Engraçado como alguns sabores teimam em permanecer na boca durante anos. A vida muda, as necessidades são outras, mas algumas lembranças são tão fortes quanto uma marca no pescoço que aparece em uma simples sessão de cinema. Ela se chama Lu. Aos 30 anos consegue ser mais bela do que aos 25. Seus olhos verdes e seus cabelos clarinhos, cuja a cor lembra o sol de inverno, dá ares de menina para uma mulher sensual, com seios médios e pontudos, cintura que sempre me atiçou e um bumbum que sempre me arrancou os olhares mais safados mesmo na fase onde o nosso instinto de lobo precisou dar lugar a alma de cordeiro. Sua pele branca corava com alguma facilidade quando a gente estava junto. O olhar inocente se transformava sempre que minhas mãos dominavam seu corpo. Em certos momentos não eram raras aquelas mordidinhas na boca que sinalizam prazer e tensão.
Eu me chamo Henri. Diferente da Lu, o tempo me trouxe alguns fios de cabelos brancos. Ainda assim consigo ter algum sucesso com as mulheres. Sou alto, tenho pouco menos de 1,90. Peso cerca de 90 quilos e se existe esse termo entre os homens me considero um "falso magro" rs. Sou branco, tenho barba, meus cabelos escuros sempre estão cortados e
tenho olhos castanhos. Nada em meu corpo chama a atenção em um primeiro momento. Porém, me garanto pela facilidade de me relacionar com o mundo (e pelo par de pernas que uma hora ou outra vira um ponto ao meu favor).
Lu e eu fomos namorados. Estudamos na mesma faculdade e a afinidade era clara. O gosto pela comunicação, as preferências musicais e a facilidade para acharmos um assunto fazia com que qualquer papinho virasse um conto. O que começou em forma de amizade, logo virou namoro.
Tínhamos 21 anos quando a nossa história começou. Apesar de na mente tê-la despido algumas dezenas de vezes, até aquele cinema tudo entre a gente só havia acabado em deliciosos beijos. Entretanto, nada que uma salinha de cinema parcialmente vazia não mudasse o rumo.
O filme, por obra do acaso ou não, era o Missão Impossível. Era uma noite de sexta e pouca gente saiu de casa para ver o Tom Cruise atirar em tudo e em todos. Lu, com seu vestidinho rosa rodado me apresentava seu belo par de coxas. Olhava aquele bumbum imaginando mil coisas, como se fosse capaz decifrar o que havia além daquela roupa. Seu perfume doce me entorpecia ao ponto de desejar sentir aquele cheiro com todos os meus sentidos.
Escolhemos dois lugares mais afastados. Sabíamos que o filme seria o menor dos detalhes naquela noite, especialmente quando beijei sua boca gostosa no corredor de acesso à sala. Ao pegar na sua cintura senti que tinha controle sobre o seu corpo. Puxei a Lu contra o meu corpo e caí na tentação de sentir o cheiro daquele pescoço que beijei e mordi tantas vezes. Nossas respirações cada vez mais fortes ficaram ainda mais intensas conforme nossas línguas mãe misturavam. Entretanto, era hora de subir para os nossos lugares, pois todo aquele fogo poderia ser apagado se alguém passasse.
Lu e eu queríamos mais. Notei que não havia ninguém por perto e retomei os beijos, dessa vez com uma dose a mais de safadeza. Minhas mãos, que outrora pousaram naquela cintura gostosa, tocaram a parte interna de sua coxa, roubando um suspiro sedutor. Tornei a beijar sua boca, dessa vez com a pressa de quem buscava arrancar os pensamentos mais sacanas daquela menina com ares de mulher dominante, que ao levar meus dedos até sua calcinha mostrou um calor delicioso entre as pernas. O tecido de renda, úmido pelo tesão das nossas carícias, envolvia meus dedos enquanto eu procurava a costura, desejando puxar para o lado a fim de tocar sua bucetinha.
Senti meu dedo envolvido pelos seus lábios enquanto minha boca tentava encontrar seus seios, salivando de prazer ao sugar seu biquinho rosada e nu. Enquanto isso, Lu buscava o meu pau, cada vez mais duro, latejando de prazer e desejando saltar da cueca exposta.
Entre uns beijos e outros, nos masturbavamos, oscilando entre o medo de sermos pegos e empolgados pelo tesão que aquela sensação causava. Lu, ao soltar o meu pau pra fora, punhetou como se já conhecesse o meu corpo. Enquanto isso, penetrei meu dedo em sua buceta, estocando devagar enquanto ela, fora de controle, rebolava na minha mão. Acelerava cada vez mais, sempre observando se não havia um voyeur apreciando o nosso showzinho. Aquilo me enlouquecia!
Sabia que aquela brincadeira deliciosa tinha prazo de validade. Então, busquei a seu clitóris com o dedo médio enquanto dizia em seu ouvido aquilo que mais deseja:
"Goza gostoso, minha safada deliciosa! Mela meus dedos e mostra que você é dona."
Lu, que seguia tocando a minha rola sem nenhum pudor, beijou e mordeu a minha boca enquanto seu corpo tremia. Toquei seu grelinho mais rápido, da esquerda para a direita e senti todo o seu gozo junto com o seu gemido abafado pelo som do filme, que àquela altura já havia acabado para nós dois.
Aquela musa dos olhos verdes ainda mantém contato comigo, apesar de estar noiva de outra cara. E eu não nego que ela ainda é dona das minhas fantasias mais saborosas. Sinal que alguém soube como ninguém deixar marcas.