Amor, meu grande amor. Final pt. 2

Um conto erótico de Pioneira
Categoria: Homossexual
Contém 545 palavras
Data: 09/10/2018 22:01:57

Levamos eles pra casa. O mundo fora daquele orfanato deixava as crianças de boca aberta. Passamos num loja de móveis e compramos tudo o que precisava pro quarto deles. Eles ficavam deslumbrados. Lívia escolheu coisas da Barbie pra Ela, Felipe escolheu tudo de futebol... E Esdras... tive vontade de chorar... Esdras quis um porta retrato. Perguntei porque ele só queria aquilo. A resposta foi simples e curta.

-agora eu tenho duas mãe e tô alegre.

Do jeito que escrevi acima. Só que com a fala mais embolada. Aquilo era destino. Era pra acontecer.

Fomos a caminho de casa, chegamos já era noite. Quando eles conheceram a casa ficaram fascinados. Correram e brincaram na grama até não aguentar mais. Fizermos hamburguinhos pro jantar com batata frita, e é óbvio que gostaram. Fizemos brigadeiro, e surpreendentemente Felipe não gostou. Na verdade, ele não gosta de nenhum tipo de doce.

As crianças foram se acostumando, se sentindo em casa, amando os avós e os tios. Tivemos que cercar a piscina com medo deles.

A primeira a nos chamar de mamãe foi Lívia. Uma criança doce, fácil de lidar, carinhosa. Ela dizia pra todos que tinha duas mães bonitas. Kkkkk

Depois foi Felipe, depois Esdras.

Apesar disso, se acostumaram rápido. Eu buscava eles na escolinha e eles pulavam no meu colo com felicidade. Clara brincava com eles a noite, principalmente na grama. Lívia tinha algo especial com Clara, era puxa saco da mãe. Esdras e Felipe amavam ficar com todo mundo junto. Eu jogava bola com eles, jogava vídeo game.

Nossa família nos dava felicidade em viver. Todo o dia as crianças nos supreendiam com coisas diferentes. Esdras aprendeu a ler primeiro e depois quis ensinar os irmãos. Kkkk

As crianças se acostumaram de vez, nos chamavam de mãe, diziam que nos amavam toda noite antes de dormir. Eles, por incrível que pareça, sabiam rezar... isso foi ensinado no orfanato. Agora fazemos isso juntos todos os dias.

Antes eu era uma, hoje sou cinco. Hoje me divido em partes, em várias formas. Mas hoje sou mais feliz do que quando eu era solteira. Inclusive, nem consigo lembrar dessa vida mais.

O que quero deixar pra vocês é que não desistam. O preconceito vai existir, obstáculos sempre vão qurer fazer você desistir... O amor de fato existe. Eu entendo o amor maternal. Minha vida é querer chegar em casa logo pra ver minha mulher e meus filhos. Não me arrependo do casamento, dos filhos. Óbvio que as vezes Clara e eu brigamos, mas longe das crianças. E também, logo temos reconciliação. Hoje eu entendo que o amor chegou pra mim e eu deixei ele entrar. Quase morri num acidente, quase não realizei meus sonhos. Quase... tive uma chance de recomeçar e fiz direito.

Obrigada a todos que leram meus contos, que gostaram deles. Espero que a quase perda que Clara sofreu, abra o olho de algum de vocês. Obrigada pela paciência. Obrigada. Eu precisava relatar nossa história de amor, pra vocês terem certeza tudo é possível.

Vou parar de escrever porque meus filhos correm o dia Todo, e quando chega a noite eu estou morta. Estou escrevendo tudo hoje pq as crianças estão com a avó.

Hoje minha felicidade tem nome: Clara, Lívia, Esdras e Felipe.

Obrigada a todos, beijos.

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Comentários

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Oi eu já li e reli seus contos todos umas 5 vezes ou mais eu como fã sua só acho que vc deveria continuar escrevendo

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Liiiiiinda historia, amei o seus relatos.. Se puder vez ou outra escreve uns capitulos de algum ep qie aconteceu com vcs, a rotina com as crianças.. Parabens pela familia que vc tem 😘

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