Quando eu era adolescente eu não saia, ficava sempre em casa, no meu quarto, nunca fui de ter muitos amigos, era o tipo adolescente isolado, estranho, diferente dos outros meninos. Odiava futebol, não comentava sobre meninas e muito menos tinha aquelas manias de hétero.
Isso preocupou meus pais, eu era o oposto do meu irmão, o que levou a muitas horas de psicólogo. Meu irmão por outro lado sempre trazia os amigos em casa, ouvia ele falar das "minas" que ele pegava, eu somente revirava os olhos.
Já na faculdade não foi muito diferente, era muito mais fechado e introspectivo.
Foi aí que conheci Pedro, o motivo de eu ter contado esse pedaço do meu passado.
Pedro era um colega de sala, não sabia por que motivo ele sempre tentava puxar assunto comigo, eu não dava muita bola e passei então a aceitar as investida dele para começar uma nova amizade. Ele era bonito, não tanto, mas tinha um corpo legal, apesar está crescendo aquela barriguinha de chopp. Ele era "hétero", sempre me falava com quem estava se pegando, como a garota era gostosa e essas coisas, isso meio que me incomodava, não sabia por que, mas no meu pensamento eu não nutria nenhum sentimento por ele.
Mas eu estava enganado, claro que estava, ele estava começando despertar algo em mim, nunca tinha sentindo isso. Já tinha 19 anos e nunca namorei ninguém, eu me achava assexuado, tentava beijar meninas às vezes, raras vezes, mas não sentia nada, não tinha nenhuma excitação da minha parte.
Eu tinha indo em uma festa, Pedro me obrigou a ir, odiava essas festas, mas acredito que com uma boa companhia que era a do Pedro eu iria acabar gostando.
Bebi um pouco, não fazia isso, nunca tinha bebido mais de um copo de cerveja ou vinho. Vodka e outros eu não gostava.
Mas aquele dia bebi, uma, duas, até 4 copos de cerveja, não estava acostumado e algo começou a me transformar, me sentia leve, solto igual uma borboleta (revirando os olhos hehe) foi aí que chegou o Pedro perto do meu ouvido.
-Cara, você tá lindo hoje. -Opa, será que o álcool fazia ouvir coisas? Eu estava mesmo muito chapado.
-O que? Repete! -Acreditei que tinha ouvido errado, ele estava meio alcoolizado, bebia o dobro que bebi.
-Michel, quero muito te beijar. -Ele estava perto demais, estávamos em uma área mais isolada da festa, às pessoas ao nosso redor estavam dançando, conversando ou se pegando.
-Eu não to entendendo Pedro, a música tá muito alta. -como eu era sonso, entendia muito bem sim, mas queria fugir daquilo, tinha medo ou sei lá o que.
-Vem. -Ele me puxou para fora da festa e me levou até seu carro, sentir o tremor percorrer meu corpo.
-Cara, sempre te achei lindo, você com seu jeitinho de nerd tímido, e com essa sua carinha. Sempre fui apaixonado por você e me aproximei de ti para ver se teria chance.
Pensa agora vocês, um virgem de 19 anos, que não sabia se era assexuado, ouvir isso de um cara como o Pedro. Claro que fiquei sem saber o que dizer, mas não foi necessário ele me puxou e me beijou.
Bom, resumindo, começamos a sair mais, eu já estava a vontade com a situação e tivemos nossa primeira vez, doeu "pra" caralho. Mas nas outras vezes foi aliviando a dor. Só que tudo aquilo era novo para mim, esse tal de Pedro se considerava "hétero", sim gente, ele beijava minha boca, me comia e às vezes dormíamos de conchinha na casa dele, e ele ainda se titulava de "hétero". Não tínhamos nenhum compromisso, sabia que ele pegava várias meninas e eu como um bom idiota e trouxa iludido, morria de ciúmes e chorava muito por causa dele, bom, meu resumo já tá ficando grande, só vou dizer que esse tal "Hétero" não ficou muito tempo comigo, e sei que hoje ele é casado com uma mulher e tem filhos, iludido.
Mas essa experiência foi boa para mim, uma que aceitei que eu era gay e outra que nunca mais iria ficar ou me apaixonar por esses caras que falam que é hétero (nem para se aceitarem bissexuais né) e ficam com outros homens.
Só que agora eu estava deitado do lado de um cara, mas que ainda não sabia qual era à dele.
-Vou tomar banho. -Disse saindo da cama e ele puxa meu braço e me joga de novo contra ele.
-Primeiro isso. -Ele me beijou, e vi que o pau dele e o meu já estavam duro de novo.
Me soltei dele e corri para o banheiro, bom gente não preciso dizer o que fiz lá, fiz o necessário que tinha que fazer para ficar "limpo" e tomei banho.
Sair do banheiro e ele estava olhando para o teto, ainda pelado. Que visão, como ele podia ser tão lindo assim, meu pau que ainda não tinha sido "usado", voltou a ficar duro de novo, mas ia deixar para depois estava morrendo de fome.
-Vou fazer algo para comer enquanto você toma banho. -não olhava para ele, se fizesse isso ia me atacar de novo com aquele Deus grego.
-Sim senhor. -Ele passou por mim e soprou minha nunca, me arrepiei todo e amaldiçoei ele.
Coloquei um short e uma camiseta regata e fui para cozinha.
Olhei para geladeira e não sabia o que fazer. Nunca gostei de cozinhar, achava estressante isso, pedi comida era muito mais fácil.
Dedico fazer um sanduíche, seria isso e pronto, peguei as fatias de pão, passei maionese, coloquei queijo, presunto, tomate, alface e picles, amava.
Ele saiu do banho e foi para cozinha, Graça a Deus ele estava de short, sem cueca, mas pelo menos não ia ficar olhando para o dote dele. A camiseta ele nunca usava, não ligava mais para isso.
-o que temos para comer, mestre cuca do Paraguai. -ri daquele comentário, ele era bem bonitinho quando tentava fazer piadinha.
-Um belíssimo e delicioso sanduíche com picles. -Ele me olhou com cara de decepção.
-Você tem que parar de comer essas coisas, quer que eu faço algo? -Me magoei, tinha feito com carinho àqueles sanduíche.
-Só come e cala a boca. -Era o máximo que sabia fazer, então achava melhor ele não reclamar.
-Sabe, por você ser viado, achava que sabia cozinhar.
Bom gente, uma palavra defini tudo isso. BROXANTE. Quem ele pensava que era para definir alguém por ser "viado" ter que saber fazer algo.
Ótimo, estava ficando com outro escroto.
Ele viu minha careta de nojo para ele e rapidamente se corrigiu.
-Desculpa, não era isso que quis dizer.
-Não, você tá certo Gabriel, eu sou viado sim, mas não quer dizer que eu tenho que saber cozinhar, limpar casa ou essas coisas, não se defini uma pessoa por ela ser gay.
-Me desculpa Michel, não queria te chatear. -Ele falava demais e eu já estava frustrado agora.
-Só quero saber de uma coisa, você acha que é o que?
-Como assim? -Ele estava confuso.
-Você acredita ser hétero?
Ele parou um pouco para pensar, eu só revirei os olhos.
-Não sei, agora que beijei um cueca, não sou mais hétero. -Ótimo, pelo menos teve senso de admitir isso.
-Pois é, mas também não te defini gay, pode ser bissexual, pansexual, qualquer coisa. Só não quero esses comentários idiotas e machista que ouvir de você, pode ser?
Ele estava olhando para baixo, acho que eu tinha bagunçado mais ainda com sua cabeça, pois ele estava quieto e pensativo.
-Sabe Gabriel, não vou te pressionar a nada, eu entendo que deve ser difícil para você, para mim também é. Então vamos deixar rolar, se for para ser, vai ser.
Ele agora sorria, o meu ódio por ele estava passando.
-Tudo bem Doutorzinho, vamos parar de pensar e entrar em ação? -Ele tinha cara de safado e me olhava ferozmente.
-Sim, vamos entrar em ação. -Falei dando um mordida no meu sanduíche e a fome voltou, ele deu risada e também comeu o dele.
Depois que acabamos, limpamos um pouco da bagunça e quando eu lavava a louça ele véi por trás de mim, passava a barba e a boca no meu pescoço, me arrepiei muito e fechei os olhos.
Estava com a mão cheia de espuma e me virei e passei na cara dele, dei risada e sair correndo, ele também riu.
-Eu vou te pegar seu safado. -Ele também pegou um pouco de espuma que estava no seu rosto e na pia e correu atrás de mim.
Eu fiquei do outro lado da bancada da cozinha e quando eu ia para um lado ele também ia e eu voltava. Parecíamos duas crianças, eu ria muito e ele também.
Ele deu mole e eu sair correndo para o quarto e ele foi atrás de mim como um leão e eu a pressa.
Ele conseguiu me alcançar e pulou em cima de mim e me derrubou na cama, aquilo doeu um pouco e me fez perder o ar.
-Aí Gabriel... você tá me sufocando... seu monstro. -Eu falava rindo ainda e sem ar.
Ele se afastou um pouco de mim para eu recuperar o fôlego e foi minha chance de virar ele e ficar em cima.
Beijei seu pescoço, teu peitoral e o ajudei à tirei minha camiseta.
Depois chupei seu pau, meu pau já estava fora do short, ele passava a mão na minha bunda e com o dedo indicador passava na entradinha do meu cú, aquilo me deixava doido.
Ele me puxo para seu rosto e falou com os olhos fechados e respirado rápido.
-Eu nunca fiz com homem, quero que me me guie, quero aprender tudo que tenho que fazer.
Agora era a chance que tive para controlar a situação, às vezes era bom isso, e me deu mais tesão ainda por saber que aquele machão controlador estava na minha mão.
Voltei a chupar ele e terminei de tirar meu short e cueca, ele já estava pelado fazia tempo.
Mandei ele levantar e fiquei de quatro na cama, pedi para ele chupar meu cú, ele não fez de arrogado e correu com a língua dentro do meu buraquinho, ele não podia ter feito sexo com outro homem, mas ele sabia muito bem como chupar um
cú. Devia ter chupado alguma menina já, claro que já né Michel.
Ele me tirava do sério com aquele cunete, mandei ele parar e fiquei de barriga para cima, ele me olhava curioso, meu pau já babava de tanto tesão. Segurei meu pau e olhei para Gabriel, ele ainda não entendia o que eu queria.
-Chupa.
-Não, aí já é demais. -De novo o "hétero" apareceu.
-Você não vai deixar de ser homem e nem virar uma "mulherzinha" se for fazer isso.
-Mas nem sei como fazer isso. -Eu abrir um sorriso, estava adorando aquela cena.
-Começa dando um beijinho, depois você já viu como eu fiz, tenta colocar os lábios para proteger os dentes para não machucar meu pau e pensa que tá chupando um picolé. -Era engraçado ensinar alguém a chupar, mas ele iria se sair bem.
Ele não teve escolha, e se abaixou encarando meu pau, era quase do mesmo tamanho do dele só um pouco menos grosso.
Já estava bem babão, ele passou o dedo na pré gozo e colocou na sua boca para sentir o gosto. Acredito que ele gostou por que logo ele começou a beijar a cabeça rosinha do meu pau e em seguida fez como eu pedi, às vezes coloca o dente, dava gastura mas eu não liguei. Gemia de tesao já, iria gozar à qualquer momento então parei sua chupada.
Abri a gaveta do lado da minha cama onde tinha um criado mudo e peguei a camisinha e o lubrificante.
Mandei ele deitar na cama e desenrolei a camisinha pelo seu pau e passei lubrificante nele e no meu buraco.
Devagar sentei em sua rola, sentia cada cm entrar em mim, doeu um pouco, fazia tento que não dava.
Ele estava com os olhos fechado e delirava de prazer. Comecei a cavalgar quando a dor tinha diminuído, meu pau estava doendo já de tanto tesao.
Sair de cima dele e fiquei de quatro, ele entendeu o que eu queria e logo meteu em mim de novo, agora que eu via o macho que eu tinha na minha cama, ele bombou forte que eu chegava ir para frente, ele não permitia muito por que segurava com força minha cintura.
Depois fiquei de frango assado e ele me comeu com maestria. Não aguentava mais e sentir o pau dele inchar dentro de mim e no mesmo instante bati uma rápida e gozei junto a porra saltou longe atingindo meus peitos.
Caímos exausto na cama, eu e ele estávamos sem fôlego.
-Cara... eu não... consigo...nem me mexer... -Ele falava entre respiradas fortes. Estávamos muito suados e depois de alguns minutos resolvemos tomar banho junto, transamos de novo e de novo.
Estávamos mortos, eu me sentei na
cama, meu corpo estava mole ainda, ele chegou mais perto de mim e passou a mão na minha cicatriz que eu tinha na cintura, ainda estava inflamada, mas já não doía tanto.
-Eu nunca te pedi desculpa por isso. -Sua voz estava triste, ele passou os dedos delicadamente por toda ela.
-Eu fui um idiota dês a primeira vez que você me conheceu e olha nós agora. -Eu ainda achava isso surreal.
-Michel, nunca foi meu propósito sentir algo por você, eu não queria, mas o que sinto é muito mais forte que meu desejo de te deixar em paz.
Eu suspirei, sentia a mesma coisa por ele.
-Gabriel, você seria a última pessoa por quem eu queria me apaixonar.
-Então você é apaixonado por mim? -Ele abriu um sorriso bobo no rosto, seus olhos brilhavam.
Cheguei mais perto dele, olhei bem para aquelas duas pedras azuis e falei.
-Sim meu príncipe, eu sou apaixonado por você.
Tá gente, não vou negar isso, eu estava loucamente apaixonado por ele, todo meu corpo estava.
-Nossa, eu nunca mais quero sair dessa cama. -Ele me puxou por cima dele e me beijou.
Não fizemos mais sexo, não conseguíamos agora, me deu fome e nele também, estava escurecendo e decidimos fazer a janta, aliás ele fez.
Já na mesa ele ainda tinha um sorriso lindo e bobo no rosto, e eu também.
-Sabe, você nunca fala da sua mãe. -Eu não queria estragar o momento, mas realmente queria saber sobre seu passado.
-Por que não tenho o que falar dela. -Ele parou de sorrir e ficou carrancudo.
Eu resolvi ir até o final.
-Ela morreu? -Tentei ser delicado, mas não fui.
-Não, mas ela tá morta para mim. -Ele tinha respostas secas, não olhava para mim, somente para seu prato de comida.
-Gabriel...-Sei que isso é chato, mas queria muito entender ele.
-Caralho Michel, queria comer em paz, quer mesmo saber? Ela foi embora, me abandonou levando meu irmão junto, me deixando sozinho com o maníaco do meu pai, entendeu agora?
Ele ficou em pé, seus olhos estavam vermelho de raiva e saiu...A
