-Michel, eu te amo. -Estávamos abraçado dentro da Rio, sozinhos, somente com a companhia da lua.
Eu o amava, já tinha me entregado a esse amor que sentia e era muito mais forte que eu.
Mas não podíamos ficar junto, não podia dar esperança para ele.
-Eu..não posso Gabriel. -Falei com a cabeça baixa, a minha dor que sentia com as perdas que tive, vieram com força. Sentia que iria chorar a qualquer momento.
-Ei. -Ele soltou um braço que me prendia e levantou meu rosto.
-Eu sei que você não pode, eu sei que minha vida não combina contigo, mas eu te amo e não consigo ficar longe de você amor.
-Gabriel...
-Não, não diga nada, lembra que combinamos antes? Vamos aproveita esse momento, essa noite.
Ele estava sorrindo, o que me fez sorrir também.
-Quando eu chegar em casa, vou resolver as coisas, só me dar um tempo, mas não quero que você pare sua vida por mim. Você é brilhante, tem um futuro maravilhoso. Então somente me dar esse tempo que juro que voltarei para você e serei livre para poder te amar sem nenhum obstáculo.
Isso parecia maravilhoso, conto de fada, mas sabia que não era tão simples assim, resolvi não falar nada.
-Vem. -Ele me puxou até a beira do rio, a água estava fria ainda, mas não como antes.
Ele estendeu uma toalha no chão e me ajudou a deitar ali e se colocou em cima de mim.
Nós beijamos muitos, ele mordia meu pescoço, chupava meus peitos, mordia meu abdômen e depois chupou meu pau. Fui ao delírio e logo gozei e fiz o mesmo com ele, o seu pau era branquinho, a cabeça vermelha que me dava água na boca, as velhas eram grossas. Eu comecei beijando a cabeça e abri um pouco mais minha boca e peguei ele todo, chupei devagarinho enquanto ele gemia e se retorcia no chão. Saiu o pré-gozo que só me incentivava a engolir mais ainda seu pau, comecei a punhetar ele é logo mais sentir seu pau crescer mais ainda na minha mão, ele mandou eu colocar a boca e bebi aquele sémen delicioso.
Como meus pais moravam em uma chácara, a área era bem privativa, não tinha vizinhos por perto.
Formos para o banheiro, tomamos banho e caímos exausto na cama.
Como iríamos viajar cedo, de madrugada acordei o Gabriel e o mandei para o quarto do Marcelo. Meus pais com certeza sabia que nós éramos mais que amigos, mas queria evitar cenas constrangedoras.
Depois que ele foi para o quarto do lado, eu perdi o sono, aproveitei para arrumar as malas e depois fiquei sentado na cama pensando que o paraíso logo iria virar inferno.
Tirei isso da cabeça e fui para a cozinha, minha mãe apesar de ter uma funcionária para ajudá-la, ela gostava de fazer comida e a dona Rose só vinha de tarde mesmo.
Preparei um café, montei a mesa e quando deu 7 horas da manhã fui acordar o príncipe dorminhoco.
Fui até o quarto, me ajoelhei na frente do rosto dele e dei um selinho na sua boca.
-Oi amor. -Ele abriu os olhos sonolentos e deu um sorriso.
-Oi. -Dei uma risadinha por causa do rostinho dele de sono.
-Primeira vez que você acorda mais cedo que eu. -Ele se espreguiçou e eu me levantei.
-Mentira, teve aquela vez. -Ele me cortou.
-Não Michel, você sempre dorme demais de manhã. -Ele deu risada e me puxou para a cama com ele.
-Ei, para, na cama do meu irmão não.
-Imagina se ele chega aqui e pega nos. -Gabriel falou dando mordida no meu pescoço, estava de short e o seu pau estava duro como Rocha.
-Ele é mais bravo que eu, Gabriel, se ele pega aqui, é mais perigoso que os traficantes do seu pai.
-Eu sei lidar com traficante meu anjo. Dou um jeito no seu irmão.
-Não, vem logo, levanta. -Eu tentei sair dos seus braços, mas era impossível.
Fiz cócegas nele, e ele deu um gritinho rouco e alto.
-Tá, não vale. -Ele ria muito e eu também.
Consegui me soltar e sair correndo e ele foi atrás de mim, quando cheguei no cozinha, travei.
-Gabriel, espera. -Ele vinha atrás rindo e correndo e me segurou por trás, eu já estava vermelho de vergonha.
Quando ele viu meus pais também ficou igual um pimentão.
-Ops. -Ele me soltou rápido e eu contive meu riso.
Meu pai nos olhava sério e minha mãe também tentava segurar o riso.
-Bom dia senhor William e dona... e Bia. -Ele estava muito constrangido.
-Parece que a noite foi boa por aqui. -Meu pai falou em um tom bravo, mas sabia que não estava assim, só queria por medo no Gabriel.
Não falamos nada e eu me sentei e comecei a ri, minha mãe também e o Gabriel tentou abri um sorriso, mas antes olhou para meu pai sério e não se permitiu de ri.
-Como tá a tia? -Tentei quebrar o clima.
-Não tá muito bem, não sei se vai durar até o fim do ano. -Meu pai falou seco e se sentou na mesa, pegando uma xícara de café.
-William, coitada. -Minha mãe o repreendeu.
-Mas é verdade Bia, sua tia está muito doente.
-Bom, que ela não sofra então. -Falei me lembrando da minha infância onde ia na casa da tia e ela fazia várias delícias para mim e meu irmão.
-Você vai que hora? -Minha mãe me perguntou.
-Daqui a pouco mãe, só vamos tomar café e arrumar as malas no carro.
-Nem vão ficar para o almoço? -Ela parecia triste.
-Não, ainda temos chão, e amanhã volto a trabalhar e o Gabriel também. -Não sei que trabalho o Gabriel tinha, mas acredito que amanhã ele tinha que está de volta também.
Terminamos nosso café e o Gabriel não abriu a boca, olhava para minha mãe e ela escondia um sorriso que me fazia ri também.
Meu pai lia o jornal e às vezes olhava para o Gabriel, e esse só de cabeça baixa de vergonha, impressionante, não sabia que ele tinha vergonha e admirei meu pai por fazer ele se sentir assim. Tinha que aprender a fazer esse olhar mortal.
Como o Gabriel tinha vindo com o seu carro, iríamos até a cidade vizinha separado, depois ele ia deixar o carro em uma garagem para algum dos seus empregados vim buscar depois. Então colocamos as coisas dele no meu.
Lá fora enquanto estávamos arrumando as malas, o Gabriel olhou para mim e eu dei risada.
-Cara, seu pai da medo. -Eu dei uma gargalhada.
-Te garanto que você deixar ele nervoso, ele fica pior que seu pai. -Eu defendi meu pai.
-Não quero isso não, tá louco. - deu risada.
Terminamos de arrumar as coisa e meus pais foram até onde estávamos.
-Michel, pega uma mala que ficou lá dentro. -Gabriel me mandou pegar uma mala que não existia no quarto. Eu logo entendi o que ele queria dizer.
-Tá bom. -Olhei para os três, eles estavam sérios. -Eu volto LOGO. -Dei ênfase no logo, se era isso que eu estava pensando, eles podiam "arrasar" com o Gabriel e eu tive um pouco de pena dele.
Fui até a cozinha e fiquei espionando pela janela.
Meu pai falou alguma coisa que não dava para ouvir, o Gabriel só balançava a cabeça em concordância. Uma hora ele engoliu em seco alguma palavra no meu pai e depois também falou algo.
Minha mãe por último falou e apontou o dedo para ele. Eu estava muito curioso em saber o que era.
No final minha mãe deu um abraço bem apertado no Gabriel, eles riram com alguma coisa e depois Gabriel estendeu a mão para meu pai, que demorou uns segundos para segura-la e depois forçou um sorriso.
Bom, parecia que já tinha acabado, e fui até eles.
Minha mãe me deu um abraço bem apertado e parecia que iria chorar, eu também.
-Por favor, venha mais vezes Michel, e trás o Gabriel junto. -Ela sorriu para o Gabriel.
-E vocês também venham me visita, ouviu seu William, você tem que conhecer minha casa.
-Vamos sim, querido. -Minha mãe já chorava (viu meus leitores para quem eu puxei?)
-Pai. -Eu estendi a mão para ele, que a pegou e me puxou para um abraço.
-Filho, eu sei que o pai quase nunca te fala isso, mas eu te amo muito, e sinto a sua falta. -Ele falou no meu ouvindo e nessa hora não aguentei, meu pai raramente demonstrava emoção para mim ou para o Marcelo, aquela cena era incrível.
-Vamos Michel. -O Gabriel me socorreu, sabia que eu estava em prantos.
Entrei no meu carro e o Gabriel no nele e saímos dando buzinada para meus pais e acenando com a mão. Meu pai abraçava de lado minha mãe e estava vermelha de tanto chorar, eu segurei meu choro até virar o carro e cai em lágrimas também.
Depois de deixar o carro do Gabriel na garagem, ele entrou no meu e insistiu em querer dirigir.
-Tá vai. -Às vezes ele era muito macho alfa, aquilo me irritava um pouco.
Eu não estava aguentando de curiosidade em saber o que meus pais disseram para ele.
-Agora me conta, o que eles falaram?
-Olha Michel, você é muito curioso. Se fosse para você saber eu não teria mandando você se retirar.
-Nossa, e você é muito grosso. Custa falar? -Eu estava frustrado.
Ele levantou as sobrancelhas e falou.
-Olha menino, já fui coagido por várias pessoas, ameaçado e espancado. Mas o que seus pais me falaram eu tive medo pela primeira vez em muito tempo.
-Nossa drama, aposto que não falaram nada demais.
-Bom, se você já sabe o que falaram, então não vou falar. -Nessa hora já me irritei e dei um soco no ombro nele.
-Ei, to dirigindo. Aí! -Ele ria fingindo que o soco doeu.
Revirei os olhos.
-Você revirou os olhos, senhor Michel?
-Sim e dai? Também imaginei em atirar você desse carro.
-Nossa, você tem mesmo para quem puxar. -Ele deu outra risada.
-Chega Gabriel, me conta logo seu idiota.
-Pede por favor. -Ele fez biquinho.
-Por favor seu grande chato, idiota e irritante príncipe, me conta o que meus pais te falaram? -Fiz ceninha.
-Tirando as ofensas você manda bem em ser humilde e educado.
-Conta!
-Tá bom. -Ele fez uma pausa dramática e começou.
-Eles falaram que você e seu irmão é tudo para eles e que não iriam deixar que nada de mal acontece, e se um dia eu te magoar eles iriam me procurar até no inferno para me matar.
-Nossa! -Falei dando risada e feliz por meus pais me protegesse tanto assim.
-Viu que te falei que foi uma conversa traumatizante.
-Bem feito, sorte sua que não contei nada dos nossos problemas, eles não iam deixar você voltar vivo para sua casa.
-Eu te magoo muito né? desculpa. -Ele tinha fechado o sorriso e ficado triste, o Michel sempre estragando o momento.
Fiquei quieto, até que decidi mudar de assunto.
-Acredito que você não ficou somente no seu carro, como você tomava banho?
-Com água e sabonete. -Ele me olhou de lado e deu um sorriso, ele estava bem engraçadinho hoje.
-Sério, seu tonto.
-Fiquei numa pensão, aliás a única da cidade.
-A da Dona Rose.
-Sim, bem curiosa ela, aliás todos daquela cidade me parava na rua, até no carro uma vez um velho me perguntou quem eu era.
Dei risada.
-Eles não fazem por mal, só querem proteger sua cidade de gente estranha como você.
-Sou estranho então?
-Claro, um loiro de quase 2 metros de altura, todo musculoso e com cara de mal. Até eu correria de você.
-Isso você tá fazendo muito ultimamente. Correr de mim.
-Gabriel...
-Sim, eu sei. -Ele fez careta.
-Sua sorte que você não conheceu a Mariana.
-Quem é a Mariana? -Ele me perguntou curioso.
-É uma velha fofoqueira que fala mal de todo mundo. Um dia ela inventou que eu saia com o padeiro.
Gabriel deu uma gargalhada alta.
-Ah, mas aquilo não perdoei, fui até a casa dela e falei um monte para aquela vagabunda velha, ela quer dar lição de moral, mas todo mundo sabe que ela dar para o vizinho casado.
-Nossa, altas tretas na sua cidade, achei que era tranquila.
-Mas é, só que fofocas sem fundamente é o que mais tem, outra vez falaram que minha cunhada estava grávida, só por tinha engordado mais um pouco.
-Que divertido.
-Sabe, esse foi uns dos motivos de ir embora, eles cuidam demais da nossa vida, a cidade não iria me fazer evolui, tenho receio pelo meu irmão.
-Por que?
-Ontem tivemos uma conversa, a minha cunhada quer ir embora e ele não quer, tá querendo ter a família dele e morar ali para sempre.
-Bom Michel, cada pessoa tem um jeito diferente de pensar.
-Sim, meu irmão ama mora ali, mas tudo bem, só espero que ele possa ser feliz.
-Vai sim, te garanto. -Ele me deu um sorriso me fazendo ri também.
Estava tão boa aquela viagem, observava a paisagem, o Gabriel insistia em cantar as músicas que tocava na rádio e até me obrigou a cantar uma junto com ele, queríamos que aquela viagem durasse para sempre. Não podíamos fazer isso, mas poderíamos ir mais devagar, andamos no mínimo que a rodovia permitia, alguns carros buzinava para nós, mas estamos nem um pouco preocupado.
Depois de algumas horas de viagem almoçamos em um restaurante na rodovia e mais tarde voltamos para a estrada, o clima estava ótimo não era tão quente e não estava chovendo.
-Como tá o Wallace? - Resolvi tocar no assunto.
-Tá bem, tá se recuperando na casa dele, meu pai contratou uma enfermeira para cuidar dele.
-Hum, que bom. -Olhei para baixo, queria perguntar outra coisa e ele percebeu.
-Sim, meu pai tá furioso com você por causa do doutor Alfredo.
-oi?
-Ele foi falar para meu pai o que você fez, o doutor estava cuspindo fogo de raiva, mas meu pai o acalmou e disse que iria resolver.
-E?
-Aí que ele tá resolvendo, mas não se preocupa, ele não vai fazer nada contra você.
-Por que iria?
-Michel você se envolveu diretamente em um acordo do meu pai, ele não costuma ter piedade de quem faz isso.
-Piedade? Eu fiz um favor para a população em tirar um bandido do comando de um hospital.
-Sim Michel, eu sei, apesar que fiquei supresso com a atitude do rei.
-Que atitude?
-Quando o doutor Alfredo saiu, meu pai começou a ri, riu tanto que até assustei.
Fiquei confuso com aquilo, e levantei as sobrancelhas.
-Ele olhou para mim e disse que eu tinha que aprender mais com você, se você fosse o filho dele, ele já estaria aposentado.
-Para o inferno o seu pai.
-Mas não se preocupa, tá tudo resolvido, ele disse que não vai fazer nada e você também fica na sua se não intervir em mais nenhum negócio dele.
-Eu não prometo nada Gabriel, por que a partir do momento que ele voltar a ameaçar minha família ou amigos, vou dar minha vida para acabar com ele.
-Calma justiceiro, ele não vai mais ameaçar você e ninguém da sua volta.
Suspirei e olhei para janela, já estava nervoso de novo.
-Sabe, meu pai tem razão, eu devia ser mais como você.
Eu dei um risinho de canto e abri a boca em bocejo.
-Dorme amor, depois te acordo.
Resolvi dormir um pouco, estava com muito sono.
Acordei quando ele parou o carro em um posto para abastecer.
Ele saiu para ir no banheiro e fui no banco no motorista e esperei ele voltar.
-Não, você não vai dirigir, acabou de acordar.
-Cala boca, o carro é meu e eu mando aqui. -Ele falei bravo, mas dando risada.
Ele serrou os olhos e entrou no banco do passageiro sem falar nada.
-Relaxa aí príncipizinho. -Ele deu risada.
Dei partida no carro e seguimos a viagem.
Conversamos sobre alguma coisa até que ele falou.
-Vamos fugir Michel. -Ele estava empolgado, eu dei risada.
-Sim Doutorzinho, vamos.
-Não somos Romeu e Julieta, Gabriel, não podemos fugir dos problemas para viver um amor proibido.
-Mas pode dar certo. -Ele ainda sorria.
-E qual seria seu plano então? -Decidi entrar na brincadeira.
-Vamos para um lugar bem isolado, eu podia trabalhar em qualquer coisa e você trabalha no hospital local, lá podíamos ter a nossa casa, nosso cachorro e quem sabe ter filhos.
-Eu não posso engravidar ainda, mas quem sabe no futuro implanto um útero. -Eu dei risada.
-Você leva na brincadeira, mas eu to falando sério Doutorzinho.
-Gabriel, não vai dar certo, teu pai...
-Tá esquece. Vou dormir. -Ele falou desaminado e virou de lado.
Olhando ele dormir era maravilhoso, ele parecia um anjo, como não se apaixonar por ele? Mas não sabia como iríamos fazer, eu não iria ficar com um traficante, não podia e ele sabia disso.
Chegamos na cidade e ele acordou, bateu uma tristeza em nós, sabíamos que em minutos o nosso curto período de paz iria acabar.
-Onde você vai ficar?
-Acredito que você não me quer na sua casa. -Ele estava emburrado.
-Vou te deixar na mansão, e vou para meu apartamento.
-Não precisa Michel, me deixa na rua 9, no jardim América.
-Ham? Por que? -Estava curioso com aquela resposta.
-Minha casa. -Essa eu não esperada.
-Você tem uma casa? -Estava incrédulo.
-Não é uma casa, é um apartamento.
-Você nunca me disse.
-Não achei necessário.
-Hum. Ok então. -O clima estava horrível, parecia que quando voltamos a nossas vidas normais, tudo voltou a se como antes.
O prédio do apartamento dele era incrível, uns dos melhores da rua.
-Muito lindo. -Falei olhando para cima.
-Moro na cobertura, quer entrar?
-Acho melhor não, estamos cansado.
Ele abaixou a cabeça, estava triste.
-Michel eu vou lutar por você, vou fazer de tudo para ficarmos juntos, irei te proteger e te defender, nem que custe minha vida. -Ele me olhava agora, seus olhos estavam azuis claros devido ao sol, sua expressão era de confiança e por um minuto acreditei que aquilo seria possível.
-Não precisa falar nada, eu vou mostrar que posso ser capaz de te fazer feliz, só confia em mim. Eu preciso de um tempo para organizar as coisas e ver como vai ser.
-Tá bom amor, eu vou confiar em você. -quando eu falei isso caiu lágrimas dos olhos deles, abriu um sorriso enorme e me olhou com paixão.
-Te amo Gabriel, meu príncipe inconsequente.
Off
O príncipe e o Michel se despediram, ambos choraram, estavam empolgado. E selaram o acordo com um beijo bem demorado.
Gabriel ainda não tinha um plano, mas iria fazer de tudo para ficar com o Michel.
Ele entrou na casa dele, mas sentiu uma presença diferente ali.
Pegou sua arma que estava na mochila e andou pela casa até chegar na sala. E lá estava ele, com seu terno impecável e sua postura soberana.
O rei Marcos estava olhando a cidade pela sacada, se virou e olhou para seu herdeiro.
-Como foi de viagem filho? -Ele falou com um tom sarcástico, se o Gabriel não o conhecesse direito, acreditaria que a pergunta era seria.
-O que você faz aqui? -Gabriel estava confuso, não esperava ver o pai dele em seu apartamento.
-Você acha que eu sou o que, Gabriel? -Marcos andou até seu filho, mexeu em um objeto que estava na mesinha de centro e voltou o olhar para seu filho.
-Responde, você acha que eu sou o que? -Ele insistia na pergunta, achava seu filho um idiota por acredita que podia se esconder ou mentir para ele.
-É tão covarde que não consegue responder uma pergunta, eu vou te falar o que eu sou. -Ele ergueu mas a postura ereta e olhava agora com ódio para Gabriel.
-Eu sou seu pai, tenho um império de droga e comando metade dessa cidade. Você é burro o suficiente em achar que não ia saber da sua mentira? -Ele estava falando alto, o seu tom era muito rude.
-Então te pergunto, como foi de viagem? Gostou de passar o último final de semana com ele? -Gabriel não conseguia falar nada, se sentia frustrado como sempre quando falava com seu pai.
-Então Gabriel que seja sua última mentira, você nunca mais vai ver esse rapaz, acabou a diversão. Estamos sobre ataque de novo, ontem foram 20 mortos, 17 eram nosso. Estamos sem tempo, então acabou a Lua de mel.
-NÃO, não acabou, ele me ama e eu o amo, vamos ficar junto, não importa o que você faça. -Gabriel conseguiu juntar coragem para falar isso para seu pai.
Rei Marcos deu uma gargalhada maquiavélica, o Gabriel estava doido em gritar com ele.
-Como é lindo esse romance de vocês, pena que acabou. -O rei foi indo para a porta da saída.
-Não é por que você não foi capaz de dar amor para minha mãe, que eu não posso fazer isso com o Michel. -Quando o Gabriel terminou de falar sentiu um tapa forte do seu rosto, sabia que tinha pegado o ponto fraco do seu pai, príncipe já estava acostumado com os castigos que levava do rei, mas ver a cara de mágoa do Marcos valeu a pena tocar no assunto.
-Isso mesmo, todos na sua vida vão embora, foge de você, você é um ser desprezível.
O rei recuperou sua postura e com a voz mais calma falou.
-O amor é a sua fraqueza, ele vai te destrui Gabriel.
-Não, você não entende nada de amor, nunca amou ninguém.
-Você que acha isso, filho. -Ele se virou e voltou a direção para saída.
-Não importa mais agora, vocês não podem ficar mais juntos, você tem uma missão a ser feita, e isso pode salvar a nossa pele.
-Mas... -Gabriel tentou falar algo e o seu pai o cortou.
-Não temos o que discutir, amanhã te ligo e te explico o que você vai fazer.
E saiu, deixando Gabriel impotente e sem saber o que fazer.
O que ele ia dizer para o Michel?
*****
Oi gente, mas um capítulo, ebaaa!
Só eu que to com vontade de matar esse rei? Que pedra no sapato.
Eu queria os pais do Michel para para mim! Queridos!
Eu vou matar o Gabriel também, faça alguma coisa homem! Kkk
Bjs meu queridos ( só figura de linguagem matar os personagens tá? Talvez! Kkkk)