Lucas nem tirou a pica de dentro. Deixou que ela gozasse e depois voltou a fazer os movimentos de cópula. Mais uma vez, ela entrou em ritmo de foda. A boceta já estava encharcada e nem foi preciso muito para ela gozar novamente. Quis parar um pouco mas ele não deixou. Virou-a de costas mas ela se negou a lhe dar o cuzinho. Disse que era a primeira vez que transavam e ela ainda não se sentia à vontade. Ele não insistiu. Mas pediu que ela lhe desse uma chupada, para aliviar a vontade de ejacular. O rapaz não tinha gozado ainda. Ela pediu para ir ao banheiro, pois alegou estar já se mijando. Ele a seguiu. Ela ficou chupando a rola dele enquanto urinava. Parou para se levantar e dar descarga. Ficou de costas para ele e, como se fosse sem querer, encostou a bunda em seu pau. Ele, inesperadamente. separou do rolo um grande pedaço de papel higiênico. Dobrou-o várias vezes no comprimento, até que cobriu os olhos dela como se fosse uma venda. Amarrou atrás da cabeça dela, tal qual um pedaço de pano. Ela perguntou:
- Vai querer me fazer nova surpresa?
- Relaxe. Você disse que tinha vergonha de me dar a bunda logo no nosso primeiro encontro. Estou providenciando para que não fique acanhada.
- Vai me foder o cuzinho?
- Que mais gostaria que eu fizesse?
- Antes, gostaria que me desse uma chupada bem gostosa.
Ele baixou a tampa do vaso sanitário e pediu que ela se ajoelhasse sobre ele. Vilma o fez. Lucas lhe abriu as nádegas e lambeu bem na regada, sem tocar-lhe o furico. Ela gemia de prazer. Inadvertidamente, ele a invadiu com o dedo médio. Ela urrou, tendo um squirt ao mesmo tempo em que gozava pelo cu. Pediu que ele viesse de pica:
- Vai, amor. Estou gozando que só a porra. Bota agora no meu anelzinho, bota. Mas com carinho...
Ele a atendeu, mas sem pressa. Primeiro, cuspiu na mão e lambuzou as pregas dela. Depois, lambuzou a pica e parafusou na entrada do cu da coroa. Ela gritou de dor. Mesmo assim, ordenou:
- Mete sem pena. Se fizer assim devagar, vou acabar desistindo.
- Pois não toque na venda improvisada que te fiz. Incline mais a bunda que lá vai pica...
Não demorou muito e o rapaz teve a melhor gozada num coito anal que ele já experimentara. Nem a advogada, que era adepta dessa prática, lhe satisfez tanto.
Descansavam da foda bem dada quando ela perguntou:
- Por que o disfarce? Você ficou de me dizer isso, lembra?
- Há alguns anos, meu pai foi assassinado bem ali, onde tua filha foi assaltada. A polícia nunca encontrou os assassinos. Meu velho morreu por causa de cem reais que havia acabado de tirar do caixa. O assassino, ou assassinos, devia estar cheio de drogas. Eu entrei para a Polícia só para poder investigar melhor o crime. Mas o Comando da Polícia Militar de Pernambuco descobriu minhas intenções e me expulsou da corporação. Desde então, tenho me disfarçado para não ser reconhecido por assaltantes nem policiais.
- Não é perigoso?
- Sim, é muito perigoso. Mas não sossegarei enquanto não achar quem matou meu pai.
- Já pegou algum marginal?
- Vários. Mas não apenas naquele ponto. Sempre mudo de local de atuação. Também uso disfarces diferentes, se bem que o de velho tem sido o mais seguro.
- Enfrenta a bandidagem só com essa bengala, amor? - Ela olhava para o objeto largado num canto do quarto de motel.
- Essa é uma bengala especial. Prefiro usa-la, já que não posso me arriscar a ser pego portando armas de fogo. Confiscaram a que eu tinha, inclusive meu porte de arma. Decerto, me prenderiam e jogariam as chaves fora. Meu antigo chefe, o delegado Saraiva, me detesta. Diz que odeia vigilantes do crime, mas eu sei que é porque eu tive um caso com a mulher dele.
- Você parece ser bem garanhão, não é?
- Não é bem assim. As mulheres é que me acham bonito e costumam tomar a iniciativa para se aproximar de mim. A maioria logo se envolve de forma sentimental. Porém, parece que eu atraio mais coroas.
- Convencido. Mas é verdade. Eu mesma me senti atraída por ti logo que te vi. Você tem namorada?
- Tenho uma "ficante". Mas, se ela souber que eu vivo nessa vida perigosa, com certeza não vai querer permanecer comigo. Ela é advogada, preza pela Lei e a Ordem.
- Entendo. Quer dizer que só vamos nos encontrar essa única vez?
- Se você me aceitar comprometido, poderemos nos ver mais vezes. Mas advirto que não vou deixa-la por ti.
- Ela é mais bonita?
- Oh, vocês duas são equivalentes em beleza. O fato é que eu tenho mais informações policiais através dela, entende? Isso é essencial para a minha busca pelo assassino do meu pai.
- Quando você acha-lo, irá parar com essa vida?
- Pretendo.
- E você vive de quê, rapaz?
- Herdei uma boa grana do meu pai. Sou filho único, então não tive que dividir com ninguém.
- E tua mãe?
- Nunca a conheci. Largou-me nas mãos de papai e foi viver com outro.
- Nossa. Você deve detesta-la, não é?
- Nem lembro mais dela. Tinha algumas fotos antigas mas, quando meu pai morreu, eu as destruí.
- Ela era bonita?
- Meu pai dizia que herdei a beleza dela. Não me lembro do seu rosto.
- Minha pobre criança. Espero que encontre logo o que procura. Mas agora preciso ir-me. Minha filha já deve ter chegado em casa.
- Dou-te o dinheiro para pegar um táxi.
- Não é preciso. Vim com grana suficiente. - Disse ela, se levantando da cama e vestindo as roupas. Ele disse que iria ficar mais um pouco. Precisava refazer o disfarce.
Quando chegou em casa, a filha de Vilma já estava. Perguntou à mãe:
- Que demora foi essa? E que cara de felicidade é essa, também?
- Hoje tive uma noite maravilhosa. Aquele velho é imprevisível.
- Foram pra motel?
- Sim.
- Já??? Logo no primeiro encontro? A senhora está ficando uma velha muito safada.
- Se você o tivesse conhecido melhor, também estaria afim dele. O rapaz é ótimo!
- Rapaz? Um velho caindo aos pedaços daquele?
- Isso é o que você pensa. Mas não quero discutir contigo. Vou dormir para poder sonhar com ele.
- Puah! Velha assanhada.
FIM DA SEGUNDA PARTE