Amolecendo o coração do bad boy. (Clichê) XIV

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1143 palavras
Data: 22/11/2018 17:49:42
Última revisão: 22/11/2018 18:15:26

Junior segurou meu braço com uma certa força.

- você não vai a lugar algum. – disse ele em tom baixo, porém firme.

Permaneci ali. Não por medo, nem por ser submisso ao Junior, mas porque de fato eu queria estar com ele ali. Mesmo em uma situação atípica, eu me sentia protegido pelo Junior.

O Junior me abraçava forte. Seu corpo ia cada vez mais acoplando o meu. Senti sua respiração quente ao pé do ouvido.

Junior pousou sua mão esquerda sobre minha nuca e foi descendo pelas minhas costas. Resolvi entrar no jogo e puxei sua mão, fingindo não curtir o momento.

Junior não se intimidou. O badboy imobilizou minha mão e continuou com o serviço. O que começou carinhosamente foi se tornando algo avassalador. Junior não só passeava com sua mão por meu corpo como também apertava-o.

Era difícil controlar a respiração.

Quando chegou a minha cueca, Junior voltou a acariciar-me. Aquilo era bom. Não! Aquilo era muito, muito bom.

Não consegui controlar-me e soltei um leve gemido. Junior soprava em meu ouvido como se quisesse me manter calmo. Seu hálito quente misturado com álcool me causava uma certa alucinação.

- que sensação gostosa! – eu pensava comigo mesmo.

Junior acariciava minhas nádegas e brincava com meu ânus como se fosse sua propriedade.

Aquele movimento durou por um bom tempo até que Junior uivou em meu ouvido.

- agora é tua vez de me agradar. Abaixa e brinca com meu pau na tua boca. – ele ordenou.

- ta! – falei com a voz fanha.

Aquilo não era se rebaixar. Pelo contrário. Desde que Junior cuidasse de mim, eu também cuidaria dele. Isso incluiria fazer algumas de suas vontades.

- hey. – Junior segurou-me pelo pescoço e foi subindo ate o ponto de acariciar meu rosto. – sem pressa. – disse ele pausadamente.

Eu apenas sorri e consenti.

- deixa comigo.

- bom garoto. – disse ele.

Junior ficou com o abdômen virado para cima. Passei minhas mãos por sua boxer vermelha macia, senti o cheiro de sua rola por cima do tecido e suspirei.

Junior soltava um gemido agudo

Baixei um pouco a borda de sua cueca e deixei a cabeça de sua rola respirar. Seu pau estava latejando.

- beija a cabecinha. – pediu levantando um pouco a cabeça e me fitando.

- ahan. – falei sorrindo para ele.

Dei um beijo seguido por algumas lambidas de leve naquele pau. Queria que o mundo parasse ali com aquela vara me encarando.

A cabecinha da rola do Junior não parava de babar. Para conter aquela baba, eu passava a língua, não deixando escapar nada.

- ahhhh. – ele grunhia.

Junior ajudou-me a descer sua cueca e apoiou sua cabeça no travesseiro. Comecei de fato a chupar aquele pau. Engolia-o todo, da cabeça até encontrar os pentelhos.

- UHhh! – ele suspirava fundo. – Isso, vai... Cuidado pra eu não gozar.

Eu não parava de chupar. Tentava colocar o máximo possível dentro da minha boca. A rola do Junior crescia cada vez mais. A cabeça rosada e melada me deixava alucinado.

- gosta num gosta? – perguntou ele com a voz rouca.

- ahan.

Junior mordia os lábios.

- come ele que daqui a pouco ele vai te comer. – disse o rapaz.

Voltei a chupar ainda com mais vontade.

- isso. – Junior impulsionava minha cabeça contra sua rola.

Acho que passei mais de meia hora chupando. Junior movimentou-se e veio ao meu encontro.

- pega um creme la pra nós. – disse em meu ouvido.

- creme? – respondi com uma pergunta.

- pra eu lubrificar meu pau pra não te machucar.

- ta bom. – falei.

Junior se masturbava enquanto solicitava o creme.

Levantei e deixei Junior ali. Quando voltei o encontrei totalmente nu deitado no sofá.

- conseguiu? – ele perguntou levantando-se.

- peguei esse daqui. – falei apontando.

- serve. Passa pra ca. – disse pegando o creme das minhas mãos. – fica de quatro aí. – ordenou.

- hey Junior, to com um medo da porra óh. – falei.

- relaxa, eu vou fazer bem gostosinho pra mim e pra ti.

- to com medo de outra coisa.

- do que?

- da minha mãe levantar.

- ela tem o sono leve?

- mais ou menos.

- eu também tenho medo, Edu, mas to com muita vontade de gozar.

- então vamos tentar né!?

- tive uma ideia. – disse Junior pegando o Edredom.

- o que tu vai fazer?

- vem comigo. – foi só o que ele falou.

Lembra-se da mangueira? Pois é, o Junior me levou pra lá, colocou o edredom no chão e mais uma vez pediu que eu ficasse na posição de 4’’.

Prontamente atendi. Senti o Junior ajoelhar atrás de mim. Não demorou muito, e meu cu foi preenchido por uma meleca gelada. Junior, usando os dedos, foi empurrando aquele creme para dentro de mim.

Suas mãos envolveram minha cintura, e seu pênis tocou suavemente em meu traseiro. Um frio percorreu por minha espinha.

Junior, que antes apenas apoiava-se em mim, agora agarrava minha cintura como se quisesse me impedir de sair dali, caso eu sentisse alguma dor.

A cabecinha do seu garoto começou a roçar em mim. Assumo que doeu um pouco, mas essa dor logo ia passar. Junior sabia fazer um sexo como ninguém.

Apoiei minha cabeça no edredom e relaxei.

Junior deitou seu corpo sobre o meu e começou a beijar minhas costas.

- ahhh. – dessa vez eu quem gemia.

- Shiii... Calma. – ele dizia com a voz suave.

Junior se movimentava atrás de mim, a cabecinha ainda não havia entrado por completo.

- ta doendo? – perguntou.

- um pouco. – falei num fio de voz.

- tenta relaxar um pouquinho! Depois que passar a cabecinha, vai ser só laser.

E assim foi feito. Junior não tardou a passar com a cabeça pelo meu anus e aumentou a intensidade das estocadas.

- aiii.

- aguenta firme. – ele dizia.

Eu sentia cada centímetro daquele cacete me penetrando. Minhas mãos agarravam o edredom com a esperança de que a dor diminuísse.

- pronto. Está todinha dentro de você. Que rabo você tem, Edu. – disse ele.

Depois de um tempo naquela posição, Junior me colocou de lado, e estocou até gozar nas minhas costas.

- caralhooo. – urrou.

Junior e eu ficamos mais um tempo ali. Não conversamos nada, apenas deixamos o tempo passar.

Ao entrar na casa, Junior pediu que eu dormisse na minha cama.

- não! Quero dormir aqui com você. – retruquei.

- aqui é muito desconfortável, Edu. – disse ele.

- não importa Junior. Eu prefiro ficar aqui.

Mas Junior não abriu mão. Contrariado, despedi-me do Junior e fui para o meu quarto. Não preciso relatar aqui que passei a noite toda sonhando com àquele cara né!?

Acordei pela manhã cedo, e fui ver como o Junior havia passado a noite. Para a minha infelicidade, ele não estava mais ali. Corri ate a rua e seu carro também não estava mais. Senti um nó na garganta tão grande. Voltei à residência e sentei ao lado do sofá. Fiquei um tempo ali parado olhando para porta na esperança de o Junior chegar com um delicioso café da manhã.

- como fui bobo. – passei as mãos em meu rosto secando uma lágrima amarga.

Continua...

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Comentários

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Será o autor ainda vive? Os leitores ainda continuam visitando esse conto e esperando ainda pelo retorno...

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Eu amo esse conto, posta o resto pelo amor de deus aaaaa

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Cara, seus contos estão muito bons. Você tem previsão pra voltar com O amor vem de onde menos se espera?

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Caraí quase tenho um treco quando vi tu de volta aqui na CDC, e vou te falar, esse Júnior é muito filha da puta mas tô curtindo o conto.

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Não estou querendo fazer acusações indevidas mas tá tudo muito estranho. De certa forma entendo a posição de Junior e sei que há uma história por trás do fato dele não querer assumir este sentimento por Edu. Ele fala muito em aguardar o final dos estudos. Mas ao mesmo tempo ele se mostra muito infantil em suas atitudes. Já Edu demonstra uma carência muito forte, talvez pelo fato de não ter tido pai e se permite passar por estas situações. Não dá pra eu me sentir a vontade fazendo julgamentos mas acho que eles precisam crescer e amadurecer.

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Não dá para tirar conclusões precipitadas! Se o próprio Edu, ainda ontem no aniversário não queria mais nada com o Júnior, a gente tem que dar ao badboy o tempo para ainda processar seus sentimentos. Ele ama o Edu e eles vão ficar juntos. Estou ansioso para ver como o Berg vai construir isso. Parabéns Berg, tuas histórias são um tesão.

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Aí esse Júnior não se decide, quando estou gostando dele o cara mete os pés pelas mãos

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