As batidas na porta se repetiram, cada vez mais fortes. Alguém gritou:
- Quem está aí? O que está acontecendo?
A porta, finalmente, se abriu. No vão, apareceu a garçonete que estava com o negrão, tendo o cuidado de não escancara-la. Disse com a cara mais sonsa:
- Eu estou acontecendo, querida!
- Neide? Que barulho foi aquele, mulher? Parecia alguém gemendo...
- Larguei excitada e entrei aqui para dar vazão ao tesão, tocando uma siririca. Acho que exagerei - disse ela sem querer dizer que estava acompanhada.
- Cadê o cara que estava contigo? Ele se parece com aquele negro da locadora safadinha, onde dão um bônus para solteiras.
- É ele mesmo. Por isso fiquei excitada. Viemos falando de sexo. Ele disse que ia pegar uma grana no caixa eletrônico e volta já.
- Já botei a cerveja de vocês na mesa. Acabei de ser demitida por faltar três dias nesta semana. E o filho da puta do dono ainda pediu que eu passasse daqui a quinze dias pra pegar meu dinheiro. Está bêbado, atendendo no balcão. Não adianta eu falar com ele agora.
- Aproveite que ele está neném e tire teu dinheiro do caixa.
- É uma boa ideia. Não vou esperar tanto pra ele me pagar. Tenho contas atrasadas. Quer que eu fale com ele pra tu assumir o meu lugar?
- Vamos lá. Mas só começo a trabalhar amanhã. Hoje, quero curtir o negro bonitão.
- Ele é lindo. E parece ter um pau tão grande quanto o do cara que fode na locadora.
- Já fodeste com ele, o do cacete enorme? - Perguntou a garçonete Neide, andando em direção ao balcão onde o gerente do bar bebia, afastando-se propositadamente do banheiro.
O negrão não ouviu a resposta da outra garçonete. Saiu sorrateiro do banheiro e voltou para o seu lugar na mesa. A jovem que atendia não o viu. As duas conversaram com o beberrão e depois a bonitona voltou para perto de Maurício. Disse:
- Infelizmente, vou ter que trabalhar, amore. A menina que está nos servindo foi demitida neste instante. Vou assumir o lugar dela pois o gerente está bicado e não quer fechar o bar. Vamos ter que adiar o segundo tempo da nossa foda. Você me perdoa?
- Claro. Eu já estou satisfeito. Deixa teu telefone. Quando o meu funcionário voltar de viagem, te ligo avisando.
- Ah, eu não quero mais trepar com ele. Prefiro você.
- Está bem. Foderemos outras vezes. Mas contanto que não seja num banheiro. O daqui é imundo!
Ela deu uma sonora gargalhada. Beijou-o nos lábios bem na hora em que a outra garçonete se acercava deles. Ela deu boa noite ao negrão e pediu licença para se sentar. Falou:
- Se não se incomoda, vou assumir o lugar de Neide. Ela acaba de assumir o meu, no bar.
Neide deu-lhe um beijo na testa e se levantou para sair da mesa. Disse para a amiga:
- Cuide bem dele. Faça-lhe uma massagem daquelas que você sabe fazer, pois ele me disse que está esgotado do trabalho - disse a boazuda, piscando um olho para a que se sentou.
- Deixa comigo. A menos que ele não tenha simpatizado comigo...
A outra garçonete era bem mais nova que a morena bonitona e boazuda, mas era menos atraente que Neide. Mesmo assim, ele disse:
- Estou mesmo precisando de uma massagem para diminuir o estresse. Você está cobrando quanto?
- Depende do que venha depois - disse a jovem quando a outra saiu de perto. Minha amiga pensa que me engana, mas eu sei que vocês estavam trepando no banheiro. E eu duvido que você aguente outra ainda hoje.
- Está me lançando um desafio?
- Não. Um apelo. Fiquei excitada em saber que estavam transando. Não tenho namorado e já estava pensando em visitar tua locadora.
- Você me conhece?
- Sim. Já estive lá, mas você nem olhou direito pra mim. Nesse dia eu estava seca pra foder e tive que aguentar o caralho enorme do teu irmão.
- Como você sabe que o cara do cacete grande é meu irmão? - O negro de olhos azuis estava surpreso.
- Uma loira que de vez em quando dou massagem nela, quando não estou trabalhando no bar, foi quem me disse. Esteve dia desses procurando saber de mim o endereço da tua locadora, pois eu havia falado a ela da promoção de vocês. Perguntou pra mim: onde é que fica a locadora do momento, a daquele negrão que tem um irmão deficiente mental, que você disse que trepa bem? Foi quando eu soube que o cara era teu irmão.
- Você sabe o nome da loira, garota?
- O meu nome é Viviane. O dela, eu não sei. Mas sei que é mulher de um traficante de drogas e armas, que tem uma rede de restaurantes. Por isso, cobro dela mais caro. Ela ficou de ir lá em casa, ontem, para uma nova sessão de massagem, mas não apareceu. Deve ter ido pra casa de praia que mantém às escondidas do marido.
- Você sabe onde fica essa residência, Viviane? - Perguntou o negrão, eufórico por estar perto de desvendar o paradeiro do irmão. Acreditava que a loira estaria na tal casa, com ele.
- Claro que sei onde fica. Já fui lá várias vezes, pra dar massagem nela.
Maurício pediu licença e se afastou, para ligar para a detetive Tara. Disse a ela que achava que havia encontrado onde era mantido refém o irmão. Falou o que tinha ouvido da garçonete massagista. A morena pediu que ele segurasse a moça perto de si até ela chegar. Que não tentasse arrancar dela o endereço pois ela poderia cismar e não dar a localização da residência. Detivesse a garçonete, nem se tivesse de dormir com ela.
Maurício concordou com ela e depois desligou. Em seguida, discou o número da mulata detetive, mesmo Tara tendo dito a ele que achava que ela era cúmplice da loira. Ele não acreditava nisso. Disse-lhe que achava que havia encontrado o irmão. Falou que tinha uma informação que o poderia levar ao esconderijo da loira. Que ela desse um tempo na investigação, até ele ter certeza. Ela prometeu esperar. Ele desligou e voltou para a mesa. A jovem o esperava cismada. Perguntou para quem ele ligava. Ele mentiu:
- Estava falando com meu irmão. Ele disse que ainda não poderia ir pra locadora amanhã. Então, não vou abrir a loja. Temos a noite só pra nós dois. Está disposta a me dar aquela massagem?
Ela olhava para ele mais desconfiada ainda. Afirmou:
- Você está mentindo. Soube que teu irmão é surdo-mudo. Como poderia ouvir o que você estava dizendo?
Maurício teve que inventar uma saída na hora. Mentiu novamente:
- Eu tenho um outro irmão, que não é deficiente, assim como não sou. Ele havia ficado de substituir o que está viajando.
- Ah, bom. Desculpa. Ando cismada de tudo e de todos, depois que fui roubada aqui no bar. Depois, descobri que o culpado pelo roubo foi o filho da puta do meu próprio macho. Dei-lhe uma facada e fugi. Passei três dias sumida para livrar o flagrante. Por isso faltei aqui e fui demitida. Soube que o safado está internado entre a vida e a morte.
- É o que era casado com tua amiga Neide?
- Isso mesmo. Ela te disse?
- Falou-me que o marido que lhe batia a deixou por outra. Pelo que você disse agora, imaginei que a outra foi você.
- Pois é. Quando reclamei que havia me roubado, depois de colocar Rupinol na minha bebida, aqui mesmo neste bar, enquanto eu bebia com ele, ele bateu em mim. Eu já havia prometido a ele que no dia que ele batesse em mim, como costumava bater em todas as suas mulheres, eu o mataria. Cumpri com a minha promessa. Ele não vai demorar muito com vida...
O negrão não se manifestou. Estava ansioso pela chegada da detetive Tara. Queria saber logo onde se encontrava o irmão. Àquela hora ele necessitava tomar seus remédios. E nada da detetive tarada chegar. Então, seguiu seu conselho. Perguntou para a garçonete:
- E aí, vai poder me dar a massagem?
- Oh, sim. Já tinha me esquecido. Compre umas cervejas e levemos lá pra casa, onde tenho meu material de trabalho. Bebemos, enquanto você relaxa e eu trabalho.
Maurício se despediu de Neide e seguiu com Viviane para a residência dela. A jovem morava numa casa modesta, um pouco distante do bar. Saltaram do táxi com meia dúzia de cervejas pegas no bar e entraram. Ela guardou as bebidas numa velha geladeira e levou-o para um quartinho todo pintado de branco. Nele, havia uma cama de massagens. Ela pediu que ele tomasse um banho morno e viesse apenas de toalha.
Quando o negrão de olhos azuis saiu do banheiro, seu pau estava duro ao ponto de ficar visível a ereção por baixo do tecido. Ela sorriu. Reclamou:
- Ah, assim vou ter que adiantar meu trabalho. Devia esperar que eu te deixasse excitado. Mas é melhor - disse ela, pegando um punhado de óleo na mão.
O óleo tinha cheiro de algo comestível. Ela untou o caralho duro dele e massageou primeiro ali. O negrão estava deitado de costas para a cama e via todos os seus movimentos. Ela sorria, quando ele mordia os lábios de tesão com a carícia. Algumas vezes ela levou o pênis à boca, lambendo-o inteiro ou chupando só a glande. Depois, continuou lhe masturbando enquanto lhe chupava os testículos. O negrão fechou os olhos. Ela o havia esperado vestida apenas com uma bata branca, sem nada por baixo. Em dado momento, resolveu-se a tirar a bata, mostrando um corpo jovem e tesudo. Maurício percebeu que sua vagina pingava de tão encharcada.
Então, ele não teve paciência para esperar o desenvolver da massagem. Levantou-se da cama e a deitou nela. Pincelou a glande na racha da morena e ela mostrou-se muito excitada. Dobrou e levantou uma perna. Pediu sensual que ele a chupasse. Ele atendeu seu pedido. Lambuzou a cara na sua seiva, depois sorveu seu gozo. Ela fazia caras e bocas a cada lambida na racha, a cada chupada no grelo. Não demorou e ela pediu por seu pau na boceta. Ele esfregou a glande na racha antes de botar só a cabeçorra. Ela chorava de prazer, implorando rola. Aí, pediu que ele voltasse a se deitar.
Viviane subiu na cama e acocorou-se sobre o enorme pau do negrão. Ela mesma apontou o membro para a racha e estrepou-se nele. Começou a cavalgada e não demorou muito a ter espasmos de prazer. De joelhos dobrados, inclinou-se para trás, apoiando-se na cama. Fez os movimentos de cópula cada vez mais intensos. Sua expressão facial era de puro gozo. Depois, virou-se de costas para ele e se enfiou de novo na pica. Fazia os movimentos e o negrão ficava mais excitado a vendo de costas, arrebitando o bumbum, copulando com urgência de ter um orgasmo. Era excitante demais para ele ver a sua bunda subindo e descendo, frenética e seu caralho.
Então, a garçonete-massagista quase o empurrou da cama. Quando ele levantou-se, ela ficou de quatro sobre o móvel. Era um convite claro para que ele lhe metesse no ânus. Ela encostou o rosto no lençol e fechou os olhos, ficando com a bunda empinada. Ele também subiu na cama e se ajoelhou atrás dela. O pau estava lambuzado de óleo. Entrou fácil no cu dela.
FIM DA NONA PARTE