MINHA NOIVA É UMA PUTA - Cap.III
Depois de várias fodas durante o dia, a noitinha flagrou Brigite cansada, deitada com a cabeça no peito do rapaz. Estavam sentados no sofá amplo da sala e ele assistia um filme na tevê paga. Ela cochilava com um sorriso nos lábios. O rapaz não se sentia bem tendo traído a noiva, mas agora estava convencido de que não havia mais volta. Ambos não haviam bebido o dia todo, nem ela sequer havia fumado um cigarro, mesmo quando ele ofereceu um careta. Sóbria, a mulher era outra: carinhosa, atenciosa e muito gentil com ele. Será que ele estava se apaixonando por ela?
Sacudiu a cabeça para afastar aquele pensamento. A moça era rica, decerto estava com ele para passar a crise de ter perdido o esposo. Depois, se livraria dele na primeira oportunidade. Achou que não deveria esperar muito daquele relacionamento. Mas ainda pensava em Mônica, sua noiva. Afastou mansamente a morena do seu peito, levantou-se e caminhou para fora da enorme residência. Pegou seu celular e ligou para a noiva. O telefone chamou, chamou e ninguém atendeu. Quando tentou religar, ela tinha desligado o celular. Ele estranhou aquela atitude. A jovem nunca havia feito isso, nem mesmo quando brigavam. Resolveu ir à casa dela. Escreveu um bilhete e deixou sobre uma mesinha de tampo de vidro, na sala, perto de Brigite, dizendo que precisou ir embora. Depois, se foi, deixando a porta da casa dela apenas encostada.
Quando chegou na residência da noiva, a irmã mais nova dela veio lhe atender. Perguntou pela moça. Esta estranhou:
- Não estava contigo? Saiu desde ontem à noite e não voltou. Achamos que tinha, finalmente, ido para um motel com você.
- Deixei-a num bar, ontem, e fui-me embora. Não chegamos a brigar, mas saí chateado com ela.
- Por quê?
- Chamei-a para morarmos juntos e ela pediu um tempo para pensar.
- Ela é uma idiota. Eu não pensaria duas vezes para morar contigo. Todos nós gostamos de você, mas Mônica é doida.
- Como assim?
- Nunca percebeu que ela não gosta de você? Pois ela nos diz isso o tempo todo. Te acha um pobretão e diz que foi feita para casar com homem rico. Não quer namorar comigo?
- Deixe de brincadeiras. O assunto é sério, Paula. O que está me dizendo sobre Mônica?
- Pergunte às minhas irmãs. Verá que não minto. Mainha já deu muitos conselhos a ela para te tratar bem e ir viver contigo, mas ela repete que quer casar com homem rico. Não quer trabalhar. E prefere um mais coroa, pois há a possibilidade dele morrer e ela ficar com toda a grana.
- Ela nunca me falou dessas coisas, Paula. Não está inventando?
- E por quê ela iria te falar sobre isso? Sabe que te deixaria chateado.
- Alguma coisa do que você me diz faz sentido. Ontem, tentei convence-la a começar a trabalhar em algo e ela ficou irritada com isso.
- Pois é. Façamos o seguinte: quando ela chegar aqui, vou conversar com ela sobre o que achou do teu pedido de morarem juntos. Depois, te digo a resposta dela, tá? Mas vou querer algo em troca.
- Vai querer o quê?
Ela olhou para todos os lados, para se certificar que ninguém estava por perto, para depois dizer:
- Eu tenho curiosidade de conhecer como é um motel. Ouvi meu irmão dizendo a um amigo que levou a namorada dele a um. Quero que você me leve, também. Topa?
- Que eu saiba, você é virgem, Paula. E nem é maior de idade.
- Maioridade agora é aos dezesseis anos, bobinho. E eu sempre quis saber como é foder.
- E por que não arranja um namorado e vai com ele?
- Não quer namorar comigo?
Ele sorriu. Achava a jovem muito nova e bobinha. Nunca olhara para ela com segundas intenções. Confessou:
- Olha, Paula, você é bonita, tem pernas grossas e chama à atenção dos homens. Logo conseguirá um namoro. Mas eu nunca pensei em ti como mulher, e sim como irmã da minha noiva.
- Pois eu, desde que te vi pela primeira vez, fiquei tarada em ti. Disse isso à minha irmã e apanhei dela. Minha mãe me pediu para que eu deixasse o namorado de Mônica em paz. Mas, agora que sei que vocês podem ir morar juntos, vou fazer de tudo para não te perder.
- Sinto muito, mas eu gosto mesmo é da tua irmã.
- idiota! - Disse a mocinha, dando-lhe as costas e entrando em casa.
Ângelo estava estupefato. Não esperava uma cantada daquelas, principalmente vinda da irmã mais nova da sua noiva. Deu a volta e foi-se embora. Aí, viu se aproximar da casa o carrão importado do cara que esteve no bar onde ele estivera com Mônica, na noite anterior. Parou na rua e ficou observando. O carro tinha vidros fumês. estacionou na frente da casa da sua noiva. Ela desceu e se esticou para dar um beijo em alguém. O cara desceu do carro, para beijá-la mais à vontade. Então, Ângelo viu que se tratava do coroa de cabelos compridos, que o aconselhara a deixar Mônica. Agora, entendia o motivo das suas palavras: o cara já estava afim dela!
Mônica entrou na casa toda radiante, sem ver que era espreitada pelo noivo. O coroa voltou a entrar no carro, deu partida e saiu cantando os pneus. Passou por Ângelo sem vê-lo. o rapaz estava de cara amarrada, odiando o cara. Precisava saber onde o coroa morava. Iria tomar satisfações com ele. Mas, isso, num outro dia. Estava, naquele momento, doido para encher a cara de cervejas. Caminhou para o mesmo bar onde tinha conhecido a morena. Talvez encontrasse o coroa, mais uma vez, lá. Aí, seu celular tocou. Olhou para o número. Era Mônica quem ligava. Atendeu:
- Oi, esteve me procurando aqui em casa? - Perguntou ela.
- Estive.
- Olha, estive pensando melhor: quero romper o nosso noivado. Conheci uma pessoa.
- Eu sei. Acabei de te ver com aquele coroa que você fez questão de ir buscar fogo, para acender o cigarro dele.
Ela desligou. Ele pensou em ligar pra ela imediatamente e continuar a briga, mas desistiu. Afinal, ela tinha sido honesta em lhe dizer que tinha conhecido alguém. Ele não fez isso quando conheceu a morena Brigite. Admitiu que merecera os cornos. Caminhou até o bar onde encontrara o cara bebendo com uma loira e com a morena bicada e drogada. Viu o carrão estacionado na frente. Foi até lá com ódio. Estava afim de brigar com o coroa. Quando chegou no bar, o cara estava falando ao celular. Partiu para cima dele. No entanto, assim que o coroa o viu e o reconheceu, deitou o celular sobre a mesa e levantou-se. Esquivou-se do soco que Ângelo lhe deu e soltou o punho. O murro atingiu o nariz do rapaz. O sangue espirrou. Depressa, o coroa aplicou uma chave de braço no jovem. Quando o viu dominado, disse:
- Sei que está zangado. Te vi lá perto da casa da tua ex-noiva. Não parei porque sabia que viria para este bar, na esperança de me encontrar de novo. Devia me agradecer. Como te disse, aquela puta não presta. Acabei de constatar isso. Posso te largar, pra gente conversar?
Ângelo fez um gesto afirmativo com a cabeça. No entanto, quando o cara o soltou, investiu para cima dele de novo. Mais uma vez o coroa esquivou-se. Dessa feita, soltou um soco potente no estômago do jovem. Este dobrou-se sobre si mesmo e desabou no chão. O garçom acudiu:
- Ei, que porra é essa aí? Vão brigar lá fora.
- Acabou-se a briga, Valter. Ele já viu que não adianta me atacar, não é rapaz? Sente-se à minha mesa e vamos conversar. Traga uma cerveja para ele e um uísque para mim.
Valter deu meia volta e foi buscar as bebidas. Os clientes do bar se aquietaram com o que seria o fim da briga. O coroa ajudou o rapaz a se levantar e sentou-o perto de si. Deu uns tapinhas nas costas dele. Depois, falou:
- Recupere o fôlego. Sem rancores. Tenho algo a te dizer.
- Você é um filho-da-puta. Quer roubar minha noiva.
- Ok, ok, sou mesmo um filho de uma cadela. Mas depois, você vai me agradecer por eu ter te livrado dela. Quer ouvir?
- Diga.
- O pouco que conversei com aquela piranha safada, vi que ela não te merece, okay? Ela gosta de caras ricos, quer boa vida, mas não tem um pingo de decência. Bota chifres com a facilidade que peida na vara.
- Fodeu o cu dela?
- Claro. Gosto de comer um cuzinho logo no primeiro encontro. Posso não ter a oportunidade de uma segunda vez, entende? Mas vamos ao que interessa: eu não quero aquela catraia. Mas vou fodê-la bem muito, destruí-la e depois jogá-la na sarjeta. Se, depois, você for idiota demais para querê-la de novo, é problema teu. Mas quando eu terminar com ela, não valerá um tostão furado.
- Por que faz isso?
- Tenho meus motivos. Um dia, te conto. Ou não. Mas precisa cuidar desse nariz. Tá sangendo pra caralho - disse ele, discando um número no seu celular de modelo moderno e caríssimo. Contrastava com as roupas do sujeito: uma calça jeans velha e uma camisa branca, tipo Hering, com alguns buraquinhos, de tão velha.
- Oi? Estava dormindo? Vem cá, de carro, pra levar um cara prum hospital. Ele está sangrando muito.
O coroa ouviu a voz do outro lado, depois desligou. Disse para Ângelo:
- Agora, toma a tua cerveja, enquanto o socorro não chega.
- Não vou pra nenhum hospital.
- Devia. Acho que quebrei teu septo nasal.
- Eu já tinha levado uma pancada nele ontem.
- Ah, logo vi. Não te bati com tanta força. Só quando te acertei o estômago, pois queria que você demorasse a se levantar.
- Pra quem você ligou?
- Relaxa. Logo, vai saber.
Cerca de vinte minutos depois, a morena Brigite parava seu carro na frente do bar. Correu até onde estava Ângelo. Viu o sangue nas roupas do jovem, mas ele comprimia o rariz com um lenço de papel dado pelo garçom, conseguindo parar a hemorragia.
- O que foi que houve, amor?
- Um acidente. Andou brigando e acertaram-no de cheio. - Disse o coroa, como se ela tivesse falado consigo.
- Brigando de novo? Com quem?
- Com um cara que é faixa-preta em judô e karatê.
- Porra, por quê bateu nele, Henrique?
- Para acalmá-lo. Acabou de ver um cara lhe botando uns cornos.
- Você é um sádico. E ainda fica tirando onda da cara do pobre? Foi você quem estava com a noiva dele, né?
- Como você sabe?
- Deixe de ser cínico. Eu te conheço. Deixe-me dar uma olhada nesse machucão, Ângelo.
O rapaz deixou. Ela examinou-lhe o nariz e disse:
- Não está quebrado. Não precisa de hospital. Eu mesma dou um jeito nisso.
- Ah, é mesmo. Esqueci que era médica. Senão, tinha-lhe batido com mais força e...
O coroa não terminou a frase. Levou um murro no nariz, dado pela morena. O sangue espirrou. Ângelo ficou temeroso de que o cara devolvesse a porrada, mas ele apenas riu e disse:
- Estou vendo que não esqueceu as minhas aulas de karatê. Agora, terá que consertar meu nariz e o dele.
- Vá pra um hospital. Não vou mexer na porra do teu nariz.
Ele levantou-se, tirou alguma grana do bolso e deixou sobre a mesa. Disse:
- Vou mesmo. Não quero levar outro soco. Depois, me dê notícias do garoto.
Brigite fez que não ouviu. Havia trazido gaze e esparadrapo e cuidava do nariz do jovem. O garçom perguntou se ela queria que lhe trouxesse álcool. Ela respondeu que não era preciso. Agradeceu e perguntou pro rapaz;
- E então, o que aconteceu?
- Teu amigo andou me botando uns chifres. Flagrei-o levando minha noiva de carro em casa e se beijaram no portão.
- Então, ela está em maus lençóis.
- Como assim?
- Meu amigo já foi casado com uma mulher lindíssima. Mas ela o traía. Quando ele descobriu, quis matá-la. Eu o demovi da ideia. Mesmo assim, sua vingança foi maligna.
- Me conta.
- Ele induziu a esposa a ficar viciada em drogas. Em menos de um ano, ela estava irreconhecível. Ele não lhe dava dinheiro para comprar maconha e outras merdas e ela passou a se prostituir, para manter o vício. Quando viu que ela estava fodida, deixou-a. Ela passou uns tempos querendo voltar para ele, mas ele não mais a queria. Então, ela se matou.
- Puta merda. Não deu nada para ele? A Polícia não o pegou?
- Que nada. Ele alegou que ela fez aquilo por causa das drogas.
- Ele também se droga?
- Quem, Henrique? O cara odeia drogas e mulheres bandidas. Ficou irado quando eu sucumbi ao vício.
- Pensei que ele ia te devolver o murro.
- Que nada. Nós nos conhecemos desde pequeninos. Ele tinha uma queda por mim. Tentou me comer a pulso e eu o ataquei. Ele me venceu facilmente, claro, pois pratica artes marciais. Ao invés de ficar com raiva de mim, ensinou-me a me defender.
- Mesmo? Interessante. Está querendo me dizer que ele é gente boa?
- Ele é ótimo. Mas triste da mulher que for catraia. Ele a usa por uns tempos, depois a abandona na sarjeta. Normalmente, viciada em drogas. Vai fazer isso com a tua noiva, pode crer.
- Ex-noiva. Eu não quero mais aquela puta.
- Fico contente em saber disso. Vamos voltar lá pra casa? Quero te dar meu cuzinho.
Ele ainda quis tomar alguma cerveja, mas ela disse que era melhor comprá-las e levá-las para casa. Pagou o consumo, mesmo o rapaz querendo fazer isso. Pouco depois, estavam nus perante o outro. Mais uma vez, foram para dentro da piscina. Ela apoiou-se na borda, estando na água, e se virou de costas para ele. Ele a abraçou por trás. Perguntou:
- Tem certeza que quer mesmo fazer isso?
- Você fodeu tanto minha bocetinha que a pobre está esfolada. Não vou aguentar teu pau nela por algum tempo. Então, quero que experimente minha bundinha. Mas meta com carinho. Faz tempos que não faço anal.
- Costumava fazer com quem?
- Com meu marido, o único homem com quem transei fora você. Ele adorava meter no meu furinho. Mas adoeceu cedo demais. Aí, paramos de foder.
- Eu nunca fodi um cuzinho.
- Não tem segredo. É só não ficar ansioso e tentar me estuprar. Não gosto.
Ele começou a beijar-lhe a nuca. Ela se arrepiou toda. Ficou ralando a bunda no cacete duro dele. De vez em quando, a glande encaixava no buraquinho. Ela, imediatamente, se esquivava. A rola escapava e ele se agoniava. Ela sorria. Ele estava reagindo do jeito que ela queria. O rapaz apontou com o próprio punho a glande pro furico dela. Quando se preparava para empurrar mais o membro, ela se desvencilhava dele. Continuava mexendo o enorme bundão, deixando-o aperreado. Finalmente, quando ele já respirava mal de tanta ansiedade, ela pegou seu pênis com a própria mão e apontou a cabeçorra. Enfiou-se quase de uma vez. Ambos deram um gemido arrastado. Mas, antes que entrasse a metade, ela se retirou novamente.
Aí Angelo, que já não aguentava tanto tesão, abriu-lhe as nádegas e encaixou a pica. Esta entrou apertado, mesmo estando ambos dentro d'água. Ele chegou a pensar que ela estava contraindo as pregas para dificultar-lhe a sodomia. Mas ela gemeu:
- Vai. Agora. Soca. Soca. Soca...
Ele iniciou os movimentos de cópula. Ela levou uma das mãos à boceta e tocou uma siririca. De repente, seu cu expandiu-se e a trolha do rapaz entrou toda. Ela ficou mordendo a peia com as pregas, causando-lhe uma gostosa sensação. Ele apressou os movimentos. Com pouco minutos, ambos gozavam ao mesmo tempo.
FIM DA TERCEIRA PARTE.