TARADOS - Parte 02

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1377 palavras
Data: 12/12/2018 01:45:11
Última revisão: 12/12/2018 02:02:49
Assuntos: Heterossexual, Oral, Anal

- O que houve, cara? Nunca te vi fazer essas safadezas perto de mim. - Repreendeu o escrivão a detetive.

- Ela estava aqui. Neste instante. Perto de mim. Me deu uma senhora chupada.

- O que eu vi foi você ejaculando no vazio. Um tremendo desperdício. Chegou a me dar água na boca, caralho.

- Desculpa. É como se eu estivesse noutra dimensão. O cenário era o mesmo, só que você não estava inserida nele.

- Como assim?

- De repente, só estávamos eu e a ruiva aqui neste quintal, entende? E ela me chupou. Depois, me fez prometer-lhe que encontraria o seu assassino.

- Você viu o cara? Como ele é?

- Não o vi. Só ela. Ela estava totalmente nua. Depois de me chupar, se deitou no chão bem ali. Em seguida, desapareceu.

- Okay. Mas vem me ajudar a trazer o corpo dela pra cá. Colocaremos seu corpo onde você diz que se deitou, pois parece ser onde foi morta. Ela está atrás daqueles arbustos.

Quando o rapaz foi com ela até o matagal, no entanto, teve nova surpresa: o corpo não era o da ruiva que acabara de lhe chupar, segundo disse.

- Como assim, não é ela? - Perguntou a detetive Bianca.

- Ela era mais bonita, apesar de ser parecida com esta. E era ruiva. Esta, não.

- Você pode estar se confundindo, não? Ou ela pode ter pintado recentemente o cabelo.

- Não, não. Eu a vi nitidamente por duas vezes hoje. Reafirmo que não é essa. As feições não conferem.

- Está bem. Ao menos achamos o corpo. A vítima não parece ter sido morta há muito tempo.

- Foi morta ontem de madrugada. Ainda não se passaram nem doze horas do crime. Precisamos pegar já o assassino.

- Calma aí, tigrão. Qual é a pressa?

- Ela me disse que o cara está se arrumando pra fugir. Pediu que eu o detivesse o quanto antes.

- Caralho, meu. Você e tuas promessas. Como pretende cumpri-las?

- Precisamos saber a quem pertence essa mansão.

- Casarão, você quer dizer.

- Que seja. Tem como descobrir?

- Sim. Posso me informar com funcionários da prefeitura do Recife. Enquanto isso, você vai pra casa e troca essa roupa suja de esperma. O cheiro já está me incomodando.

- Não gosta do odor de esperma?

- Adoro. por isso está me incomodando, cacete.

A detetive Bianca deixou o rapaz em casa e seguiu para a Prefeitura. Lázaro tomou um banho demorado, querendo tirar da cabeça a sensação de ter sido chupado divinamente por um fantasma. Mas ele parecia tão real! Olhou para o relógio de pulso, à prova d'água, que usava. Ainda ia dar meio-dia. Porém, já estava com fome. Resolveu-se a ir almoçar num restaurante perto do apartamento mas se lembrou que a detetive Bianca poderia passar de volta à casa dele com novas informações trazidas da prefeitura. Resolveu esperá-la. No entanto, a fome aumentou cada vez mais. Então, ligou para uma pizzaria. Sabia que a detetive também gostava de pizza.

Meia hora depois, tocaram a campainha do apartamento onde Lázaro morava. Ele foi atender. A entregadora era uma ruiva bonita, muito parecida com a mulher que viu em seus devaneios. Ela sorria de uma forma bem safada para ele. Lázaro perguntou quanto devia. Ela respondeu:

- Recebi um recado de alguém dizendo que você está devendo um favor a ela. Pediu que eu te cobrasse a pizza em esperma.

- Não entendi, senhorita.

- Entendeu, sim, senhor. Quando minha Pomba-Gira me dá um recado eu tenho que cumprir, senão me lasco.

- Qual foi mesmo o recado?

- É surdo? Eu disse que tinha que te cobrar em esperma.

- Ah, sim. Então, pode começar.

A entregadora fez uma cara mais safada ainda. Ajoelhou-se perante o jovem e tratou de tirar seu caralho de dentro do calção leve de dormir que usava. Ficou maravilhada com o tamanho e a grossura do cacete do cara. Achava o jovem muito bonito, também. Nunca havia chupado um rapaz tão belo. Mas a posição em que ficou não era ideal para uma chupada. Pediu que ele se sentasse num sofá. Agora, sim, podia mama-lo ajoelhada entre as suas pernas. Começou lambendo a pica e masturbando o rapaz suavemente. Depois, mordiscou os lados da peia, lhe apalpando os bagos. Lázaro relaxou e deixou que ela tomasse as rédeas do coito. Ela não parecia querer sentir prazer. Dava a impressão de que estava ali apenas para faze-lo gozar. Apressou a punheta quando sentiu o pau do cara inchar. O jovem começou a gemer quando sentiu se aproximar o orgasmo. Disse a ela que ia gozar. Ela não lhe deu ouvidos. Continuou masturbando-o com urgência. Aí o escrivão deu sua primeira gozada. Ela lambuzou-se com o esperma dele. Depois, se levantou de repente e saiu do apartamento, batendo a porta.

Lázaro ficou sentado no sofá, destruído. Arfava ainda quando tocaram novamente a campainha do apartamento. Vestiu o calção. Levantou-se penosamente e foi abrir a porta, achando que era a detetive. Ficou surpreso quando viu novamente a entregadora de pizzas à sua frente. Ela apressou-se em dizer:

- Senhor, esqueci de pegar o dinheiro do pedido. Meu patrão fica uma arara quando isso acontece. Tem me dado uns brancos na mente, ultimamente, e eu ando esquecendo das coisas. O senhor se importaria de me dar o que me deve? Ainda tenho que fazer duas entregas, antes de ir almoçar.

Ele olhou para o rosto e para a blusa que a ruiva usava. Disse para ela:

- Você está toda suja de esperma. Venha se lavar.

- Como é que é?

- Venha se lavar. Está toda melada de porra.

- O senhor é um depravado. Está me confundindo com algumas das entregadoras catraias. Eu sou uma mulher casada. Me dê o que me deve ou vou chamar a Polícia.

O rapaz se encaminhou até o quarto, pegou o dinheiro junto com um espelho pequeno. Entregou primeiro o objeto a ela, dizendo:

- Dê-se uma olhada pelo espelho. Verá que não estou mentindo. Não deve voltar para a pizzaria assim.

A mocinha espantou-se quando conferiu o que o sujeito dizia. Pediu-lhe um pano. Ele retrucou:

- Entre e se lave no banheiro, senhorita.

- Não. Você vai querer me tarar neste apartamento, por eu estar sozinha.

- Se prefere voltar ao trabalho assim, faça como quiser. Só quis te ajudar. Tome o teu dinheiro. Não precisa me dar troco.

Ela ficou abobalhada, olhando para o dinheiro. Perguntou para ele:

- O que fez comigo, moço? Não consigo me lembrar de nada.

- Você parecia ter incorporado alguém.

- Ah, deve ter sido minha pomba-gira. Tem razão. Eu sempre fico meio aluada quando recebo uma entidade. Obrigada, moço. E desculpe-me qualquer coisa.

- Não vai se limpar?

- Eu já tinha esquecido, tá vendo? Leve-me ao banheito, por favor.

Quando a entregadora saiu, Bianca encontrou-se com ela no corredor. Viu sua roupa molhada, mas não lhe maldou em nada. Apenas achou a jovem tão desligada do mundo quanto o seu auxiliar Lázaro. No entanto, perguntou quando ele lhe abriu a porta:

- Dia movimentado? Estou sentindo ainda o cheiro de esperma.

- Sim. Movimentado. Já almoçou?

- Não deu tempo. Saí da prefeitura e vim direto pra cá.

- Ótimo. Guardei pizza pra ti. Vamos, entre.

Bianca sentou-se à mesa da cozinha. Já conhecia bem a residência do escrivão. Estivera ali algumas vezes. No entanto, ainda persistia o cheiro de esperma. Perguntou-lhe:

- Vi a entregadora saindo pelo corredor. Estavam transando? Sinto um cheiro forte de porra aqui dentro.

- É que não tinha ainda passado a vontade de foder. Aí, bati uma bronha - mentiu. Deve ser o cheiro que você está sentindo...

- Porra, não me diga que fez mais um desperdício de gala!?

- Não é da tua conta.

- É sim, caralho. Queria eu que meu marido tivesse a vitalidade que tu tens. Eu estaria no céu.

- Não gostas do teu marido, Bianca?

- Gosto, sim. Mas parece que ele é quem não gosta mais de mim. Não temos fodido tanto como antigamente. E ele vive querendo que eu pinte o cabelo. Me diz isso quase que diariamente. Ele me quer ruiva.

- Parece que todas as mulheres querem ser ruivas, hoje em dia. Deve ser moda. - Observou o escrivão.

- Porra, é mesmo! A que acabou de sair daqui era ruiva também. Mas passa logo essa pizza. Estou com uma fome do caralho.

No entanto, quando o sujeito abriu a caixa de pizza, a comida estava totalmente estragada.

FIM DA SEGUNDA PARTE.

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