-Essa daqui. -Apertei de novo outra costela dele, sabia a onde eram os pontos fracos dele devido o raio x que eu tinha feito.
-Essa está fraturada e não quebrada, não dói igual a outra. Mas machuca – eu apertava, agora com mais força. Ele continuava na minha frente agora com mais ódio.
-Podemos ter um acordo entre nós também e esperar que esse inferno acabe? -Tirei minha mão e ele voltou a respirar.
-Podemos Gabriel? - Gritei com ele.
Ele concordou com a cabeça, aceitei como um sim.
-Então toma esse remédio logo e se eu pegar você usando alguma coisa aqui, vou relatar ao seu pai.
Deixei ele ali e fui para meu quarto. Tranquei a porta rapidamente e comecei a chorar, não acredito que eu estava virando essa pessoa. Eu comecei a me odiar e me deitei na cama e acabei dormindo.
No outro dia levantei e fui para a sala, ele estava no sofá deitado, mas os olhos estavam aberto e olhando para o teto, estava só de cueca boxer, meu Deus que imagem.
Sinto meu pau reagir àquela cena, não permitir que isso continuasse.
Fiz café e muito barulho para me distrair.
-Bom dia. -Eu estava no balcão da cozinha, ele me olhou com um cara de sono. Ele era tão lindo e parecia uma pessoa inocente, mas sabia que ele não era assim.
-Bom dia cara. -Ele se levantou e quase me engasguei com o café que tomava. Seu pau estava duro, o volume era impressionante.
Ele me viu olhando e deu um sorriso malicioso.
-Não precisa olhar tanto, to com vontade de mijar. Logo meu menino abaixa.
Não sabia onde enfiar a cara, que merda.
-Não estou nem aí. -Falei com indiferença e fui lavar minha xícara de café e ele foi para o banheiro.
Quando ele voltou eu dei graça a Deus que ele estava de short, mais ainda estava sem camiseta.
-Fez café para mim?-
Só me faltava essa.
-A cafeteira está aí, se vira. -Falei com o meu mau humor de sempre.
-Acordou com tudo hoje em. -Ele passou por mim e ligou a cafeteira.
-O que vamos fazer hoje? To com tédio em ficar em casa.
-Mas vai ficar, se eu sou obrigado a ficar em casa, você também vai.
Ele me olhou desanimado, chegou mais perto de mim e disse.
-Então tive uma ideia, já que não vamos sair, vamos melhorar as coisas.
Nessa hora gelei, ele estava perto demais e se aproximava mais ainda.
Não sabia o que ele queria fazer, mas sair de perto dele e falei.
-Tá, vamos dar uma volta então.
Olhei para ele, que diabos ele pensava em fazer?
-E para onde vamos? – eu já tinha me afastado dele, eu estava meio ofegante e me virei de costa.
Peguei a chave do carro e fui para meu quarto colocar um tênis e um short jeans.
-Vamos! -estava indo para porta e ele pegou uma camiseta e me acompanhou.
Já no carro ele me olhava curioso.
-Você. O vai me falar mesmo a onde vamos?
-Será que dar para você ficar quieto um minuto? -A voz dele era tão gostosa que me irritava.
Ele se ajeitou no banco do passageiro ao meu lado e suspirou.
Depois de uns 10 minuto chegamos em um lugar que eu amava ir, era um lago.
-Um lago? -Ele me olhou curioso.
-Eu venho aqui para pensar, meditar, ficar em contato com a natureza. -Eu fechei os olhos, me sentia bem naquele lugar, nunca tinha trazido ninguém aqui e não entendia por que trouxe ele.
-Bizarro cara, você é natureba? -Ele deu risada e eu revirei os olhos.
-Eu cresci em um sítio, amo sim a natureza, pelo menos ela não me enche o saco e não me colocar em situação que eu não quero estar.
-Você me culpa por isso, mas cara eu te garanto que não queria.
Eu fiquei quieto, vi pela primeira vez sinceridade no seu olhar.
-Então por que aceitou isso? -Ele era adulto, mas eu também era e fui obrigado à aceitar essa situação.
-Você não conhece meu pai. -Ele abaixou a cabeça e ficou com um semblante sério.
-E nem quero conhecer. -Me sentei no gramado, as pessoas não ia para essa parte do lago, sentia que era só minha.
-Tá, por que me trouxe aqui? Vai me afogar? -Ele deu uma risada, ele estava em pé, o sol estava no seu rosto, nessa hora pude ver sua beleza de uma forma mágica, os seus cabelos loiros, seus olhos azuis, sua boca vermelha e carnuda. Ele era o exemplo de homem quase perfeito.
-Senta aí, quero conversar com você.
Ele com relutância sentou do meu lado e ficou olhando para frente, tinha uns cisnes brancos, acho que era um casal, aquela cena romântico me deu um embrulho na barriga, mas continuei.
-Eu preciso saber mais da sua vida! -Eu não queria saber, mas precisava, só assim podia entender mais ele e ajudar-lo.
-Não, você não precisa e nem vai saber da minha vida Michel.
-Eu posso te ajudar.
As palavras saia pesada na minha boca, na verdade queria que ele fosse para o inferno junto ao pai dele, mas já que estava ali, eu precisava cumprir com parte do acordo.
-E como você pretende me ajudar? Acha que por mágica você vai me livrar de tudo que acontece comigo e eu vou virar o exemplo de boa pessoa e santo? -Seu tom era de ironia e raiva.
-Eu... sei lá... só quero fazer minha parte do acordo.
Resolvi ser sincero nesse momento.
-Então você quer me ajudar para fazer sua parte nesse acordo idiota? -Ele estava começando a ficar chateado.
-Merda cara, você entra na minha vida, sou ameaçado e minha família e amigo também. Eu to tentando cooperar, só isso.
-Você não precisa fazer nada Michel, só espera terminar esse tempo que você vai está livre de mim para sempre.
-Por que você está chateado com isso? Eu nem te conheço, não somos amigos, aliás nos dois se odiamos.
-Então mais um motivo para você me deixar em paz e não me ajudar em nada.
Eu já estava cansado dessa discursão, me levantei e fui dar uma volta em torno do lago, ele ficou ali sentado me observando.
Depois de um tempo fui até onde nós estávamos, mas ele não estava lá.
Fui atrás dele, mas não o achava, que idiota irresponsável ele era.
Resolvi ir até meu carro e ele estava lá com um dois homens, fui devagar e me escondi atrás de uma moita.
-A situação tá complicada cara, eles estão atacando cada dia mais, ontem morreu três dos nossos. -Ele era um cara alto e muito feio, tinha várias tatuagem pelo braço e pescoço.
-O rei mandou ficar perto de vocês, ele acha que você e o médico estão correndo perigo. -Agora era um homem bonito que falava, era da mesma altura do Gabriel e com o mesmo porte, até mais forte e tinha o braço fechado de tatuagens e estava com uma camisa preta e boné para trás, devia ter uns 30 anos.
-Eu sei me vira, manda ele não se preocupar comigo.
Depois disso os dois foram embora, ele ficou olhando para a moita que eu estava escondido.
-Você nunca brincou de pique esconde quando criança né brow? você é péssimo para se esconder.
Sentir minha cara queimar de vergonha, sair de lá e fui até ele.
-Como assim estamos em perigo? -Eu estava assustado, só me faltava essa agora.
-Não se preocupe, não vai acontecer nada. Vamos para casa, to com fome.
Gabriel estava sério, não falei nada e formos embora.
Ele fez almoço, ajudei ele em algumas horas por causa do braço, comemos e sentei no sofá, logo ele veio atrás.
-Você não vai me falar nada mesmo? -Eu queria mesmo saber.
-Michel, quanto menos você souber menos você vai tá envolvido, posso te confirmar que você não vai querer se envolver nisso.
Respirei fundo e aceitei aquela resposta.
Passou uma semana, ficamos em casa a maioria do tempo, indo somente no mercado ou farmácia. Era tedioso, ficava a maior parte do dia no meu quarto, só saia para comer e ir no banheiro.
Gabriel também não fazia muita coisa, assistia tv, às vezes ouvia música. Acho que o tédio dele era maior que o meu.
Era sábado à noite, eu estava no meu quarto lendo um livro, quando ele abre a porta.
-Chega cara, não aguento mais, estou morrendo de tédio, por favor. -Nessa hora ele foi até minha cama e eu me sentei.
-Por favor, vamos sair, dar uma volta, beber algo? -Ele suplicava, eu não queria ceder, mas eu queria muito sair também.
-Não sei Gabriel, é perigoso, tenho medo de acontecer alguma coisa.
Ele se aproximou mais ainda, estávamos sentando na cama, ele me olhava nos olhos.
-Eu te prometo que nada vai acontecer com você Doutorzinho. -Não sei se ele usou o olhar sedutor dele para me convencer, mas funcionou, só concordei com a cabeça e ele saiu correndo e foi tomar banho, acho que ficou com medo de eu mudar de ideia.
Minha relação com o Gabriel estava sendo razoável, eu me dei vencido e achei melhor que aquele tempo que passássemos juntos iria evitar brigas, acredito que ele também pensou o mesmo, estava mas gentil, até me perguntava sobre o meu trabalho.
Depois de 30 minuto ele foi até meu quarto, meu Deus, ele estava lindo, usava uma camisa azul muito apertada em seus músculos dos braços, abdômen e peito, destacada cada parte perfeitamente. A calça era jeans preta, e um sapato preto também, teus cabelos loiros estavam arrepiado, ele tinha mudado o penteado achei bonito. Eu fiquei ali parado olhando para ele, até que ele fala.
-Tá pronto? -Eu acordei do meu encanto, eu não tinha me arrumando tanto assim.
-Você pensa que vai para onde? -Falei me sentindo mal vestido.
-Balada, barzinho, não sei, só quero ver pessoas, curtir um pouco.
Respirei fundo, aquela não era uma boa ideia.
-Não, não vamos para nenhuma festa, lá tem bebidas alcoólicas, drogas e pessoas de má influência.
-Nossa, você parece uma pessoa velha, se meu pai fosse igual você, com certeza eu iria está de castigo hoje. -Ele deu risada.
-Bom, eu não sou seu pai, mas não quero que você volte para casa bêbado ou drogado. Você está aqui para evitar isso. Se for assim, melhor ficamos em casa.
Ele veio na minha direção, tinha um sorriso na boca, eu fechei a cara.
-Por favor -Ele pegou na minha cintura, ainda bem que foi no lado que não estava machucado, apesar de ter passado uns dias, ainda doía um pouco.
-Eu quero muito sair Michel, eu juro que vou me comportar, não vou usar drogas e nem beber. -Ele agora tinha chegado mais perto ainda, seu corpo estava a poucos centímetros de mim, eu estava reagindo a aquele contato, não queria, mas meu corpo tremeu, sentir uma mistura de calor e frio.
Ele estava esperando minha resposta, não entendi por que ele tinha sempre que chegar tão perto de mim, a cara dele parecia de uma criança querendo doce.
Queria poder confiar nele, mas não sabia se devia, decidi arriscar.
-Eu juro -tirei o a mão dele da minha cintura e fui para trás, me virei e abri meu guarda roupa e peguei uma camisa e uma calça. -Se você fizer alguma coisa errada eu vou embora na hora e aviso seu pai que não vou mais aceitar esse acordo.
Sentia que ele me olhava, eu tinha que trocar de roupa, mas estava tão perdido que fui tirando a roupa ali mesmo. Ele sempre fazia isso comigo e ele afirmava que era hétero, então não me importei.
-Opa, vou deixar você se trocar. -Ele falou se virando e indo para porta.
-Não cara, não tem problema, você mesmo falou que você é homem, que tem ver outro homem sem roupa. -Não sei o que deu em mim, mas aqueles toque e os olhares que ele me deu tinha mexido comigo e ainda bem que meu pau já estava mole de novo.
-Tá bom. -Ele falou muito baixo, eu tinha ouvindo, mas queria que ele falasse mais alto.
Me virei e fui até ele, eu estava de cueca boxer branca, já tinha tomado banho.
-O que você disse? -Falei me abaixando para pegar um tênis me virando para ele. Sei que minha bunda era um pouco grande, nada demais. Não tinha intenção de provocar ele, mas eu estava.
-É... eu disse tudo bem. -Eu olhei para ele e estava sério, um pouco vermelho.
Eu resolvi acabar com isso rapidamente e me troquei e fui para o banheiro escovar os dentes e arrumar o cabelo.
-É sério Gabriel, se você fizer uma coisa errada, já era. -Estávamos no carro, ele olhava para fora, formos em um barzinho que tinha ali perto que ele indicou, tinha música ao vivo e bastante pessoas.
-Sim senhor. -Ele me olhou e piscou.
Saímos do carro e entramos.
Gabriel cumprimentou o segurança e fez uma piadinha para ele, que riu.
-A mesma mesa de sempre senhor? -O segurança era muito alto e gordo, nunca tinha indo naquele lugar, mas parecia legal.
-Claro Jorge, você sabe que lá eu consigo ver todas as gatinhas da festa né? -Ele deu soquinhos na barriga do tal Jorge, e eu revirei os olhos, esses "heteros".
Entramos, tinha bastante gente, algumas em pé, outras na fila do bar, ele me levou até uma escada e subimos, lá tinha uma mesa, com um bar do lado. Parecia um camarote, só que tinha só uma mesa.
-Pensei que o camarote teria mais mesas e pessoas. -Perguntei me sentando em uma das cadeiras.
-Esse não é o camarote, aqui é a área vip ou como gosto de chamar, área do Gabriel.
-Você por acaso é dono desse lugar?
-Não, mas meu pai é. -Claro que o filho de um traficante também teria um bar só para ele.
-Teu pai deve ter muito dinheiro mesmo, triste que é dinheiro sujo.
Gabriel não respondeu, só me olhou com os olhos serrados.
-Boa noite chefe, quanto tempo não vejo o senhor, o que os cavaleiros vão querer? -Tinha chegando uma garçonete muito bonita, era morena e tinha um corpo bem sensual.
-Oi Clarisse, vamos querer... -Nessa hora ele me olhou, eu o olhava sério, se ele pedisse alguma coisa com álcool eu iria levantar agora dessa cadeira e iria desistir de tudo.
Acho que ele entendeu o meu olhar e viu que era sério e pediu somente um batida sem álcool e eu pedi a mesma coisa.
-Você é um chato cara, eu não ia beber muito, uma cerveja no máximo.
-Claro, todos os viciados falam isso.
-Eu não sou viciado, só que você não vai beber somente suco, pede algo melhor para você, eu juro que não vou ficar com inveja e eu dirijo depois.
Pensei na proposta, mas não ia beber, tinha que ficar alerta com esse cara.
-Não, preciso ficar de olho em você.
-Tomara então que não se apaixone por mim. -Eu ia rebater, mas a garçonete chegou e nos deu as bebidas.
-Até que aqui é um lugar legal, nunca tinha vindo. Vocês são realmente o dono?
-Eu sempre gostei daqui, vinha escondido com meus amigos quando era adolescente. Aí quando fiquei mais velho pedi para meu pai comprar para mim, tive que fazer algumas coisas para conseguir -Ele tinha abaixado o olhar, mas se recompôs rapidamente e não me atrevi a perguntar o que ele teve que fazer.
-E você que administra?
-Não cara, tenho coisas mais importante para fazer. -tipo ficar drogado e bêbado pensei.
-Tenho uma gerente, ela que cuida de tudo, eu só recebo uma parte e tenho direito a esse canto aqui.
-Acho meio fútil isso tudo, até tem uma garçonete só para você.
-A Clarissa não fica somente aqui, só quando eu venho. -Ele se sentiu ofendido pela cara que fez.
Eu decidi deixa para lá e olhar para uma banda que tocava, era pagode, não gostava muito, mas conhecia algumas músicas, até cantei algumas.
-Você realmente é misterioso Michel. -Ele me fez desviar da banda e olhar para ele.
-Por que Gabriel?
-Às vezes acho que você é um ser humano, outras acho que é um robô.
-Não Gabriel, eu também tenho minhas necessidades como qualquer um.
-Só acho que às vezes você é muito sério, responsável, não se solta, e quando tá perto de mim me trata como um idiota burro, raramente vi você rindo. -Nessa hora sem querer abri um meio sorriso e abaixei a cabeça ficando sério de novo.
-Eu não tenho muito motivos para sorrir ultimamente, essa não é minha vida, tenho saudade da minha rotina.
Ele ficou quieto e olhou para baixo onde estava as pessoas, algumas dançavam com a música.
-Por que não descemos e dançamos um pouco, conhecemos pessoas, quem sabe você não arruma um cara para dar uns pegas.
Fechei os olhos, o idiota tinha voltado.
-Quer saber. -Olhei para Clarissa e a chamei, ela veio até rápido. -Me trás um copo de vodka com suco, por favor. -Ela olhou para o Gabriel e foi buscar o copo.
-Você não pode beber, mas eu não vou aguentar ficar conversando com você sem beber nada mais forte mesmo. -Eu sabia que isso era errado, mas estava de saco cheio.
Ele somente me olhou e deu um sorriso.
Bebi muito rápido aquele copo e já pedi outro. Se ele queria que eu me soltasse, iria ver então.
Depois de uns 3 copos já estava meio tonto e o puxei pela mão e descemos.
-Se você sumi vai ser pior para você, eu vou confiar em ti e juro se fizer merda vai ser pior. -O ameacei e sair perto dele, a música agora estava muito boa, resolvi aproveitar.
Dancei um pouco, uma menina veio falar comigo, mas não dei entrada para ela e ela me apresentou um amigo lindo que ela tinha. Conversamos um pouco nos três, e quando vi já estava dançando com eles. Mas me peguei pensando no Gabriel, era dele o barzinho, mas eu tinha que ficar de olho nele, não podia perde-ló de vista. Pedi licença para os dois e fui atrás do Gabriel.
Não achava ele e fui até uma área que ficava lá fora e pela minha supresa ele estava beijando uma garota.
A pegada dele era agressiva, tinha hora que passava a mão na bunda da menina e a beijava com força. Não vou negar que sentir ciúmes, aliás muito ciúmes. Pensei em acabar com isso e levar ele embora, mas eu tinha que cair real que ele não estava fazendo nada demais.
Mas eu fiquei sem ar, estava nervoso e com os punhos fechado, resolvi ir lá fora tomar um ar, aqui já estava muito calor.
Lá fora estava calmo, o segurança Jorge estava conversando com um garota, ela usava um vestido bem curto e ele nem percebeu quando eu sair.
Resolvi dar uma volta na rua então, a bebida já estava acabando o efeito, ia dar uma voltar, dar um tempo para o Gabriel terminar de pegar aquela menina e depois irmos embora.
Passei por um beco, ficava próximo no barzinho, meu celular tocou e eu fui olhar, era mensagem do Cláudio, perguntando onde eu estava e quando nos iríamos sair de novo, fui responder até que alguém se aproxima.
-Você é o Michel? -Olhei rapidamente para o cara, era o mesmo que estava falando comigo lá dentro. Ele era bonito mesmo, não tanto, mas era pegável. Mas não estava afim de ficar com ninguém hoje.
-Sim, estávamos conversando lá dentro, não se lembra?
-Lembro, só queria mesmo confirmar seu nome. -E Nessa hora tomo um susto, ele tinha uma arma, era uma pistola eu acho.
Meu medo veio com tudo, ele não tinha cara de bandido e sentir mais medo ainda por causa disso.
-Vem, preciso te falar uma coisa. -Ele chegou mais perto de mim e segurou minha mão, a tirei rápido e ele apontou a arma para meu rosto.
-Você é burro? Quer morrer cara? Agora vem comigo caralho. -Ele segurou minha mão de novo e me levou para o beco.
-Cara, pega meu celular, minha carteira, leva tudo, só não precisa fazer nada contra mim. -Eu estava desesperado, o medo tomou conta do meu corpo.
-Michel, não precisa ter medo, eu só vim dar te um recado, você conhece o rei e o filho dele, correto? -Ele me colocou contra a parede, a arma ainda estava apontada contra minha cabeça, sentia o cano dela tocar minha pele, eu tremia.
-Tenho um recado para dar à eles, e você que vai levar esse recado para mim. -Ele falava muito perto da minha boca, a cada palavra meu corpo sedia, eu saberia se fizesse qualquer movimento errado eu iria morrer.
Ele esperou minha reposta e apertou a arma ainda mais forte. Eu só assentir com a cabeça.
-Bom menino, agora avisa aqueles palhaços que o Augusto não está brincando, se mais um morrer, vai ser guerra e as coisas vão ficar mais feia ainda. -Eu estava sem fôlego, me senti fraco, tremia demais.
-Agora que o recado foi dado e tá tudo certo, vamos nos divertir um pouco. -Ele tirou a arma do meu rosto, me virou contra a parede e sentir ele abrindo o cinto da sua calça, não, aquilo não podia ser verdade.
-Agora vou foder a putinha do príncipe, isso vai dar uma boa história para eu contar para os meus compassas. -Merda, ele não podia fazer isso, eu tinha que sair daquela situação, rezei para Deus me ajudar, começava a chorar, queria gritar, mas não conseguia.
Ele já tinha abaixando a sua calça e sentir seu pau duro na minha bunda, estava apertando meu pescoço com um braço e o outro tentava abrir a minha calça.
Só que ele parou quando ouvimos passos vindo pelo beco, colocou seu pau de volta na cueca quando alguém estava chegando perto.
Meu medo era enorme, eu podia ter matado esse desgraçado por ter tentado fazer isso comigo, mas eu travei.
Ele saiu perto de mim e nesse momento um barulho muito alto invadiu o beco, era um tiro.
Gente linda, como prometido a respeito dos meus leitores aqui na casa, vou continuar postando, só que o capítulo 8 já estar no Wattpad, se vocês quiserem matar a curiosidade vão lá, em breve postarei aqui também.
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