Um pecado de Vizinho: G.A.T.O.

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 2694 palavras
Data: 04/12/2018 09:41:26

Pov Gato

Dominik Develut. Como poderia descrever o garoto que me deixava intrigado e animado em estar do meu lado?

O garoto tinha algo que me impressionava, algo nele me deixava ainda mais digamos curioso em descobri. A meses que Daniel me deixou para se juntar a morte, e não tinha mais vontade alguma de ter algum contato físico com alguém. Era algo que eu levo muito a sério.

Ir naquele dia e apostar com o irmão dele me rendeu um garoto confuso e bonitinho para ser meu mascote. Velo se opor a me ajudar e até mesmo tentar me entender depois, me desperto um deja vu.

Daniel foi assim no começo, fez porque deveria me pagar e devia sua vida para mim.

Mas ele começou a invadir meus pensamentos, a ocupar parte de seu tempo livre a estar na minha casa e começar a me mostrar que nem tudo era do jeito que eu pensava. Nosso primeiro beijo foi até desengonçado. E eu me sentia como um adolescente, que estava descobrindo o amor pela primeira vez.

Ficar depressivo e as vezes beber demais e sair pelas noites, para cheira pó e atira em algumas coisas, virou um hobby, onde toda quinta feira eu fazia, fielmente para desestressar da raiva que eu sentia, da magoa e do desespero de esta sozinho de novo.

Sextas ou sábados eram a reunião dos olhos azuis, onde vários empresário vinham de mais longe que estavam e se reunião para uma festa cara ou coisas do grupo. Claro que se eu disse-se pelo menos o nome de um aqui, poderia pelo menos perder mais alguns de meus milhões no tribunal.

O submundo onde eu pertencia, tinha uma hierarquia. Quanto mais prestigio tem no mundo, mais alto seus degraus são.

Eu estava fazendo esportes físicos para ajudar a voltar a viver. Mas meu humor azedo e irritado sempre, viraram minha marca depois de perder o garoto que me fez acreditar em amor.

- Senhor Gabriel. Tem visita.

A empregada de cabelos negros, e roupas longas, bateu na porta.

- Peça para entrar. – olho de relance para ela e volto a assinar contratos.

Ouço barulhos de botas de salto. E eu sabia quem era que estava entrando. Meus olhos dispararam ao verem o pai de Daniel entrando no escritório, revirei os olhos ao ver o baixinho de óculos, com barba por fazer e careca.

Eu amava seu filho, mas odiava meu sogro.

- Gabriel. – a voz esganiçada, e o tom petulante do cara na minha frente. Me fazia sentir mais raiva. – Eu vim aqui, para pegar minha parte. Quero dizer, a parte do Daniel.

Eu o desprezava. Aquele velho rabugento e fumante. Que me fazia sentir náuseas toda vez que eu chegava perto dele. Com aquele bafo horrível e seus olhos as vezes sempre vermelhos e dente amarelados.

- Eu disse que iria depositar. – dou uma resposta atravessada.

- Estou a dois dias esperando isso. Ou acha que iriei espera muito tempo? – ele devolveu a pergunta no mesmo tom irritado.

Quando comecei a namora seu filho, ele foi contra, contra porque ele apostou comigo. Ele tinha me dado seu filho para virar meu mascote. Em minha cabeça, eu iria machucar ele, iria machucar seu filho e também machucando o pai que ele tinha.

Meu pai não era lá aquelas coisas como pai, mas me ensinou tudo o que conheço e também me ajudou a criar tudo o que tenho agora.

Mas eu comecei a me deixar me levar pelo amor que eu sentia e nutri dentro de mim pelo seu filho. Acabei enojando meu sogro e querendo a morte dele, tantas vezes.

- Vai espera! Sabe que sou estou fazendo isso porque eu amei seu filho.

- E por causa do seu amor, ele está morto. – rebateu sendo grosseiro, como se ele tivesse cuspindo. – Então agiliza.

Bati meu punho na mesa. Joguei o cheque preenchido para ele

- Seu escroto. Você apostou comigo. Você perdeu e me deu seu filho como mascote. Maldita hora de eu ter aceitado aquela droga de aposta. – Mirei bem em seus olhos. Francisco me encarou de uma forma cínica. – Eu deveria ter aceitado você como meu mascote, eu iria fazer da sua vida um inferno. Mas não se preocupe.

Ele engoliu em seco, vi seu pomo de adão subindo e descendo.

- O que fara? – ele pergunto tentando soar forte. – Não encostaria em mim. Já que ele pagou minha divida e estou livre de você! Além do mais, nunca gostei mesmo de meu filho. Nunca aceite ele. Eu queria apenas seu dinheiro.

A raiva rugiu em meus ouvidos, meu sangue ferveu e não perdi tempo. Soquei o rosto de meu ex sogro. Ele tombou para trás e caindo no chão. Eu engoli demais seus insultos.

Chutei a barriga dele varia, varias e varias vezes. Uma com mais força.

- Pare... Pare...

Ele gemia de dor. Eu chutei sua cara e quando ia quebra um vaso em sua cabeça. Eu ouço a voz de meu irmão.

- Gabriel, pare.

Meu irmão me prendeu em um abraço. Minha secretaria e a secretaria de Felix estava no chão acudindo o escroto, ligando para uma ambulância.

- Me solta Felix, eu ainda não acabei com ele.

- Acabou sim. – disse Félix com a voz firme. – Não deve mata-lo, esse verme nunca gostou do filho como você gostou.

- Ele merece morre. Merece que os olhos azuis o torturem. Ele merece coisa pior. – cuspia as palavras olhando para o homem a minha frente que não conseguia nem ao menos olhar para mim direito.

- Levem ele daqui. Agora. Ou teremos que responder para a policia o que houve aqui. – Felix se apressou a dizer. – andem ou vamos ter uma chacina aqui nessa empresa.

Os seguranças pegaram o corpo do cara.

- Ainda vai me pagar...

Felix me soltou e dei um soco na boca do estomago de Francisco.

- Da próxima vez, eu mato você. Meu irmão foi impedido, mas eu não.

Os olhos machucados de Francisco duplicaram de tamanho!

- Levem ele daqui. E arrumem tudo aqui.

Me sentei na cadeira, meu corpo tremia com a adrenalina e tudo o que poderia esta acontecendo, era um frenesi.

- Se acalme Gato. – Felix pegou um copo com agua, e eu bati o copo derrubando ele no chão.

- Não me peça calma, eu vou matar aquele filho da puta. Que raiva.

Felix, respirou bem fundo, coçou sua cabeça e me encarou!

- Eu te entendo. Se Rose morre-se eu mataria metade do Residência Inglesa. – Ele comentou desabotoando os botões.

- Rose esta viva e Daniel Não. Eu...

- Supere isso. Já faz praticamente quase um ano. – Felix tentou suavizar suas palavras. – Olha irmão. Sei que não gosta disso, e eu também não gosto. Mas vamos lá, tem que sair e faz praticamente meses que não parece em nada dos Olhos azuis. Eles estão preocupado com você.

Soltei um riso debochado.

- Estão preocupados se vou sair da vista deles, isso sim! Sabe que sou influente demais nos Olhos Azuis e eles tem medo de eu surtar.

Felix desviou o olhar, concordando com minha conclusão, ele sabia que era verdade e sabia mais ainda que se eu cai-se, eu seria silenciado.

- Eu gosto de você e estou vindo aqui, não por causa da Organização. Estou aqui, porque me preocupo com você. – Felix pega minha mão. – Meu irmão, eu te admiro, admiro muito, mais esta caindo sozinho. Esta sendo puxado para seu poço, acorde. Acorde por favor. DANIEL não iria querer te ver assim.

- Eu..

- Nada de eu, vamos jogar. Você sempre gostou de jogos. Assim pode ganhar alguma coisa. Podemos ir no Lotus império? O que acha? Julio iria adora te ver.

Felix soltou o comentário maldoso. Júlio era um moreno da cor de chocolate, com cabelos grandes e negros e rosto retangular, seu sorriso era bonito e seu corpo era meio gordinho, mas dono de um dos cassinos mais bem visto pela cidade e atração de todo o pais.

- Eu te pego as sete. – disse por fim e saiu andando.

Não morávamos juntos, já que Felix casou com uma menina que ele achou na boate e não se separou. Meu irmão era dos olhos azuis como eu, mas ele era de outro parte, ele não usava as pessoas como mascote. Ele ainda era um iniciante no grupo.

Passar o dia sem que ninguém me olha-se era algo impossível. Varias meninas me queria, e vários meninos me desejavam. Coisa que eu não queria, sempre fui muito calado e muito fechado. Se namorei 3 vezes sendo serio foi muito, foquei em minha carreira e esqueci de tudo isso.

Amar Daniel foi como uma revolução que tive em minha vida. Ele me completava e me ajudava em muitas coisas. Felix me pegou com seu corolla novo, e fomos para uma das partes mais ricas da cidade.

O grande cassino era bem exposto, sendo tão grande que quase era um quarteirão inteiro.

- Deveria investir em Julio, eu vejo as olhada que ele te dar. Se bem que ele quase se joga para cima de você. – Felix poderia ser tudo, mas ele pegava as coisas no ar, o fazendo bem sucedido em vários negócios.

- Se for para me arranjar um novo namorado. Eu volto para casa.

- Deixa de ser estraga prazeres. – Resmungou Felix. – Parece velho, reclamando de tudo. Eu em.

Ele entrou na boate, com musica alta e pessoas gritando de entusiasmos, enquanto a outra parte estava gritando de desespero por perder alguma coisa. Respirei bem fundo, sentido o cheiro de desespero e também de vitória, misturado com a ganancia. Aquele era meu lugar, aquele era o lugar que eu era bom!.

Peguei uma taça de champanhe que passava por perto de mim. E investi em alguma mesa de jogos. Mais ou menos lá pela meia noite, já tinha faturado pelo menos, 500 mil dólares e uma moto nova. E juras e mais juras de morte.

Até que um louro que estava se gabando, gritou alto de uma mesa perto de onde estava. Ele era bonito e chamou minha atenção pelo que gritava. Andei sem pressa alguma e pedi para um cara qualquer pegar minhas fichas. Julio, meu anfitrião apareceu ao lado de alguns guardas.

- Gato. Como esta indo? – o homem a minha frente tentou me abraçar e foi repelido pela minha mão.

- Estou indo bem. Quero sentar naquela mesa e ganhar daquele cara.

Julio estreitou seus olhos e mirou aonde eu apontei.

- Podemos providenciar qualquer coisa para você. Gatão. – ele se virou para os guardas – Andem resolvam isso.

Andei com passos firme e sentei, onde um cara foi expulso do jogo a mesa era a mais bem vista de todas, onde vários olhares se misturavam de curiosidade e luxúria.

- E ai velhote. O que esta olhando? – perguntou o loiro a minha frente.

- Vendo que serei seu próximo adversários. – O falatório aumentou, algumas pessoas falavam de mim e outras de como eu acabava com as pessoas.

O loiro sorriu debochado. E eu aquele ato me deixou ainda mais animado, para ver ate onde ele poderia ir.

Julio pegou pelo meu braço.

- Não faça isso. – Julio implorou. – Por favor. Você pode perder. E não fiquei tão feliz em ve-lo jogando de novo.

Com delicadeza eu tiro as mãos dele das minhas.

- Gosto disso em você. Se importar com outras pessoas.

Ele sorri ruborizando. Me sento na cadeira e os olhares por perto se voltaram para a gente. Ele era bom, em cada partida ele tinha um truco na manga e seus blefes seriam melhores, se ele não vacila-se olhando para eles e erguendo uma sobrancelha.

As rodadas foram passando e me deixando ainda mais animado nos jogos. O garoto vez ou outra sorria triufante.

Perdas e ganhos eram coisas que ei gostava. Apenas tinha um ganhador e um perdedor. Não tinha essa de todos ganharem e todos perderes.

- Qual seu nome?

- Guilherme, mais de agora em diante conhecido como aquele que matou O Gato. – ele respondeu sorridente.

Ele jogou suas cartas. Uma sequência de reis e rainhas. Eu o olho descrente e começo a sorri. Aquele filho da puta, iria ver.

Joguei minha mão cheia de A's.

- Quero meu dinheiro. Agora. – Disse Gato sem nem ao menos oscila no tom de voz.

- Eu não tenho tudo isso. Vamos jogar novamente eu posso ganhar. Eu...

- Quero meu dinheiro. Ou vou ter que ficar contigo.

- Mais eu não tenho tudo isso. – Rebateu meu irmão frustrado e irritado.

- Então vai ser você. Guardas...

- Não... eu posso oferecer algo em troca de minha divida. Meu irmão. Ele, ele pode fazer serviços para você. Ele pode ser um faz tudo. Desde de sexo a...

Gato ergueu a mão aos guardas que estavam perto. E sileciou cada um deles.

- Então estar disposto em dar seu irmão para quitar sua divida? Você o ama, pelo menos?

Gui abriu bem os olhos. E engoliu em seco.

- Eu amo, ele.. ele não se importaria...

Fechei meu punho de raiva. Dessa vez eu não iria correr o risco do mesmo que fiz.

- Quero você também como meu mascote. Ou o acordo se quebra aqui.

- Mas... meu irmão...

- Eu quero você também. Ou é surdo? – Olho atravessado para o loiro.

A plateia nos vendo começa a olhar diretamente para Guilherme, que fica sem reação.

- Eu aceito.

Sorri sastifeito e sai daquele lugar. Eu não precisava de muita coisa. Mascote sempre voltavam para seus donos.

Se passou dois dias. E fiz Guilherme esquecer que ele me devia. E eu iria brincar com aquele filho da puta.

Pedi para meus contatos pegarem o dele e endereço. E andava pela noite procurando. Queria saber com quem ele ficava. Até estacionar a uma quadra da casa dele.

Andei alguns metros e cheguei na casa. Mas vi duas pessoas, sentadas na varanda. Elas se beijaram. Eram dois homens.

Não era Guilherme, por causa da altura. Mas assim que ele saiu da varanda. Vi o outro que estava com ele.

Ele era bonito. Para mim era atraente. Ele sorriu para o garoto que saia da casa e depois de 3 minutos. Ele começou a bater uma punheta.

Eu fiquei ali admirando ele. E batendo uma nos arbusto. Pensando em como poderia ter ele ali na minha frente.

Encontrei Guilherme na praça de alimentação. Ele seria um filho da puta se não aparece-se.

- Estou aqui e fala urgente. Não posso demora porque to de serviço.

Guilherme aceitou ser meu mascote e assinou um contrato com cláusulas bem minúsculas. Onde se dizia que ele teria que vim a hora que eu chamar e fazer tudo que eu quiser e entre outros.

Ele bufou de raiva, porque eu sorri. Se bem que ate ele de farda da policia. Era bem gato. E eu poderia me aproveitar disso. Antes de mata-lo por vender o irmão.

- Eu quero seu irmão. Ainda fara isso?

- Se for para me livra de você e seus show particulares. Claro que sim.

Forcei Guilherme a transar com 4 de meus guardas ao mesmo tempo enquanto eu via. Eles batiam nele. Um sadomasoquismo puro.

- Irei entregar ele...

- Não, eu quero fazer do meu jeito. – rebato – Me deer as coordenadas e me viro. Trabalho. Amigos. Tudo

Ele passou por mensagem. Tudo o que eu queria. Sorri para ele e dispensei o mesmo.

Esquematizei tudo em minha mente, eu queria tudo do meu jeito. Eu iria ter os dois e mostrar para o garoto o demonio que ele tinha em casa.

Quando o conheci. Quase surto. Ele me lembrava Daniel. Em todas as partes que conversamos eu me desprendia dessa ideia. Eles poderiam ser parecidos. Mas totalmente diferente.

Seus habitos e atitudes erma diferente. Daniel nunca me enfrentaria. Ele pelo menos iria conversar e tentar de todos os modos pacíficos a resolver. Mas Dominik era o averso. Ele jogou um copo de vidro na minha cara?

Eu me pegava pensando em Dominik e em como seria namorar ele. Em como poderia ter ele em meus braços.

Mas depois de ver ele preso aquele loiro falsificado e cheio de bomba. Eu soube que o coração dele nunca seria meu.

Eu piro o cabeção quando ligo para Dominik! Uma garota atende e avisa que ele foi estrupado pelo irmão. Eu fecho meus punhos.

- Aqui é Gabriel Arthur Tavares Oliveira. Um dos Ceos dos Olhos Azuis e quero a cabeça de Guilherme Develut.

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Comentários

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Isso está ficando muito bom... Que história quente e cheia de mistérios!!!! Amando aqui,

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