Burgueses: O dia nem sempre começa depois das seis

Um conto erótico de Pernalonga
Categoria: Homossexual
Contém 2081 palavras
Data: 17/10/2018 21:21:07

Alison e Arthur são irmãos gêmeos. Se bem que gêmeos, não é bem uma palavra que os define. Já que não são iguais. Brincavam juntos, se divertiam juntos, e trocavam segredos juntos. Mas não venha me dizer que um eram bom e outro era ruim. Eles apenas demostraram quem eram realmente.

Eles tinham apenas 7 anos quando tudo começou a mudar. Quando Alison conseguia roubar alguns doces do supermercado, e colocando a culpa em Arthur. O garoto começou a ver que seu irmão não era tão anjo assim.

Os pais do garotos eram muitos ocupados, já que a mãe era senadora e o pai um governador. Tramoias e mentiras sempre fizeram parte do DNA da família Rockerfeller, já que a própria família era louca pelo poder.

Alison era um garoto de cabelos cobre, seus olhos eram um castanho puxados ao mel, cabelos ondulados, e usando óculos sempre de aro fino, Um nariz arrebitado, sua pele era branca. Seu rosto era triangular. As maças do rosto eram bem destacadas, já que ele era alto, desde de pequeno. Alison era manipulador e sempre conseguia o que queria. Diferente de seu irmão Arthur.

Arthur era alto, os dois tinham a mesma altura. 1.83, braços fortes e malhados, seus cabelo negros e grandes, destacavam seu rosto oval, seus olhos verdes e sorriso branco o faziam ser notado. Da pele branca e mãos grandes, ombros largos e sobrancelhas grossas. Arthur era um descolado, que preservava a discrição.

Os dois entraram no ensino médio, cada um com seu grupo. Alison era o garoto do futebol, Alison era o popular jogador de futebol, conhecido como Rei Alison. O garoto era popular sem fazer esforço. Regras eram coisas de idiota, ele dizia para seus amigos. Alison era sempre visto como super escroto. Com todos.

Arthur já era líder do grêmio, o garoto era conhecido como HeadHunter, recrutando pessoas inteligente, para estar do seu lado. A escola era um campo de guerra.

O grupo de Alison e Arthur tinham um pacto. Todos eles tinham uma tatuagem, diferente. Mas simbolizando a sua tribo. Alison tinha uma tatuagem feita no antebraço. Duas lanças fazendo um X e uma coroa de louros em volta delas. Enquanto o de Arthur era uma bússolas, em volta de folha. Sua namorada, a metade brasileira e metade árabe, Melissa, eram o casal do ano.

A escola pegava fogo com os argumentos dos dois e isso fazia eles serem conhecidos como Rei e imperador. Quem mandava mais. O que eles não sabiam era do passado de cada um e o que cada um escondia.

- Vamos fazer uma festa. – disse Arthur pegando os convite e distribuindo para seu grupo.

Beto e Felix os dois amigos mais chegados dele, se encaram.

- Acha que vai resolver mesmo? – perguntou Beto, atento aos outros.

Beto era um cara tranquilo, o que seus olhos se mostravam era apenas uma melancolia que ele trazia desde de criança. De cabelos cacheados e pele dourada, seu corpo era gordinho. Um nariz arrebitado e olhos redondos negros.

- Sabe que O inomavel vai estar lá e que ele vai fazer um inferno na sua festa. – Felix era outro amigo de Arthur, os três tinha uma coisa em comum, eram gays.

Felix já era um vara pau, que estava treinando no grupo de esportes com os meninos, apenas para olhar para bunda deles. Felix era o bombado dos três e curtia sua pose de galã. Do queixo grande e sorriso metálico, usando óculos de armação fina e dourada, com cabelos ruivos e grandes.

- Devo sim. É minha festa de comemoração ao grêmio. E vou faze-la sim, até porque meus pais estão fora e quem sabe não rola algumas putarias no meu quarto.

O sorriso maldoso se formou no rosto do menino que distribuía os convites para todos, no corredor. Cada pessoa que pegava o convite, ficava alegre. Até que uma certa pessoa passou. O moreno de lábios grandes, ele tinha dois metros de altura, o líder do time de basquete da escola. Olhos verdes e cabelos castanhos, de mãos grandes, e corpo esculpido. Passou perto de Arthur e o encarou.

- Eu não vou ganha um convite, também não? Só eles?

Ele acenou para o time de biologia e certas pessoas.

- Claro... Claro... – Arthur entregou o bilhete tremulo e sorriu para o garoto.

- Devo vesti alguma coisa de especial? – Ele mordeu o lábio inferior. Já que estava sozinho e sua trupe não tinha ninguém perto. – Ou não?

Os meninos riram atrás de seu líder e Arthur tentou balbuciar alguma coisa.

- Pode ir a vontade, é um baile de contos de fadas. Um era uma vez. – Disse beto, ajudando o amigo.

- Bem, se você de alerquina, posso ir de Coringa. – Ele sugeriu e piscou para Arthur. Deixando um certo Rockerfeller animado.

- Preciso compra uma roupa de alerquina.

Alison que estava perto junto com seu grupo, ouviu tudo e sorriu maliciosamente planejando.

- Temos uma festa para ir. E quero que todos sabem disso, a discreta. Meu irmão não vai dar ela sozinhoEra algo incomum o Tutor de Carlos traze-lo a escola. Mas Carlos desconfiava bem do que seria, já que era a quinta vez só esse mês que ele era pego por andar com meninos que não prestavam. Carlos Black era um garoto de tamanho médio, de cabelos loiros e sorriso contagiante, ele estava passando por muita coisa, a morte dos pais e agora ficando com seu tio que não era lá aquelas coisas de afetuoso. Se bem que tio, era a palavra errada a se usar.

Julio era o nome dele, de cabelos pretos penteados para trás e um rosto triangular e um sorriso galanteador, ele conseguia qualquer coisa. Ou quase.

Carlos era franzino e seus olhos castanhos o deixava mais alegre e elétrico, mas depois de seus pais morrerem, ele começou a usar seu TDA em outra coisa, entrando mais e mais no mundo das sombras.

- Carlos, eu não quero você mais com eles. – Disse a terceira vez para o garoto que tentava colocar seus hadfone. Olha eu só quero o melhor para você..

- Pelo que eu saiba a poucos dias faço 18 anos e já perco essa pedra no meu sapato que você virou. Não sou criança e sei o que estou fazendo.

Ele tenta sair do carro, mas seu tutor pega ele pelo pulso e o traz de volta enfurecido.

- Não sou seus pais, mas exijo respeito de você. Estou para ajudar e não ser seu inimigo.

- Isso mesmo, não é meus pais, e se quiser me ajudar. Suma.

Ele bateu a porta do carro com raiva, era muita coisa que ele estava passando e a noite, pegava seu dinheiro e iria ver mulheres em casa noturnas, ele ficava com mulheres mais velhas, numa tentativa de sara toda aquela solidão. Ele era um dos populares, mas perdeu seu posto quando seus pais morreram. Onde Alison ficou com ele.

Ele não se importava mais, apenas queria que tudo aquilo acaba-se e que a faculdade que queria fazer nem era mais proveitosa assim. Seus óculos pretos eram o destaque e todos sabiam que quando Carlos Black vinha com eles, ou estava de ressaca ou estava com olhos vermelhos de drogas.

Meninos e seus dilemas, e na escola ele não tinha ninguém perto para o ajudar. Ele não tinha nem um amigo, e os que ficaram o achavam estranho. Ele era o estranho, era o estranho da escola.

Sorriu para uma guria que passou perto dele e ela gritou algo como sai esquisito. Mesmo ele tendo dinheiro as pessoas na escola, eram pelo menos inteligente de não ficarem perto dele. Porque todos que ficavam, acabavam sendo puxados para o ciclone Carlos Black.

- Olá, Carlos. Que tal nos dois irmos numa festinha que vai rola la em casa? – a voz grossa e viril de Alison invadiu os ouvidos de Carlos o deixando irritado

Alison não falava com ele, mas os dois já brigaram certa vez. E ele sabia que se Alison Rockerfeller, vinha falar com você, se prepare para a loucura que seria sua vida. Carlos retirou o braço do se ombro e revirou os olhos, se virou e falou com Ali.

- Alison, não, eu tenho coisas diabólicas para fazer. Pena que não vai rolar.

Alison o encarou e depois sorriu, achando aquilo uma bela piada.

- Anda Black, o antigo Rei junto com o novo, o que as pessoas não falariam? Além do mais você não gostaria de voltar a ser ouvido?

As palavras persuasivas de Rockerfeller, se mostraram presente,. Mesmo ele gritando ao mundo que não se importava, ele era um grande Hipócrita, porque ele se importava sim e queria ser ouvido.

- Eu sei que esta passando por coisas complicadas. E não podemos se quer trocar algumas palavras nas aulas. – Ele o olhou sem mostrar pena alguma, medindo cada palavra. – Mas eu sei como é isso, se o que pensa e o que pode fazer para mudar tudo isso.

Os olhos de Rockerfeller brilhavam.

- O que ganha com isso? Sei de seus jogos Alison e não inventa...

- Eu apenas quero sua amizade. Apenas isso. – Alison garantiu para o garoto.

- Então eu vou. – Carlos disse, olhando desconfiado para a Alison e quase se arrependendo de sua palavraZitao Huang era o nome da herdeiro da família chinesa. O garoto era conhecido como panda na escola por gostar de arte marciais e ser preguiçoso, seus olhos fundos, com olheiras era destaque já que tinha um rosto triangular.

- Ele quer te ver hoje? – o chofer do garoto chega perto dele e entrega um bilhete.

- Ele? Agora esta trabalhando para ele? – Zitao olha por cima do ombro para seu chofer que engole em seco.

Zitao era presunçoso e aquele cabelo negro dele despenteado, usando sua calças largadas jeans com um numero maior que o seu, lápis de olho bem desenhado em seus olhos. A roupa da escola, o blazer enrolado em sua cintura e a camisa social com gravata posta.

A pessoa que Zitao estava se encontrado era um cara do submundo. Um dono de empresas que fazia parte do trafico, explorando mais as vendas de cocaína e drogas. Ele se meteu com dividas no trafico, Zitao foi apresentado as drogas em varias festas que ia, e acabou se viciando. Seu pais tem um ramo de hospital pelo mundo reconhecido e dinheiro para ele não era problema, o problema era que a divida ficou alta e o traficante Forçava o garoto a matar pessoas.

Yifan, também conhecido como Kris para todos. Era ele, um cara alto de pele branca e cabelos espetados, seu corpo era definido e suas tatuagem eram tribais, Kris colocou uma nova lei no submundo se tornando o Imperador Negro, junto com sua cota oficial de assassinos mercenários, os mascaras da morte.

- Apenas ele quer lhe ver. Estou passando apenas a mensagem dele. – Disse o chofer.

- Tudo bem. – Respondeu Ríspido.

Ele olhou para a escola, a grande e renomada escola Ônix. A escola para os melhores e mais poderosos. Ele odiava aquela escola. Ele preferia a china, preferia esta lá e não ser obrigado a falar português e ficar num local quente, num clima tropical. Ele preferia o frio.

Nem ao menos se despediu do chofer e colocou seus óculos negros e saiu andando, ele era garoto estrangeiro, aquele que não era zuado, aquele que os populares queriam mais foi rejeitado, por ser bom demais para ele. Andou alguns andares de escada e chegou no primeiro andar onde pegou o elevador e subiu. Olhando os meninos, ele sabia que nunca se encaixaria aquele lugar. Ali não era o seu lugar. O que ele não daria para voltar para a China?O caso de Marcus com a mãe de Dominik era algo carnal. Não tinha emoção, não tinha nada além de dinheiro. Ele era um cara que queria se aproveitar do dinheiro dos Eleazar. Uma família rica e prospera.

Ele trabalhava para a família em certo momentos e tudo começou com uma saída de carro, onde a mãe de Dominik, estava triste. A loira de olhos, verdes, ex modelo da Victoria secrets e sendo umas das bem pagas. Dominik herdou a beleza da mãe. Um loiro, alto de cabelos loiros e olhos verdes, de corpo esbelto e moreno cor de areia, igual do seu pai. O dono de banco mundial, tanto no pais quanto fora dele.

Mas o que a mãe de Dominik não sabia era que seu filho, odiava o que ela fez e jurou uma vigança, por aquele aproveitador esta usando a sua mãe para roubar dinheiro de sua família.

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