Estou num sofá de courvin, sem encosto. Pego uma revista onde a capa mostra em grandes letras amarelas: ‘Nova República’ e a foto de um velhinho sorridente de nariz arrebitado. Tancredo sempre me lembrava mr. Magoo.
Folheio páginas e encontro a foto de um homem com cara de poucos amigos, barrigudo, óculos escuros, descendo de um cavalo, e o título: ‘Sociedade Civil “Apeia” Militares do Poder’.
É quando Beth me entrega um copo gelado.
- Bebe.
- Só um gole.
- Bebe mais, vai ser bom.
- Mamãe pode desconfiar.
Beth senta na mesinha onde estão as revistas.
- Silvana, até parece que você é um menininho. Bebe, faz o que eu digo.
Tomo um gole maior, sinto o gosto da vodka, mordo pedaços de uva.
- Forte!
- Não pus muito açúcar.
Vejo que tem um outro copo na mão, mas nele só gelo. Ela veste um robe de seda rosa, ao lado a tal sacola verde de alças marrons. Fico ressabiado, Beth ri da cara que faço.
- Bobo.
- Eu, porque?
- E precisa dizer?
Ela faz um muxoxo.
- Acha que eu te faria alguma coisa de mal?
- Depois do que falou na piscina.
- Sou sua tia, sua amante. Duvida de mim?
Ri um riso cativante, insinuante, fico envergonhado por pensar, mas ainda desconfiado, algo não cheira bem.
- Só quero te abrir a mente. Quando casar ter uma relação legal com a sua mulher, não essa que eu e sua mãe temos com os nossos maridos. Tudo muito certinho, muito nhenhe nhem... Cheio de não podes, não toques. Um porre!
Dou goladas curtas, vou acostumando com o gosto forte, a vista começa a turvar. Fico fascinado pelo sorriso, os olhos brilhantes, as bochechas salientes.
Linda, adorável...
- Cê não quer virar um corno, quer?
“Pra dizer a verdade, virei, não sei se fui mal aluno.”
- Não! Quem quer?
- Então abra a cabeça, areje as ideias, experimenta!
- Tia, mas eu não sou, não sou... Não sei, eu, eu...
- Fica tranquilo meu bem. Cê só tá preocupado com o que os outros pensam.
A cabeça começa a girar e a voz vai ficando enrolada. Beth ajoelha fica de frente. O olhar insinuante, começa a me beijar a face, pentear meus cabelos rebeldes, sinto fragrância de rosas.
- Eu não quero virar uma bicha.
- Mas eu não quero que você vire.
- Cê disse que ia...
- Disse que ia retribuir o que você me deu.
- Mas... Um homem transar assim faz dele uma bicha, um vi, vi...
- Ado. Bobo, esquece os outros, somos só nós dois e o que a gente quer... Fazer.
Engulo em seco, bebo até a última gota.
- Todo mundo fala que um homem transar assim faz dele um gay.
- O prazer anal nos homens é maior que na gente. Eu não sabia, juro! Aprendi com o Fê, meu último caso, ele mostrou. Quando pediu também achei esquisito...
- E não é? Um homem transar por lá, não é?
- Se gosta, que outro homem faça, é. É uma bichona.
- Então?
- Mas se a é com uma mulher, isso faz dele um ‘viado’?
Fiquei com cara de tacho, de quem não entendeu a pergunta.
- Tem como eu gozar dentro de você?
- Mas é sexo anal... Num homem, se um homem dá o rabo. É porque é bicha.
- Cê já deu?
- Claro não!
Sedutora Beth sussurra, como se não quisesse que outros escutassem.
- Então conta, no banho cê nunca teve a curiosidade de por o dedo lá?
Beth faz o gesto, nem precisei falar.
- Isso te faz uma bicha?
- Acho... Que não.
- Era só curiosidade, não era, não foi?
Beth fala de um jeito doce, professoral, mas o ar sacana estava lá.
- O Fê fez ver que nos homens o prazer é maior que o nosso. Pra gente é difícil, incomoda, pra vocês é mais prazeroso.
- Então todo homem é bicha?
- Claro que não! É isso que quero te mostrar.
- E como é que você sabe que é mais prazeroso?
- O Fê.
- E ele não era ummm....
- Nunca vi ele dando bola pra outro homem. Aliás se ele não fosse tão galinha eu ainda tava com ele... Sorte sua.
- E o quê que tem lá que faz um homem?
- Sei lá, interessa?
Ela ri e morde o pescoço, sinto arrepio, um frio. Beth fica de frente, roço seu nariz, suave ela me beija as faces, estica a língua, passeia no meio dos meus lábios. A ponta escorrega, desce até o interior da boca, explora.
Mordo, prendo, ela escorrega e foge, ri.
Riso cúmplice, põe as mãos na cintura, as unhas a me arranhar de leve as costas. A língua safada volta, sem vergonha e louca – mexe, remexe, lambe o céu da boca. Trança, retrança com a minha quase um nó. Afunda até a garganta, soam barulhos estranhos, lascivos, vindos das bocas devassas, grudadas.
Crava as unhas redondas, gemo urro. Um fio de saliva escorre, molha nossas faces. Beth prende minha língua com os dentes, raspa, suga, chupa...
Hipnotiza com um olhar profundo, penetrante – me deixa fissurado, dominado... A boca tarada engole a minha boca babada. A língua insana, lambe, explora até voltar no fundo da garganta. A baba escorre, pinga gotas – molha faces, pescoço e peitos. Loucas línguas loucas estão fora, desinibidas, depravadas, enroscam soltas.
O olhar firme, dominante vai fundo... Abre um sorriso de quem tem um segredo.
- Lembra?
- Melhor que antes, no seu banheiro.
- Vai ser mais, prometo.
O olhar incendeia, explode. Levanta, desfaz o nó, revela. Vejo a faixa nua, do peito aos bem tratados pelos, coxas. Passeia a mão nos meus cabelos, abraço a cintura volumosa, carnuda. Sinto o calor que lhe vem do meio.
- Começa pela virilha.
Ela pede e apoia o pé no sofá, isso ajuda o beijo na virilha raspada, o calor e o cheiro se destacam. Beth faz um cafuné e fala numa voz rouca.
- Agora, lá... Beija... Devagar. Abre, mais... Aaaaahhhh!!! Isso, isssoooo, uuunnhh!
Os dedos lhe abrem peles, pelos, até revelar o grelo.
- Lambe em volta, só em volta... Devagar.... Aí... Uuuuhhhh!!! Uiiiiiiiiiii!!!
Mexe, esfrega a buceta ardente na cara, rebola, espalha um fio translúcido que sai da xana. Bebo, engulo com gosto o melado de cheiro forte.
Sem demora estremece, solta um esgar.
- Pega o copo de gelo.
Busco, ela vira, deixa cair o robe inclina e apoia o joelho na mesinha. A enorme anca me toma o olhar. Aliso a pele macia, a bunda da minha tia. Beth se dobra e um ponto negro se revela.
- Faz... Com dedo. Alisa, faz um carinho.
- Assim?
- De leve... Isso... Passa o gelo pega... Uuunnhhh!!! Aíiiiiii!!!! Assim...
Encantado com a visão o coração galopa.
- Enfia... Vai enfia...
- Assim?
- Issooo... Enfia, vai enfi... Aaaa... Uuuuhhhh!!! Ooooohhh!!!
- Tia...
- Outro, pega...
Ajoelhado admiro a visão imensa, intensa das intimidades dessa mulher surpreendente. Beth bate uma siririca vigorosa, alucinante. Lábios e os dedos ficam brilhantes, ensopados.
- Lambe, vai... Beija, um beijo de AAAaaaaahhhhhh!!!! Língua. Prova...
Ela de olhos fechados, mordendo o lábio, e os dedos escondidos na gruta carnuda encharcada. Mordo, lambo os lábios da xana, chupo seus dedos, subo até experimentar o ânus, uso a ponta da língua, a lhe acariciar o rego. Furo, entro... Beijo o cu indecente da minha tia.
- Eu vou goza Dan! Meu amor... Eu tôoooo.... Meu uuuhhh!!! Puxa.... Aaaaahhhh!!!
Estremece, vibra, gozar intenso curto. Nunca imaginei beijar o cu de alguém, adorei que fosse dela. Beth gira, vira, abre um sorriso satisfeito, íntimo, nosso segredo.
- Me viu de um jeito novo, gostou?
- Amei.
- Então, agora é minha vez.
Ajoelhado aos seus pés falo sem pensar.
- Você, não é minha tia. É minha... Mulher.
Os olhares cruzam. Ela orgulha, sabe que me tem.
- Melhor sou sua puta, sua putinha.
- E eu?
- Meu macho... Vai deixa te provar.
Sento, viro, fico de quatro. Carinhosa encosta a xana peluda. Esfrega, raspa, numa lenta dança atrevida. Passa as unhas me deixando marcas. Agarra, aperta, estapeia. Entro no clima movo no ritmo, sinto os pelos crespos, quentes, suados e as carnes macias.
- Delícia, Dan... Não fica com medo meu bem. É tudo de bom, garanto.
Pega o que resta de gelo no copo e passa, sinto um calafrio, arrepio, minha tia passeia a ponta fria, enfia, explora – vai dentro... No cu.
- Não!
Agora o dedo, passeia na pele enrugada, massageia. Pressiona, dedilha, enfia.
- Bom menino Dan, abre... Assim... Isso meu bem.
Só aponta... Sente, atrevida afunda inteiro um dedo. Mexe, vira... Indo e vindo.
- Beth!!?
- Xxxiiiii... Não liga é uma dorzinha de nada.
- Tá... Ardendo.
Tira, relaxo, não demora. Fecho os olhos, as mãos – agora são dois. Grossas, calosas insanas hastes num vai e vem rápido, um estupro fico assustado. Ela inclina e a língua atrevida explora, massageia. Ondas se espalham me tomam o corpo, arrepio, estremeço. Ela cospe e os dedos me rasgam, defloram – me envergonham.
Sussurrando ao meu ouvido ela pergunta:
- Então?
- Tá bom não tá?
- A gente só tá começando. Tá te excitando não tá? Como no banho, não é?
Ela remexe na sacola acha uma cinta preta com um pênis ao meio, ainda bem que não era o grande com as veias.
- Isso não Beth, assim eu... Eu vou...
- É a melhor parte, quantos homens não gostariam de ser comidos pela própria mulher? E você não disse que eu sou sua ‘mulher’?
- Vai doer, não!
Beth passa um óleo na haste branca, faz como se estivesse batendo uma punheta.
- Confia, abre a mente. Vou devagar pra você acostumar.
- Tia... Por favor, não!
- É uma das coisas mais intimas entre um homem...
- AAAaaaaahhhh!!!!!
- e uma mulher... Delicia, que delícia de cuzinho, do meu sobrinho, meu macho.
Vou relaxando, abrindo, expondo, ainda um incomodo. Beth vai devagar, mas o ritmo aumentando e os corpos se encontrando, batendo. Ela me segura pela cintura, o prazer aflorando, numa experiência nova, excitante, impactante.
Beth cansou, e eu encostei no seu corpo, senti a barriga saliente, os peitos molhados de bicos duros. Sua mão me agarrou o pescoço e puxou num beijo quente. Eu abraçava sua cintura, enquanto ela deslizava a mão até chegar ao cacete.
A maciez da mão deu conforto a um pênis latejante, um aconchego. Aos poucos ela apertou e começou uma punhenta alucinante. Fui molhando a mão da minha amante e ela me encarando de lado num olhar vidrado.
- Te amo tia, te quero.
Não falou, só mordeu meu pescoço, e a mão me trabalhava a cabeça do pau.
- Então não goza.
Ela parou, mostrou os dedos molhados e sacana lambeu o melado, devagar fazendo questão de mostrar, me deixou provar. Terminou num beijo tarado, cuspido e babado...
- Vira, deita com as pernas pra fora.
Beth ajoelha, passeia as mãos nas minhas coxas, alisa. Admira como me deixou. Ela encara, hipnotiza, me prende com o olhar e a boca desce a me chupar as bolas. A mão volta numa punheta leve. Carinhosa usa os lábios a me beijar a glande: morde, cospe... Engole só a ponta...
Para, remexe na sacola, ouço um zumbido e a seguir um vibrar das bolas até o ânus, sem tirar a mão do pênis com a outra me faz a eriçar o corpo inteiro.
- Cê vai adorar, juro!
Delicada ela firma, força, enfia. Engulo em seco e vibração intensa me toma o corpo inteiro. Fecho os olhos e aproveito. Ela me engole inteiro, até as bolas, faz biquinho pra parecer uma bucetinha virgem, suga, chupa, volta a cospir. Faz até ficar sem ar. Tira, mas um fio translúcido nos une da haste até boca risonha.
- Goza na minha boca, cê nunca mais gozou...
A língua louca volta até me devorar novamente, até me fazer chegar na garganta. Revejo os momentos do insano boquete, na tarde chuvosa. Sinto como se lhe fudesse a boca, melhor que xana a ideia domina, fascina... Não aguento, não demoro...
Gozo, gozo tudo, gozo pleno. Lanço jatos quentes longos do meu creme branco. Beth engole muito, mas sobra pra lhe maquiar a face e o peito. Nunca gozei tanto.
Vejo o sorriso satisfeito da minha tia.
- Viu? É sempre assim, melhor não há.
Trocamos um sorriso íntimo e o olhar cúmplice.
- Me beija.
Ela fala cuspindo leite. Me vem a lembrança na piscina no mesmo dia do boquete. Puxo a mulher tarada num abraço forte. Lambo o céu da boca, sinto o gosto de sêmen, saliva, o cheiro de suor.
- Aprovou?
- Só com você.
- Assim que eu gosto.
- Te amo!
- Já sou sua amante, não tá bom?
- Beth?
- Melhor que esposa, sempre linda, gostosa...
Beijo seu pescoço, o bico do peito suado. Ela olha o relógio da parede
- Nossa mais de cinco!
- Que horas eles chegam?
- Seis, seis e meia. Toma um banho, não demora.
- Preciso te ver.
- Outro dia, outra vez.
Ela me joga o sorriso estonteante. Uma delícia de amante.
Continuação do texto: Massageando o ego... Da tia Beth
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