Depois de algum tempo, um bom tempo até, voltei àquela casa. Linda mansão por sinal. Fui com minha nova namorada, Bianca, fazia pouco tempo que namorávamos e sem me dar conta levei a garota justo na casa onde tudo acontecia. Se bem que já fazia tempos que eu e Beth não nos encontrávamos.
Era um “happy hour” com os primos e as namoradas e por lá circulavam Beth e tio Elton. Todos envolta de uma tábua de frios, vinhos, doces e alguns refrigerantes. Conversa vai, conversa vem. Aconteceu, cruzamos por um instante... O olhar, suficiente para sentir um desconforto, o coração pulsar. Era um olhar ácido, azedo, firme como um raio. Tia Beth desaprovava.
Fiquei com a impressão de que não gostava que eu estivesse ali, mas ao mesmo tempo... Tinha algo mais, não sei será... Serão ciúmes. Ela não tirava os olhos de Bianca, examinava a garota, os gestos, as roupas.
Parecia que não gostava, desaprovava.
Porém, como uma mulher de classe, respeito e tato Beth fazia isso sem que os outros lhe percebessem as críticas. Volta e meia ela fazia questão, cruzava o olhar brilhante e congelante com os meus.
Fui ficando desconfortável, querendo sair dali me arrependi de ter aceitado o convite do Bruninho, um dos filhos de Beth. Só não havia desculpa, pensei ruminei e qualquer coisa que vinha à mente parecia despropositado, esquisito, explicar porque sair dali. Ainda mais pra Bianca. Essa se divertia e ria, ainda que sem jeito, tímida.
Fiquei, ficamos nisso por um bom par de horas, depois fomos nos espalhando em grupos, as meninas se juntaram de um lado da sala e os rapazes foram falar de futebol em outro canto
Meus tios acabaram sozinhos ouvindo Frank Sinatra na vitrola, naquela época uma modernidade acústica de primeira qualidade. Depois de algum tempo não os vi mais, fiquei até mais aliviado... Ainda que me culpando por ter ido lá.
Como outros da festa precisei me aliviar, fui ao toilet. Conhecedor da casa, muito mais do que meus primos pudessem imaginar fui até o banheiro mais próximo, desci escadas e entrei num pequeno corredor escuro. Quando sai tomei um susto, não esperava, não imaginava... Lá ela estava.
O olhar congelante tinha se transformado num sorriso cínico, sarcástico.
- Tia!! Que susto!
- Ela não é pra você.
- Bianca?
- E quem mais?
- Porque? Porque essa preocupação?
Beth andava no mesmo lugar, falava entre os dentes eu quase não ouvia.
- Sem sal, uma zinha e ainda por cima gorda. Isso é namorada que se arrume?
- Mas, a gente é... é só amigo.
Eu não conseguia entender porque aquela explosão, nem parecia a Beth sofisticada, antenada que vivia um casamento tão moderno, ainda que meu tio não soubesse das suas escapulidas, pelo menos a maioria.
- Pois sim, trate de arranjar outra, viu? Arranje uma que saiba como lidar com um homem, uma que saiba como se satisfazer com um homem. Essa a gente vê que não tem futuro.
Parecia até minha mãe, outra que não gostava dos modos de Bianca.
- Igualzinha a Miriam, já falei pro Felipe. Larga essa mulher trate de arranjar outra, se não ele vira corno antes mesmo de casar.
Nesse momento ouvimos vozes, Beth ficou ainda mais emburrada e eu admirado que aquela mulher tivesse tanto interesse com quem eu namorava.
- Vai, finge que não aconteceu nada. Depois... Depois a gente se fala.
Sai.
Voltei a festa até mais animado.
...
Dias depois, em casa, atendo uma ligação telefônica:
- Alô!
- Ainda bem que é você.
- Beth?
- Sua tia, me chama de tia.
- Tia.
- Isso, assim... Me obedece. Você ainda tem muito que aprender seu pirralho. Ainda tô brava com você.
Meu coração batia como um tambor, não sei porque ela me deixava assim.
- Já largou?
- Largou o que?... Não, não eu... A gente ainda tá saindo.
- Então aproveita, abusa dela, faz tudo pra ‘ela’ te deixar.
- Porque?!! A gente... Eu gosto dela.
- Não serve, não serve. Já te falei, cê tem que aprender a tratar uma mulher pra poder não levar corno dela e essa daí a gente vê que não tem jeito. Muito boazinha, santinha, mas é tudo por fora... No fundo é uma pilantra.
- Como é que a senhora sabe?
- Eu sei, eu sei. Eu e sua mãe, aposto que ela também não gosta, gosta?
- Não... Mas ela não fala essas coisas que a senhora fala.
- É uma mãe. Acha que eu falo assim com o Felipe ou Bruno?
- A senhora só ligou pra isso?
- Acha pouco.
- Não, acho não. Mas porque, a senhora e eu... A gente...
- Há, Há Há... E quem disse que eu quero assumir um caso com você. Justo meu sobrinho. Vê se eu sou louca...
- Então porque?
- Tô com saudade... Vontade, de te pegar, chupar, tô precisada. Cê não?
Aquilo, ainda mais numa voz chorosa e rouca, foi me deixando excitado, quente.
- Sabe como é que eu tô agora?
- Não, como?
- Nua... Sem calça, nada. Batendo pra você, lembrando do gosto da cabeça do seu pau, do calor do seu pinto... Duro. As bolas... Nunca te chupei as bolas, não é?
- Nunca.
- Como é que você tá?
- Duro.
- Ainda te deixo assim? Ha ha ha, vem cá.
- Num posso, tenho que ir pra faculdade.
- Põe pra fora, agora.
Abro zíper sem jeito, segurando o telefone entre o ombro e o ouvido. E coração acelerado.
- Pronto.
- Bate, bate pra mim, por nós. Aaahhh!!! Imagina, pensa eu engolindo teu cacete, cuspindo, babando nele inteiro. Maravilha, delicia de menino... Tô com saudade, muita saudade. Vem!
- Num dá, num dá tem prova hoje.
- Goza, quero ouvir você gozar.
- Tia... Aannhh!! Faz tanto tempo...
- Pois é, tanto... Tá segurando firme, forte... Bate.
- Tôoo... Muito, muito...
- Adoro ver vocês fazendo isso, insanos, depravados. Pensa que eu tô aí ajoelhada nua, bem no meio das suas pernas, te chupando a glande, a pica. Maravilha de pica... A sua.
- Aannhhh!!! Uhuuuuhh!!!
- Imagina.... Aaahhhh!! Goza vai, goza na minha na minha cara, na testa, na boca. Cê nunca gozou no meu rosto, não foiiii?
- Nunca! Nunca tia. A senhora tá nua?
- Só da cintura pra baixo, a minha buceta tá molhadinha, cada vez mais... Molhadinha e quente, muito quente.
- Eu também, também.
- Tá escorrendo?
- Hum, hamm...
- Delícia, assim, bate meu doce, bate. Rápido, mais rápido.
- E a senhora?
- Tô com dois dedos bem no fundo, lá fundo. AAAAaaannhhh!!! Uuunnhh!!!
- Meu Deus!! Tiiaaa!!!
- Goza meu bem, goza pra mim.
- Preciso te ver.
- A gente vai se encontra, relembrar os velhos tempos.... AAaaannhhh!! Meus dedos tão molhadinhos, minha bucetinha tá piscando.... AAAAaaa!!! Piscando... Uuunnhhh!! Minha nossa senhora..... Uuuuíiiii.
- Puta que pariu... Eu gozei, tô gozando.
- Tá... Pensa que cê tá gozando na minha cara, na testa, na bochecha, na boca... Escorrendo, me molhando o peito. E eu engolindo seu cacete duro bem no fundo, na garganta.
- Tia... Beth e você?
- Vou gozar de novo, tô enfiando um dedo no meu ânus.
- Seu cu?
- Gosta?
- Não sei... Nojento.
- Bobo, proibido é mais gostoso. Saboroso. Cê tem muito que aprender.
- Que mais, conta? Fala!
- Aaaíii, tô com ele até a metade, no fundo.... Aaaahhh, dentro. Meu cuzinho tá tão apertado, latejando... Aaíiii tá doendo, tão gostoso uuunnhhhh!!!
- Conta tia, conta!!!
- Entrando e saindo, iisssss, aaaaíiii. Tô muito tarada.... AAAaannhhh!!!
A respiração dela ia ficando cada vez mais ofegante e eu ainda com mão molhada no pau semiduro.
- Meu bem, meu neném.... UUUUuuuíiii, aaaaannnhhh!!! Eu vo, eu voooo..
Só dá pra ouvir a respiração, curta, aliviada no som metálico do telefone.
- Nossa, delicia... Fazia tempo que não fazia.
- Fazia?
- Por você, mas tive outros. Cê tá molhado?
- Tô, tô sim.
- Não limpa, veste a cuequinha e põe o calção de volta.
- Porque?
- Pra você lembrar de mim?
- Preciso de te ver.
- Vem na quarta, tô com a tarde livre. Dou um jeito nas empregadas.
- Tem certeza.
- Vem, preciso te ensinar umas novidades, te abrir a mente.
- O que?
- Vem.
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Continuação do texto: Tia Beth – uma trepada inesquecível.