Um pecado de Vizinho: Armas

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria:
Contém 2764 palavras
Data: 14/12/2018 17:03:30

Judas estava andando de um lado para o outro impaciente. Preocupado. Não que ele gostava de Dominik de um jeito amoroso, isso não tinha nada a ver. Mas ele tinha uma missão a fazer com o garoto, que era salva-lo de Gato.

Mesmo ele conhecendo a índole do CEO dos olhos azuis, mas ele sempre suspeito do lado sociopata do cara. Ele precisava ficar do lado de Dominik, mesmo achando que o garoto não era tão indefeso assim. E ficou ainda mais preocupado com ele, quando viu na Tv a foto de Guilherme aparecendo para todos verem.

- O que esta acontecendo com você? – uma voz melodiosa, se fez presente no quarto do garoto.

Um garoto de cabelos negros, escuros, envolvendo em vermelho. Sorriu gentil e andou até ele.

- Dominik, ele foi estuprado. – disse o loiro se voltando para o baixinho com olhos escuro e grandes que nem coruja, seu rosto redondo e boca em formato de coração, que Judas adorava beijar. – Estou preocupado, ele esta com gato.

- Esta preocupado por ele esta com Gato? Porque seria mais um que iria se apaixonar por ele! – Arthur comentou agarrando o pescoço de Judas e tendo que ficar em pontas dos pés para poder beija-lo.

- Não é assim.

- Claro que é. – Arthur era um cara da cor de areia. – Você caiu na teia dele, mas se ele cair por si só, apenas não saia do lado de Dominik. Como não saiu do meu.

Judas conheceu Arthur numa ocasião nada muito agradável Arthur era um cara de rua, a muito tempo atrás, ele estava roubando para compra drogas, e justamente num dia em que foi assaltar dois caras, ele foi pego, cortado e com costelas quebradas ele foi jogado pela dupla numa esquina qualquer para morrer. Mas como o destino gosta de juntar pessoas e gosta de que elas se bagunce entre si. Judas estava concertando um carro próximo, quando no seu trajeto de volta ele ouviu um gemido estranho e uma pessoa andando capenga no meio do beco.

Ele cuido do garoto, que se contou sua historia e um amor de amigo e irmão caçula se fez entre eles. Judas ainda era um mascote, ainda tinha um contrato para quitar, mas ele começou a usar o dinheiro que ganhava de seu dono, para ajudar na reabilitação do menor.

- Como esta indo sua recuperação?

O quarto do hospital da Cidade era caro, mas para ajudar realmente Arthur, o loiro faria qualquer coisa.

- Estou indo melhor. – respondeu Arthur de um jeito cansado. – Mas vou conseguir. Sabe que não tem motivos para me ajudar.

- Claro que tenho. – Judas respondeu rapidamente.

- Não tem, sou um ladrão e aproveitador e sei ler pessoas muito bem. Me conte porque esta fazendo isso. – Arthur se ajeitou na cama e encarou os olhos de Judas. – Vamos, me faz valer a pena esta sentado.

- Quer mesmo saber? – Arthur balança a cabeça confirmando. – Eu tinha um irmão mais novo, que entrou nas drogas, eu era o irmão mais velho que não parava em casa, bebia e dava muita dor de cabeça para minha mãe. Até que numa certa noite, ele estava se drogando e minha mãe tentou para-lo, ele acertou uma pá na costa dela. E naquela mesma noite, minha mãe morreu. Meu irmão sumiu e quando conseguir acha-lo ele estava morto na bocada.

Os olhos de Arthur se encontraram e sustentaram os de Judas.

- Não vou falar meus pêsames. Mas, não vai acontecer de novo.

Uma promessa se fez ali em silencio.

- Você confia em mim? - Judas olhou para Arthur.

- Não! – o olhar de Judas foi de feliz para incrédulo. Ate o moreno sorri – Claro que sim. No que esta pensando?

- Estou pensando em ajudar, Dominik...

O celular de Arthur liga.

“Oi.... Sim é ele... Sou sim, filho dele... Oque? Onde ele esta? Como? Como isso aconteceu? Eu... Eu anoto... tá... eu to indo...”

- o que aconteceu? – Arthur perguntou agoniado. – judas...

- Meu pai – o dono dele – Ele esta no hospital entre a vida e a morteO carro de charlote estava indo para fora da cidade, ela dirigia feito uma louca, desviando de carros e jogando ele para frente de todos os sinais vermelhos, ultrapassando todos.

- Charlotte, se você não for mais devagar vamos acabar batendo. – resmungo ao olhar a garota.

Charlote estava curtindo a musica. Já que ela gostava de Lady Gaga, e algumas musicas em coreano. A garota dirigia alucinada, e eu achando que não poderia ficar, ela desvia de uma mulher que estava atravessando a rua.

- Olha para onde anda, sua vadia. – Ela gritou por fora da janela.

- Onde esta Guilherme?

- Ele esta num local abandonado. – Ela disse tirando o pirulito de sua boca.

Seus cabelos ruivos, voavam com a vento que batia, deixando um perfume de flores do campo em volta do carro. A garota sorriu de um jeito divertido e colocou seus óculos de grau.

- Aperto o cinto baby, porque vamos voar.

Ela passou a macha e correu com o carro. Apertei mais um pouco o cinto.

Estávamos já fora da cidade. A musica alta que ela ouvia, não me deixava pregar os olhos.

Ela freia o carro, e quase eu passo pela janela do carro.

- Seja mais gentil, sua vaca.

- Olha como fala comigo. – ela deu um soco no meu braço.

- Ele esta ali?

- Sim. Ele iria para outro lugar, mas consegui com alguns dos meus contatos a acha-lo e joga-lo ai. – Ela deu de ombros – Obrigada.

Na beira da estrada, um posto de gasolina, que estava abandonado, dava para saber que ninguém ia ali a muito tempo, por causa das paredes descascando, a poeira em cima das bombas de gasolina, e do letreiro torto a ponto de cair.

- O que diabos ele veio fazer aqui? – Sai do carro e fechei a porta com todo cuidado.

- Não sei! – ela deu de ombros – Mas vamos descobri isso agora. Ou quer fugir?

Encaro a garota que prendia seu cabelo num rabo de cavalo.

Começo a andar e ela entende a minha resposta.

A lua no céu ainda estava brilhando, cheia e grande. Minha mente dizia que não era para esta ali, que era para deixar Guilherme pagar pelo que fez, mas a outra parte a minhas emoções se embaralhavam ficando um mar de confusão e me deixando mais agitado do que eu estava.

Abri a porta da loja de conveniência e um ar cheio de poeira entrou em meu nariz. A loja estava jogada as baratas, com poeira em todo canto, o mau cheiro de podre era algo que fez meu estomago dar voltas e mais voltas.

Prateleiras estavam abarrotadas de comida estragada, e por incrível que pareça, a luz ainda funcionava dentro do local, que era fechados com jornais as grandes janelas de vidro. Charlotte andou até uma parta, que abriu dando para uma escada que levava ao subsolo.

- O que realmente é isso?

Charlote sorriu.

- Para ser sincera, os olhos azuis tem vários bankers subterrâneos. Caso, aconteça uma guerra nuclear, os olhos azuis podem se refugiar. Em varias partes do mundo. Pelo que eu fiquei sabendo, a base deles pode ser em qualquer lugar. – Ela comentou acedendo a luz da escadaria de ferro. – Você ainda não viu nada. Eles realmente dominam o mundo.

- Eu realmente tenho medo de tudo o que vai acontecer, aonde eu estou me metendo.

- Deve realmente ter medo. Só tem um jeito de sair dos olhos azuis, morto. – Ela falava com amargura em sua voz, como se tivesse algo entre suas palavras. – Eu realmente já mascotes e CEO’s se sucumbirem para sair dos olhos azuis.

- Então é bem antiga ne?

- Nem tanto assim, Sua uma mascote de um imperador, o imperador da Ásia. Então lá é mais radical do que aqui nas américas. – Ela me levou para um corredor de concreto, de mais ou menos 5 metros de comprimento e 6 de altura. Apenas os barulhos de seu salto alto eram ouvidos batendo no chão. – Além de muitas coisas que eles criaram, foram encobridas por mitos que muitas pessoas acreditam.

- Que tipo de mitos? Tipo, mitos que a gente acredita? – minhas mãos estavam ficando suadas e meu corpo tremia da forma como chegávamos ao final do corredor.

- O triangulo das bermudas, tem uma base mundial lá, por isso tudo some. Área 49, é uma base deles, os ovinies que dizem que tem lá, são prototicos de armas nucleares. A viagem da lua foi patrocinada por eles. O pentágono é uma organização onde os mais inteligentes trabalham para os olhos azuis. – ela deu uma pausa e colocou sua mão num leitor de digitais. – Hitler foi um olho azuis, temos tantas gente importante trabalhando para nos que realmente ficaria de boca aberta. Somos uma cadeia de informações, somos objetos para os maiorais, somos todos partes de uma teia. E se um cair, pode levar a todos caírem.

- Somos?

- Sim, agora que é um mascote de um CEO’s dos olhos azuis, é parte dos olhos azuis. É um irmão nosso. E ficara pior para você, já que daqui a alguns dias, a coroação de Gato está chegando para ele dominar toda o continente americano.

A porta se abriu com alguns cliques e rapidamente sou puxado para dentro, por ela. Uma sala pequena estava aberta com vários computadores ligados. Apenas eu e Charlotte estávamos no local.

- Onde estamos?

- Estamos num banker de um dos CEO’s, amigo meu. Ele usa para rastrear suas mercadorias e também usa para trafica drogas, para um traficante. – ela disse aquilo naturalmente. A sala era grande, com vários computadores desligados. Armários e mais armários de um lado da parede e do lado oposto, perto do que deveria ser o banheiro um parede cheia de armas de fogo. – E voilà, seu irmãozinho.

Ela aperta um botão e a luz liga de uma pequena sala, a nossa frente. Guilherme estava com roupas diferentes. Usando uma calça jeans rasgadas, com camiseta branca e uma jaqueta preta por cima, luvas de motoqueiro, e botas da cor amarela escura.

- Quem esta ai? – Guilherme abriu seus olhos. – Eu quero saber quem esta ai, eu sou o major da policia. Quero que me libertem. Eu me exijo que me libertem.

Charlotte sorriu de uma forma cruel. Seus olhos brilharam.

- Você aqui não exige nada, aqui que manda sou eu.

A voz era distorcida, coisa de um dos traficantes, só poderia ser. Ela apertou outro botão e por frações de segundos não aconteceu nada.

- Três,choque percorreu pelo corpo de Guilherme, ele gritou se contorcendo na cadeira.

- Opa.

- Charlotte. – peguei a mão dela. – Pare com isso, vim aqui para obter respostas.

- Mas eu estou te ajudando. Estou fazendo isso para você obter respostas. – ela aperta novamente e deixa ele gritar mais, seu corpo se estremecia se debatendo o corpo. – Agora, você vai querer me ajudar?

- Quem? Quem é você? Ajudar em quer?

Ele tentava falar, e sua respiração oscilava de um jeito estranho, seu corpo se debatia um pouco, enquanto ele tentava falar.

- Não se faça de tonto...

- Porque me estuprou? – empurrei Charlotte para o lado. – Eu quero saber do porque Guilherme.

- Dominik? – sua voz meio rouca, se fez presente. -

Dominik, se isso for uma brincadeira por eu ter feito aquilo contigo, desculpa.

Charlote revirou os olhos.

- ME FALE DO PORQUE? DO PORQUE FEZ AQUILO COMIGO?

Guilherme mirou seus olhos em cima de mim, e mesmo eu sabendo que ele não estava conseguindo me ver, eu me arrepiei e andei alguns passos atrás. Guilherme, sorriu de um jeito macabro.

- Então quer mesmo saber? - a voz de Guilherme soou forte e firme, um riso alto se fez ouvir por toda a sala. – Eu realmente gosto de você meu amor, eu gosto de você. Ainda mais quando você se insinuava para aqueles homens, como eu queria ter você ali fazendo isso comigo. Nossa, deveria ser muito bom. E foi muito bom! Eu sou louco por você! Sou louco por você, eu sou o melhor partido para você. Não eles. Dominik meu esposo, olha como isso soa bom não é?

A raiva rugia, meu sangue ferveu.

- Seu filho da puta, você me machucou seu imbecil. E tudo por causa de um desejo? Você era meu irmão!

Ele sorri de um jeito sadomasoquista.

- Por isso que era mais gostoso. – Guilherme olhou para mim. – Eu sei que esta me olhando. Eu sei que pode me ver. Mamãe me disse que apoiaria que ela queria ver nos dois juntos. E irei segui o que ela disser, não é mesmo mamãe?

Guilherme olhou para um canto da sala, onde não tinha ninguém.

- Será sempre minha boneca. Minha bela boneca.

- Não, você não fez isso, porque quis. Esta ficando louco. – Apertei a tela onde ele poderia me ver. – Eu posso te ajudar.

- Olha, quem apareceu aqui. – Guilherme me encarou. – Até que enfim minha boneca apareceu. Estava com saudades. E ainda trouxe uma cadela junta.

- Olha como fala comigo, não sou seu irmão que está convencido que esta louco. – Charlote chega bem perto do vidro. – Eu sei que não está.

- Será mesmo cadela? Eu sinto o cheiro de podre vindo de você! – ele sorriu, mudando de expressão voltando a ser o Guilherme que eu conhecia, com um sorriso convencido nos lábios e um olhar penetrante. – Charlotte, Charlotte Leniviva Danoda, um nome bem peculiar para uma cadela.

- Do que ele esta falando? Ele te conhece? – perguntei encarando a ruiva, que fechava seu punho cerrados, e nos nós dos dedos ficando brancos. – Charlotte.

Ela pegou a arma e miro no vidro.

- Uau, a cadelinha esta brava e vai usar suas armas. Vai me matar? – ele franziu as sobrancelhas. – Atira, cadela, QUERO VÊ SE TEM CORAGEM.

Charlotte mirou e armou sua arma.

- Não faça isso, Charlote, não..

- Cala a boca, Dominik, ele deve ser eliminado. Não estou fazendo isso por você mais.

- DO que esta falando? Charlotte, me... me escuta... para com isso.

- Ouça a minha boneca, querida. Ela tem bom senso, coisa que você não tem! – Guilherme gargalhou. – Aconselhe ela, Dominik.

- Cala a boca Guilherme. – ele gargalhou loucamente, e mirou seus olhos em mim.

- ATIRA! ATIRA! ATIRA! ATIRA!

- Cala a boca, seu filho da puta.

Ela disparou. Pegando no vidro, que se espatifou todo no chão.

- Como? Como, isso é vidro...

- Não é mais. – Guilherme se desamarrou da cadeira. – Deveria ver em quem confiar. Cadela.

Ele pegou a arma e disparou, acertando o ombro de Charlotte. Ela virou, caindo no chão.

- Não..

Guilherme, pulou a janela cheia de cacos de vidros, limpou sua mão na jaqueta. Corro em desespero até chegar a ruiva que saia sangue demais de seu ombro. E pego as arma, apontando para meu irmão.

- Não teria coragem de atira em mim. – ele disse abrindo os braços e sorrindo para o céu.

- Chegue mais perto, e veja se não sou capaz. – rosno para ele.

- Tenho certeza. – ele anda em passos longos e se acoca em minha frente, pegou a arma e colocou bem em seu coração. – Sangue do seu sangue, atire. Seja pelo menos corajoso. Me mate. Se vingue irmãozinho. Me mate.

- Porque?

- Lá vem você chorar. Esta piorando tudo irmãozinho. – Guilherme disse com algumas lagrimas escorrendo em seus olhos. – Se não me matar agora, eles iriam me caçar e iriam me matar.

- Quem? Guilherme quem? Caralho, respondeu ou realmente irie dar um tiro em você.

Guilherme me encarou. Sorriu e me deu um beijo em meu rosto.

- Demorou demais irmãozinho. – ele voltou a ser aquele esquizofrênico e sociopata que estava a algumas minutos a minha frente e tirou a arma. – Nos veremos novamente por ai em breve.

Eu tentei dispara, mas a arma não soltou nenhuma bala.

- Esta procurando por isso? – ele tinha tirado o cartucho sem nem ao menos eu perceber. – Não foi dessa vez, lembre-se você teve a chance te para-lo, e não usou. Até, Dominik.

Ele saiu correndo pela porta de onde entramos. Charlotte, me olhou e me deu um sorriso fraco.

- Precisamos de um medico. Seu sangramento.

Ela sorriu fraco.

- O pior passou.

- Ele saiu, ele saiu andando, eu poderia ter dado o fim, nisso e você se machucou. Por minha causa.

- Nem tudo está perdido. – ela tenta se levantar. – eu coloquei um rastreador dentro dele, tudo isso foi um plano meu. Eu quero saber para quem seu irmão trabalha...

Ela andava comigo para fora do local, capegando.

Sangue caia no chão marcando o caminho de volta.

- Você é louca? Ou o que?

- Eu apenas quero respostas. – ela se apoio maus um pouco. Ela estava ferida devido ao vidro espatifado no chão. – Seu irmão está realmente envolvido em algo que pode mata-lo.

- Vamos espera Charlote, porque ele roubou seu carro.

Charlote sorriu fraco. E ficamos ali até espera alguém vim nos salvar.

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Comentários

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Obrigado a todos que estão lendo. Verdade Dellavoglio. Esse parte. E as vezes quando o narrador é a terceira pessoa, sou eu como escritor que estou descrevendo, pois fica uma histórias dos personagens para finalmente vocês entenderem certas atitudes.

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Eu amo seu conto, venho todos os dias ver se vc postou. Mas a primeira parte ficou confusa, as vezes fica confuso distinguir quem é quem.

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