Um pecado de Vizinho: Escolhas erradas

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 1844 palavras
Data: 30/11/2018 21:26:15

Estava tão inerte em meus pensamentos que não ouvi a voz do garoto a minha frente me chamando.

- Oi? Esta tudo bem?

a garota a minha frente estalou os dedos e despertei.

- Oi.. sim, sim. Bem o que eu posso ajudar?

a garota era bonita, seus cabelos eram ruivos, da pele branca e bem magra. Ele era da minha altura. E tinha uma tatuagem em seu braço.

Pelo que eu consegui descrever era uma coroa de louros com uma coroa burguesa ao seu meio. Eu já tinha visto a coroa de louros em alguém, mas não lembrava em quem. O garoto tirou o celular e digitou alguma coisa.

- Claro que pode me ajudar. – ela disse sorrindo. – Eu queria falar com senhor Gustavo. Só dizer que é o Charlote. Ele sabem quem sou.

Virei agora empregada? Ou o que?

Eu estava trabalhando como assistente pessoal. O que me deixava mais perto dos dois, e poderia investigar bem.

Gato poderia ser um sádico as vezes, mas pensava bem em seus passos.

- Só um momento.

Ele me encarou um pouco. Olhei meu cordão. Era o cordão de um mascote, que tinha que ficar até o final da divida. Eu gostava dele, era escrito em um idioma que eu não entendia. Mas eu sabia o que se tratava, um pingente retangular de prata com ouro branco, com meu nome e o nome do meu dono lodo em seguida, escrita vertical.

- Que cordão bonito. – ela disse para mim, tentando pegar. – Seu nome é Dominik Develut? E quem é gato? Seu namorado?

Os olhos se estreitaram para a garota a minha frente. Me encarando e querendo descobri meus segredos.

- Desculpa ser invasivo assim, eu tenho esse mal habito. – Desculpou-se – Dominik o telefone?

A garota apontou para o celular tocando.

Gustavo pediu para ela subir.

- Como sabe meu nome? – a pergunta chegou aos ouvidos do garoto que me encarou.

- Seu nome cravado em Coreano! Eu sou poliglota. – elea deu de ombros e andou alguns passos chegando ao elevador. – Nos veremos novamente Dominik Develut, e tenho a impressão que seremos melhores amigos.

A porta do elevador se fechou.

Não consegui tira aquele garoto da cabeça. E até mesmo a impressão de já te visto uma tatuagem daquela. Eu andava dispersos. E querendo saber quem era aquela garota, que não conhecia.

Andei até a o refeitório da empresa. Meus pensamentos se dividiam em Guilherme e sua loucura, em Allan e meu desejo absoluto em te-lo novamente, na preocupação com Gato e manter uma rede ativa de amigos por causa de Scotty.

Peguei meu almoço e sentei numa mesa afastada, de todo aquele barulho de gente conversando. Já tinha barulhos demais em minha cabeça para aumentar meus transtorno. A ruiva mulher de Allan estava ali, conversando e rindo de piadas idiotas de meninas que andavam com ela.

Ela era bem popular e aquilo me deixava irritado, a garota não tinha nem cérebro! Mas se bem que apenas um sorriso confiante e um jeito manhoso de falar, conquistava qualquer idiota.

- Allan merece alguém bem melhor que ela. – resmungo para mim mesmo.

- Seu namorado tem um nome? Pensava que era Gato. – a resposta retorica veio atrás de mim.

Charlote estava comendo alguma coisa doce que não consegui de forma alguma saber o que era. Depois de lamber a colher, ele senta e me encara.

- Não... Não é isso que esta pensando. – me apressei desesperadamente em falar.

- E no que eu estava pensando? –Charlote olhou com uma cara cínica. – Apenas estou vendo alguém com inveja de uma garota ruiva.

Os olhos de Charlote brincavam, brilhando e revirando da ruiva para mim. Ela colocou mais uma colherada daquele doce na boca, fazendo biquinho.

- Eu não tenho inveja daquela garota, apenas não entendo o que os homens veem nela!

Charlote sorriu de um jeito convencido.

- Eles querem meninas fúteis, meninas que as vezes dependam dele, ou “mostrem” que dependam dele, a grande maioria dos homens se sente menosprezado ou incapaz de ter uma mulher dominadora e acha isso ridículo para seu grupo de amigos. Por isso que as sonsas – Charlote apontou para a ruiva – São as preferidas.

- Então você já foi uma delas?

O sorriso malvado de Charlote me deu um pouco de medo. Meu sistema nervoso começou a pinotar. A garota tinha semblantes de um anjo, mas Lucifer também foi um e virou um demônio.

Ela bateu com os calcanhares no chão, chamando um pouco atenção.

A garota que vestia uma saia cintura alta, com botas grandes chegando até seus joelhos uma camisa bufante branca e um casaco preto com tachinhas, chamou a atenção de quase todo refeitório.

- Sim, mas gosto de ser dominadora. – Ela colocou o prato de plástico e acolher na mesa limpou bem sua boca no papel - Mas eu gosto de jogos, eles são divertidos. Divertidos e dependendo deles me deixam excitada.

Eu ruborizo ao ouvir aquilo.

- Então, eu posso ajudar a acabar com aquela vaca. Apenas me conte o que você não pode contar para ninguém. – Seus belos olhos piscaram para mim, com intenção de me hipnotizar.

- Bem.. eu.. melhor não!

Ela respirou fundo e mirou bem a ruiva. Julia voltou a ter a atenção dos meninos e das meninas de sua roda social.

- Se quiser minha ajudar. – ela pegou meu celular. – Esse é meu numero. Me liga e podemos brincar com ela.

Ela colocou seus óculos escuros. Me deu um beijo no rosto e saiu andando, com um sorriso vitorioso.

- Quem é você?Guilherme não falava comigo, e o idiota ainda estava com raiva pelo que ele me fez. Ele me agarrou, ele me beijou, ELE ME VENDEU.

E agora estava com raiva por eu esta o ignorando.

- Sinceramente Guilherme. – Eu abro a porta do seu quarto e ele estava deitado na cama. – Já são sete da noite e você aqui dormindo. A casa uma bagunça e você aqui vagabundando.

Guilherme estava deitado nu na cama, deveria esta de ressaca, por ter saído com alguns meninos na noite passada.

Ele não respondeu.

- Guilherme acorda!

Quando eu ia o vira da cama, eu sinto uma mão me puxando. Guilherme me joga para cama e ele se vira me jogando na cama e seu corpo ficando por cima de mim. Seu membro estava ereto, roçando contra o meu. Ele era mais forte e mais jeitoso, que meu corpo.

- Para, caralho. Está ficando louco ou o que?

Guilherme me olhou com outros olhos, como se ele não tivesse ali. Ele lambeu meu pescoço e mordeu meu queixo. Pegou minhas duas mãos e colocou juntas em uma algema em cima da minha cabeça.

- O que esta...

Ele me calou com sua língua em minha boca. Eu estava tentando gritar, tentava me debater, mais suas pernas envoltas das minhas. Seu pau roçava, sua língua passava pelo meu pescoço.

- Porque me tenta tanto assim?

- Do que esta falando Guilherme? Sou seu irmão.

- Não me importo com isso. – seus olhos me deixaram com medo. – Eu quero você! Dominik, você me deixa louco desde de quando eu te vi namorando aquele garoto, no seu primeiro ano! De como eu flagrei você transando como ele.

- Você?

- Eu te segui mesmo. – ele confirmou olhando no fundo dos meus olhos. – Eu gostei de ouvir você gemer de como ficou com ele.

Ele pegou na minha bunda e tirou minha calça.

Ele tinha prendido meus pulsos perto de sua cama. O que me deixou mais irritado.

- Geme para mim. – ele pegou minha boca e forçou ela num bico.

- Não..

- Anda.

- Acorda, Guilherme acordar... Você não é assim.

- Eu quero você Dominik. – eu apenas senti a mão dele pesada dando um tapa em meu rosto.

Meus olhos arderam de raiva. Eu não seria fraco, eu não seria mais um clicher de garoto que apanha e fica calado. Senti minhas pernas um pouco livres e dou uma joelhada no saco de meu irmão.

- Seu filho da puta...

Ele se vira gemendo de dor e tentou desesperadamente tira as algemas que me prendiam.

- Você não vai sair dai... Você jamais vai sair dai, porque você tem que me amar, tem que ser meu pequeno Dominik. – Meu irmão gemia no chão, rolando de um lado para o outro. Tentava de todas as formas ver se a chave estava na cama, e ela me parecer perto de minha mãos quase caindo do colchão.

- Guilherme, não...

- Você vai ser meu, irmãozinho.

Guilherme puxou minhas roupas, cuspiu em sua própria mão, passando em seu membro alisando seu mastro e cuspiu novamente mirando meu cu, com as pernas para cima, quase quebrando meu pescoço.

- Não...

Ele não me ouviu e enfiou o pau dele dentro de meu cu, com toda força, me rasgando por dentro, queimando e ferindo.

- Para... Para...

Eu me virava e contorcia para poder sair de suas amarras e nada acontecia, apenas ele se forçava mais e mais entrando e prendendo meu corpo, com sua força. Eu chorava de dor, desespero e de raiva, ódio pelo que meu irmão estava fazendo. Aquilo era um absurdo.

- Guilherme...

A cada estocada minha voz saia mais baixa. Eu não aguentaria mais aquilo.

- Geme sua puta. Geme.

Eu não conseguia mais aguentar seu membro dentro de mim. Meu corpo ficou no automático, não aguentando mais estar ali.

Guilherme era uma outra pessoa, me comendo que nem um animal, eu sentia nojo de mim e nojo dele. Nem em meus piores pesadelos eu poderia imaginar o corpo nu de meu irmão, branco e malhado a minha frente, seu cabelo loiro estava molhado de suor, eu sentia dor e nenhum prazer naquela relação.

Meus gemidos eram abafados e sem prazer algum, eram de reclamações.

- Eu vou gozar, eu vou gozar...

Ele urrou gozando dentro de mim. Ele deitou seu corpo cansando em cima do meu.

Eu chorava e sentia meu anus ardendo. Eu tinha sido estuprado pelo meu irmão.

- Me solta. Gui... Por favor.

Eu soluçava, chorando, tentando esconder a minha vergonha.

- Me solta...

Guilherme me olhou, com olhos frios e sem reação alguma, desprendeu minhas algemas e titubiei ao levantar, meu corpo começou a tremer e eu chorava incansavelmente. Olhei para a porta do banheiro e entrei nele. Fechando ela e abrindo o chuveiro.

Estava marcado em meus pulsos e mordido em partes do meu corpo, como minha pele ardia.

Tentei me abrir, mas gemi de dor, por causa do ferimento.

Fiquei mais 20 minutos debaixo da água. Para sair e não ver mais Guilherme na casa.

“Louro Gostoso: esta ai?

“Gato: Está ai?”

“Allan: Está ai?”

“Sofia: Esta ai?”

O celular vibrou.

Era a mensagem que chegou era de Charlote.

“Charlote: O que aconteceu?”

Olhei bem a mensagem e me confundi com os os nomes ao mandar para Allan, mandei para Charlote.

Chorei e funguei um pouco. Não sabia se poderia me ajudar naquela altura do campeonato. Mas eu não queria ficar na minha casa e muito menos, não falar sobre aquilo.

“Vem me buscar, eu preciso de ajuda”

“Charlote: Eu to indo, me manda sua localização, que chego antes que você soletre meu nome”

Olhei para o celular temeroso, e mandei a localização para a ruiva.

Eu precisava de alguém e ela apareceu.

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Comentários

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Quem será essa Charlote???? Com que intenção ela quer ajudar Gustavo???? Será uma enviada de Gato ou será do olhos azuis???? Esse Guilherme ultrapassou todos os limites... Estuprar o irmão??? Nem se ele estivesse drogado isso se justificaria... Já não bastava ter vendido o irmão agora isso??? Estou revoltado com esse estrume de gente.

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