MINHA NOIVA É UMA PUTA - Cap. 06

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2798 palavras
Data: 26/09/2018 00:46:26
Última revisão: 26/09/2018 01:58:17
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

MINHA NOIVA É UMA PUTA - Cap. 06

As duas irmãs quiseram que Ângelo dormisse na casa de Luana, mas ele saiu de lá quase três da madruga. Estava esgotado sexualmente. Transou tanto que sentia o gosto de sangue na boca. Chegou em casa quando o dia já amanhecia, pois pegou o Bacurau do ônibus. Abriu a porta com cuidado e entrou. Nem tomou banho, foi direto para a sua cama. Foi a sua sorte.

Bem cedo da manhã, Brigite chegou procurando-o. Disse que havia conseguido entrar em contato com a empresa onde seu pai fora sócio e conseguiu uma vaga para ele. Mas o rapaz iria começar quase do zero, para entender melhor a filosofia da empresa. Um dos sócios queria conhece-lo e pediu que ela o levasse o mais cedo possível, pois este tinha que viajar naquele dia. Ângelo acordou-se ainda exalando o cheiro de bebida pelos poros. Tomou um banho demorado, enquanto a namorada tomava o café da manhã com a sua família. O rapaz achava incrível a rapidez com que a morena havia cativado a todos. Só quem não estava presente à mesa era sua irmã. Dissera estar indisposta e iria dormir até tarde.

Ângelo tomou seu banho, saboreou o café e botou a sua melhor roupa para ir para a empresa. Brigite o levou lá de carro. Disse para ele:

- Precisamos comprar um carro para você. Sabe dirigir?

- Não. Mas acho que aprendo depressa.

- Então, hoje mesmo te compro um carro novo.

- Êi, não é preciso. Quero comprar um carro com meu próprio dinheiro.

- Então, eu compro e depois você me paga.

- Olha, agradeço o que está fazendo por mim, mas não sou de explorar mulher.

- Ótimo. Se eu perceber que está querendo me explorar, te deixo na mesma hora. Não gosto de ser explorada. Também não gosto de servir de motorista pra ninguém, entendeu?

- E por que está fazendo isso? Poderia me indicar teu contato e eu iria de ônibus, mesmo.

- Mas és tu nada, estrela! E eu não estou afim de discutir. Então, digamos que eu te trouxe porque quero rever os sócios do meu pai.

- Assim está melhor. Volto a agradecer por ter me trazido.

- Então, me dá um beijo.

Ele deu, assim que ela estacionou em um lugar qualquer, para não tirar a atenção do volante. Mas a moça reclamou:

- Porra, está com cheiro de boceta nos lábios. O que andou fazendo às escondidas de mim?

- Eu? Nada, amor -, ele foi pego de surpresa mas não se entregou - acho que foi porque não lavei a boca direito.

- Vou fingir que acredito, viu? Mas, depois, vamos ter uma longa conversa.

Ela voltou a dirigir, mas manteve-se o tempo todo calada. Ele também não disse nada, temendo irritá-la. Logo, chegaram à empresa. Lá, ele foi muito bem recebido e um dos sócios o levou para conhecer as dependências da empresa, enquanto o outro conversava com Brigite. Ângelo ficou impressionado com as dimensões do espaço físico da empresa. Era enorme. Quando voltaram para a sala onde a morena estava reunida com o outro sócio, já era quase meio-dia. Os sócios os chamaram para almoçarem juntos, mas ela declinou da ideia. Estava doida para estar a sós com o rapaz, para poderem conversar.

A notícia era ótima. Os sócios simpatizaram com ele e prometeram a ela tudo fazer para que ele crescesse na firma. Ele agradeceu a ela com um longo e carinhoso beijo. Ela disse:

- À noite, vou querer melhor a minha recompensa. Acho que já vai dar para fazermos amor de novo.

- Não vejo a hora. Por mim, nós faríamos amor todos os dias.

- Taradinho. Mas deixa eu voltar a me acostumar com sexo, pra você ver. Garanto que não vai me aguentar todos os dias.

- Tomara. Mas só de saber dessas tuas intenções, já fico excitado.

Ela o beijou novamente. Depois, convidou-o para almoçar. Brigite escolheu um restaurante chique para o almoço. O lugar estava lotado. Ele disse:

- Podemos ir para um local mais peba, e menos lotado.

- O que é um lugar peba?

- Mais popular.

- Não, senhor. Estamos comemorando uma conquista tua. Não se preocupe, eu pago.

- Não é isso. É que não estou acostumado com esses luxos.

- É necessário. A maioria dos meus amigos são ricos. E eu vou querer você sempre do meu lado. Veja, desocupou um lugar ali. Vamos para lá.

Foram. Sentaram-se à mesa e ela escolheu o cardápio, já que para ele não fazia diferença, segundo suas próprias palavras. Ela gostava de saladas de verduras e legumes. Ele, de carnes. Ela pediu os dois. Quando estavam almoçando, um coroa veio até a mesa deles. Estava bem vestido, mas o jovem percebeu que a namorada ficou incomodada com a sua presença. O cara disse:

- Você por aqui? Não esperava reencontra-la tão cedo. Achei que ainda chorava a morte do marido, mas vejo que se recuperou depressa. Já está com outro...

- Isso não é da tua conta, tá? Então, faça-nos o favor de nos deixar terminar a nossa refeição.

- Tudo bem. Vejo que está gastando bem o dinheiro deixado por meu irmão. Mas um dia é da caça, outro do caçador. Logo, terá a Polícia em teu encalço. Tenha um bom dia.

- Quem é esse sujeito?

- Meu cunhado. Achou que eu não fosse casada com o meu falecido marido e quis me retirar direitos. Eu namorei com ele antes de conhecer seu irmão. Ele não gostou de ser preterido por mim. Mas parece que ainda é afim, pois vive telefonando direto. Como sei que é ele, não atendo, mesmo quando usa um número desconhecido.

- Não gostei dele.

- É um crápula. Por isso preferi o irmão. Mas ele não gostou disso. Primeiro, tentou me pegar a pulso. Principalmente quando soube que Henrique já havia tentado. Fiz queixas ao irmão dele, que ainda não era casado comigo, e ele tomou providências. Até hoje eu não soube o que Mozinho fez, mas surtiu efeito. Nunca mais que ele se insinuou para mim.

Terminaram o almoço, descansaram um pouco conversando e depois foram embora. Ela o levou até a frente da casa dele, mas não entrou. O rapaz estranhou sua irmã não ter vindo cumprimenta-lo no portão. Perguntou à mãe, quando entrou em casa:

- Cadê Lelinha? Não a vi de manhã.

- Ainda está trancada no quarto. Chamei-a, mas nem respondeu. Ainda deve estar dormindo.

- A senhora não entrou no quarto dela?

- Está trancado à chave. E ela não é nunca de fazer isso.

- Vamos lá. Deve estar acontecendo algo que não sabemos.

Depois de bater várias vezes na porta, o rapaz a arrombou. Encontraram a irmã caída no chão. Havia um seringa jogada ao lado dela. Ângelo correu até a irmã mas ela já estava morta. Só então, ele entendeu as palavras do coroa, quando disse que ele precisava prestar mais atenção às pessoas da sua família. O rapaz ficou revoltado. A mãe, desesperada. Ângelo ainda socorreu a irmã, mas já sabia que ela estava morta. Overdose. A velha senhora teve que ser internada. Pediram os documentos dela antes de socorrê-la. Ângelo teve que ir busca-los em casa. Aproveitou para ligar para o pai e para Brigite. Lembrou-se de que o coroa Henrique havia dito que ela era dona de um hospital. Ela ficou aperreada, mas num instante chegou de carro à casa dele. Ajudou-o a procurar os documentos da senhora e foram para o hospital. Os médicos, no entanto, não queriam liberar a mãe do rapaz para tratamento em hospitais particulares. Foi preciso que ambos assinassem um catatau de documentos, para conseguirem a liberação da paciente. A moça, infelizmente, foi a óbito, como ele já sabia.

Depois de passado o sufoco, Ângelo disse para a namorada:

- Isso não vai ficar assim. Vou achar o cara que vendeu drogas a ela.

- Infelizmente, é o mesmo que me fornecia drogas, amor. É um cara da Polícia. Vai ser difícil fazer algo contra ele. Esse pessoal é mafioso. Se você denunciá-lo, vão pensar que fui eu que os alcaguetei. Vai sobrar para mim.

- Sinto muito, amor. Não vou deixar esse crime impune.

- O que pretende fazer?

- Primeiro, eu tenho que achar o cara. Depois, vejo o que fazer com ele.

- Deixe isso para a Polícia.

- Você acabou de me dizer que a Polícia é corrupta...

- Vou falar com Henrique. Ele conhece melhor esse povo. Saberá melhor o que fazer.

Pouco depois, falavam com o coroa. Ângelo estava irritado com o cara, achando que ele também tinha culpa pela morte da irmã. Perguntou-lhe:

- Você sabia que minha irmã consumia drogas. Por quê não me disse?

- Sim, foi ela que veio com tua namorada me pedir pra vender-lhe drogas. Eu não esperava que ela falecesse tão rápido. Mas não me meto na vida dos outros, garoto. No entanto, te alertei.

- Jamais pensei que fosse ela. Nunca demonstrou ser viciada.

- Ela sabia esconder bem. Sinto muito, garoto. O que posso mais fazer por ti?

- Quero pegar o cara que vendeu-lhe o bagulho.

- Sem chance. Não quero que Brigite perca o futuro marido. Os caras são da pesada. E um deles é o cunhado dela, não sabia?

- Como é que é?

- Não, ele não sabia. Mas conhece o cara. Ele esteve na nossa frente, hoje, quando almoçávamos. - Disse cabisbaixa a morena, que até então só escutava.

- Puta merda, o puto já devia ter matado minha irmã e eu nem sabia.

- O que pretende fazer, garoto? Melhor deixar quieto.

- Sem chances. Quero vingar a morte de Lelinha.

- Okay, quem sabe é você. Depois, não diga que não te avisei.

- Onde posso encontrar aquele merda?

- Na delegacia, lógico. Ele é policial.

- Delegado?

- Não.

- De que delegacia?

- Da mais próxima lá de casa - respondeu a morena.

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Uma hora depois, Ângelo chegava sozinho à delegacia. Nem o coroa nem a sua namorada quis se envolver. Demonstravam medo do cara. O rapaz aproveitou que seu pai estava com sua mãe no hospital e foi até a Polícia. Antes, porém, esteve num dos jornais da cidade e contou seu drama. Quem o atendeu foi uma jornalista muito simpática. Ele perguntou se ela confiava em algum policial. Ela ligou para o seu contato na Polícia. Falou com o cara ao telefone e depois levou o jovem para se encontrar com ele. Queria um furo de reportagem.

Mais uma vez o rapaz contou a sua história e o sujeito chamou-o à sala do delegado. Este perguntou:

- Quem te disse que o meu policial é corrupto e vive vendendo drogas?

- Um amigo meu, que não me permitiu usar seu nome.

- Assim, fica difícil, jovem. O cara que você quer denunciar é o meu melhor policial.

Ângelo ficou cismado. Não tinha gostado do sujeito, quando o encontrou no restaurante. O delegado o estar protegendo era um sinal de que estava comprometido com o cara. O rapaz falou:

- Então, desculpa aí. Retiro a denúncia. Não vou mais botar isso pra frente.

- Quem sabe é você. Mas se mudar de ideia, volte a me procurar. Não procure nenhum outro policial, está bem?

Aí foi que o rapaz ficou cismado com o delegado. Despediu-se e foi-se embora. A repórter o seguiu, meio chateada. Perguntou:

- O que te fez dar pra trás? Eu estava doida por essa matéria.

- Não gostei do delegado. Ele me parece suspeito.

- Então, diga pra mim o nome do sujeito que você acha que foi responsável pela morte da tua irmã. Prometo investigar por minha conta, sem ajuda de policiais.

O jovem esteve indeciso, depois deu os nomes de Brigite e do coroa. Mas pediu sigilo, caso ela fosse publicar a matéria.

- Deixa comigo. Não citarei minhas fontes. Precisa de carona para ir pra casa?

- Não, obrigado. Já fez muito por mim. Eu me viro.

- Amanhã, ligue para mim. Eu já devo ter algo para te dizer.

- Amanhã será o sepultamento da minha irmã. Acho que não vou te ligar. Depois de amanhã, faço isso.

Estavam na frente da delegacia. Ela manobrou o carro e foi-se embora. Ângelo caminhou até o próximo ponto de ônibus. Antes de chegar nele, no entanto, ouviu uma buzina perto de si. Olhou naquela direção. Era o cara que incomodara sua namorada, no almoço: o cunhado dela. Ele viu o cara, mas fez que não o reconheceu. O cara gritou de dentro do carro:

- Para e entra, porra. Quero falar contigo.

- Não vou entrar no teu carro nem a pau.

- Está com medo de mim, caralho? Tenta denegrir minha imagem e depois fica com medo? Quem te mandou vir, aquela catraia que estava contigo?

- E se foi ela?

- Está sendo enganado, garoto. Se não quer entrar no carro, senta no primeiro bar cheio que encontrar. Quero mesmo falar contigo.

Ângelo continuou andando. Não pretendia parar em bar nenhum. Mas viu um lotado, a poucos metros de distância. Apontou o bar para o cara. Ele fez sinal com o polegar levantado. Passou à frente do rapaz e estacionou lá. Pegou umas pastas do carro e desceu com elas debaixo do braço. O jovem passou direto por ele e sentou-se em uma das mesas vagas que encontrou. Não temia o cara, ali. Não era possível que ele fosse atacá-lo com tantas testemunhas.

Antes de sentar defronte ao rapaz, o policial jogou as pastas de documentos sobre a mesa. Disse:

- Dá uma olhada aí, rapaz. E verá que não é a mim que deve temer.

Ângelo fez o que ele estava pedindo. Era um extenso dossiê sobre um casal. Tinha várias fotos, e em algumas o casal se beijava ardentemente. Não eram fotos recentes, mas o rapaz estava estupefato.

- Já viu, né? É aquela catraia com o verdadeiro marido dela.

- Henrique é marido dela?

- O nome dele não é Henrique. É Paulo. Não sei o nome que ela te deu, mas chama-se, na verdade, Zenaide. São acostumados a aplicar golpes em homens e senhoras ricas. Conseguiram uma pequena fortuna, aplicando tais golpes. Depois que conseguem a grana, matam o otário ou otária da vez. Meu irmão não me ouviu, se fodeu. Já faz um tempão que estou atrás desse casal, mas não consegui pegá-los de jeito ainda.

- Eu não acredito no que está me dizendo. O coroa é suspeito, mas a morena não tem jeito de bandida.

- Pois é a que é a mais vigaristas dos dois. Eu tenho um agente infiltrado, na cola deles. Mas vou demorar um pouco a pegá-los. Na verdade, é uma agente. Mas ainda não ganhou a total confiança deles.

O jovem pensou um pouco. Depois, arriscou:

- Tua agente é uma das negras que anda com eles?

- Como sabe?

- Estive com ela. Ela não tem uma irmã psicóloga?

- Ela mesma. Como a conheceu?

- Não importa. Minha namorada lhe deu um esporro e ela, por vingança, trepou comigo - mentiu o rapaz.

- Um momento...

O policial puxou o celular do bolso da camisa e fez uma ligação. Quando atenderam, ele perguntou:

- Luara? Me diz uma coisa: o alvo te ameaçou, por causa do rapaz bonitão que agora namora a tal que ora se chama Brigite?

O sujeito encostou imediatamente o celular no ouvido do rapaz, bem a tempo dele ouvir:

- Sim, senhor. Ela ameaçou me matar, se me visse com ele novamente. Por quê?

Ele retomou o aparelho. Disse para ela:

- Repita, por favor?

Ela repetiu. Ele agradeceu e desligou. Perguntou para o rapaz:

- Satisfeito, agora?

- Ainda não. Vocês podem estar combinados.

- Tu és um pé no saco, né garoto? Devia te deixar se foder sozinho. Mas tenho pena da tua tabaquice.

Refez a ligação e disse para a negra:

- O garoto está correndo risco de morte. Precisa de proteção. Quero você 24 horas com ele!

Pouco depois, a negra chegava ao bar. Disse pra Ângelo:

- Venha. Não percamos mais tempo. Preciso te tirar de circulação. Vamos para um dos esconderijos de proteção da Polícia. E lá, você será todo meu. O que aconteceu, para você querer denunciar aquela dupla?

- Não foi bem assim. Quis denunciar teu parceiro policial. Mas ele me mostrou provas irrefutáveis de que aqueles dois não são o que aparentam.

- Henrique vende drogas, principalmente para jovens mulheres. Ela é viciada, mas é responsável por planejar os golpes. São casados entre si mas passaram vários anos separados, para conseguir nos despistar. Já agiram em quase todas as capitais do Brasil. Agora, parecem querer plantar raízes no Recife. Mas vamos para o esconderijo. Lá, conversaremos.

Quase não houve conversa. Ambos já chegaram na modesta casa de subúrbio se atracando. Ele havia dito que ficou com tesão quando viu o coroa a enrabando. Ela disse adorar dar seu cuzinho. Tiraram as roupas urgentes e nem iniciaram as preliminares. Ela empinou a bunda, deitada num sofá, e ele enfiou-lhe a vara. Ela demorou para gozar, rebolando na pica dele. O cara quase já não aguentava ela fazer os movimentos sensuais. Aflorou-lhe a vontade de gozar. Ele alertou:

- Porra, que cuzinho gostoso. Vou gozar, porra. Vou gozar... vou...

FIM DA SEXTA PARTE.

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Comentários

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Cara cada dia uma surpresa eu já estava torcendo por ele e ela, aí ela é uma vilã kkkkk tu é de mais viu

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Cara tu é bom hem, gostei desta parte do conto, boa estória.nota 11

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Excelente conto mas é azarado com as mulheres este rapaz

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