Zumbis e celebridades
Capítulo 6
Introdução para a próxima fase
Para deixar claro, neste capítulo intermediário novamente não haverá sexo, apenas uma explicação rápida sobre os o que aconteceu com minhas amigas/amantes e eu após nossa épica suruba.
Pouco mais de uma semana havia passado desde nossa orgia. Eu fodia todos os dias, na maioria das vezes apenas com uma de minhas companheiras mas cheguei a ter duas de uma vez na cama. Ainda sonhava com um repeteco quando nossa vida mudou. Nossa vida pós invasão zumbi.
Bem agora que estávamos começando a nos acostumar com os rumos que tomávamos, nossa tranquilidade foi interrompida com os estampidos de tiros e barulhos de pneus a derrapar no asfalto. Nós imaginávamos que devia haver mais pessoas tentando sobreviver nesse mundo apocalíptico mas acabamos por nos esconder em nossa bolha segura a espera de alguma salvação que nunca viria.
Corremos para os fundos da casa, próximo a uma escada por onde poderíamos escapar para a casa vizinha. O estrondo ensurdecedor do muro sendo acertado pelo carro em alta velocidade, capotando por cima da casa e parando próximo a nós abalou nossas confianças.
Um outro carro entrou pelo buraco no muro e alguns homens saíram atirando no veículo capotado, matando os seus ocupantes. Os atiradores desceram do carro para ver se havia alguém ainda vivo sob todo o metal retorcido mas ao ouvirem o chamado do motorista, voltaram ao carro e partiram em alta velocidade. Ficamos escondidos atrás das árvores esperando o melhor momento para sair e ver o que acontecera, mas os grunhidos dos mortos nos fez mudar de ideia. Em questão de minutos uma multidão de zumbis entrava pelo mesmo buraco do muro externo. Nem tivemos tempo de entrar na casa. Enquanto elas pulavam o muro, corri até o carro tombado e tomei o revólver de um dos ocupantes mortos. Pegamos a estrada para fugir mas mal começamos a andar, passamos a ser perseguidos por um jipe com dois homens a atirar.
Mandei as mulheres correrem e fiquei para trás, disparando contra o veículo em alta velocidade cujos ocupantes atiravam de volta. Acho que eles perceberam que minhas companhias estavam desarmadas e atravessaram um terreno com alguns arbustos na direção delas.
Comecei a correr atrás do carro até encontrá-lo. Os homens haviam encurralado as modelos e apontavam as armas em sua direção.
Sem pensar comecei a disparar na direção do jipe. O motorista assustou-se e acelerou. Um dos atiradores caiu de cima do carro e a arma disparou acertando-o na cabeça. Um dos meus tiros alvejou o motorista que perdeu o controle e bateu contra um poste. O outro atirador foi arremessado para frente e acertou o mesmo poste, caindo desacordado no chão.
Enquanto eu me aproximo do carro, sou avisado pelas minhas amigas que temos companhia. Olho para trás e uma massa de cadáveres ambulantes caminham trôpegos em nossa direção.
Mando elas correrem dizendo que irei atrair a atenção dos monstros e depois as encontrarei. Dou alguns tiros para o alto e consigo com que eles venham atrás de mim.
Espero mais alguns instantes, até as moças estarem longe o suficiente, e corro na direção do carro capotado. Pego a arma do homem que caiu do carro na arrancada, cuja cabeça jaz aberta com o cérebro e sangue espalhados pelo chão. O outro atirador, o que foi arremessado para frente, também morreu com o impacto contra o poste. Tomei sua arma também. Quando cheguei ao motorista, fui recebido a tiros mas logo ele ficou sem munição. Quando apontei minha arma para ele, o coitado começou a chorar pedindo desculpas e implorando para que eu não o matasse. Falei dos mortos se aproximando e até tentei puxá-lo do carro, mas as ferragens haviam entrado em seu abdômen de tal forma que somente seria possível retirá-lo com o equipamento certo. Além de não termos esse tipo de maquinário, não tínhamos tempo. Ao perceber que ficaria ali e seria devorado vivo pelos mortos, ele suplicou que eu o matasse para não sofrer nos dentes podres das criaturas.
Atendi seu pedido e fui atrás de minhas companheiras.