Amor, meu grande amor. Pt 25

Um conto erótico de Pioneira
Categoria: Homossexual
Contém 1037 palavras
Data: 09/10/2018 21:57:57

Chegou o nosso grande dia... acordei bem cedo, mas ela acordou primeiro. Quando eu olho pra Ela, a vejo com o rosto todo vermelho. Ela estava chorando.

Eu: o que foi, meu amor, aconteceu algo?

Ela: não, não aconteceu nada. Eu tô emocionada. Nosso dia chegou e está tudo lindo. Temos uma casa, vamos nos casar... Eu ainda não acredito que tenho você. Você quase morreu num acidente grave, quase te perdi. E agora estamos aqui... Vamos casar. Eu te amo tanto.

Quando eu ouvi aquilo, eu comecei a chorar, era tudo o que eu sentia... Nosso sentimento é recíproco e lindo.

Eu: ah meu amor. Eu te amo tanto. E é lindo como a gente começou nossa história. Vamos ser felizes. E eu tenho uma surpresa pra você hoje, mas só vou relevar hoje, no nosso casamento.

Ela: ah Não, faz dias que tô pensando nessa sua surpresa. Quero só ver o que vai aprontar agora.

Eu: tenho certeza que você vai amar.

Passamos o dia todo no salão. Nossos pais estão morrendo de felicidade.

Sempre evitei colocar nossa familia no meio pra não gerar exposição deles, mesmo que seja no anônimo.

Nós estávamos prontas, ela estava linda. Eu olhava pra ela e morria de amor, era incrível a minha sorte, eu tinha tudo o que uma pessoa pode querer.

Estávamos nos preparando em salas separadas, mas uma ao lado da outra, trocamos mensagens o dia todo. Kkkk

Quando eu saí da sala e a vi, meu coração acelerou num ritmo que eu não conseguia acompanhar, pensei que eu ia morrer. Os olhos dela estavam destacados pelo seu brilho natural e pela maquiagem que só reforçou a beleza dela

Eu pareço uma boa falando isso, mas eu sempre fui perdidamente apaixonada por Ela, e quando eu lembrava disso, minha felicidade era ainda maior.

Nossos olhares se cruzaram e ela me deu um sorriso de felicidade, daqueles sinceros, como o do nosso primeiro encontro. Ela veio em minha direção e me abraçou forte, ela quis chorar, mas não deixei. Ela encostou a cabeça no meu ombro e ficamos assim uns dois minutos. Dei um selinho nela.

Eu: eu prometo te amar pelo resto da minha vida, vou cuidar de você.

Ela: eu vou te amar pra sempre, eu sempre te amei. Vamos estar sempre juntas.

Ficamos mais um pouco ali e o carro chegou pra nos levar. Ela agarrou minha mão e fomos. Chegamos no sítio e estava mais lindo do que eu pensei que ficaria.

Sai do carro e meu pai foi me buscar, eu entrei primeiro. Eu olhei pro lado e vi minha mãe chorando de emoção, eu me segurei pra não chorar também.

Logo em seguida veio Clara... Ela me olhava com cara de quem estava apaixonada e não se arrependia nem um pouco de estar lá. Eu me senti a mulher mais sortuda do mundo.

Estávamos no altar que tínhamos montado... foi tudo lindo, nossos pais se emocionaram bastante, choramos juntas. Era emoção e um certo alívio ao mesmo tempo.

Chegou a hora dos nossos votos... E que emoção, eu tive que ser forte.

Vou escrever aqui uma parte dos meus votos e da Clara. Até hoje temos esses papéis.

Eu: meu amor, toda vez que eu acordo e vejo você deitada ao meu lado, eu me lembro da sorte que tenho. Te conheci de uma forma inusitada e me apaixonei pelo sorriso que você me mostrou. Até hoje não esqueço daquela cena, você chegando na clínica com medo e chorando. Eu não sei porque, mas a partir dali eu sabia que você seria minha e eu seria suaparte dos votos)

Ela: meu bem, nunca imaginaria ter tanta sorte. Você chegou de mansinho e tomou conta de mim, quando vi, eu já estava com você todos os dias. Quando você quase morreu, pensei que eu morreu junto, e eu não sei como, mas meu coração não parou de bater naquele momento, pensei que seria nosso fim. Eu te amo com todas as forças e expressões possíveis, e farei de tudo pra ficar ao seu lado.... (uma parte dos votos)

Assinamos os papéis e trocamos alianças, o juiz disse que poderíamos nos beijar. Clara me olhou meio sem graça, não temos o costume de beijar na frente das pessoas. Ela me deu um selinho tímido. Agarrei ela pela cintura e dei um beijo de verdade nela. Foi ótimo ver a cara dos meus parentes hipócritas depois. Hahaha

Jogaram arroz na gente e depois jogamos o buquê, quem pegou foi a irmã dela. Kkkkk

Chegamos na pista para dançar nossa música... Não esqueço de quando começou a tocar. Ela me olhou no fundo dos olhos e começou a chorar. Ela não se aguentava.

Enquanto dancavamos eu fechei meus olhos e voltei aonde tudo começou. As brigas, os choros, os beijos e abraços, e vi que tínhamos mais coisas boas do que ruins. Relembrei o dia que eu caí do cavalo dela é quebrei a mão. Ela ficou louca esse dias. Foram os pequenos gestos que me fizeram ama-la cada vez mais.

Olhei pra ela e disse: - amor, você está pronta?

Ela: pra surpresa? Estou sim.

Pedi pro Dj parar a música é peguei o microfone...

Eu: primeiramente obrigada a todos por virem, cada um de vocês são importantes pra mim. Mas hoje quero aproveitar e fazer uma coisa especial. Sara (irmã dela), traz o papel pra mim.

Ela me olhou confusa, mas ficou calada.

Eu: bom, meu amor. Agora temos uma casa, um casamento.... só que o que seria de uma família sem filhos né?

Ela: ahh Não, amor. Não brinca comigo não.

Eu: tenho os papéis da adoção aqui. Podemos ir conhecer as crianças quando quisermos. Nossa família vai ser completa.

Ela: amor, sério? Vamos ter filhos? Vamos mesmo? Não brinca comigo por favor. Eu te amo

Ela vê abraçou forte e me beijou, parecia que só tinha nós duas lá.

A festa começou e o pessoal foi pra pista de dança. As pessoas vinham nos parabenizar e abraçar. Depois de um pouco mais de 40 minutos ela veio atrás de mim..

Ela me abraçou por trás e falou:

Ela: amor, vem aqui. Quero falar com você.

Eu: Tudo bem, vamos lá.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Pioneira a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários