Como comentei com vocês no último conto (Eu, bissexual convicta!), comecei a me relacionar com uma mulher maravilhosa. Nossos momentos são sempre intensos, e não, não estou falando somente de sexo. Mesmo estando juntas a pouco tempo, o grau de cumplicidade e intimidade que já desenvolvemos é impressionante.
Com ela, todas a questões sobre minha sexualidade que me confundiram nos últimos 15 anos desapareceram plenamente. Com certeza sinto atração e o prazer que ela me proporciona me sacia plenamente. Mas ainda assim meu juízo ainda não estava em paz. Os pensamentos que rondavam minha cabeça eram relacionados a insegurança. Será que eu seria capaz de retribuir o prazer que ela me dava?
Sou uma pessoa extremamente perfeccionista, tudo que me proponho a fazer gosto de fazer bem feito, e se possível, ser a melhor naquilo. Assim, antes mesmo de iniciar minha vida sexual eu já estudava sobre sexo. Queria saber como dar prazer e para isso conversava com meus amigos, lia a respeito, assistia pornografia e até entrava em salas de bate-papo para tirar minhas dúvidas.
Mas o que tem acontecido nessa última semana tem sido tão intenso, que não tive tempo de fazer consultas bibliográficas e midiáticas. Tive que aprender diretamente na prática e fiz o que sempre aconselhei a todos que vieram conversar comigo sobre como dar prazer uma mulher, ir fazendo e observando as reações. Pode parecer simplório a questão da tentativa e erro, mas não sei se todos tem a noção do quão é prazeroso ir descobrindo o corpo do outro dessa forma.
Estávamos na casa dela novamente e começamos a nos beijar na cama. Nossas mãos desbravavam o corpo uma da outra, nossas pernas se entrelaçavam e nos esfregávamos de forma que sentíamos nossas coxas ficarem meladas tamanha era a excitação que nos tomava. Comecei a beijar seu pescoço, a lamber sua orelha, enquanto passava minhas unhas levemente por suas costas. Delicioso vê-la se arrepiando quando faço isso. Ela se contorcia todinha, soltava um gemidinho gostoso e sorria para mim de um jeito safado.
Desci e comecei a beijar seus seios. Passava minha língua contornando seus mamilos, soprava um pouquinho e contemplava a reação deles ao se enrijecerem para mim. Apertei seus seios com força, juntando um ao outro e passei a chupar, no início alternando entre os dois, e por fim, abocanhando os dois de uma vez.
Pretendia descer meus beijos por sua barriga quando ela me empurrou na cama e montou sobre mim. Ela agarrava meus seios e esfregava sua boceta na minha. Estávamos tão molhadas que dava para sentir! Aquilo foi me dando um tesão absurdo, por um lado sentia o toque de nossas bocetas, o que é uma sensação única, mas o fato dela ficar lubrificada daquela forma para mim, me deixava ainda mais excitada.
Por mais que estivesse ansiosa para fazê-la gozar, ela saiu na linha de largada primeiro. Começou a esfregar meu grelo e só de sentir aquilo, eu já me contorcia na cama. Acho que uma das coisas que me proporciona mais prazer, talvez até mais do que a penetração em si, é ter meu clitóris acariciado de leve. Fico tão excitada que chego a escorrer de tão molhada e claro, isso é sempre entendido como um convite a algo mais.
Ao me sentir, ela já foi enfiando um dedo em mim, sem qualquer cerimônia. Empurrava o dedo com força, me arrancando gemidos, que foram ficando mais altos e recorrentes a medida que ela aumentava o ritmo. O primeiro gozo veio e ainda assim ela não parou. Continuou, mas com mais um dedo dentro de mim. Me sentia à flor-da-pele, me arrepiava com cada toque dela, mas o que me tomava mesmo era o jeito que ela me olhava. Nos olhávamos fixamente, ela me fitando enquanto eu me contorcia de tanto tesão e eu a via excitada por me ver assim. Quando gozei novamente eu tinha espasmos de tanto prazer. O que senti foi tão forte que comecei a sorrir! Não uma crise se riso, claro, mas sentia que não conseguia tirar o sorriso do rosto.
Ainda ofegante a puxei para mim e a beijei. Um beijo lento, intenso e sem pressa. Enquanto nossas línguas se entrelaçavam, envolvi-a entre meus braços e a deitei na cama. Meus lábios foram descendo pela sua nuca, fazendo-a arrepiar. Ela fica especialmente linda quando isso acontece, da um sorrisinho, se encolhe toda, como se estivesse totalmente vulnerável.
Minha boca foi a encontro dos seus lindos e fartos seios, que sempre faço questão de chupar incansavelmente. Desci por sua barriga e fui em direção a sua pélvis. Passei minha língua por sua virilha e fui descendo por suas coxas. Sabia que ela estava ansiosa para sentir minha língua em sua boceta, e eu também estava, mas queria deixá-la ainda mais na expectativa. Desci chupando suas pernas grossas em direção a seu pé, que fiz questão de chupar e morder dedo a dedo.
Depois de provocar bastante, subi por sua outra perna e pude sentir seu gosto pela primeira vez. Passei minha língua devagar pelo seu grelo, contornando-o. Fazia isso observando suas reações, que eram deliciosas de ver. Comecei a mexer minha língua de um lado para o outro, fui aumentando a velocidade e me deliciava ao vê-la se contorcendo pelo que estava fazendo. Comecei a chupar o seu clitóris e o senti todo inchadinho por causa da excitação, fui sugando todo seu mel, que não era pouco, e fui empurrando minha língua para dentro de sua boceta.
Depois coloquei meu dedo devagar. Indescritível a sensação de senti-lo entrando dentro dela. Sentia-a abrindo para mim, ia explorando a textura de sua intimidade e ia experimentando movimentos lá dentro e vendo como seu corpo respondia. Fiz o mesmo ao colocar o segundo dedo, fui esfregando e socando cada vez mais forte e rápido, mas também dobrava meus dedos dentro dela, e quando fiz isso... Vê-la gozando na minha mão foi incrível.
Sim, tinha feito-a gozar, mas ainda queria mais. Ela tinha dito que nunca tinha tido mais de um orgasmo em uma transa, e aquilo me soou como um ótimo desafio. Enfiei o terceiro dedo e fui acariciando seu grelo com meu polegar. Fazia isso enquanto minha língua ia de encontro ao seu cu. Quando ela sentiu tocá-lo pela primeira vez, deu um gemido alto e delicioso, o que entendi como uma carta branca para explorar aquele ponto, e assim o fiz.
Passei a enfiar minha língua no seu cuzinho apertado, que mais tarde fui descobrir que nunca tinha sido tocado por outrem, enquanto a masturbava. Quando percebi que ela estava quase gozando novamente, dei serventia a meu último dedo livre. Sim, polegar no grelo, mínimo no cu e três na buceta... E assim a tomei por inteiro pela primeira vez. Dava para ver em sua expressão que ela não esperava sentir aquilo, mas era delicioso vê-la se permitindo. Fui aumentando a força e velocidade, até que senti seu cu apertar meu dedo com força e muito mel escorrer até o centro de minha mão.
Um orgasmo maravilhoso de ver. Ela falava palavras desconexas, completamente ofegante, entre elas: “Para, eu não dou mais conta”. Existe absurdo maior do que uma mulher achar que não aguenta mais gozar? Tive que mostrá-la o quão equivocada ela estava! Me levantei, lambi todo mel que escorria por minha mão e fui em direção à minha bolsa. Dela tirei um brinquedinho que tenho, que faz a sucção do clitóris (um ótimo investimento, super recomendo, meninas!).
Coloquei-o sobre seu grelo e fui aumentando as velocidades aos poucos (tem dez, mas nunca consegui passar da quinta, pois ele sempre me faz chegar lá muito rápido). Ela foi se rendendo, relaxando o corpo e se permitindo sentir. Quando cheguei na quarta velocidade, ela gozou novamente. Seu corpo todo trêmulo e um sorriso quase desesperado no rosto. Naquele momento toda a minha insegurança desapareceu. Sim, eu era capaz de dar prazer àquela mulher maravilhosa e essa foi apenas a primeira de tantas outras vezes.
- Vai dizer que não aguenta mais? Olha que eu te provo que você aguenta de novo...
- Vagabunda!
Sorrimos e nos abraçamos...
Espero que tenham gostado do conto.
Beijos, Blue.
Ps: sou muito grata pelos comentários, mensagens e emails que recebo. Realmente acho esse feedback importante, que só me ajuda a melhorar e me estimula a escrever mais. Contudo, cabem aqui algumas ressalvas. Estou aqui apenas para dividir meus textos com vocês. Não pretendo fazer disso um canal para sexo virtual ou casual, nem vislumbro a possibilidade de trocar nudes ou coisas do tipo. Se concordar e compreender isso, e ainda assim queira entrar em contato, responderei com todo gosto! Saliento que a grande maioria das pessoas que me procuraram foram extremamente respeitosas e gentis. Entretanto, tem sido desagradável algumas abordagens, seja com propostas ou com nudes não solicitados e espero que esse alerta venha poupar esse tipo de constrangimento.