A consolidação de um hétero submisso

Um conto erótico de Zak Mendes
Categoria: Homossexual
Contém 2586 palavras
Data: 19/11/2018 14:31:55
Última revisão: 19/11/2018 14:45:24

Este conto é verídico e uma continuação do primeiro que escrevi sobre como foi a minha iniciação com um vizinho meu, em um acampamento. Para quem não leu, vou fazer uma breve introdução aqui para situar o leitor. Sou detalhista, então peço desculpas para quem gosta de contos rápidos e objetivos.

O episódio se passou na década de 80, onde a inocência era grande. O máximo que víamos de sexo era nas revistas masculinas como “Ele&Ela, Homem, Playboy, etc”, nas raras “Revistinhas Suecas” que algum amigo descolava, ou se falsificássemos carteirinha de colégio para entrar em filmes de maiores de 18 anos, o que era muito arriscado e raro também. Naquela época se transava sem camisinha sem problema algum, não existia a preocupação com doenças. Não existia o conceito ou termo “bullying”, raramente levávamos qualquer problema para os pais e resolvíamos por nós mesmos. A cidade que eu morava era tranquila, distante da capital, com quase nenhuma violência. A rotina, fora a escola, era de brincadeiras de todo tipo na rua e a noite ficar sentado no muro das casas jogando conversa fora. Apesar das transformações políticas e culturais no pais pós-ditadura que víamos na TV como “Diretas Já”, Hiperinflação, início das bandas de pop-rock nacional e suas músicas de protesto, etc...eram coisas que para nós acontecia em um outro planeta, muito muito distante. Era uma época muito boa, bem devagar, sem celular, redes sociais ou qualquer influencia externa àquele meio que vivíamos.

Meu nome é Isaac, me chamavam de Zak na época em que eu tinha 15 anos. Eu era um garoto normal, com um corpo normal para a idade e um garoto considerado comum: nem magro nem gordo, nem alto nem baixo, nem feio nem bonito...normal. Eu era tímido e bobo e, como todo adolescente, tinha conflitos internos, sentimentos confusos, queria pertencer ao grupo e me espelhava nos garotos mais populares, carismáticos e influentes da turma. Um deles era o meu vizinho Rafael, que era dois anos mais velho do que eu. Rafael era bem forte, com tórax muito bem definido porque vivia malhando. Tinha bíceps e coxas grossas e andava geralmente sem camisa com um peito de pombo estufado e os braços meio arqueados para trás, exibindo aquela sua forma escultural para as meninas da rua. Tinha um comportamento extremamente carismático, divertido e inteligente (no sentido de manipulador) e fazia um estupendo sucesso com garotas. Muitos viam nele um líder da turma a ser seguido e não era diferente comigo. Foi ele que me iniciou no acampamento, primeiramente me ameaçando e depois utilizando de chantagem para que eu cedesse e deixasse ele fazer o que quisesse comigo espontaneamente. O que ocorreu no acampamento me amadureceu bastante e propiciou as atitudes que falarei a seguir.

Para finalizar, é bom que seja dito que embora exista no título a palavra “submisso”, meu relacionamento com o Rafael nunca foi baseado em violência e dor. O título está mais para “obediência” do que o conceito de “sado”. Esse relacionamento tampouco foi baseado em amor e romantismo e sim em cumplicidade. Eu dava prazer a ele e ele me dava prazer em dar prazer a ele, se é que me entendem. Nunca nos beijamos. As carícias que trocávamos quando estávamos juntos era no sentido dessa cumplicidade e não como amantes. Da minha parte, não havia ciúmes dele, e nem eu ficava observando com interesse ou tinha atração por outros homens. Pelo contrário, tinha bastante interesse em algumas charmosas e gostosas meninas da turma que eu vim a namorar e transar depois. Nos anos que se seguiram, eu e Rafael passamos a andar juntos para noitadas, pegar garotas e nos divertirmos com elas – nossa preferência sexual: daí o termo “hétero” - e quando era do interesse do Rafael, fazíamos os nossos encontros esporádicos. O conto a seguir mostra como começou esse relacionamento.

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Já fazia três meses que tínhamos voltado do acampamento. Eu levava uma vida normal, junto com garotos da minha idade ou mais novos. O Rafael, já mais velho e quase com 18 anos, andava com a rapaziada que já sabia dirigir e tinha outros interesses. Porém, às vezes nos cruzávamos no campo de futebol e outros eventos em que a turma toda se misturava. Quando isso acontecia eu ficava evitando ele. Afastava-me deliberadamente e ele notava isso. Eu fazia isso inconscientemente. Certamente por sentimentos como vergonha ou humilhação por nós dois sabermos que ele tinha me comido meses atrás e ter percebido que eu gostei. Por outro lado, ele era bem discreto. Eu o pegava olhando para mim de vez em quando, mas quando isso acontecia ele rapidamente mudava a visão e puxava conversa com outro garoto, disfarçando. Eu sentia que ele queria se aproximar de mim, mas não tinha clima, ambiente ou oportunidade.

Até que um dia houve um show de uma banda famosa na cidade e resolvemos todos ir. Quando tinha esse tipo de evento a gente arrumava um jeito de preparar bebidas antes e “calibrar” bem de entrar no show, pois éramos menores de idade e duros de grana. E lá dentro ficávamos só fazendo “manutenção” com uma latinha de cerveja ou outra, como muita gente jovem faz até hoje em dia. Nesse dia bebemos bastante, o que, obviamente, quebrou qualquer timidez e inibição e o show rolou na boa. Chegamos em garotas, fizemos a bagunça de sempre e nos divertimos muito. Na volta, já tarde da noite, os ônibus para voltarmos eram bem escassos e ficamos um bom tempo na parada. Alguns sentados na sarjeta, esperando. Quando ele se aproximou de mim e sentou do meu lado, um pouco distante dos demais colegas que estavam prostrados bêbados na calçada, cada um para um canto:

- Oi Zak, tudo bem? – Acenei com a cabeça que sim, bastante cansado e tonto com a bebida. Além disso, o meu ouvido estava com aquele zumbido incomodo de tanto ficar ouvindo alto-falante berrando em show de rock.

- Há quanto tempo a gente não se fala, não é? Eu queria ter falado contigo antes, mas fiquei pensando no que aconteceu. Não sei se você se incomoda com aquilo... – A língua do Rafael tava um pouco pesada da bebida e ele falava baixinho para que outros não ouvissem o que dificultava muito o meu entendimento.

- Não estou entendendo direito o que você está falando, o que você queria falar comigo antes?... – perguntei curioso.

- Queria saber se você gostou daquele dia....eu não paro de pensar nisso...

Fiquei calado olhando para ele. É lógico que eu tinha adorado, mas gostei da experiência e não queria transmitir para ele o sentimento que eu era gay, ou estava gostando dele. Ficamos assim uns dois minutos, olhando para a estrada...calados...

- Bem, se você não falou que não...então gostou...não foi?

Percebi que aquele poderia ser um momento chave. Talvez se eu falasse que não o Rafael teria encerrado ali o papo e nunca mais falado naquilo. Ele tinha medo de escândalos e que a fama dele de “fodão” na turma fosse abalada. Então, timidamente, dei um sorriso amarelo e balancei a cabeça que sim.

- Eu sabia! Falou Rafael mais alto. Nesse momento outros garotos olharam para nós querendo saber o papo. Mas Rafael logo emendou para disfarçar com seu jeito prepotente: - Aquela garota tava me dando mole e eu não cheguei, acredita? Que merda!

Todo mundo fez uma cara de tédio, totalmente desinteressado em ficar ouvindo o papo de “gostosão” do Rafael naquele momento de estafa e voltaram a se encostar nos seus cantos. Assim pudemos continuar a conversa sem ser incomodados.

Rafael era um macho alfa, gostava de comandar e ser dono da situação. E hoje eu percebo que ele me “ter” como um seguidor dava para ele uma sensação que qualquer garota não podia lhe dar, pelo menos naquela época não havia uma garota submissa e disponível para que ele pudesse fazer o que quisesse, quando quisesse.

O ônibus começou a apontar na curva da estrada mais embaixo. Ao vê-lo o Rafael chegou perto do meu ouvido e falou:

- Amanhã de manhã vou te chamar depois do almoço. Quero que antes você tome banho, lave tudo. O cu principalmente. Lave bem viu? Quero que você esteja sem cueca, só de short e chinelo. Vou te levar lá em casa... – Esbocei uma resposta, mas ele nem deu chance de réplica. Levantou-se rápido e juntou-se ao pessoal que já estava se amontoando para entrar no ônibus. Eu levantei meio cambaleando atrás dele.

No dia seguinte, um Domingo, acordei tarde...depois do meio-dia pelo que me lembro. Fui até a cozinha procurar algo para comer quando a minha empregada falou:

- Já acordou, Zak? Aquele menino, o Rafael, ligou para você logo cedo. Falou para você não esquecer o que deve a ele.

- Dever o que? Eu não devo nada... – Respondi para a empregada e sai com um saco de biscoito de volta para o quarto.

Liguei a TV e fiquei tentando ver algo interessante, mas aquele papo do ponto de ônibus ficou na minha cabeça. Não consegui me concentrar em nada. Fiquei agoniado só matutando o que ele falou. Alguma coisa me falava para eu não ir encontrar o Rafael, pois eu sabia que era um caminho sem volta. Por outro lado, um desejo incontrolável falava para eu ir até ele senão poderia me arrepender mais tarde. Depois de alguns minutos não consegui me segurar e ficar parado em casa, vesti uma roupa e fui até o sexto andar do prédio, onde ele morava, e toquei a campainha. Rafael abriu a porta e deu um sorrisinho maroto.

- Sabia que você viria...entra... – Eu só abaixei a cabeça e entrei no apartamento como um cordeiro obediente indo para o abate...

- Não tem ninguém em casa? – Perguntei olhando para os quartos adentro.

- Não, meus pais estão trabalhando e só voltam a noite. Agora cala a boca e fica parado... – Disse Rafael com a sua voz autoritária de costume.

Fiquei em pé sem reação. Ele então deu uma volta em mim, se posicionou atrás e colocou a mão dentro do short...passando a mão na minha bunda, me examinando, e sentiu a cueca...

- Porra, Zak! De cueca?!? Não mandei você vir sem? Se lavou? – Não esperava aquela atitude estúpida do Rafael e olhei com misto de susto e medo. Na noite anterior não tinha prestado atenção em tudo que ele falou devido ao porre, mas comecei a lembrar de algumas coisas...Fiz que não com a cabeça, ainda assustado...

- Cara!...você tem que aprender algumas coisas!...hoje você vai só me chupar. Me pegou pelo pescoço e foi me conduzindo até a janela, que estava aberta, e mandou eu ajoelhar em frente a ele.

- O que você vai fazer, Rafa? Aqui na janela vão nos ver! – Falei assustado. Apesar de estar no sexto andar, não queria dar chance para que me vissem naquela situação...caso contrário seria indefensável explicar a minha atitude.

- Cala boca...ou melhor, abre a boca... – Rafael então já tirou o pau meia-bomba para fora e começou a bater na minha cara com ele. Esfregava no meu nariz, no meu rosto. Como sempre fazia de manhã aos fins de semana, ele tinha jogado bola um bom tempo. Senti aquele cheiro acre de suor com os pentelhos molhados saindo de dentro do short e afastei-me involuntariamente. Ele obviamente percebeu a minha repulsa...

- Ah! Deixa de frescura! Abre a boca!...espera ai, tive uma idéia...você vai me limpar... – Tirou todo short e a cueca e ficou só de camiseta e tênis. Pegou minha cabeça por trás e empurrou em sua virilha... – Agora lambe tudo aí...saco, pica, faz o que eu mando! Anda!

Meio atônito e sem pensar direito comecei a lamber aquela virilha suada, seu saco, a parte de dentro das coxas...aos poucos ia me engasgando um pouco com pelos e pentelhos. Sentia a sua pica, agora dura que nem pedra, batendo no meu rosto quando eu mudava de posição. Aos poucos comecei a sentir a mistura do gosto de saliva, pele, suor por todo meu rosto, enquanto que o Rafael, bem tranquilo, me olhava sério como se supervisionasse meu trabalho e aproveitava aquilo com enorme prazer. O sentimento de ter alguém para mandar dava ele mais prazer ainda. Depois de um tempo ele se debruçou na Janela e gritou lá para baixo:

- Ae rapaziada, vamos jogar bola mais tarde? – Assustei-me com aquela atitude, não queria que ninguém descobrisse e parei o meu banho de língua no Rafael. Sem demorar, senti um cascudo na cabeça que doeu um pouco. Levei a mão ao local do cascudo e levei outro...

- Parou por que porra?! Coloca o pau na boca agora! – Balbuciou Rafael, sem que os colegas percebessem. Peguei aquele pau enorme, entumecido, com cabeça roxa brilhante e pulsante e coloquei a parte que dava na boca, obediente. Como falei em contos anteriores, o pau do Rafael era grande e grosso, e apesar de termos apenas dois anos de diferença, era bem maior que o meu. Ouvi os outros garotos falando lá debaixo que iriam jogar bola sim depois do almoço...

Sem que percebessem, Rafael segurava minha cabeça e pressionava naquele vai e vem, me engasgando um pouco enquanto continuava conversando com os outros meninos. Aquilo me dava um sentimento de prazer, pelo risco e ao mesmo tempo pela humilhação...eu ali, ajoelhado e escondido, com o Rafael me fodendo a boca enquanto os demais amigos estava lá embaixo conversando com ele como se nada estivesse acontecendo me deixava totalmente impotente.

Em certo momento senti que o abdome dele começou a se contrair e a respiração aumentou, descompassada. Ele rapidamente se despediu da galera e fechou a cortina...fechou os olhos e começou a bombar na minha boca, tentando enfiar tudo garganta adentro, mas era impossível. Perdi um pouco de ar e comecei a ficar vermelho, empurrando as coxas dele para que eu tivesse um pouco de espaço para respirar. Rafael nem se importou, segurou com as duas mãos a minha cabeça, arqueou a coluna e forçou as bombadas o máximo que podia enquanto eu já estava quase vomitando com baba escorrendo. Não demorou muito para que jorrasse um rio de porra quente dentro da minha garganta, o que fez que eu tirasse de uma vez o pau dele, tossindo com esperma saindo até pelo nariz. Queria puxar ar para respirar ao mesmo tempo que engolia esperma, me engasgando e tossindo. Fiquei de quatro, cuspindo parte do esperma que não engoli e voltando a respirar normal...

Rafael riu e falou: -Viu só? Dá próxima vez faz o que eu mandei...vai sofrer menos. Agora vou tomar banho, limpa essa merda ai no chão e depois pega uma toalha e espera para me secar. Foi o que eu fiz...fui até a cozinha, lavei meu rosto no tanque...peguei um pano de chão e limpei embaixo da janela. Depois fiquei em pé no banheiro esperando ele terminar e no final passei a toalha.

- Muito bem, Zak. Hoje foi ótimo, agora vou almoçar. Vai para casa e quando eu te chamar você volta. Mas não esquece hein? Toma banho, lava bem o cu e vem sem cueca...senão o castigo vai ser pior. – Voltei para casa muito cansado e pensando em como deixei ele fazer aquilo tudo comigo sem reação, porém satisfeito com o que aconteceu.

E foi assim que comecei a servir o Rafael durante alguns anos. Depois vou contar outras histórias desse período. Se alguém tiver afinidade com essa história e quiser trocar idéias me escreva, terei prazer em dividir minhas experiências...

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Comentários

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muito bom, deixa email, da uma olhada nos meus contos.

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