Dois Irmãos Parte 11

Um conto erótico de Layla
Categoria: Homossexual
Contém 1138 palavras
Data: 09/12/2018 16:19:21
Última revisão: 09/12/2018 16:28:44

As duas jovens eram ambas lindas , porte de modelo , altas , pernas longas , pele bronzeada , vestidos curtos de grife , sandálias de salto , uma loura e outra morena. A loura era Rafaela , e estava vestida de preto. A morena , Márcia , estava usando um tom de vermelho escuro. Desprendiam uma fragrância cara.

Abílio fez as apresentações.

- Então , essas meninas são fãs de vocês e gostariam de conhece-los melhor. - falou. - Sentem , meninos , sentem ...

Ambos estavam contrafeitos com a situação. Mas , cumprimentaram as moças com educação , e a seguir sentaram , Leon ao lado de Rafaela e Luan ao lado de Márcia.

Abílio pediu ao garçom que servisse vinho branco a todos.

- Já pedi o jantar , disse ele , espero que gostem , o estrogonofe de camarão daqui é maravilhoso ! Meninos , vocês estão de parabéns , se saíram muito bem no programa do Faustão ...

- Obrigado , seu Abílio. - respondeu Leon , tentando disfarçar sua contrariedade. Sentia Rafaela encostar sua perna torneada , coberta por uma meia preta transparente , na sua calça , sentia seu perfume que era um pouco exagerado demais para o seu gosto. Assim como sua maquiagem. Compreendeu sem dificuldade que elas eram prostitutas , caras , de luxo , mas no fundo , tão prostitutas quanto a Sara lá do interior , que os desvirginara naquele quartinho sujo.

Ao mesmo tempo que o irritava essa intromissão do empresário na vida particular de ambos , , Leon pensava que ele poderia estar desconfiado do que existia entre ele e o irmão.

E isso seria péssimo ...

Luan , por sua vez , achava a morena a seu lado muito exagerada e pegajosa , oferecida mesmo , e não estava nem um pouco atraído por ela. Seus olhos se encontraram com os do irmão , límpidos e tranquilos como as águas da cachoeira lá no sítio ... Era estranho pensar na cachoeira naquela situação.

O jantar estava delicioso , mas a presença das duas moças inibia os garotos e tirava um pouco seu apetite.

Depois da sobremesa , que era uma mousse de limão deliciosa , Abílio sugeriu que fossem todos esticar a noite numa danceteria da moda.

- Vocês são jovens , meninos , precisam se divertir um pouco ! - disse ele.

Leon baixou os olhos e respondeu :

- O senhor vai nos desculpar , seu Abílio , mas eu e o meu irmão , a gente está muito cansado ... Amanhã a gente tem compromisso , e também a gente quer estudar um pouco a tal Física e a Matemática. A gente pede desculpa pras moças , não é por nada. Fica pra outra vez ...

E assim dizendo se retiraram. Abílio ficou sem graça , Rafaela e Márcia , visivelmente decepcionadas. Elas estavam muito seguras de seu poder de sedução para serem rejeitadas por aqueles dois caipiras saídos do meio do mato.

O empresário adivinhou como elas se sentiam , pagou o cachê de cada uma , mesmo elas não tendo trabalhado , disse que os dois ainda eram muito tímidos por suas origens interioranas , e as dispensou.

Daí em diante Abílio Prestes teve suspeitas , mas as afastou de sua mente com veemência. A verdade era que , desde que se tornara empresário de Leon e Luan , nenhum dos dois jamais demonstrara qualquer interesse por mulheres. Apesar de ser um homem do mundo , Abílio era profundamente homofóbico , e dois irmãos serem amantes , para ele , seria a maior das aberrações.

E ele não queria acreditar que investira em duas aberrações ...

Enquanto isso , o motorista deixava Leon e Luan no edifício onde eles moravam. Eles subiram pelo elevador e entraram em seu apartamento.

- Oxe , mano , que coisa chata ! - exclamou Luan , se jogando no sofá. - Seu Abílio queria nos atirá pra cima daquelas piranha ...

- É mesmo , mano ... - respondeu Leon , sentando ao lado do outro. - Será que ele está ficando desconfiado da gente ?

Luan arregalou os olhos.

- Será , mano ?

- Sei não ... - Leon sacudiu a cabeça , sorriu e abraçou o irmão. - Quero pensar mais nisso não... - e beijava a testa , o nariz , a boca , o pescoço do outro. - Quero pedir uma coisa pra ocê ...

- O que ?

- Vem ...

Foram para o quarto e tiraram a roupa. Leon chupou demoradamente o pau de Luan , coisa que raramente fazia , e antes dele chegar lá virou de costas, dizendo baixinho :

- Come a minha bunda , mano ...

Ao ouvir aquilo Luan se assustou. Não imaginava que seu mano mais velho tivesse desejo de ser passivo. Mas ele o amava e adorava profundamente , faria tudo o que ele quisesse , e se limitou a falar no ouvido do outro.

- Mas vai doer , mano ...

- Vai não ... Comprei uma coisa que ajuda.

E assim dizendo Leon tirou um tubo de lubrificante de dentro da gaveta.

- Isso aqui , mano , explicou , é pra gente passá quando dá a bunda , pra não doê. - explicou. - Comprei um dia desses numa farmácia ...

Luan ficou muito admirado , depois sorriu.

- Vê só ... Sabia disso não , mano ... É que nem folha de babosa ?

- Melhor , mano ... Vem , me come ... Hoje cê é o macho , eu sou a muié ...

Ele se deitou de bruços na cama . Luan se debruçou sobre o irmão e o cobriu de beijos , no pescoço , nas costas , desfrutando seu cheiro e seu calor , até chegar na sua bundinha branca e arrebitada , que lhe causava um tesão danado ... Ouvia Leon gemer e suspirar ao seu toque. Bem devagar começou a beijar sua bunda , depois abriu suas nádegas e começou a lamber seu cuzinho piscante , e aí Leon gemeu mais alto.

- Ai que delícia mano , dizia por entre suspiros , pára não , isso é melhor que dedada ...

- Ah , safado , cê gosta disso ? - respondeu Luan , continuando a lamber . - Sempre quis ... Mexer na sua bunda ... Tinha medo que ocê ficasse bravo ...

Leon empinou a bunda , procurando a língua do irmão.

- Lambe , safado , lambe , respondeu , ai , é bom demais da conta ... Bota seu bicho em mim , bota ...

Luan então passou bastante lubrificante na portinha virgem do irmão e , lembrando de sua primeira vez , começou a meter bem devagarinho ... Sentiu Leon estremecer quando sua glande entrou. Fez uma pausa , com beijos e carícias em sua nuca e seu pescoço , e foi metendo o resto , enquanto o outro gemia e se agitava de prazer. Suavam em bicas os dois , seus corpos grudados escorregavam , enquanto Luan fazia o vai e vem , segurando Leon pelos cabelos , como o gato cobre a fêmea ...

- Não guento mais , vou gozar , falou , e com um grito abafado largou um banho de porra quente dentro do irmão ... Que também gritou e uma grande mancha se formou no lençol ... Havia gozado também. Então ficaram muito tempo abraçados , ofegantes , cansados mas muito felizes , até que tiveram coragem de se levantar pra tomar banho. Depois dormiram de mãos dadas , era muito mais do que sexo , eram uma só alma , um só coração ...

Daí em diante eles se revezavam nos papéis ativo e passivo , com grande satisfação para ambos.

No dia seguinte embarcaram para Barretos , onde abririam a Festa do Peão para ninguém menos que João Paulo e Daniel.

O medo de avião de Luan continuava. Mas bastava que Leon lhe desse a mão , e tudo estava bem ...

Morrer seria doce assim.

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Comentários

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QUE DELÍCIA DE LEITURA. BOM DEMAIS. A PROPÓSITO SE O EMPRESÁRIO É HOMOFÓBICO ENTÃO QUE MUDEM DE EMPRESÁRIO. O EMPRESÁRIO NÃO TEM O DIREITO DE INTERFERIR NA VIDA PESSOAL DOS DOIS. MANDA SE FERRAR. COM CERTEZA OUTRO EMPRESÁRIO IRÁ APARECER E ACEITAR O AMOR DOS DOIS. PROSTITUTAS PODEM FICAR PRO EMPRESÁRIO.

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