INSÔNIA - Cap. 07
Foi bastante penoso, para Murilo, abrir os olhos. Estes estavam inchados e embaçados. Mas os ouvidos funcionavam perfeitamente. Ouviu uma voz masculina dizer:
- O puto está acordando. Vou dar-lhe outras porradas.
- Chega, Valdo. Vejamos o que ele tem a dizer.
A visão foi clareando e o rapaz pode distinguir a detetive Ana Mendonça entre os vultos. Perguntou a ela:
- O que aconteceu?
- Diga você, Murilo. Ainda bem que os irmãos da moça chegaram a tempo. Você a estuprava e tentava esganá-la, apertando o seu pescoço.
- Cadê ela?
- Foi socorrida. Você arrombou seu ânus e sua vagina, não se lembra?
- Não... Tenho tido esses "brancos" na mente, de vez em quando. Por que estou de rosto inchado?
- Os irmãos da jovem que você estuprava te bateram, e muito. Mas dizem que você desmaiou, logo após gozar de uma forma cavalar. Tem certeza de que não se lembra?
- Não. Já disse. Perco a memória, de vez em quando. Depois, recupero. Mas às vezes demora.
- Então, você está preso pelo estupro e morte da coroa, defronte ao Horto, pelo assassinato do taxista, pelo desaparecimento do diretor do zoológico e, agora, por estupro e tentativa de assassinato da irmã dos dois jovens presentes. Policiais, podem leva-lo nu, do jeito que está, para a delegacia. Como foi pego em flagrante, irá direto para o presídio. Caso encerrado. Só me falta localizar o corpo do diretor, o sr. Rosalvo. Mas isso, o rapazinho depois nos dirá onde o escondeu.
- Parabéns, detetive. Mais um caso encerrado com sucesso. - Disse o sargento, que estava presente.
- Sim, graças a você, meu amigo. Apenas o concluí. Mas você é quem ganhará os louros com você-sabe-quem.
- Porém, se o rapaz está dizendo a verdade, está sob efeito das experiências da doutora Moacyra. Ela não será punida?
- Bem observado, sargento Ferreira. Vá até o horto e dê ordem de prisão à mulata gostosona. Se as experiências forem clandestinas, ela é cúmplice dos crimes.
- Já são quase dez horas da noite. Ela não está mais no zoológico. O que faço?
- Consiga o endereço dela lá no Horto. Alguém deve ter. Nem que seja o vigia. Fale com Leo, o cuidador. Ele deve ter ao menos o telefone dela.
- O tal Leonardo não é mais nosso suspeito?
- Claro que não. Não, depois de Murilo ter sido pego em flagrante delito. O outro será nossa testemunha contra a doutora. Ela fazia experiências, também, com ele. E, se eu não me engano, com a mocinha. Por falar nisso: onde está ela? Precisa saber da prisão do namorado.
Leonardo e Natália estavam, naquele momento, num motel. Ele chupava seu enorme grelo, bem parecido com uma pênis em miniatura. Ela gozava na sua boca. O caralho do rapaz estava enorme e grosso, mas ela já estava acostumada com o do namorado. Talvez porque sua boceta e seu ânus fossem mais elásticos do que o normal. Adaptava-se à monstruosidade do falo com facilidade. Mas, o que mais gostava, era a hora deles ejacularem dentro do seu sexo. A gozada cavalar a enchia de porra, que depois transbordava do seu interior. Mas ainda estavam nas preliminares. Ela o havia chupado até que ele gozasse em sua boca. Descansaram um pouco, mas ela não o deixou dormir. Ele agora a chupava gostoso e ela estava por gozar. Pediu que ele viesse por cima. Estava se ajustando à penetração, quando o celular do rapaz tocou insistentemente. Ela disse:
- Não atenda.
- E se for importante?
- Depois que gozarmos, você retorna a ligação.
- Está bem - e o rapaz continuou metendo na xoxota dela. Gozaram juntos, após alguns minutos. Mais uma gozada cavalar do jovem. Só que, desta vez, ele desmoronou. Dormiu, como se estivesse com uns três dias de sono. Natália foi ver quem havia ligado para ele. Ligou de volta. Uma voz feminina falou:
- Muito bem, era com você mesma que eu queria falar. Algo me dizia que estava com Leonardo.
- Quem fala?
- Não está reconhecendo minha voz, alcagueta?
- Detetive Ana Mendonça? É você?
- Sim. Teu namorado acaba de ser preso em flagrante, estuprando e tentando matar uma amiga tua. Pelo jeito, não sou a única a tarar nele.
- O que está dizendo?
- O que disse: teu namorado acaba de ser preso. Onde você está?
A jovem demorou a responder:
- Num motel, com Leonardo.
- Foi o que imaginei, por isso liguei pro telefone dele, já que o teu está desligado. Teu namorado é um assassino serial. Matou a coroa, o taxista e acho que escondeu o corpo do diretor do zoológico. Vou precisar de vocês como testemunha contra Murilo e contra a médica que faz experiências com vocês. Se vocês fugirem, irei pensar que são cúmplices. Então, darei ordem de prisão a vocês também.
- Não é preciso. Nós iremos. O ruim é que Leo desmoronou, como da outra vez. Está dormindo pesado. E não sei se conseguirei me manter acordada, também. Durmo logo depois do sexo.
- Dê-me o endereço. Mandarei buscar vocês aí. Se for preciso, dormem aqui, na delegacia.
Ambos chegaram adormecidos, na viatura. Só deu tempo Natália vestir Leonardo e vestir-se também. Ela pegou no sono. Os policiais invadiram o quarto, usando uma chave da portaria, e resgataram o casal. Levaram-no para a delegacia. A detetive esperava por eles. Lamentou:
- Teremos que esperar que acordem, para poder saber o endereço da médica. Se ela não mostrar provas da ordem da UFRPE para fazer as experiências com humanos, eu a encarcero como cúmplice dos crimes.
- Acha que vão demorar a acordar? - Perguntou o sargento.
- Acho, sim.
- Então, o que faremos, enquanto isso?
Pouco depois, os dois se agarravam, trancados na sala dele. A detetive havia ficado excitada, ao ver o cuidador de animais nu. Ainda mais que esperava transar com ele na noite seguinte, como haviam marcado. Não iria perder a oportunidade de foder com o sargento, por mais que achasse a sua bilola curta. Mas ao cara trepava bem e ela não iria poder esperar por você-sabe-quem. Naquela noite, era a folga dele. E quando estava de folga, o comissário prestava assistência em casa, pois todos sabiam que sua esposa era insaciável, ao ponto dele preferir trepar com outras.
A detetive prendeu a primeira gozada. Conseguiu prender também a segunda. Mas o sargento era muito gostoso. Num instante a fez ir ao delírio, quando fodeu o rabo empinado dela. Haviam trancado a porta à chave. Não seriam incomodados tão cedo, apesar de todos saberem que estavam fodendo. Os gemidos de prazer podiam ser ouvidos do lado de fora da sala.
FIM DA SÉTIMA PARTE