Decidi escrever e contar minha experiência como forma de desabafo, mas também de alívio: como lidar com a confusão de sentimentos que me tomaram conta?
Hoje é dia 26 de outubro e aconteceu dia 23. É como se tivesse acabado de acontecer, mas por vezes me parece que aconteceu há muito, muito tempo atrás.
Fato é que foi uma incrível e inédita experiência inédita, entre dolorosa e maravilhosa. Nestes últimos três dias, em silencio remôo raiva, culpa, vergonha, prazer. Todas essas sensações e sentimentos atuam em mim de forma avassaladora.
Dia 23 fiz aniversário e meu único filho, que estuda no interior de São Paulo, veio almoçar conosco, juntamente com sua namorada, uma médica mais velha que ele, com quase a minha idade. Ela é divorciada, deve ter uns 36 anos. Ele tem 22 e eu tenho 40.
Casei cedo, aos 18 anos, grávida de meu marido que então era estagiário de direito no escritório de meu pai. Também sou formada em Direito, mas nunca exerci a profissão de advogada. Na verdade, nunca trabalhei. Sou o tipo mãe de família exemplar. Meu marido, 3 anos mais velho do que eu é também o marido exemplar, um leão de trabalho. Levamos uma vida convencional, especialmente porque ele é o típico chefe de família, extremamente convencional. Ele é convencional em tudo, tanto na vida em geral, especialmente no sexo. Nos nossos 23 anos de casados, sempre foi papai-mamãe, por incrível que pareça. O maximo de ousadia que cometemos foi o chamado “doggy stille”, o famoso estilo cachorrinho, eu de quatro, ele me enrabando. Meu marido parece sentir vergonha de experimentos e como ele foi o primeiro homem de minha vida, a iniciativa é sempre dele. Assim ficamos, nunca saímos disso.
Com cinco anos de casada tive uma crise, mas foi uma crise silenciosa. Como boa escorpiana que sou, sou fogosa e estava cansada da mesmice, especialmente no sexo. Um amigo, que desde a infância quis me comer, sempre foi meu confidente. Sempre conversamos, por telefone ou por email. Contei a ele meu drama e ele sugeriu primeiro livros picantes e posteriormente deu dicas de sites pornôs, na internet. Disse que eu poderia tentar, se não gostasse saísse, para não ficar viciada e viver num mundo paralelo. Alertou dos perigos, de não se escravizar. Fui ver e achei uma maravilha. Há quase 20 anos vejo pornografia discreta na internet, meu marido nem desconfia – ninguém desconfia, apago o histórico em seguida.
Não gosto de aberrações. Sou nostálgica e romântica, gosto na verdade dos estilos vintage e retro, virei uma especialista e prefiro esses gêneros porque estão mais próximos da normalidade, digamos: mas o resumo da ópera é que, a despeito dos alertas de meu amigo e confidente (ele é casado, tem filhos), tornei-me amante solitária de mim mesma e a verdade é que minha vida sexual solitária termina por ser mais prazerosa e intensa do que a real. Tomo meus cuidados. Quando vejo que exagero ficando horas e horas e esquecendo de cuidar da casa, que não consigo pensar em outra coisa, paro uns tempos, fico dias ou semanas sem ver nada, até que acabo retornando.
Falando um pouquinho de mim: não sou voluptosa. Sou branca, magra. Tenho estatura mediana, seios pequenos, bunda pequena também. Cabelos castanhos e ondulados. Não uso roupas provocantes, sou tímida. Alguns amigos do meu marido já me lançaram discretas cantadas, mas os mantive a distancia com um simples olhar. Sinto, claro, algumas curiosidades, mas nada mais serio me passa na cabeça. Um vizinho nosso, um menino quase da idade de meu filho, desde a puberdade me lança olhares cobiçosos e esse mexe comigo. Sempre que fantasio transar com outros homens, ele sempre está presente...
Pois bem: conto isso só pra vocês terem idéia de quem realmente sou e do que estou vivendo, do quanto mexeu comigo essa situação inusitada...
Vamos ao almoço de terca-feira, 23 de outubro. Após o almoço meu marido levou a namorada de nosso filho ao aeroporto, pois ela deveria participar de uma cirurgia – é anestesista. De lá, do aeroporto, ele iria para o escritório, onde tinha vários clientes a espera. Meu filho ficou em casa, descansando, e só iria embora no outro dia, quarta, a tarde.
Como havia tomado algumas taças a mais de vinho, senti-me sonolenta e fui tirar um cochilo. Foi o tempo de deitar-me, dormi rapidinho.
Durante o sono, por vezes tinha a impressão que alguém me tocava nas pernas e na bunda - eu estava de bruços. Eu vestia um vestido leve, florido, ideal para aquela tarde fresca. A janela de meu quarto dá para uma mangueira e um pé de carambola, que quando é época de frutos, é a festa da passarinhada... Como a janela estava aberta, e ouvia o farfalhar de folhas, pensei que um golpe de vento maroto entrara no quarto e me dava aquela sensação de toque... Ou poderia ser o nosso gato, que por vezes passa por cima de mim enquanto durmo.
Continuei dormindo, mas atenta. Voltei a cochilar.
Agora foi claro: houve um toque. Alguem ou algo alisava minha bunda. Mas eu estava tão mole que nem esbocei movimentos. Mas aquele algo pousado em minhas nádegas fez-me acordar. Não olhei, mas meu vestido certamente estava erguido. Agora estava totalmente desperta, mas continuei de olhos fechados, fingindo que dormia. Passou-se um ou dois minutos e agora era claro: dedos nervosos se infiltravam por baixo de minha calcinha. Tive certeza que era meu marido que, chegando, me viu ali exposta e não resistiu...
Decidi curtir aquilo, deixar rolar. Era como reviver o inicio de nosso casamento, onde as trepadas tinham sabor de novidade. Então, eu costumava espera-lo de camisola curta, fingindo que dormia, com a bunda a mostra...
Os dedos avançavam timidamente e eu para facilitar a exploração, abri discretamente as pernas. Logo os dedos tocaram minha vagina por trás, a esta altura úmida, o que fez a mão ousada hesitar um pouco, como que surpreso com a umidade. Fiz outro movimento, respirando fundo e soltando um discreto gemido, dando a entender que mesmo no “sono” eu estava curtindo. De fato estava gostando daquele jogo, daquela ousadia não muito comum de meu marido... Puxa, ele há tempos não demonstrava gosto por safadezas...
...o dedo deslizou, entrou lentamente, lentamente ele me explorava. “Dormindo” não resisti uns gemidos, o que o fazia parar e depois prosseguir. Nessas horas eu estranhava: “Porque parar se eu estava gostando?” Esse meu marido! Parece que sentia vergonha em me fazer gozar!
Ajeitei-me melhor, relaxando e abrindo as pernas, ficando bem oferecida. Senti que minha calcinha era retirada. Abri os olhos na direção da janela e vi que era quase noite. Que delicia, pensei, fazer amor a tardinha! Há quantos anos não acontecia isso? A mão misteriosa alisou minhas coxas, tocou a xana. Dei uma arrebitadinha pensando que ele vinha me foder por trás no estilo cachorrinho, mas não veio... Então, fiquei um pouco de lado e em seguida de barriga para cima, pois era assim que ele gostava: papai-mamae. Esperei a penetração, sem muitas preliminares, como era o seu jeito. Mas agora demorava. De olhos fechados, eu esperava! Sentia-me uma Kay Parker, Magdalene Saint Michaels ou Gloria Leonard, minhas atrizes pornôs favoritas, por parecerem mulheres comuns, quase como eu!
Mas em vez de vir e penetrar-me, senti que era beijada nos joelhos, nas partes internas. UAU! Meu marido estava inovando! Que delicia.
E ele foi em frente, beijando minhas coxas, dando breves e leves lambidas. Abri totalmente as pernas, oferecendo-me por completo e a cada lambida eu sentia arrepios a medida em que se aproximava da vagina. Note-se que meu marido nunca praticou oral em mim e naturalmente eu também nunca fiz nele. Ele dizia que era coisa de puta. Mas agora sua boca de aproximava de minha xana e eu me contorcia de expectativa e tesão, chegando ao ponto de erguer o quadril buscando sua boca.
Então, sua boca tocou minha vagina. Estremeci,parece que levitava de prazer. Nossa,jamais imaginei que isso algum dia ia acontecer. Foi um verdadeiro choque elétrico sentir aqueles lábios quentes, aquela língua levemente áspera tocar minha maior intimidade. Senti um prazer diferente, mais intenso, tão desnorteante que fiquei paralisada. A língua se movia rapidamente, girava, vadeava de baixo para cima e explorava partes de minha xoxota nunca antes tocada, nem nas minhas solitárias masturbações, nas quais era mestra. Eu nem pensava existir prazer naqueles pontos de meu corpo. Aquilo era como compartimentos secretos, onde outros prazeres eram guardados para mim! Ao tocar o clitóris, senti vertigens. Achei que ia desmaiar quando ele deu um beijo demorado, sugando.
Eu estava quase gozando, era tão irresistível que achei que fosse dar um grito enorme de prazer, que iria escandalizar nosso filho que deveria estar no quarto dele. Ele precisava parar e segurei sua cabeça, para que ele parasse.
Ao tocar sua cabeça com as duas mãos, a surpresa, o choque. Não era a cabeça calva de meu marido, mas uma vasta cabeleira ondulada e macia. Abri os olhos e descobrir com horror que era meu filho quem me chupava. Segurava meu quadril com as duas mãos e sugava com volúpia, de olhos fechados, parecia deliciar-se com o efeito que causava.
Aturdida, deixei cair a cabeça para trás, no travesseiro. Pensei rápido: se eu afastá-lo violentamente sob o impulso inicial, seria o fim de nossa paz familiar. Poderia ser o fim de nossa família! Algo se romperia inapelavelmente. Como eu iria encará-lo depois? Como nós dois iríamos encarar seu pai, meu marido?
Pensei desesperada em como aquilo tinha acontecido, como e porquê! Ora, ele viu a porta aberta, viu minhas pernas expostas, não resistiu a visão, se aproximou e como tinha tomado umas taças, não resistiu, começou a brincadeira e como viu que eu gostava, foi ousando... e eu também! Era uma loucura e eu era a mais culpada, por ter-me exposto daquela forma! E agora? Que fazer? Armar um escandalo terrivel ou "deixar acontecer" uma vez que estava praticamente consumado e, devo confessar, estava tão bom? Porque estragar e jogar fora esse lindo momento de prazer? Isso não seria ainda mais errado?
Pensei rápido e tomei uma difícil decisão: como ele me pegou dormindo profundamente, assim eu deveria continuar: dormindo. Só´não podia deixá-lo me penetrar. Apertei meus seios com as mãos e murmurei: “Ah, Pedro! Delicia!”
(Pedro é meu marido) e com essa mentira, eu fiquei a vontade e também deixei-o a vontade. Aceitei e de fato acreditei que era mesmo o Pedro quem me dava aquele maravilhoso presente de aniversário. Lenta e continuamente movia o quadril, buscando sua língua, buscando novas posições para sua língua me explorar. E sua língua não parava, vasculhava-me. “Pedro, ai Pedro!”, disse novamente para ele pensar que eu estava mesmo acreditando que era seu pai. Peguei sua mão e guiei para minha xota. Ele entendeu a sugestão, enfiou o dedo médio bem profundo e beijou, sugando o clitóris! Explodi em gozo! "Aiii, homem! Não faz issoooo!... Uiiii tesão!"
Então veio a parte mais delicada. Meu filho quis vir para cima (putz, se tivesse feito antes eu teria aceito totalmente). Ele veio para cima, estava quase escuro, eu “dormindo”, de olhos fechados e em vez de enlaçá-lo, rápido, me desvencilhei, pondo-me de lado, dizendo com a voz forçosamente cansada e de sono: “Não, hoje não, amor! Estou fértil!” Bom, meu filho estuda medicina e deve ter entendido o significado e o risco de me engravidar. Estirou-se, ofegante, a meu lado. Agradeci mil vezes ele não ter insistido... (Algo me dizia que ele estava inconformado, pois parecia realmente afim de seguir em frente.)
Felizmente não insistiu. Apalpei-o, vi que estava de cuecas e achei que só por milagre ele pensaria que eu estava mesmo enganada! Ora, ele é jovem e musculoso e meu marido é barrigudinho e flácido. Como não perceberia o óbvio?
Toda explicação ficaria para o vinho consumido.
Segurei seu pau, ainda por cima do calção. Tirei para fora e o senti! Puxa, que pau! Nem nos vídeos pornôs eu vira um pau tão deslumbrante! Eu, que nunca antes segurara um pau diferente do de meu marido e assim achava que todos pintos eram iguais! Esse pau, do meu filho, era grande e grosso.
Deu uma vontade louca e me enchi de coragem: eu que nunca chupei um pau na vida, abocanhei aquele pau enorme e viscoso pelos liquidos que vazavam de sua cabeça. Que tesão. Demorei com a boca e senti suas palpitações. Chupei sua cabeça como se fosse um sorvete, ele respirava fundo e fazia “UHUUUUU!.. AHHHH....HUUUUUU...” longamente. Tirei a boca, deitei-me a seu lado, virei o rosto para o outro lado e comecei a punhetá-lo
Foram poucos movimentos para fazer um enorme esquicho voar, o jato de esperma espirrou daquele jovem viril com toda sua potencia. Ele não agüentou e deu um enorme grito, tinha até um componente de angústia, que não entendi direito: era como algo contra sua vontade! (Se alguém passava pela rua naquela hora, ouviu) Depois de tudo isso, silencio.
E naquele silencio, caí em mim. Confusa, desesperada, trêmula de vergonha, deu uma vontade enorme de chorar, mas virei para o lado, cobrindo minhas pernas para não continuarem tentando-o. Num último momento, tive clareza o suficiente para dizer, de modo entrecortado pela vontade de chorar: “Pedro, vá se lavar...” e mergulhei o rosto no travesseiro.
Ele permaneceu deitado uns minutos, mas depois silenciosamente levantou-se e foi saindo do quarto. Eu quase podia ver sua expressão, certamente tentando entender o que tinha acontecido, assim como eu igualmente tentava compreender. O começo da noite dava a toda aquela atmosfera um aspecto de sonho. Ou delírio! Ah, como queria que fosse somente um delírio, um sonho!
Eu estava aflita para que ele saísse logo, pois não saberia o que fazer se ele insistisse em me comer. E minha xana, contra minha vontade, piscava ao imaginar e ainda sentir a textura em minhas mãos e boca, daquele pauzão! Ai!!...
Ele saiu, fechou a porta e corri rápido ao chuveiro lavar-me. Ainda sentia em mim a língua em minha xana e precisava me livrar daquela sensção formigante. O forte cheiro de esperma a tudo dominava e era como se meu corpo todo estivesse lambuzado. Liguei o chuveiro e o forte jato de água quase me afogava!
Senti um forte arrependimento nesta hora. Não do que fiz, mas do que não fiz. Eu devia ter consumado o ato. Devia ter deixado ele me comer e depois fingia do mesmo modo, “desmaiaria” talvez!
Então comecei a me masturbar violentamente. Me tocava como uma louca. Tinha o ardente desejo de ter aquele pauzão dentro de mim e isso jamais iria acontecer. Mas pensar naquele pau, me fez gozar vezes sem conta, era louco, minhas pernas tremiam...
(Ah, que por um instante me arrependi de não ter sentido aquela torga latejante pulsando em minha precheca! Ah, teria sido só uma vez, uma vez sentir o jorro de sua porra jovem dentro de mim. Mas agora era tarde e não era o caso de lamentar, mas aproveitar o que deu, que não era pouco! Poderia ter outras consequencias, essas coisas não são comuns em nossa familia, foi a exceção das exceções. Tinhamos, já, nossa cota de proibições e nosso segredo inconfessavelmas, enfim, agora eu queria gozar até esgotar tudo o que tinha para gozar... queria gozar como se fosse a ultima vez e ele estava tão ali,ao lado, era só ir lá e pedir, “me coma, me fode, me come!”
Como jamais faria isso, queria gozar agora, ainda com seu cheiro em minhas narinas, ainda com a quentura de sua porra em minhas mãos. Eu chorava, mas não era dor. Eu chorava de prazer, queria chegar ao limite do gozo, queria ultrapassar o gozo, se possível!... Foi delirante aquela gozada, como se estivesse se repetindo a situação, tudo ali tão vivo, ao alcance imediato da memória afetiva! Meu filho! Meu filho!, as palavras explodiam em minha cabeça e a xoxota parecia se contorcer, de prazer e desejo. Ah, eu devia ter te dado, devia ter deixado me foder, seria só uma vez, ele nem se lembraria mais e eu teria aquele pau gostoso por uns moments inesqueciveis dentro de mim, gozaria com ele e teria a lembrança da loucura mais gostosa!
Quase a beira do esgotamento, zonza, fechei a ducha, enxuguei-me, pus uma roupa, um agasalho esportivo.
Pé ante pé fui ao seu quarto. Olhei pela porta, ele estava deitado de bruços. Belo, o corpo másculo, arquejava. Estava de short, cabelo molhado. Não sei se dormia ou não.
Fui na cozinha, tomei um copo de suco gelado. Depois fui para meu quarto. Tentava raciocinar: “ele acha que eu pensei que ele era seu pai... Que bom!”
Felizmente meu marido chegou umas 22 horas. Cochilei antes disso. Trouxe uma pizza.
Fiz questão de ir ao quarto de meu filho, acordá-lo. Estava de fato dormindo profundamente, mas ao me ver, tomou um susto enorme. Olhou-me aflito. Eu apenas sorria-lhe, “inocentemente”, perguntando docemente: “Tudo bem? Que carinha é essa de assustado?”
Ele vacilou por uns momentos, mas não disse nada. Foi quase correndo para a sala, como que fugindo.
Na mesa, nada de vinho, só refrigerante e suco. A principio ele estava meio ressabiado, mas depois já falava normalmente com o pai. Eu evitei conversar diretamente com ele. Mas eu não deixava de observar seu jeito sério, conversando com o pai e tudo. E eu comigo pensava: "Quem diria que esse santinho foi me chupar e teria me comido se eu não tivesse evitado... Falar nisso, só de pensar formiga minha boceta!..."
Foi embora no outro dia, nos despedimos normalmente, como sempre...
Será que algum dia os acontecimentos da tarde do dia anterior seriam discutidos entre nós? Duvido. Claro que não! Foi como um sonho!...
Eu mal dormi. Desesperada, ontem, quinta feira, procurei meu amigo. Fui ao seu ateliê (ele é artista plástico) e estava tão fragilizada que se ele quisesse, me comeria.. Mas agiu como um cavalheiro, como sempre foi. Desesperada, contei-lhe tudo, sem omitir nada. Ele me convenceu a escrever, como forma de por as idéias em ordem. Concordei e já mais calma, ouvi dele uma confissão que jamais pensei: ele escrevia, secretamente, contos eróticos! Como assim? Escrevia contos como forma de desabafo e uma forma de saciar desejos proibidos. Então eu disse que só escreveria se ele ajudasse... Ele topou! E assim, ca estamos, revelando meus secretos desejos. É o nosso segredo.
Ele me disse que nunca tinha imaginado algo tão louco como minha história real.
Perguntei-lhe se ele me deixaria ler seus contos. “Voce, sim! Afinal, temos segredos, não é mesmo? Claro!”, disse ele. E abriu o computador, onde protegido por senha, estava seu famoso “arquivo”, que nunca mostrara a ninguém. Foi como entrar em outro mundo...