O amanhã nunca chegou:
Capitulo zero: O dia nem sempre começa depois das seis.
A noite estava quente. Mesmo na grande festa de gala da alta sociedade de Manaus. Claro que, as bebidas geladas e o ar pitoresco da cidade fazia de seus convidados ainda mais assiduos em beber.
Era uma festa de boas vinda a mais uma nova familia de alta classe a cidade. Os Rockerfeller era uma familia de tradição e milionária, que viu em Manaus mais um porto seguro para uma sede de sua empresa aqui.
Uma mensagem chegou no celular de um dos convidados.
"Ele esta aqui. Tem que ser rapido"
A mensagem foi envamiada para mais pelo menos 3 pessoas. Seria o crime perfeito, ninguem suspeitaria deles. Ninguém ligaria para uma pessoa que se enforcou numa festa.
O que eles escondiam era que toda aquela festa era para silenciar alguém, alguém que sabia demais. Alguém que esyava disposto a se livra de sua culpa. Nem que para isso, ele afundasse varias pessoas junto.
A festa era de mascaras, um baile de mascaras que varias pessoas adoravam. Os ricos que moravam no Jardim das americam eram esnobes e seus filhos, eram cirados para sempre serem superiores a tudo e a todos.
O grande conjunto, sofreria naquela noite um abalo. Um abalo tão grande que jamais seria o mesmo.
Enquanto varias pessoas de poder e de prestígio brindavam a chegada de mais uma familia poderosa na cidade. Existia um jogo que estava sendo acabado naquela noite.
Um sorriso entre outro, um olhar entre outro, aqueles que planejaram meticulosamente aquele projeto doentio de matar um cara se olhavam e mostravam o quão não estavam arrependidos, o quão aquilo era pra valer.
A festa desenrolava até altas horas da noite. Os Black estavam na festa, junto com os Muller, a familia chinesa dos Huang's vinheram com a familia coreana dos Kim.
Cada familia estava presente. Nuna reunião de negócios, para celebra a nova industria de tencologia mais fantastica do mundo a Infinit.
Cada um deles era aliados em alguma coisa. A familia Black era uma familia de advogados, a familia mais reconhecida do estado. Enquanto os Kim era os importadores de seu hospital aqui na cidade, ja os Huang's, eram a familia de senadores mais infueltes em Brasília, enquanto os Muller eram a familia missionaria mais famosa de todo o merco sul.
Entre outras familias reunidas. A festa de mascara era para ser o marco de uma aliança, uma festa de celebração e também de um assasinato.
Segredos podem ser uma arma muito poderosa nas mãos certas.
Marcus Brito, era um cara que passou por varias familias, fazendo seus negócios sujos.
Para algumas ele era um cobrador para outras ele era um assasino. Para outros poderia ate ser um micher. Mas o que Marcus descobriu e estava subornando a cada familia para ajudar a sua, era algo que foi além do imaginário.
Um marmajo de cabelos grisalhos, de barba sempre feita, cabeça achatada e olhos penetrantes, alto e masculo de um metro e oitenta e quatro, com quadris fartos e uma pica de dar inveja a qualquer garoto novinho. Ele tinha varias tatuagens pelo corpo e uma em especial era o nome de alguem que ele amava e estava ali naquela festa. Sempre era visto usando sua jaqueta da sorte, uma preta de botoes prateados e um desenho de anagrama atrás. Mas naquela noite, o marmanjo de 34 anos, estava de terno e gravata, seus cabelos grisalhos, penteados para trás com gel e uma flor vermelha no bolso do paleto, ele sabia que nesse mar de tubarões, um deslize era demais. Só que ele nao sabia, era que aquela noite seria a sua ultima.
Bebidas e mais bebidas, até chegar a um certo ponto de uma niva mensagem chegar no celular de cada um que participaria daquele massacre.
"Tem que ser agora"
De um por um saiu, ate que um deles, pegou Marcus para sair para fumar e sem ninguem perceber, fizeram o esperado da noite.
- Tem certeza que ninguem nos viu? - a voz embargada da pessoa que recebeu a mensagem se mostrava preocupada. - Se eles descobirem que estamos fazendo isso, podemos...
- Calado. - Respondeu uma segunda voz. - Estamos fazendo isso para se proteger. Para nos proteger. Eles vão nos agradecer por isso. Esse garoto sabe demais.
- Cale a boca e nos ajude aqui. - disse uma terceira voz chegando perto deles e jogando a pá para cada um.
- Estamos colocando nossos segredos juntos com ele. - disse uma quarta voz - Vamos prometer que isso não aconteceu. Que jamais nos, nos encontramos e que tudo isso nunca existiu.
A quarta voz jogou a pá no buraco feito por eles.
Eles se entre olharam e num acordo mutuo, dizeram um sim. Jogando os perteces que fizeram naquela noite.
Luvas, pantufas, remedios. Tudo aquilo que eles usaram para forjar a morte do garoto, jogaram no buraco. Aquilo seria o segredo deles.
Cada um voltou para a festa, como se nada tivesse acontecido.
Era o crime perfeito.
Era para ser um.