O duplo casamento se realizou dois meses depois. Foi uma cerimônia simples no civil , no jardim da mansão onde viviam , com a presença apenas das famílias das duas noivas , e dos pais e irmãos de Leon e Luan. Abílio não compareceu.
Era a primeira vez que os pais de Leon e Luan vinham à cidade grande e andavam de avião , e estavam meio tontos com tanta novidade. Mas , de modo algum faltariam ao casamento de seus filhos.
- Cês faz bem em casá. - disse seu Angelino . - Faiz muita falta uma muié na vida de um homi ...
As duas noivas estavam muito bonitas , cada qual no seu estilo. Ana Clara usava um vestido rosa pálido , uma faixa de cetim cor de rosa nos cabelos , e levava um buquê de rosas cor de rosa. O vestido de Dandara era nude , bordado com pequeninos cristais. Ela usava uma pequena tiara de cristais na cabeça , a seu buquê era de rosas cor de chá.
Algumas assinaturas no livro do juiz , e estava tudo acabado. Os casais trocaram alianças , e os rapazes cumprimentaram suas agora esposas com um beijo na face.
Leon e Luan estavam muito bonitos em seus ternos pretos justos com um cravo branco na lapela , e botas pretas reluzentes. Em seguida foram cortar o bolo , que era de vários andares , com dois pares de noivinhos no topo , e garrafas de champagne foram abertas comemorando o evento.
Leon e Ana Clara de um lado , Luan e Dandara de outro , cortavam o bolo. Luan tinha vontade de despedaçar aquele tenro pão de ló , recheado de baba de moça e damasco , e sair correndo para o fim do mundo. O primeiro pedaço de bolo ofereceu a Leon , que fez o mesmo. Todos aplaudiram.
Não haveria viagem de lua de mel , a dupla tinha uma extensa agenda de shows a cumprir e não os aci
adiaria por conta de algo tão banal quanto um casamento encenado. Leon e Ana Clara ficariam morando naquela mansão. Luan e Dandara habitariam uma luxuosa cobertura com piscina a duas quadras de distância.
O duplo casamento da dupla sertaneja e suas dançarinas foi a grande manchete das revistas naquela semana , inclusive da revista Caras.
- Lá naquele apartamento da rua X. - murmurou Leon ao irmão depois que os convidados se foram. - Me espera lá , mano ...
Os olhos verdes de Luan , que durante toda a cerimônia foram pura tristeza , brilharam.
- Sim , mano ... - respondeu.
Assim que ficaram sozinhos , Leon beijou Ana Clara na testa.
- Agora essa casa também é sua , Aninha, - disse ele. - Vá descansar e não me espere.
Ana Clara sorriu.
- OK , Leon. E ... Obrigada.
Ele franziu a testa.
- Obrigada porque , Aninha ?
- Por ter aceitado se casar comigo ... - disse ela. - Prometo ser a sua melhor e mais fiel amiga ...
Leon sorriu.
- Eu é que agradeço a ocê , Aninha ... E conte comigo também. Sempre amigos !
E saiu.
Ana Clara suspirou e foi tomar um longo banho de sais perfumados.
Enquanto isso , Luan abriu num repelão a porta do apartamento , sem esperar por Dandara , que desceu do elevador e correu atrás dele.
- Luan , espere por mim !
- Estou com pressa , - disse ele com rispidez , - Agora vou sair e não me espere , que não tenho hora pra voltar !
Dandara suspirou e olhou em volta.
- Bem , pelo menos sou rica agora ... - comentou.
Luan lançou a ela um olhar de profundo desprezo.
- Pois faça bom proveito , moça , porque é só o que ocê vai ter de mim ! - e assim dizendo saiu batendo a porta.
- Puto! - disse Dandara , indo conhecer sua nova casa.
Era um apartamento pequeno numa rua escondida , num prédio coberto de heras. Um dos muitos imóveis que Leon , sempre muito empreendedor , comprara ao longo daqueles anos de carreira. Os dois chegaram quase ao mesmo tempo e caíram nos braços um do outro.
- Meu amor ! Que dia ...
- Já passou , meu amor ... Agora ninguém pode mais desconfiá de nóis , somo dois homi casado ...
Os dois riram juntos. Recuperavam o sotaque caipira original quando estavam nervosos. Tomaram um longo banho , um se revezando em deslizar na pele do outro a esponja com espuma cremosa , antes de passarem a carícias mais quentes. Depois de um longo beijo Leon começou a mamar os peitinhos de Luan , foi descendo , até abocanhar sua pica já dura ...
Depois de muitos gemidos e suspiros , Luan assumiu a parte ativa e subiu sobre o corpo do irmão , que estava deitado no box. Seus beijos percorreram todo o corpo amado , até chegarem no ponto mais sensível de Leon ; ele não resistia quando seu ânus era acariciado e lambido pela boca quente e molhada do mano.
Ele gemeu alto , se contorcendo.
- Ai mano , não pára , não pára , vou gozar ...
- Páro não , meu anjo ... - disse Luan , lambendo a bunda do outro como um cachorrinho submisso. O prazer de Leon era tão grande que ele se sentia prestes a ter um orgasmo de origem totalmente anal. Ele se ajoelhou com a bunda arrebitada para a boca de Luan , e de repente seu corpo estremeceu todo , ele gritou , enquanto jatos brancos escorreram pelo azulejo ...
Sorriu , e seu sorriso era puro êxtase.
- Oxe mano , nunca senti coisa igual ... Vira aí , que eu quero que ocê sinta também ...
Luan virou de bruços com a bunda empinada , e sentiu a língua do irmão, como uma cobra , estimulando seu cuzinho ... Gemeu e se aproximou mais. Leon entendeu o recado e enfiou a língua no ânus do irmão , fazendo um vai e vem que provocava um prazer inexplicável. Os gemidos de Luan ecoavam pelo banheiro cheio de fumaça ... Até que ele explodiu num gozo totalmente inédito e delicioso. Parecia estar sofrendo um ataque epilético , revirava os olhos , era gostoso demais ...
Depois eles se enxugaram e foram para o quarto. Logo adormeceram de mãos dadas ... De madrugada acordaram e se revezaram comendo a bunda um do outro , até que gozaram ... A janela do quarto estava aberta , e as estrelas no céu pareciam piscar para eles.Então dormiram outra vez.