O celular de Guilherme tocou. O garoto tinha pegado sua moto e estava saindo da cidade. O vento frio assolava seus braços descobertos. Ele parou sua moto e atendeu o telefone.
- Esta feito.
O homem do outro lado da ligação, soltou o ar de seus pulmões.
- Sabe que fez isso por um bem maior não?
- Sei. – ele olhou para os lados. – Provavelmente eles estão atrás de mim agora.
- Vá para onde eu te mandei ir. Lá estará seguro e ninguém vai colocar as mãos em você!
- Eu sei...
- Não diga meu nome. – repreendeu o outro homem na ligação. – Podemos até mesmo esta sendo vigiados.
- Eu entendo. – respondeu Guilherme.
- Mas estou orgulhoso de você! Você realmente cumpriu com o combinado. E esta me enchendo de orgulho! – Respondeu o homem, mostrando entusiasmos e que as suas palavras era verdades. – Ela ficaria orgulhosa de você!
Guilherme respirou fundo e soltou um riso involuntário.
- Foi até divertido fazer o estrupo. Eu até gostei, para ser sincero.
O outro homem não disse nada. A não ser ficar mudo.
- Espero que saiba que não terá mais volta.
- Eu sei. Por isso que precisei fazer tudo o que fiz. O plano dos olhos vermelhos tem que prevalecer.
- Desligue o telefone e passe por cima dele. – disse o homem por fim. – nos voltaremos a se falar.
Antes mesmo de Guilherme se despedir, a ligação terminou.
Ele saiu de sua moto e andou alguns passos. A Estrada que dava fora da cidade não estava movimentada. Carros passavam devagar, como se seus motoristas não tivessem pressa para sair da cidade, para chegar ao seu destino.
Guilherme olhou mais uma vez para a cidade e cuspiu no chão. Como a despedida que ele não preparou. A placa de bem vindo a cidade, estava posta bem grande. Ele voltou para sua moto e deu a partida. Passando por cima do celular, voltou e passou novamente, vendo o celular realmente destruído. Ele partiu para uma nova missãoAllan andava de um lado para o outro dentro do centro militar. Ele era um coronel que tinha respeito e prestigio dentro de todo a patente. O que fazia de seus pedidos mais do que ordens, mandamentos a seguirem.
Ele chegou escancarando os portões. Sua cabeça estava cheia de problemas. Ele e Julia não eram mais como antes, o casamento estava coberto de mentiras e traições por parte dele e por parte de Julia, que as vezes não sabia disfarça os olhares faceiros que dava para alguns de seus amigos de trabalho ou do marido.
Guilherme tinha virado um irmão para si, desde de que conheceu, ajudando em varias coisas e ate mesmo nos dias de porre que ele levou, Guilherme o entregava apenas lúcido, para esposa, que o amigo o encobria quando ele queria pular a cerca.
As pessoas o encaravam por esta na base aquela hora da noite.
- O que aconteceu? – perguntou seu tenente, batendo continência.
- Eu estou aqui para pedi uma intimação. Quero prender um colega de trabalho. - ele encarou o tenente que encarou o seu superior.
Miqueias era seu braço direito. Ele ajudava a comanda o esquadrão resultando em seres um dos melhores do pais. Miqueias era um moreno de pele de chocolate, com treino físico seu corpo era bem definido, seus olhos castanhos era bonitos. Ele tinha uma bunda de dar inveja a qualquer mulher. Sempre sendo padrão, usando a roupa completa, até mesmo quando saia. Um belo virginiano.
- O que? Porque? Quem é esse? Um dos nossos.
Allan andou depressa sem nem ao menos conseguir presta atenção em Miqueias. Que perguntou novamente em seu encalço.
- Um policial chamado Guilherme Develut. Ele acabou de estuprar seu irmão e aquele filho da puta vai se ver comigo. – rosnou Alla de uma forma brutal.
Miqueias que tinha ouvido falar muito do Tenente coronel Guilherme, sua família vinha de uma linhagem enorme de militares e apenas o irmão mais novo que seguiu outra área.
- Ele não faria isso. Ele não teria coragem...
Allan olhou por cima do ombro com ódio em seus olhos, toda vez que lembrava do que o garoto deveria ter passado. Ele tentou ligar para o pai de Guilherme que não atendia, dando sempre em caixa postal.
- Eu quero falar com o desembargador.
- Mas.. são quase uma da manha...
- Eu não quero saber. Em algum canto do mundo é dia. EU quero falar com o desembargador e quero para ontem. – Ele gritou em cima de seu tenente que saiu correndo atrás de alguém que poderia ajudar.
Miqueias era filho único e sem pais, por ele ter descido ficar fazendo carreira, ele começou a crescer dentro da elite.
Allan, abriu sua sala com tons marrons, sentou na cadeira giratória e pensou sua cabeça para trás. Pensando em como não pode ajudar Dominik, o que aquele garoto estava fazendo com si? Era apenas uma curiosidade. Um fetiche de ter meninos atrás de si. E até mesmo meninas. Ele era o garoto que todos queriam.
Merda, merda, merda.
Ele dizia sem parar em sua mente.
Ele se preocupava com Dominik. Bem mais do que com sua esposa. Ele estava cagando para ela. Estava nem ai para aquela patricinha, filha da puta, que apenas quer torra seu salario, com aqueles machos imbecis.
Dominik o entendia, as vezes que eles conversavam por ligações e por algumas mensagem trocadas discretas o fazia se sentir como um adolescente, como alguém que estava descobrindo seu amor.
Ele pegou seu celular e ligou para o garoto. Deu o terceiro toque e alguém atendeu.
- Dominik? Onde esta? EU estou preocupado. Dominik, eu.. apenas quero te falar que vou dar um jeito, que vou...
- Dominik esta no banho agora. Ele não esta podendo falar. E Allan, ele esta melhor comigo!
- Quem é você? Chame Dominik, eu sou Coronel das forças armadas, eu posso manda rum bombardeio na sua casa.
- Tenta fazer alguma coisa comigo que irei acabar com sua família feliz – respondeu o cara do outro lado da linha
- Se for matar Julia. Que faça! Estará me fazendo um favor. Quero falar com Dominik. Agora.
- Não rosne para mim, seu cachorro sarnento. Direi que estará bem!
- Seu filho da puta... – mas a ligação terminou. – FILHO DA PUTA.
Ele quase joga seu celular na parede. Mas teve uma outra ideia.
- Kevin, quero que descubra onde nossa vitima está. Leve meu celular e quero ela aqui conoscoEu estava atordoado. Ainda pensava bem no que tinha acontecido, e em como eu não queria que aquilo fosse verdade. Eu tinha que pensar em como ajudar a encontra Guilherme. Eu iria acabar com ele do meu jeito.
- O que você tem com Scotty? Ou teve?
Gato parou o carro na casa dele. Um lugar distante, ate mesmo da cidade.
- É complicado. Foi muita coisa acontecendo,.
- Deixa de enrola. Eu quero apenas conversa e não lembrar por hora do que houve. – Comentei olhando para seus belos olhos negros. Me sentei em sua cama grande e diminui as luzes do quarto vinho - Fala Gato.
Eu ainda estava querendo saber de tudo, a vida de Gato era interessante e queria saber de um jeito que posso ajudar meu irmão a não morrer nas mãos de meu dono.
- Antes de conhecer Daniel. Judas foi um mascote bonito que entrou. Seu dono é um CEO respeitado na Europa e veio para cá! Para abranger a sua empresa. – Gato coçava a nuca. Estava de pé e não queria sentar. Cruzou seus braços e olhou para fora do quarto. – Ele era o caçula dos mascotes. E tem uma tatuagem de coroa em sua costa. Dizendo que ele é um Mascote de um CEO.
- Como assim? Tatuagem? Eu vou ter que fazer uma?
- Claro que vai. – Gato respondeu. – Todos os mascotes tem que ter sua identificação. Você apenas esta usando esse cordão porque está no início. Mas vai ter. São praticamente duas tatuagens. Uma de coroa, que é a inicial, onde mostra que é um mascote. Tem a de coroa de louros com uma coroa imperial. Onde é um mascote dos imperadores dos continentes.
Um lampejo me veio a mente. Charlote. Charlote tinha uma tatuagem daquela.
- Eu vou ter uma ?
- Sim. Estou preste a assumir as américas, como imperador dos olhos azuis. E fara uma minha. Especialmente para você!
Ele sorriu sacana me deixando vermelho. Eu não gostava de Gato, para ser sincero. Eu apenas estou o ajudando, eu não sentia nada por ele. Eu acho. Gato olhou seu celular, Sua ligação foi atendida pelos olhos azuis, que queriam quer o circo pegando fogo, depois que ele solicitou o chamado.
- Como você entra para esses olhos azuis? – perguntei tentado interte-lo.
- Os olhos azuis eram tipos imperadores. Para ser convidado para ser um, teria que ter dois requisitos. Prestigio e dinheiro. Eles são grandes. E o cargo de CEO era algo almejado por muitos. Tendo 7 imperadores dentro dos olhos azuis, que comandavam os sete continentes e seus CEO’s que comandavam alguns regiões e pais. Eu domino a américa latina. Tudo passava por Mim. Estou preste a um patamar a chegar a ser um Imperador. Os mascotes tinham tatuagens, eles vinham de acordo com seus donos.
No começo você usa apenas uma coroa, quando seu dono chega a um patamar de Imperador, tem em volta da coroa burguesa, uma de louros.
- E quando seu dono morre? O que acontece? – Era uma pergunta que me fazia revira a noite
- O mascote é vendido, praticamente aqueles que entram nos olhos azuis, não tem um limite de mascote. Se sua divida for paga antes da morte do dono, ele tem um modo de sair. Queimamos a tatuagem e vigiamos. Colocamos um chip nele, e rastreamos a vida do mascote. Caso ele abre a boca, matamos ele. Cruelmente.
- Você ainda não me disse o que tem com Judas! Esta rodando demais.
- Eu não deveria contar para você. – Resmungou Gato cruzando seus braços. – Mas vou fazer esse favor. Quando Judas virou um mascote, eu não tinha conhecido Daniel. Ele era bonito, um dos mascotes mais bonitos que eu já vi. E me peguei interessado por ele. Como todos os donos, praticamente fazem BDSM, com seus mascote. Eu me peguei interessado em sentir aquele homem, em como ele poderia me dar prazer.
Começo a sentar em seu lado, de vagar.
- Ficamos varias e varias vezes, mas deixei ele por causa de Daniel. Quando comecei a gostar dele. Judas se aproximou de Daniel dizendo ser amigo dele. E por um tempo começou a querer nos separar. – Gato sorriu, provavelmente lembrando de alguma coisas que se referisse ao Daniel – Daniel dizia que sempre gostava de deixar seus inimigos mais perto do que longes. Assim, ele poderia tramar contra eles.
- Daniel era um cara de pau.
- Daniel, era astuto e inteligente. Por causa dele como meu mascote, consegui muitos contratos. Devido a sua simpatia e como ele era persuasivo. Meu garoto era maravilhoso.
Gato sorriu fraco e logo se levantou da cama.
- Eu vou ver o que temos para comer. Não saia daqui.
- Para onde mais eu ira, palhaço!
Ele me tranca no quarto.
- Gato, Gato abre aqui. EU quero sair. – Eu batia na porta desesperado.
- Desculpas Baby, mais você quer me enrolar. E eu preciso te proteger.
- Não!
Gato andou para fora do quarto. Sua mansão era grande e ele andava de um lado para o outro. Ele recebeu em seu celular uma mensagem auto denominada de buterflies.
“Cuidado Gato, foi acionado um mandato de prisão por causa de Guilherme e Allan esta movendo os céus para te encontrar”
Gato sorriu com a mensagem.
- Até que enfim, um pouco de emoção nessa cidade. Já estava ficando entediado.
Ele preparou o celular e mandou mensagem para alguns de seus aliados no exercitor e na policia. E até alguns desembargadores amigos.
Se Allan queria seu mascote, teria que passar por cima de Gato.