MINHA NOIVA É UMA PUTA - Cap. II
- Bom dia, filho. Essa moça chegou aqui a tua procura, mas não nos deixou acordá-lo. Muito simpática, ela. Disse que tem algo importante para conversar contigo. Leve-a para o escritório do teu pai e podem conversar lá à vontade. Mas antes, sente-se para tomar teu café...
- Bom dia a todos. Eu prefiro conversar com ela a caminho do trabalho, mãe. Já estou atrasado. Nem vou tomar café.
- Ah, não. Não vai sair sem fazer o desjejum. Sei que bebeu ontem. Ainda exala o cheiro do álcool. E você sempre saiu mais tarde que isso.
- É que temos um compromisso mais cedo hoje, dona Eulália. Por isso, madruguei aqui. Vocês são todos muito simpáticos e gentis, mas precisamos ir - disse cinicamente a morena lindíssima, levantando-se da mesa.
Brigite abraçou a todos que estavam sentados, um por um, depois deu o braço ao rapaz. Disse:
- Vamos, Anjo? Já estamos atrasados...
Ele entrou no jogo dela. Estava de cara amarrada, doido para dar-lhe um esporro. Mas não queria fazer isso na frente dos familiares. Despediu-se de todos, deu um cheiro na mãe e na irmã, mas esta sussurou-lhe:
- Vou dizer a Mônica que você está botando chifre nela. Pensa que não sei?
- Fique na sua - respondeu ele no mesmo tom de voz dela.
Pouco depois, o casal entrava no táxi que os tinha levado até a casa dela, na noite anterior. O taxista o cumprimentou:
- Bom dia, rapaz. Dormiu bem?
- O que faz acordado ainda? Achei que largava bem cedo do dia - Observou o jovem.
- Só durmo quando completar a féria do dia, cara. E ainda falta o dinheiro que ficou me devendo.
- Puta merda, tu és um pé no saco, né véio?
- Você prometeu cobrar a ela.
- Cobrar-me o quê? - Perguntou a moça.
- Ele quis me explorar ontem, cobrando mais dinheiro pela corrida, depois que te levei pra tua casa.
- Mas você economizou, não pagando motel, cara... - Reclamou o taxista.
- Que história de motel é essa? - Perguntou ela.
- Ele quis saber onde você morava e a senhorita não soube responder, moça. Aí, ele queria te levar prum motel. Eu é quem disse que sabia onde você residia. Então, mereço um toco a mais, não?
- Fico te devendo. Ainda hoje, te pago, no final do dia. Vou precisar de você à minha disposição o tempo todo - disse a morena.
- Muito bem. É assim que se fala. - E, voltando-se para Ângelo, exclamou:
- E, em você, não confio mais. É um tratante.
O rapaz não retrucou ao taxista. Apenas exigiu da morena:
- Fale o que quer de mim, pra chegar na minha casa a esta hora do dia.
- Quero me desculpar com você. Sei que fiz merda. O nariz ainda doi?
- Não importa. Está desculpada, mas não quero mais papo. Deixe-me na próxima esquina. Pego um ônibus e vou pro trabalho.
- Não gosta da minha companhia?
- Você fede a problemas. Senti bem isso no rosto, ontem. - Ele disse, se referindo ao nariz machucado.
- Tadinho. Mas vai sobreviver. Deixa eu te pagar um café?
- Não precisa. Estou acostumado a pular refeições.
- Pois eu, não - disse o taxista - e estou com uma fome danada. Aceito que me pague um, dona.
- Pois eu pago para os dois. Pare na próxima padaria que servir um bem gostoso.
Pouco depois, estando os três já sentados à mesa, ela perguntou ao jovem:
- Não pode me perdoar? Estou, realmente, arrependida.
- Já disse que está perdoada. Só não quero mais encrenca, moça.
- Onde você trabalha?
- Não está querendo me levar lá, não é? Chega de encarnar em mim.
Ela ficou triste. Tomou seu café de cabeça baixa. Duas lágrimas rolaram do seu rosto. O taxista percebeu. Ralhou:
- Porra, meu, deixa de ser grosso. Fez a mulher chorar...
- Não foi minha intenção. Mas estou irritado. Melhor que vocês dois me deixem em paz. Já tenho meus próprios problemas, não quero me envolver com os de vocês.
Ela disse resoluta, se dirigindo ao taxista:
- Você, tome o seu café e nos deixe a sós. Passe depois lá em casa, hoje à noite, e te dou uma grana.
- Ôxe, vou embora agora mesmo. Não iria conseguir permanecer acordado por muito tempo, mesmo...
Ângelo também se levantou para ir embora. Ela, no entanto, ordenou:
- E você, senta o rabo aí. Precisamos conversar. E terá que me ouvir. Depois, se quiser, pode ir embora cuidar da tua vida. Mas antes, terá que me escutar, porra.
- Ok, tem cinco minutos para me dizer o que quer - sentou-se ele, já bastante irritado.
Ela fez um sinal para o taxista ir embora de vez. Só quando ele se afastou, ela falou:
- Eu preciso de você comigo. Estou muito fragilizada, depois da morte do meu marido. Eu gostei de você. Eu sei que, se ele tivesse te conhecido, estaria contente de eu ter gostado de ti. Ele queria que eu fosse feliz. Eu sinto que serei feliz contigo.
- Está supervalorizando o que sente por mim. E eu já te disse que estou noivo, se não se lembra.
- Sim, eu me lembro. Mas estive conversando com a tua família hoje.
- Como é que é? Conversando com a minha família sobre o quê?
- Sobre essa tua noiva. Todos são unânimes em dizer que preferiam que você não estivesse com ela. Que ela não gosta de ti. Que é uma traíra e só você é quem não vê.
- Eu não acredito!!! Você nem me conhece e está se metendo na minha vida?
- Eles gostaram demais de mim. Prometi a eles que iria fazer com que se separasse dela.
- Puta que pariu, estou bem arranjado. Agora, fodeu. Repita que ainda não acreditei no que ouvi.
- Eu lhes disse que te amava e que iria me casar contigo.
- Você é doida, logo vi. As drogas comeram teu juízo.
- Pode ser. Mas não vou desistir de você nem do que prometi a teus pais. Eu quero me casar contigo, nem que depois tenhamos de nos separar.
- E qual seria teu interesse?
- Simples: ser e fazer você feliz.
- Caralho. É doida, mesmo. Nunca me viu e já se diz apaixonada?
- Meu marido, moribundo, me disse que no dia seguinte a sua morte eu iria encontrar alguém e me apaixonar. Eu acreditei nele. Você aparecer naquela hora é uma prova disso.
- Foi só coincidência, moça. Apenas isso: você estava com um cara que tinha pedido para acender um cigarro, havia pouco tempo. Por isso, ele me chamou para a mesa de vocês.
- Não. Fui eu quem pediu que ele te chamasse. Meu marido cochichou ao meu ouvido, naquele instante que você apareceu, que você era o escolhido.
- Não acredito nessas coisas. Está me dizendo que conversa com teu marido falecido?
- Nunca havia feito isso. Mas ouvi claramente a sua voz naquele momento.
- Efeito do álcool, misturado com a maconha, dona.
- Só me responda uma coisa: quer ou não quer ficar comigo?
- Ficar agora? Não posso pois tenho que ir trabalhar.
- Não. Ficar para sempre. Ser meu marido.
- Ih, agora fodeu. Olha, vá pra casa, durma bem durante o resto do dia. Depois, quando passar a cachaça, me procure. Se eu ver que não fez isso, ou seja, me procurar, irei achar que caiu na real, por isso sumiu.
Ela voltou a ter duas lágrimas rolando pelo rosto. Mesmo assim, insistiu:
- Eu não vou embora. Se quer mesmo se livrar de mim, dê-me um murro no nariz e estaremos quites. Senão, me dê um beijo.
Ele esteve olhando sério para ela. Demorou um pouco a se decidir. Deu-lhe um demorado beijo na boca. Ela caiu no pranto, beijando-o com ternura. Repetia:
- Obrigada. Obrigada, meu marido. Obrigada, meu Deus.
Quando terminaram de se beijar, ela pediu:
- Fique comigo. Não vá trabalhar hoje.
- Não posso. Andei faltando várias vezes no mês passado, por causa de bebida. Fui advertido. Se continuasse faltando, seria demitido.
- Com quê você trabalha?
- Sou mecânico de autos.
- Não parece. Tem as unhas limpas.
- É que eu trabalho mais usando computadores e outros instrumentos. Faço testes em motores. Quase não sujo as mãos de graxas.
- Entendo. Eu não preciso trabalhar, Anjo. Nasci rica. Sou órfã. E, agora, viúva de um senhor que me deixou nova fortuna. Se casar comigo, não precisará trabalhar mais nunca na vida.
- Não sou de explorar mulher. E gosto da minha profissão. Se bem que gostaria de ser mecânico projetista. Trabalhar na criação de novos modelos de carros ou novos motores.
- Muito bom. Eu posso te ajudar. Meu pai era um grandão da Ford. Eu ainda tenho boas relações com a diretoria, mesmo depois dele falecer. Posso te conseguir alguma coisa.
- Jura? Eu ficaria enormemente agradecido.
- Então, fica comigo hoje?
- Por que a insistência?
- Já disse, amor. Estou fragilizada. Temo fazer merda de novo.
- Que tipo de merda?
- Voltar às drogas. Tentar o suicídio.
- Ah, não. Detesto suicidas.
- É porque você nunca chegou ao fundo do poço, como eu. Eu amava meu marido. Foi meu primeiro e único homem. Mas já casou-se comigo doente.
- Você não sabia?
- Sabia, sim. Ele havia me dito assim que nos conhecemos. Mas eu tinha fé de que ele superaria o câncer, entende?
- Eu não tenho fé.
- Não acredita em Deus?
- Isso é uma longa e inútil discussão.
- Entendo. Também não ligo, se não acredita. Invejo quem leva a vida sem precisar Dele. Como faz, quando quer algo difícil de conseguir?
- Eu me esforço e tento de todas as maneiras possíveis. Mas não peço ajuda aos santos, se é isso que quer dizer. Mais fácil pedir ajuda aos humanos.
- Invejável. Eu peço a Deus. Mas ele nem sempre me atende. Quando isso acontece, termino achando que não merecia aquela dádiva. Mas fica um sentimento de decepção enorme.
- Bem, a pedidos, não vou trabalhar hoje. O que quer fazer o resto do dia?
- Estar com você me basta. Mas confesso que gostaria de transar. Há tempos que não faço isso. Meu marido tinha câncer de próstata. Não aguentava fazer amor.
- Engraçado. Você fala tantos palavrões, mas disse agora: fazer amor, e não foder.
- Eu não fodo. Eu faço amor. Se não for com uma pessoa que eu goste, não faço sexo.
- E gosta de mim?
- Claro, bobinho. O que devo fazer para te provar isso?
Eles haviam pego um táxi e ido para a casa dela. Havia lá uma grande piscina no quintal, onde os muros eram altos. Não havia prédios por perto. Podiam ficar nus e à vontade. Quando ela tirou toda a roupa, ele viu o quanto o corpo dela era belo. Ficou imediatamente de pau duro. Namorava com Mônica havia uns cinco anos, e nunca houvera trepado com ela. Não passavam de alguns sarros pesados, mas nada de introdução. Ela apenas o masturbava, nunca o tinha chupado. E chupar foi a primeira coisa que Brigite fez. Pegou carinhosamente o cacete dele e o levou à boca. Parecia querer saber-lhe o gosto, a textura, a pulsação. Lambeu-o com carinho, antes de engoli-lo com cuidado para não machucá-lo. Eles estavam dentro da piscina e ela tinha que mergulhar a boca na água para a felação. Ele tentou apalpá-la na boceta, mas ela se afastou. Disse, com a boca ocupada, que queria primeiro sentir o gozo dele. Depois, deixaria que ele a fizesse gozar também. Mas não tinha pressa. Teriam o dia todo para isso.
Mesmo na água, a boca dela era quente. Seu pau não era de tamanho exagerado e ela podia engoli-lo até o talo sem muita dificuldade. Massageou as bolas dele. Ele sentiu o gozo se aproximar. Ela percebeu. Pediu para ele:
- Não goze ainda, amor. Sempre que der vontade, peça para eu parar. Quero que demore ao máximo, só então derrame
muita porra na minha boca.
Ele disse;
- Também quero chupá-la.
- Depois. Já disse que temos tempo. Está gostando assim? Ou quer que eu mude o carinho?
- Chupe só a glande. Gosto mais assim.
Primeiro, ela encheu a boca com água da piscina. Só então, abocanhou novamente o pau dele. Concentrou-se na cabeçorra e ficou fazendo bochicho com a água. Logo, ela estava morna dentro da sua boca. A sensação no pau do jovem era muito gostosa. Ângelo avisou:
- Vou gozar. Estou quase gozando. Não aguento mais prender.
Ela ergueu-se depressa, pegou no pau dele com suas mãos molhadas e delicadas, e introduziu a cabecinha na entrada da vagina. Quando o rapaz achou que ia entrar tudo, eis que sentiu a fenda muito apertada. Perguntou:
- Você é virgem, Brigite?
- Tenho o hímem complacente, amor. Mas o buraquinho é muito apertado. Todas as vezes, sangra.
Ao ouvir aquelas palavras, ele gozou. Quando ela sentiu a golfada, apertou-se mais contra ele. O jovem sentiu a rola entrar a pulso, lhe doendo o cabresto. Ela gemia de dor. Ele, finalmente, gozou. Mas continuou forçando a rola na boceta dela. Ela mordeu seu ombro. Chorava. De repente, ergueu-se, abraçando-o com as pernas. Ele aproveitou para enfiar-se mais. Estava de olhos fechados. Quando os abriu, a água da piscina estava tinta de sangue. Ela começou a ter convulsões orgásticas. Mordeu-lhe com mais força. Ele mordiscou-lhe o lóbulo da orelha. Ela gozou com alarde.
FIM DA SEGUNDA PARTE