O efeito electra
São Paulo .
Márcio levantou-se cedo pela manhã indo até a varanda do quarto ainda vestindo apenas cuecas e abrindo a porta para ver os primeiros raios de sol nascendo no horizonte . Era o primeiro dia de férias do trabalho e ali parado na varanda do quarto no décimo andar lembrou por um momento que costumava levar a falecida esposa para viajar nas suas férias . Um enorme sentimento de saudade tomou ele por momento .
- Pai ?
A voz da filha Alice , uma adolescente de 14 anos deitada na sua cama ainda sonolenta o faz virar o rosto e olhar a garota indo até a porta da sacada olhando a filha deitada vestindo pijama decorado com corações vermelhos .
- Você está ficando cada vez mais parecida com a sua mãeDiz Márcio vendo os cabelos compridos da filha e notando que ela já esta desenvolvendo seios .
- Eu te amo pai .
Disse a filha bocejando já levando da cama usando as pantufas que eram da mãe indo até o banheiro onde desaparece . De repente ela volta sorrindo para falar :
- Já disse que te amo ?
- Duas vezes desde que acordouDiz Márcio pensando que sua filha sempre era amorosa e apegada com ele , principalmente após a morte da mãe .
Márcio veste um calção , uma camisa e um tênis enquanto a filha ainda estava no banheiro .
- Filha você já está aí a quinze minutosDiz Márcio batendo na porta do banheiro ficando impaciente.
- Tá aberta entraFala ela . Márcio resolve entrar vê ela tomando banho dentro do box do banheiro rapidamente vira o rosto indo para a pia onde lava o rosto e enxuga na toalha . Quando estava para sair a voz de Alice o interrompe :
- Pode pegar o xampu para mim ? Tá no armário sobre a pia .
Márcio respira fundo achando uma chateação , mas volta e abre o armário , pega o tubo e evitando olhar diretamente para ela alcança , depois saí para o quarto e fica esperando ela sair do banheiro .
Alice sai do banheiro enrolada numa toalha carregando seu pijama . Ele só então volta ao banheiro para mijar . Depois desce para fazer uma caneca de café . Alice aparece em seguida usando um vestido antigo da mãe .
- Este vestido não era da sua mãe ?Diz ele estranhando ver ela usando roupas da mãe.
- Porque , ficou ruim ? Você não gostou ? Sei que esta um pouco grande eFala ela olhando o vestido preocupada já sentada a mesa para tomar café .
- Você está linda assim , parece sua mãeFala Márcio fazendo ela sorrir .
- Vou sair para correr um pouco , faz tempo que não vou a academia . Você vai ficar bem sozinha por uma hora? Ou tenho de chamar a babá ?
- Não sou mais criança pai, confie em mimDiz Alice num tom mais bravo igual a que mãe dela fazia .
Márcio decide sair e vai de carro até o parque onde deixa o carro num estacionamento pago por ser mais seguro e começa sua corrida aproveitando o verde da natureza . Não demora muito e para para beber água de uma garrafa Pet pequena que trouxe . O clima tranquilo de repente muda quando ele nota um sujeito correndo na direção dele sendo perseguido mais atrás por uma policial . Tudo acontece muito rápido , o rapaz perseguido assim que passa por Márcio saca uma arma e tenta tomar ele como refém . Instintivamente Márcio tenta segurar a arma do rapaz que dispara causando uma dor terrível e a queda dele no chão .
Jogado ao chão com um ferimento de bala na barriga sangrando Márcio vê a policial se aproximar de arma em punho mandando o rapaz largar a arma por duas vezes , mas quando ele resolveu atirar na policial e errou , o rapaz não teve a mesma sorte e foi alvejado no peito e caiu .
A policial rapidamente chamou socorro médico ficando junto de Márcio o tempo todo até a ambulância chegar um tempo depois . Márcio foi posto na ambulância ainda consciente , mas teve uma parada cardíaca rumo ao Hospital .
Três horas depois .
Alice estava sentada no sofá assistindo TV já que só iria para a escola na parte da tarde quando o telefone residencial tocou e ela foi atender achando que era o pai , mas a voz do outro lado da linha era de uma policial e oque ela falou a deixou aflita .
- Meu pai no hospital ?
- Fique calma , já entramos em contato com uma tia sua ela chegará em breve aí na sua casa . Você tem alguma vizinha que possa ficar com você neste meio tempo ? Estamos enviando uma assistente social também .
Chocada Alice desliga o telefone e busca o numero de telefone do pai para ligar , mas apenas toca e ninguém atende . Sem saber ao certo oque tinha acontecido ela fica dentro do apartamento por mais algumas horas até que ouve batidas na porta e vai atender desejando que fosse o pai e tudo não passasse de um engano . Mas , assim que abre surge uma mulher desconhecida .
- Você deve ser a Alice , sou Eduarda irmã do seu pai portanto sua tia . - Diz ela num tom bravo .
- Minha tia ? Ele nunca falou de você .
- Não culpo ele , nunca fomos amigos um do outro nem mantemos contato nestes anos . Aliás a ultima vez que te vi você por foto através de sua falecida mãe .
- Oque aconteceu com meu pai tiaDiz Alice aflita e preocupada .
Eduarda uma mulher de trinta anos olha a sobrinha uma adolescente de cima a baixo e respira fundo com uma expressão de pesar .
- Ele mais sedo estava passeando no parque e foi baleado por um desgraçado , foi socorrido por uma policial e levado ao hospital onde …Eduarda fez uma pausa dramática .
- Diz que o meu pai está bem tiaFala Alice deixando as lágrimas escorrerem pelo rosto temendo o pior .
- … ele passou por uma cirurgia delicada e esta em estado graveDiz Eduarda a sobrinha que simplesmente desmaia .
Alguns dias depois .
Era dia de visitas ao hospital e Alice caprichou no visual usando um vestido que era da mãe e ela passou dias adaptando para o tamanho dela . Assim que entrou no quarto onde o pai estava deitado com uma expressão de dor e um aspecto meio pálido , não resistiu e correu a cama para abraçá-lo .
- Que bom que está vivo pai , já perdi a mamãe morreria se perdesse você tambémDiz Alice chorando .
- Não chore , lembra que eu vou sempre estar aqui para protegê-laDiz ele correndo os olhos da filha para a irmã parada no meio do quarto sem falar nada .
- Obrigado por cuidar delaDiz a irmã .
- Acho que você faria o mesmo por mimFala a irmã séria e se retira da sala deixando os dois sozinhos .
Em seguida surge na porta do quarto sorridente a policial que o salvou no dia em que Márcio foi baleado .
- Minha heroínaFala Márcio todo empolgado vendo a PM se aproximar da cama usando a sua farda .
- Que bom que está bem . Está deve ser a sua filha Alice ? - Diz ela sorrindo em pé perto da cama ao lado de Alice que fazia uma cara para a policial de quem não estava gostando .
- Diz oi filhaFala Márcio a Alice que simplesmente ignora e sai do quarto .
- Desculpe os modos da minha filha policial .
- Tenho uma também sei o quanto são temperamentais . Aliás me chame de Mônica .
- Mônica , que lindo nome para uma heroínaDiz Márcio deitado estendo a mão para tocar a dela .
- Você aceitaria um jantar comigo quando eu sair daqui super mônica , minha heroína ?
- Claro , mas só se você parar de me chamar de heroína , só fiz meu trabalho Márcio .
- Estarei ansioso pelo nosso encontro , vai me visitar novamente espero ?
- Claro assim que for possível venho . - Diz ela vendo ele beijar a mão dela .
- Você é solteira né ? Adoro mulheres de farda , deixo você me algemar na camaDiz Márcio olhando ela de cima abaixo .
- Você é um danadinho hein ? - Diz ela dando tchau com a mão e saindo do quarto .
Alice entra em seguida com uma expressão de poucas amigas para ficar perto do pai junto a cama .
- Não gosto delaFala Alice .
- Você implicar com todas não é novidade , está sempre morrendo de ciumes . - Fala o pai a filha .
- Amo você pai , quero você só para mimFala a filha baixinho fazendo carinho no rosto do pai .
Parada na porta , Eduarda a tia observa tudo exibindo um semblante de desconfiança.
- Querida Alice , você pode esperar do lado de fora um pouco já vamos ir embora . - Fala Eduarda a Alice que emburrada se retira do quarto e a tia fecha a porta .
- Porque isso tudo Eduarda ?
- Acho que você não percebeu Márcio , mas sua filha parece estar apaixonada por você .
- Ela é carinhosa comigo só issoDiz Márcio .
- Sei o que estou dizendo , vi ela arrumando um vestido da mãe para usar na vizinha de hoje . Sou mulher e conheço essas coisas . Já ouviu falar do complexo de Electra ?
Márcio fez cara de quem não estava entendendo .
- Sou psicologa Márcio , complexo de Electra é um termo usado para diagnosticar jovens que se apaixonam pelos pais . Alice perdeu a mãe e isso é um trauma considerável , pode ter desencadeado a paixão por você , ela pode querer substituir a mãe literalmente . Andei olhando o quarto dela e achei o diário onde escreve que está apaixonada por você e mais , ela esta começando a desejá-lo como homem Márcio .
- O que sugere que eu faça ? - Pergunta Márcio preocupado a irmã.
- Você tem de conversar com com ela e levá-la num psicologo .
Márcio fica pensativo diante das afirmações da irmã que se despede logo a seguir e retira-se do quarto .
Quatro semanas depois .
De alta do hospital ao lado da filha de mãos dadas com ele e diante do olhar atento da irmã Eduarda que seguiu com eles até o apartamento . Sem perder tempo Márcio ligou para a mônica convidando ela para um jantar no seu apartamento . Márcio quis que Eduarda ficasse para jantar , mas ela quis voltar para o rio de janeiro na mesma tarde .
Alice estava ainda mais carinhosa que antes , dada a fazer todas as tarefas da casa e até aprendeu a cozinhar ajudando o pai na elaboração do cardápio para a noite . Mas sempre que ele falava na Mônica Alice se esforçava para disfarçar o descontentamento e o ciúme perto dele , se afastava e subia para o quarto onde se trancava por algum tempo .
Márcio ignorava achando que era uma fase passageira e concentrando suas ações na vinda de Mônica mais tarde . Já passava das sete da noite quando a campainha tocou e todo animado Márcio abriu a porta vendo Mônica usando um vestido longo e discreto .
- Minha heroína você está deslumbranteDiz Márcio ao recepcionar a policial .
- Tô bonita ?Diz ela rindo .
- Linda ! Mas você fica mais gostosa com a fardaFala baixinho Márcio para ela que sorri indo até o sofá para sentar .
Márcio fechou a porta indo até ela e sentando ao seu lado .
- Sabe que o meu grande fetiche sempre foi transar com uma policial ? -Diz ele sorrindo tocando os cabelos dela que sorria ante os gracejos .
- Estou com fome você disse que iriamos jantarDiz Mônica mudando de assunto e fazendo ele levá-la pela mão até a cozinha onde ele retira do forno uma carne assada e coloca na mesa .
- Nossa , se você quer me impressionar conseguiuFala Mônica sorrindo ao ver o assado .
- Só o melhor para a minha heroínaDiz ele já colocando os pratos na mesa e Mônica se juntou a ele ajudando levando o arroz para mesa .
- Você pode ir se servindo que vou avisar a AliceDiz ele indo para o quarto da filha batendo na porta antes de entrar . O quarto estava escuro e Márcio acendeu a luz vendo a filha deitada de bruços na cama abraçada a um travesseiro .
Márcio senta na cama perto dela e passa a mão nos seus cabelos longos e sedosos. Ela reage virando o corpo na cama ficando de barriga para cima com os olhos marejados e uma expressão triste .
- Quer jantar ? - Diz ele afagando o cabelo dela que balança a cabeça dizendo não .
- O que está acontecendo com você minha filha ? - Diz ele numa expressão preocupado .
- Já disse , te amo como jamais mulher alguma vai amarFala ela já o abraçando para olhar bem perto o rosto do pai e o beijando na boca . Surpreso com a atitude da filha ele a afasta e levanta da cama desconcertado deixando o quarto .
Quando ele chega na cozinha sua expressão não é nada boa .
- Brigou com ela ?Diz Mônica olhando ele .
- Difícil entender a cabeça de uma adolescenteFala ele preocupado sentando a mesa para jantar .
- Tenho uma filha um pouco mais velha que a sua , é uma fase terrível em que os hormônios estão entrando em açãoDiz Mônica já se servindo . Márcio tomou um prato e serviu também .
Após o jantar eles retiram a mesa e vão para o sofá assistir um filme bem juntinhos trocando caricias até rolar um beijo .
- Que tal você usar suas algemas em mim na minha cama ?Diz Márcio em voz baixa para ela .
Por uma fresta aberta na porta do quarto escuro Alice observa os dois namorando no sofá louca de raiva e cheia de ciumes . Enciumada não aguenta , vai até a sua bolsa e pega um frasco com spray de pimenta e observa os dois até o pai levantar indo para o banheiro . Era a oportunidade que Alice queria . Abandonando a escuridão do quarto ela caminha com passos firmes até o sofá encarando Mônica de frente em pé diante dela sentada e sem mais saca o spray de pimenta e joga nos olhos da policial que surpresa grita com os olhos ardendo.
Márcio imediatamente sai do banheiro as pressas vendo Alice correr para o quarto e socorrendo Mônica .
- Oque ela fez ? - Diz Márcio a Mônica a levando ao banheiro para lavar os olhos ante os efeitos .
- Eu vou dar uma surra nela por issoEsbraveja Márcio ao lado de Mônica que não consegue falar devido a ardência .
Ele decide levá-la num médico e sai as pressas a levando num pronto socorro onde após duas horas com os olhos ainda um pouco vermelhos e vias respiratórias menos inflamadas ela tem alta . Márcio que ficou a espera dela a leva para casa pedindo mil desculpas pelo ocorrido e leva ela em casa .
Márcio volta para casa com um sentimento de culpa a respeito de Mônica e com vontade de esganar Alice apesar de nunca tela dado um tapa na bunda sequer em toda a vida . O caminho até em casa era demorado e deu tempo dele esfriar a cabeça ao passo que quando chegou em casa só o que fez foi apanhar algumas cervejas sentar no sofá e ficar bêbado .
Tropego ele foi ao quarto da filha que não estava ali então lembrou que ela costuma dormir na cama dele e foi para o lá onde viu ela deitada de barriga para cima com seu tradicional pijama . As luzes estão apagadas com exceção do abajur ao lado da cama e ele caminha até lá bêbado tropeça e caí fazendo barulho acordando a filha .
- Pai ?Fala ela levantando da cama e o ajudando a levantar do chão para levá-lo a cama .
Alice aproveita o momento colocando o pai deitado na cama e o beija na boca .
- Michele ?Sussurra o pai bêbado a filha .
- É sou eu queridoFala Alice aproveitando e beijando o pai na boca de novo . Márcio agarra Alice a deitando de barriga para cima e beijando a sua boca , tirando a camisa do pijama e chupando os seios pequeno , depois tirando a calça do pijama com calcinha e tudo . Alice não resistiu , queria sentir-se mulher do pai e viu quando tirou seu pau para fora duro ajeitando o corpo sobre o dela . Ele coloca a cabeça do seu pau bem na buceta e sem muito carinho mete fazendo ela gritar diante da dor . Márcio coloca seu pau fazendo ele ir no fundo . Doía , mas Alice estava determinada a satisfazer seu pai de qualquer forma sentindo a dor da primeira vez . Ela não tinha prazer apenas dor enquanto o pau do pai penetrava sua buceta recém desvirginada . Quando achou que tinha acabado assim que ele tirou o pau de dentro da buceta , fez ela virar na cama ficando de bruços e foi direto a bunda colocar o pau no seu cuzinho e forçando duas vezes até a cabeça do pau romper o cu fazendo Alice soltar um gemido de dor alto agarrada ao travesseiro enquanto o pai metia o pau fodendo o cu dela em estocadas cadenciadas . A dor era angustiante , depois suportável e após um tempo gostosa indo até o momento em que ele soltou um gemido de prazer gozando e deixando sua porra dentro do cu de Aline . Assim que o pai sai de cima dela ela vai ao banheiro ficando lá por um tempo .
Quando ela volta para a cama o pai já está dormindo , um tanto dolorida deita ao seu lado aconchegada junto dele .
Márcio desperta com uma grande dor de cabeça e uma ressaca daquelas sozinho na cama sentindo o cheiro do café vindo da cozinha através da porta do quarto aberta . Levanta afastando o lençol que o cobria e foi ao banheiro do quarto lavar o rosto e viu na lixeira uma quantidade enorme de papel higiênico manchado de sangue . Enxugou o rosto lembrando de flaches desconexos do que teria acontecido na noite de ontem . Enxugou o rosto e foi direto a cozinha onde a filha Alice preparava o café da manhã e a pegou pelo braço ficando de frente com ela .
- O que aconteceu ontem a noite ?Diz Márcio com os olhos arregalados ante uma Alice que o olhava cheia de carinho .
- Fizemos amor paiDiz ela em voz baixa exibindo um sorriso leve .
Márcio põe as duas mãos na cabeça .
- O que foi que eu fizFala ele atordoado pela culpa indo para a sala e sentando no sofá .
Alice percebe o desespero do pai e vai até a sala falar com ele .
- Pai não fica assim , olha eu gostei , já disse que te amo e faço tudo que quiser . - Diz Alice sentada no sofá ao lado dele .
- Não , você não entende . Sou seu pai isto nunca deveria ter acontecido e além do mais você é menor posso ser preso por estupro mesmo que o tenha feito bêbado .
Márcio chora com a filha abraçada a ele chorando também .
- Você me ama de verdade ? - Diz o pai a Alice enxugando as lágrimas .
- Já disse que amo pai .
- Então você vai jurar par mim que vai esquecer oque aconteceu e não vamos falar disso com ninguém , jure para mim .
- Eu juro paiDiz ela chorando .
- Você quer me ver na cadeia ?
- Não pai , não quero .
- Então jure de novoDiz ele .
- Eu juroDiz ela abraçada nele .
De fato o meu pai transou comigo bêbado naquela noite , doeu mas eu gostei . O amava de verdade e foi meu primeiro em tudo . Primeira paixão , primeiro beijo , primeira transa . Era o meu herói máximo , meu homem , minha fonte de desejos, quase um Deus na terra para mim . Antes de transar com ele quando dormíamos juntos na cama varias vezes me aproveitei dele dormindo , em uma época que recém estava descobrindo oque era sexualidade e sexo varias vezes coloquei a mão dentro da cueca dele e fiquei exitada segurando o pau dele e ele nunca soube . Tinha uma fantasia sexual em que ele me pegava no chuveiro e comia o meu cu , é eu era uma ninfeta do tipo bem safada e ele não sabia o quanto o desejava . Porquê essa tara toda pelo meu pai? Até hoje não sei no relato tentei ser o mais fiel que minha memória foi capaz de lembrar . Sobre minha primeira com meu pai poucas pessoas sabem .
Voltando ao período pós primeira transa com meu pai , de fato nunca mais falamos sobre o assunto e ele nunca mais tocou em mim . Não permitiu mais que eu dormisse na cama com ele e em casa nunca mais bebeu qualquer bebida alcoólica enquanto eu estivesse com ele . Como já disse eu era bem safadinha , e dava um jeito ao menos de ver ele pelado as vezes entrando de surpresa no quarto quando a porta estava aberta .
Ele faleceu 6 meses depois quando sofreu um acidente de carro voltando certa noite numa viagem onde dizem que provavelmente ele dormiu no volante e o carro caiu numa ribanceira e explodiu , foi morte instantânea . Chorei dia e noite durante quase uma semana .
Fui morar com minha tia Eduarda no rio de janeiro que tornou-se tutora minha e dos bens que herdei do meu pai até os meus 18 aninhos . Após superar minha paixão pelo pai mor arando com minha tia conheci outros rapazes e dei mais que chuchu na cerca (Risos ) ao passo que quando atingi meus 18 anos já era “macaca velha” no assunto sexo .
Descobri que eles faziam troca de casais e outras orgias foi bastante interessante , era como abrir uma porta da vida dos seus pais que você não conhecia . Uma história que merecia até mesmo um conto a parte .
Foi ao acaso , quando na viagem para o rio com a tia em que trouxe algumas caixas com roupas minhas e objetos pessoais dos meus pais , uma forma de simbolicamente manter eles por perto de mim através dos objetos . Do meu pai trouxe uma cueca , (risos) sim , isso mesmo uma cueca e as vezes em noites solitárias em que sentia a falta dele até tirava a calcinha e usava a cueca dele , ficava meio grande , depois fiz um reparo e adaptei ela para ajustar no meu corpo . Me masturbei algumas vezes quando já era adulta usando aquela cueca pensando nele . Da minha mãe trouxe uma caixa de madeira trancada que nunca havia visto aberta , era pequena toda envernizada com uma sereia entalhada na tampa e media mais ou menos uns 20 cm x 20 cm . Por anos mantive ela trancada com o cadeado original e tudo , ficava olhando e imaginando que segredos dela tinha ali . Até que certo dia levei caixa até um chaveiro para fazer uma copia do cadeado , sem sucesso voltei para casa e arrebentei o cadeado me deparando com algo que de certa forma mudou a minha vida e como eu via os meus pais Márcio e Michele Dumas , ambos falecidos .
Dentro da caixa havia um punhado de fotos algumas esmaecidas outras muito boas e todas com comentários e datas no verso que me ajudaram muito em alguns contos que escrevi no pós morte da minha mãe , que por algum motivo meu pai deve ter guardado as fotos na caixa ela . Havia um diário de capa rosa e dura , quando folhei começando a ler a partir da primeira pagina fiquei estarrecida , empolgada , triste , feliz e exitada , um MIX de sentimentos a cada pagina que lia mergulhava nas narrativas das aventuras sexuais dos meus pais . Minha mãe escrevia muito bem , acho que herdei dela modéstia aparte o talento com as palavras . A parte que mais me surpreendeu foi quando ela dá detalhes de como eu mesma fui concebida numa noite com muita bebida e dois espanhóis em barcelona . Sou meio brasileira meio espanhola ! Não fiquei brava ao descobrir aquilo , de uma certa forma fiquei aliviada já que era apaixonada pelo homem que me criou como filha e se ele não era biologicamente meu pai , isso amenizava o meu incestuoso e saboroso pecadinho com ele . Meu amor por ele não mudou em nada ao descobrir o que ele e minha mãe faziam . Foi uma leitura extraordinária devo confessar e fiquei com vontade de ler mais quando o diário terminou numa frase que me fez chorar , “para os meus amores Alice e Márcio” .
Escrevi todos os capítulos até a morte de minha mãe baseada no diário dela . Após a morte alguns capítulos são apenas inspirados em fatos reais , tirados de fotos comentadas do meu pai que por sorte estavam na caixa dela e tinham datas com nome de lugares que foram uteis para compor um cenário e quando aconteceu , assim como nome de pessoas , como tudo ocorreu ficou por minha conta e do jeito como lembro do meu pai . Algumas fotos eram um cartão postal enviado de uma mulher para ele , outras eram de um momento especifico numa festa que tiraram um foto e outras até um tanto mais explicitas que não sei como nem onde foram tiradas e não tinham datas nem comentários por isso deixei de fora . Ao que compreende a perca da minha virgindade , foi narrada em todos os detalhes conforme minhas próprias memórias .
Alice Dumas , Autora .
