Desejos Noturnos

Um conto erótico de Rogger Negrão
Categoria: Homossexual
Contém 2207 palavras
Data: 11/01/2019 17:45:49

Desejos noturnos

O moleque da Avenida Primavera

“Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá”. Gonçalves Dias, autor dessa obra prima chamada Canção do Exílio, certamente não chegou a conhecer a região em que moro, Brasília.

Temos na capital, basicamente, duas estações no ano: trovoada e insolação. Em alguns meses, as ruas são lavadas por chuvas intermináveis. Em outros, o ar seco castiga as narinas dos residentes. Às vezes, isso ocorre no mesmo dia. Ainda assim, sou apaixonado por minha cidade. Sua arquitetura me encanta, o seu verde me fascina.

Antes de prosseguir, deixe-me apresentar-me um pouco. Meu nome é Rogério. Sou técnico em logística. Tenho 29 anos e, apesar da idade, ainda resido com meus pais, o que não é tão incomum por aqui. Sou negro, tenho 1,80m de altura, peso 75 quilos, bem distribuídos. Para completar, tenho o rosto fino e liso, olhos cerrados, lábios carnudos.

Uma das coisas que mais gosto de fazer para sair da rotina “trabalho-casa” é pegar o carro e ir dar umas voltas pelas ruas da cidade à noite. Muitos dizem que é loucura, dada a crescente violência mundo a fora, outros dizem ser carência, visto que não sou casado, tampouco comprometido. Eu prefiro acreditar que essa é minha válvula de escape, tanto para o estresse do dia a dia, quanto para o tesão.

Enquanto o céu estava nublado e caía uma leve chuva lá fora, aqui dentro do meu quarto, eu sentia um tremendo calor. Mas, diga-se de passagem, não se devia às condições de minha casa, que é muito bem ventilada e fresca, dada sua altura, mas sim à falta de sexo.

Não sou um cara viciado nos prazeres carnais, mas gosto de uma bela gozada. E hoje, eu precisava disso. Resolvi, então, tomar um banho e cuidar de minha higiene completa.

Sou um cara sexualmente versátil, gosto de preliminares, beijos e uma pegada cheia de virilidade. Feminilidade e misoginia não me atraem. Gosto de homens com evidentes traços de masculinidade.

Após o banho, calcei um tênis, camisa clara e bermuda jeans. Era por volta de 23h da noite. Passei um pouco de perfume, peguei a chave do carro e saí.

Além dos itens imprescindíveis como macaco, chave de roda, triângulo e cabo auxiliar de partida, eu sempre deixo no carro uma garrafa de água, toalha de rosto, papel higiênico. Afinal, possivelmente, precisaria de algum desses itens em algum momento, bem como de outras coisas mais, tais como meus fiéis escudeiros: um consolo realístico de 19cm, lubrificante e camisinha.

Dirigi pelas ruas molhadas da cidade e vi pouquíssimas pessoas. Praticamente ninguém se atrevia a sair àquele horário e naquelas condições. Mesmo assim, não voltei para casa.

Andei por pouco mais de uma hora, curtindo a solidão das pistas, e acabei parando na Avenida Primavera, uma rua com cerca de 1,5km com casas e comércio simples, movimentada durante o dia, mas meio parada à noite. No topo da rua há um semáforo e, no fim, uma rotatória pequena.

Vi que um pequeno lounge bar, um local bem interessante, ainda estava aberto. Resolvi parar uns 100 metros acima dele, próximo a um cruzamento e um colégio infantil, e aguardar. Esperava que saísse daquele recinto algum andarilho desavisado com tesão à flor da pele.

Estacionei abaixo de uma cobertura de ferro, para abrigar-me da chuva e, de quebra, poder permanecer com os vidros abertos para observar com clareza qualquer um que se aproximasse e também evitar a luz do poste.

Eu já estava ali a 20 minutos. A chuva havia estiado, e com isso, começaram a passar algumas pessoas. Porém, estavam acompanhadas. Eu fiquei quieto no carro, pois se se insinuar para um homem já é arriscado, quem dirá para uma dupla, um trio?

- Quer saber, acho que hoje eu vou ficar mesmo é na vontade. Essa chuva atrapalhou tudo. Todo mundo que passa por aqui ou é suspeito demais, ou está em grupo. Desse jeito não rola.

Assim que terminei de falar, vi surgir na esquina oposta ao meu carro um moleque sozinho. Devia ter uns 20 anos de idade. Andava com certa marra, de bermuda jeans, tênis e camisa cinza. Estava com uma latinha de cerveja em mãos. Caminhava bem tranquilo, possivelmente, indo para casa.

- É, moleque, vou ter que arriscar a sorte com você mesmo.

Abri a porta do carro, percebi que ele me notou. Então, desci e fiquei de costas para o rapaz. Desabotoei a bermuda e fui retirando-a lentamente, empinando o rabo bem no rumo do garoto. Eu já estava sem cueca. Inclinei-me para dentro do carro e deixei parte do corpo do lado de fora.

Os vidros do meu carro são escurecidos com película. Mas, como ele passava sob a luz da rua, vi claramente que ele olhava para a minha bunda. Em instantes, ele jogou fora a lata que tinha em mãos.

Ah, então você gosta de olhar o rabo dos outros, não é seu safado?

Rebolei, insinuando-me mais ainda. Ele parou por alguns instantes, olhando aquela exposição. Mas, nosso clima foi cortado. Uma moto surgiu pelo cruzamento. Sua acelerada fez o garoto se assustar e andar novamente. Porém, o farol daquela moto iluminou em cheio a minha bunda. Foi algo tão rápido que não tive como me esconder.

Ah, que se foda! Agora já foi!

Assim que a moto desceu a rua, olhei para trás para ver se o moleque ainda está ali, mas ele também descia a rua.

Porra, motoqueiro! Estragou tudo, cara! Eu estava quase conseguindo a rola daquele moleque.

Não me dei por vencido. Fechei a porta e, vestindo apenas uma camisa, dei a volta no carro. Alguns carros estacionados impediam a visão dos frequentadores do bar, mas quem passava do outro lado da rua, como o garoto, poderia ver com nitidez. Abri a porta do carro e, dessa empinei novamente a bunda no rumo do rapaz.

Sua reação me instigava. Ele olhou para a frente por alguns passos, depois olhou para trás. Fez isso repetidamente, até tropeçar. Aquilo me causou risos.

Infelizmente, ele já estava muito longe, então, fechei a porta e voltei para o lado do motorista. Dei partida, ré, e segui adiante em direção ao garoto. Ele já estava próximo à lombada. O que foi bom, pois isso justificaria eu estar andando devagar.

Àquela velocidade, pude vê-lo melhor. Ele é um rapaz bonito, moreno claro, cabelos curtos, corpo legal, tipo falso magro, perna tatuada. Um tesão de se ver. Passei por ele e continuei por mais uns duzentos metros. Parei numa calçada, mas aquela parte da avenida estava mais movimentada, devido à distribuidora de bebidas e a uma pizzaria que, por milagre, ainda estava aberta.

Resolvi não ficar por ali e retornei. Quando passei pelo garoto, fiz questão de encará-lo. Ele me encarou de volta. Passei pelo bar e estacionei exatamente onde estava anteriormente.

Já que não posso ter uma rola de verdade aqui, terei que me contentar com uma artificial.

Deitei os bancos da frente, fiquei de quatro, peguei meu consolo, passei um pouco de lubrificante e enfiei devagar. Cara, como é bom uma rola no cu, seja no meu, seja no dos outros. Fiquei ali naquela brincadeira gostosa por alguns minutos, sempre atento à rua.

Ninguém passava. Apenas um skatista, que deu uma boa encarada para o meu carro, vendo os movimentos que eu fazia ao enfiar o consolo no cu, mas ele não se juntou a mim.

Um tempo depois, quando eu já estava perto de gozar com aquele brinquedo atolado no meu rabo, vi alguém caminhando mais ao final da rua, E vinha subindo. Resolvi retardar minha gozada e aguardar. Ainda tinha esperanças de ser enrabado antes de dormir.

Olhei pela janela do passageiro e, quando a figura passava em frente ao bar, percebi, pelas roupas e pelo modo de andar, que se tratava do mesmo moleque que havia passado antes.

Olhe só quem a sorte trouxe outra vez. Oh moleque gostoso!

Abri a porta do motorista, ajoelhei no chão sem me importar com mais nada. Fiquei de quatro e continuei enfiando meu consolo. Quando esse garoto passou do outro lado da rua e viu a cena, seus olhos não se desviaram de mim. Ele deu uma apertada no pau. No entanto, continuou andando até o cruzamento, entrou na rua e sumiu de minhas vistas.

Cara, eu não vou voltar para casa sem gozar. Vou atrás desse moleque.

E assim o fiz. Entrei no carro, dei partida e o segui. Passei por ele, encarando-o mais uma vez e parei mais à frente. Dessa vez não havia cobertura para encobrir-me da luz da rua. Olhei para os lados e não vi nem pessoas nem janelas, apenas muros. Parei sobre uma calçada. Abri a porta do carro e fiquei de quatro para a pista, queria que ele visse claramente aquele consolo sendo enfiado no meu cu.

Quando ele passou e viu cena, parou, olhou novamente para os lados e atravessou a rua, vindo em minha direção. Ele chegou bem devagar, com receio, olhando atentamente ao seu redor.

- E aí, mano, beleza? - Falou, tímido.

- Cara, tudo numa boa. Mas bem que poderia melhorar, não é? - Respondi, ainda de quatro.

Ele apenas coçou a cabeça. Via-se claramente a tensão dele. Resolvi tomar as rédeas da situação. Ergui o corpo, virei-me para ele e fiquei com o rosto na altura de sua rola. Levei minha mão ao volume de sua bermuda.

- Porra! Que delícia isso aqui, hein! Topa uma chupada, brother?

- Acho que pode ser, sim.

- Beleza, então bota essa rola para fora aí. - Pedi.

Ele o fez. Colocou o cacete e o saco para fora, pela abertura do zíper.

Uma rola linda, grossa, mas sem exageros, levemente torta para a esquerda.

- Caralho, que rolão, moleque! Desse jeito, vou querer ela no meu cu também.

Ele não respondeu nada. Apenas coçou a cabeça mais uma vez, encabulado. Me amarro em homem com atitude, mas a timidez dele também me excitou.

Peguei aquela rola e aproximei meu rosto. Olhei-a com cuidado. Ela tinha um cheiro muito bom, cheiro de sabonete. Possivelmente, havia tomado banho a pouco tempo. Com uma das mãos segurei seu cacete, com a outra, sua coxa. Ergui seu saco e lambi aquelas bolas. Sua perna deu uma estremecida. Lambi mais, até ouvi-lo gemer.

Abocanhei aquele pau, sem cerimônia e engoli até onde pude. Por sorte, era um pouco menor que o meu consolo. Fiquei naquele vai-e-vem com a boca aguardando ele reagir, mas ele nada o fez.

Subi minha mão até sua barriga, lisinha, depois fui em direção ao quadril, bunda. Pousei minha mão ali, apertei e comecei a movimentá-lo para a frente e para trás, fazendo-o foder minha boca. Logo ele entendeu o recado e meteu rola goela a dentro.

Aquilo estava muito bom, meu pau já estava doendo de vontade de gozar. Mas eu queria mais. Afastei-me e virei de costas para ele, esfregando meu rabo naquela delícia pulsante. Ele deu um tapa na minha bunda.

- Isso moleque. Agora eu quero essa rola no meu rabo, beleza?

- Beleza! - Respondeu – Mas você tem camisinha aí?

- Com certeza, mano.

Enfiei-me no carro, alcancei a camisinha e entreguei para ele. Enquanto ele se encapava, eu passei um pouco de lubrificante em mim e fiquei aguardando por ele. Logo senti sua rola em contato com minha entrada. O moleque estava enfiando com muito cuidado, bem devagar. Acho que estava com receio de me rasgar. Possivelmente, comeu alguém que se incomodou com a penetração e agora tinha receios.

Comigo, o negócio seria diferente! Afinal, eu estava com uma rola maior que a dele agora a pouco empalando-me. Então, ergui meu corpo, saindo do carro. Tirei sua mão de seu pau, peguei-o e, olhando-o por sobre o ombro, empurrei meu rabo naquela tora de carne.

- Ah... - Gemia ele, agarrando-se à minha cintura.

- Agora, moleque, foda esse cu, vá! Meta sem dó. - Sorri, maliciosamente.

Nunca fui fã de foder vestido, mas isso teve lá suas vantagens. O som das estocadas daquele garoto ficou abafado pelo tecido de sua bermuda, o que era bom, pois estávamos à céu aberto, em plena rua.

Senti aquele pau me preencher, indo e voltando, me deixando louco de prazer. Meu pau não abaixou em momento nenhum. Eu olhava para a rua a todo instante, mas ninguém apareceu. Eu rebolava e jogava meu corpo para trás enquanto ele me segurava pelos ombros e metia no meu cu.

- Cara, eu vou gozar, mano.

- Goze, moleque! Fique à vontade!

- Não! - Ele sacou o pau do meu cu. - Eu quero sua boca.

- Claro!

Ele tirou a camisinha. Tinha um cheirinho bom de morango. Ajoelhei-me, sentindo o chão úmido, tirei minha camisa e abocanhei sua rola. Engoli aquele pau por alguns instantes e, quando ele começou a arfar, me fodendo a boca, afastei-me. Comecei a masturbar nós dois. Em segundos, seu pau começou a esporrar em meu peito. Gozei também, ali no chão. Espremi as últimas gotas de seu prazer e lambi seu saco.

- Porra, mano, você fode muito bem! Obrigado por isso! - Falei.

Ele apenas sorriu, sem jeito, vestindo-se. Eu, do jeito que estava, entrei no carro, dei partida e voltei para casa. Sequei-me no caminho, depois vesti minhas roupas. Sinceramente, eu ganhei a noite com aquela foda gostosa.

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Comentários

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UAUUUU. MUITO ATREVIDO VC ROGÉRIO E LOUCO TAMBÉM. DELÍCIA DE CONTO.

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