30 - Cléo – Delírios de uma devassa.

Um conto erótico de Moreno
Categoria: Heterossexual
Contém 2045 palavras
Data: 21/12/2018 11:08:01
Assuntos:

Primeiro sente o cheiro do café fumegante. Olhos fechados, beberica pra não queimar a língua. Inclina a cabeça e o desconforto aparece numa pontada. Faz careta, segurando a xícara entre as mãos.

- Aqui?

- É... Mais pra direita. Unnhhh!!! Nossa!! Dei um jeito ontem. Já não tenho idade.

Habilidosos os dedos longos giram, pressionam. Cléo sente pontadas, como agulhas geladas. Arrepia... Ouriça.

- Cê sabe mesmo, não é?

- Aprendi com o tempo... Tive boas professoras.

- Vim aqui pra isso... Aquilo não!

- Prefiro deixar rolar... às vezes a massagem, às vezes a trepada.

- Fala assim não... Não gosto não. Me faz sentir suja.

- Bobagem.

- Faz sim, faz. Daqui a pouco eu voubora e não aproveitei nada.

- Não?

- Você aproveitou mais. Não me deixou dormir e ainda me fez torcer o pescoço.

Rodolfo abre um sorriso e lhe aplica um beijo na testa.

- Então vamos unir o útil ao agradável. Toma um banho.

- Precisa?

- Aí te aplico uma massagem especial... única. Só faço com quem eu gosto, taro.

- O que é?

- Toma o banho, mas não enxuga.

- Tem certeza que é uma massagem?

- Inesquecível.

...

Cléo fecha a torneira, sai com cuidado pra não escorregar. Seca os pés no piso do chão, caminha devagar até a sala. O braço cobre os seios e mão tampa os pelos. Vê o que parece um colchonete de ar comprido coberto com um tecido branco, talvez chambre, ela não sabe.

- Deita de costas.

- Onde arranjou?

Rodolfo usa uma box azul escura e segura uma garrafa plástica. Cléo admira as pernas torneadas, o peitoral chamativo, a barriga trabalhada – respira fundo. Se sente ainda mais envergonhada e gorda. Mas ela cede: agacha, senta e deita.

- Deixa os braços estendidos.

- Que que cê vai fazer comigo?

- O que você pediu.

- Não vai me cobrir?

- Precisa? Fecha os olhos.

Desconfiada ela acata e ele lhe borrifa o corpo. Cléo vai ficando mais ensopada ao mesmo tempo que a fragrância de rosas lhe toma as narinas. O homem com a idade pra ser seu filho fica de frente, ajoelha e inicia a massagem nos dedos dos pés. Cléo ri das cócegas, solta gritinhos das dores que surgem, relaxa e se revela sem perceber.

- Descontrai... tá muito tensa.

- Cê não vai abusar de mim, vai?

O rapaz estica, gira, torce o primeiro pé. Até lhe lamber o dedão, só com a ponta da língua. Cléo sente um frisson quando a boca lhe suga os outros dedos.

- Deixa rolar, aproveita.

- Por favor.... Assim vou sair daqui me achando uma... Depravada.

- Aqui você pode ser que quiser, até puta.

- Fala assim não!

Rodolfo ri ao mesmo tempo que lhe dobra um joelho... Depois outro, tudo em movimentos lentos. Passeia os dedos fortes ao longo das pernas molhadas, brinca com os joelhos e depois... Depois as coxas brancas onde as celulites e estrias se espalham.

- Abre.

Cléo afasta as pernas, as mãos chegam na cintura, descem as virilhas. Rodolfo amplia a abertura das pernas num ângulo mais revelador, pior que o ginecologista. É o que pensa Cléo, quando ele volta a borrifar seu corpo com a água de cheiro.

- Rô!! Assim eu gripo.

- Boba. Te falei que é uma massagem especial, é só para te saborear melhor.

Rodolfo fala ‘melhor’ de um jeito cínico enquanto a mão grande de dedos longos passeia nos pelos, brinca com os lábios carnudos... Cléo geme no ritmo que os dedos se movem, percorrem sua intimidade... Ondas de calor invadem seu corpo, as pernas levantam dobrando nos joelhos apoiando nos tornozelos.

- Rô!! Nãoooo....

Dois dedos afundam, no terreno úmido, latejante. Fazendo gestos obscenos, massageando o interior da gruta carnuda. Habilidoso ele usa o polegar a brincar com o ponto... O grelo. Girando, rodando em volta...

- Rô!! Meu Deus... Amor, por favor, por favor... Chega...

- É só uma massagem meu bem.

- Não, eu, eu, eu sou, sou casada... Com filhos, netos!!!

- Divorciada, lembra?

- Não me faz de puta, eu não mereço, não quero.

- Aqui você é minha putinha safada, se solta. Somos só nós dois.

Os dedos se afundam mais, agitam mais, Cléo treme, vibra, arrepia... Geme.

- Isso querida, mostra que não tem vergonha de gozar, de amar.

- Eu sou uma senhora... De respeito, era só uma massagem...

- É só uma massagem, não é?

- Hummmhh, hummmh!!

- Então deixa?

Rodolfo passa a trabalhar a cintura, as laterais do corpo, a barriga até chegar aos seios, dois gomos pontudos, que ele agarra, espreme. Usa dois dedos a endurecer os bicos. Cléo vai entrando no clima, fica em transe, a respiração ofegante, cortante.

Ele senta sobre o peito da senhora elegante é quando Cléo abre os olhos e depara com a figura viril. Descobre que o rapaz está tão molhado, borrifado quanto ela. Admira a região estufada na box azulada.

Passa as mãos nas coxas, sente o tônus, os pelos, delicada sobe a envolver a cintura e o olhar se volta novamente para o peitoral trabalhado. Fica encantada, sem se dar conta liberta o membro pulsante. Ele balança maciço e lustrado à sua frente. Ela fica vermelha por um instante, mas o sorriso lhe toma a face. Sacana, safado...

- Gosto de te ver assim. Nunca pensei... Que tivesse coragem.

- Então faz um carinho.

Ela encara o rosto moreno, ergue a cabeça ao encontro do membro, a tora. A cabeça bem torneada, as veias saltadas, lhe conferem um ar mais tesudo. Primeiro passeia os lábios a sentir a pele esticada da cabeça brilhante, arranha com a ponta dos dentes... Morde, beija, sem desgrudar o olhar. E quando engole fecha olhos, vai até onde alcança. Suga, chupa... Lambe... Ri... Faz diversas vezes até Rodolfo tirar, Cléo lambe os beiços, parecendo que quer mais...

Sem desgrudar o olhar ele levanta, se livra da box, vai por trás da cabeça da velha senhora, massageia os ombros, pescoço e o colo, brinca com os seios até descer a cintura e as virilhas. Cléo vai descontraindo, se sentindo mais bela, tesuda.

Rodolfo se dobra sobre seu corpo, uso o dele numa nova massagem. Suave passeia, num vai e vem que excita com o roçar das peles. Move como uma cobra até que a boca toma a testa peluda, a língua abre caminho nos lábios murchos, escorrega na boca rasgada, trabalha louco alucinado o interior de gosto forte. Cléo se entrega, abraça o corpo atlético com a idade do seu filho. Passeia as mãos pequenas na bunda arrebitada, nas coxas peluda torneadas e sem precisar quando ou como... Engole.

Engole inteiro a verga dura, um granito.

Amando ser a puta daquele sonho de homem. Devorando tudo, abocanhando todo, até lhe chegar ao pescoço. Num sessenta e nove que ela nunca vez, sem culpa, vergonha. Ainda mais com ele lhe trabalhando o broto. O falo grosso, pulsando quente entre a língua e o céu da boca, como se buceta fosse. Um prazer sem igual.

O tesão vai crescendo, ondas se espalham pelo quadril, as pernas e xana. Um vulcão em erupção... Um jato forte, quente sai das entranhas. Direto na garganta dele que bebe como tarado. Ela estremece, freme até não aguentar. Rodolfo ainda lhe morde os lábios chupando as últimas gotas.

- Vira, fica de bruços.

- Ainda não te fiz gozar.

- Vai fazer... De um jeito que você nunca vai esquecer.

Ele sai, enquanto ela vira. Ajeita, abrindo as pernas.

- O que que você vai fazer?

- Vou te fazer tremer.

Ela consente, com um leve mover da cabeça. Rodolfo borrifa as costas e pernas da mulher madura. Massageia as omoplatas, trabalha das vértebras até as ancas, no mesmo no ritmo arrastado de antes. Cuidadoso massageia as coxas, abre num arco grande as pernas da moça – os lábios reaparecem e ânus desponta. A mão afunda no meio, abrindo espaço, acariciando a pele macia, ensopada. Aos poucos entrando na boca rasgada, ao mesmo tempo que o polegar vagueia no recolhido cu.

Cospe... Um cuspe longo que escorre brilhante e infiltra no buraquinho acanhado. O polegar pressiona e atravessa, alarga o túnel estreito. Cléo tenciona as pernas se apoiando nos dedos dos pés. Vem o desconforto, uma dor gostosa, tesuda.

- Você já deu o cu, não deu?

- Já.

- Pra quem?

- Só o marido.

- Então não sou o primeiro?

- Como se fosse.

- Jura?

Ela balança cabeça, mordendo a unha do dedo, como uma garotinha assustada.

- Vai doer?

- Você vai delirar.

- Promete?

Ela ri curiosa, ansiosa. Rodolfo espreme um creme translúcido na aureola enrugada, alisa usando o dedo. Com jeito força a entrada, Cléo fecha os olhos sentindo a intrusão, a pressão. O dedo mergulha abrindo espaço no canal. Sem dor, um leve incomodo...

Agora são dois a lhe trabalhar, Cléo empina a bunda enquanto a outra mão do rapaz se ocupa da vagina. Ela range, uiva, mia... Como uma gata no cio.

- Me come!

- Tá ansiosa? Deixa só te preparar.

- Rô!! Senão eu gozo.

- Melhor assim não?

Ele para e deita sobre ela, de novo flanando, mal encostando, o suficiente para ela lhe sentir a pele molhada, os pelos, o pênis. O falo inchado atravessa o meio das carnes, o meio das ancas. O roçar de peles alucinante entre o pênis e a bunda. As vezes a cabeça vagueia por entre os lábios, as vezes sobe a vagabundear no ânus.

Rodolfo parece fazer flexões, subindo e descendo, indo e vindo compassado. Até...

- AAAaaaahhhh!!!! Jesus!!!

A haste abre caminho vai fundo dentro da vulva. Cléo estremece e o homem move com liberdade, um lobo. Os corpos se chocam, trombam é o som da depravação, insana loucura de dois alucinados... Cléo choraminga, da dor e o prazer de ser devorada.

- Homem!!! AAaaaaíiiiiiii!!!

Ele para, tira... Arranha com os dentes o ombro suado, molhado, beija até chegar a nuca. Bruto morde, lambe a carne macia enquanto a mão ajuda a haste fervente a encontrar o portal. Instintiva Cléo abre, arreganha até sentir uma dor na virilha. Rodolfo atravessa o umbral, só a cabeça... Espera, saboreia as sensações do alisar das peles, do contato do ânus com a ponta. Deixa Cléo se aclimatar, depois submerge vagaroso o talo inteiro degustando cada centímetro do cu da madame.

Cléo imagina o tronco carnudo, ardente, de veias pulsantes. A dor indecente, sórdida. Ela adora... Delira, devaneia. A boca aberta, as mãos crispadas, agarradas nos braços fortes do macho que lhe come o rabo.

Ela se entrega inteira, move como pode ajudando na perfuração do ânus. Deliciando com os prazeres de ser comida pelo cu.

Rodolfo move a cintura, forçando sua broca atrevida. Cléo beija, morde, arranha o braço dele. Dor e prazer se misturando em ambos, uma loucura, uma doidera. O rapaz faz o mesmo com a nuca dela, morde com força, lambe com gosto o suor que escorre. Cléo arrepia, eriça os pelos. Grita, gani, uiva

- Chega!!

Ela grita pouco antes do jato picante lhe inundar a galeria violada. O rapaz uiva... Berra, enquanto outros jatos encharcam o cu dela... Sem força, o homem se esparrama sobre ela, aliviado. Mas Cléo ainda não chegou, acabou...

- Beija, tô quase lá.

Rodolfo envolve os braços dela, entrelaça as mãos com as dela. Cléo se vira linda, os cabelos desalinhados, oferecendo a boca aberta. Ambos mordem, chupam e as línguas se amarram loucas fazendo barulhos safados. Cléo chega, acontece vem num tremor intenso, um delírio imenso, uma gloria. Geme, grita e depois gargalha aliviada sem vergonha olhando nos olhos do garoto que ainda lhe prova o ânus.

Os dois respiram ofegantes estampando sorrisos cúmplices. Aos poucos Rodolfo ergue e sai do túnel arrombado onde um fio translúcido escorre na direção dos lábios peludos. Ele admira a paisagem dela... Cléo gosta de ser apreciada.

- Doeu?

- Só quando me mordeu o pescoço.

- Desculpa eu tava no máximo.

- Um garanhão.

- Também com uma potranca dessas.

- Exagerado.

Ela fala rindo, virando e mostrando os seios, a barriga protuberante e as celulites. Rodolfo deita ao lado e Cléo coloca a cabeça no peito dele admirando as formas e lambendo o mamilo do homem.

- Sua insaciável.

Ela ri fazendo graça.

- Me deixou com gosto de quero mais.

- Mais!! Sua...

- Pu-ta!!

- Não... Pu-ti-nha.

- Rô, não fala assim que eu...

- O que?

- Gamo.

Continuação do texto: Cléo - O Prato principal

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