VIUVINHA - Parte 17

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2743 palavras
Data: 23/01/2019 00:49:16
Última revisão: 29/05/2019 14:08:43
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Três dias depois de terem roubado o corpo da clone, a sósia de Maria Bauer acordou assustada. Gritou alto e o mulato perguntou o que estava acontecendo. Ela disse:

- Sonhei com a minha mãe. Ela me deu um recado: quer que a deixemos morrer. E eu... não quero que ela morra.

- Pode ser apenas um sonho, linda.

- Não. Não é apenas um sonho. Ela está me dando um aviso. Precisamos fazer alguma coisa. Não dá para esperar que ela seja mandada pro cemitério. A agente Cassandra a interrogou hoje. Quer que ela lhe conte o segredo das ressurreições do tio Lázaro. Minha mãe se negou a dizer. Insistiu em afirmar que não sabe do que ela está falando. Teremos que mudar o teu plano, amor.

- O que você sugere?

- Não sei. Mas precisamos tirá-la da Polícia Federal o quanto antes. Senão, vão mata-la.

Um tempo depois, o mulato ligava para a morena Cassandra. Quando esta atendeu, ele lhe disse:

- Vocês estão com a médica errada. Descobri que a que está aí é apenas mais um clone da doutora verdadeira. Mas não tenho certeza. Pode atestar isso?

- O que foi que disse?

- Você ouviu. Consegui contatar uma jovem igual ao clone que matei aí na sede da Polícia. Na verdade, ela me procurou para matar vocês. Desconfio que seja a verdadeira médica.

- Puta que pariu. Onde ela está?

- Tenho um encontro marcado com ela hoje à noite para a gente discutir alguns detalhes. Mas eu não a conheço bem. Queria que um de vocês confirmassem a sua identidade.

- Marque o encontro. Diga-me onde é e eu mesma vou averiguar quem ela é.

- Também não é assim. Vou discutir meu preço com ela para matar vocês. Devo cobrar-lhe uma grana alta.

- E eu com isso?

- Se quiserem pegá-la, terão de me dar o dobro do que ela aceitar me pagar.

- Caralho! Seja quanto for, é muita grana pra eu conseguir. Não poderei convencer meus chefes a gastar esse dinheiro todo. Ofereço metade do que ela vai te dar...

- Vai te foder. Errei em te contatar. Soube que Santo também ganhou uma equipe. Vou negociar com...

- Espera. Deixe Santo fora dessa jogada e eu vejo o que posso fazer. Só quero uma prova de que não está mentindo.

- Dê-me teu número do WhatsApp e te mando uma foto que tirei dela comigo.

- Como conseguiu?

- Já disse: ela entrou em contato. Eu tenho uma nova assistente, já que você me sacaneou com a minha ex parceira Marisa, lembra? Ela tirou uma foto de mim conversando com a mulher.

- Quem te disse que eu te sacaneei?

- Ela mesma. Marisa. Me deixou um bilhete dizendo que você tinha ameaçado de jogar as merdas dela no ventilador. Você ganhou. Ela me deixou. Mas agora, você vai me pagar caro por isso.

- Porra, eu a afastei de ti porque te amo, caralho.

- Não. Você a afastou de mim porque é uma puta traiçoeira. Aliás, esquece... Vou negociar com Santo ou com teu irmão.

- Meu irmão não está no Recife.

- Então, me viro com Santo mesmo.

- Não, porra. Preciso solucionar esse caso a contento para impressionar meus diretores. Mostre uma foto recente dela. Se for verdade o que diz, acho um jeito de te pagar.

Pouco depois de receber a foto de um casal conversando num bar, ela disse:

- Puta que me pariu. É ela mesmo. Aquela catraia que prendemos nos enganou direitinho...

- A quem se refere?

- Ao clone que temos prisioneira, claro. Ela parecia mesmo a médica. Enganou até o Santo, caralho. Então, negócio fechado. Te pago o dobro do que ela te oferecer, nem que tenha de assaltar um banco pra pegar essa grana.

- Quem sabe é você. Mas vou te dar um aviso.

- Qual?

- Se me sacanear, eu te mato.

- Eu sou uma agente federal. Todos os agentes federais iriam atrás de ti.

- Eu te mato assim mesmo. - E o mulato desligou.

Ele estava sentado na mesma peixaria onde Santo o encontrou. Tinha a clone de Maria Bauer ao seu lado. Guardou o celular e disse para ela:

- Ela mordeu a isca. Daqui a pouco ligará para mim.

- Tem certeza?

Antes dele dizer que sim, seu celular tocou. Ele atendeu. Era a morena de novo. Ela quis informar:

- Meus chefes toparam teu acordo.

- Tão rápido?

- Elas sabem a importância de pegar a verdadeira médica.

- Ok. Fico no aguardo do telefonema da doutora.

- Certo. Mas vai prometer não dizer nada para meu irmão. Nem para Santo. Promete?

- Se me pagar certinho, eles não saberão.

- E o que fazemos com a clone da médica que temos em mãos?

- O que pretende fazer? - Perguntou Percival.

- Deixá-la morrer de fome. Não mais nos interessa.

- Pois faça isso. Mas nada de mata-la. Deixe-a morrer sem comer. Aí, não será responsável pela morte dela, perante a PF.

- Vou fazer melhor: Santo tem ódio dela. Vou pedir para que mate a sósia que temos em mãos. Depois de interrogarmos a verdadeira, que ele faça o que quiser.

- Não quero saber disso. É problema de vocês. Onde você está?

- Em casa, amor. Não quer passar por aqui antes de se encontrar com a doutora?

- Você sabe que não gosto de sexo selvagem.

- Prometo pegar leve contigo. Estou carente, doida para receber teu caralho enorme no meu cu.

- Está bem. Já chego aí.

Quando o mulato desligou, a sósia da médica olhava ansiosa para ele. Perguntou:

- E aí?

- Ela caiu na armadilha. Reagiu como previ. Mas você terá que fazer algo por mim.

- Eu faço, amor. O que é?

- Deixa eu ligar pra Santo. Depois, te falo.

Tá certo.

Assim que Santo atendeu, Percival falou:

- Ela agiu como nós esperávamos. Vou segura-la comigo, enquanto você transporta os corpos do padre e da mulher dele.

- Certo. Mas... e a médica? O que faremos com ela?

- A morena Cassandra vai te pedir para assassina-la, pensando que ela é mesmo uma clone. Peça para Bárbara dar o recado a ela: que deve se fingir de morta quando você a esganar na frente de alguém da PF. Faça com que fiquem as marcas das tuas mãos no pescoço dela. Esteja com um estetoscópio por perto, pra você mesmo atestar a sua morte sem precisar que um médico faça isso. Ninguém irá se envolver nesse rolo. Pedirão para você mesmo limpar tua sujeira.

- E depois? - Perguntou Santo.

- Depois, você carrega o corpo para o necrotério. Deixa-o lá, junto dos outros corpos, enquanto liga para a funerária e pede três caixões. E deixa o resto comigo.

- Acho que entendi o plano. Pode dar certo. Vou ter que desligar. Cassandra está ligando para mim.

- Ótimo. Diga a ela que só topará matar a clone se ela deixar que você mesmo leve os corpos para o cemitério Parque das Flores.

- Pra que isso? Lembre-se que ela já instalou câmeras lá. Vai querer ver as imagens dos corpos sendo enterrados.

- Ela verá. Confie em mim. Peça os três caixões e deixe que eu faço o resto.

- Ok.

Cerca de três horas depois, Percival chegava à casa da morena. Ela já o esperava totalmente nua. Atirou-se nos braços dele e o beijou longamente. Tirou-lhe as roupas, enquanto o beijava. Só então, o levou para o quarto sem nem se preocupar em girar a chave na porta de entrada. O mulato agradeceu aos céus por ela ter esquecido de fecha-la. Senão, teria que fazer isso quando ela se descuidasse. Antes do casal começar a se pegar na cama, a mocinha de cabelos totalmente brancos apareceu de arma em punho. Percival e Cassandra estavam nus e desarmados. A agente federal estava espantada com a aparição da suposta médica, apesar da doutora estar bastante rejuvenescida. Mas a morena já tinha visto a cientista mais jovem do que naquele instante. Rosnou:

- Como achou minha residência?

- Eu e Lázaro sempre soubemos teu endereço, rapariga safada. E eu lamento não ter te matado a mais tempo. No entanto, dessa vez eu precisava ver com meus próprios olhos a traição do detetive. Por isso, o segui até aqui.

- O que pensa em fazer conosco? - Levou o teatrinho adiante o mulato, fingindo ter sido pego de surpresa.

- Vou atirar nos dois, claro. Principalmente nessa puta. Ela ameaçou matar minha... clone, hoje. - Disse a cópia de Maria Bauer, improvisando no que Percival, Santo e ela mesma, combinaram. Porém, o mulato deixou rolar. Não iria se intrometer no improviso da mulher de cabelos totalmente brancos. Esta continuou:

- Você torturou minha... a prisioneira. Por isso ela está moribunda. Vai me pagar por isso.

- Deixe-a em paz. Aponte essa arma para mim... - Continuou fingindo o mulato.

- Aguarde sua vez, mocinho. Antes de matar, vou aleijar essa puta. Depois, invado a PF e fujo levando os corpos de Lázaro e sua esposa.

- Tem alguém me dando cobertura. Você não vai escapar - blefou a morena policial.

- Mentira. Estive vendo vocês dois se amassando desde que ele chegou. Nesse ínterim, dei uma olhada com calma em volta. Não tem ning...

Um tiro de pistola se fez ouvir naquele instante. A morena levou as mãos à barriga, atingida por uma bala.

- Porra, o que você fez?... - Perguntou o mulato.

- Apertei o gatilho sem querer, amor. Não esperava que...

- Puta que pariu! Temos que socorre-la. Se ela morrer, o irmão nos caçará além dos confins da Terra...

A morena desabou no chão, depois desmaiou. Percival aperreou-se. O mulato encostou dois dedos na jugular dela. Ainda havia batimentos cardíacos. Ele ligou imediatamente para Santo. Teve que repetir:

- A morena Cassandra foi baleada sem querer. Ainda não pegamos os corpos do necrotério. O que faremos?

O agente demorou a responder:

- Sigam o plano. Mas socorram Cassandra, pelo amor de Deus. Se for preciso, contratem um médico particular.

- Eu posso socorre-la, amor, enquanto você resgata meus tios e minha mãe. Traga-os pra cá. Mas não demore, por favor. E me desculpe. Me empolguei com o teatro...

Ele deu-lhe um rápido beijo na boca e saiu depressa. Estava com um carro alugado. A sósia da médica havia vindo escondida em seu porta-malas, com a conivência dele. Ela ficou na casa da policial, em Olinda, enquanto ele foi embora. Alguns vizinhos quiseram saber o que estava acontecendo, depois de ouvirem o tiro. Mas a clone colocou a peruca ruiva e disse, sem quase abrir a porta, que a morena havia disparado sua arma sem querer. Como a maioria sabia que ela era policial, voltaram às suas casas. A moça correu para socorrer a morena. Sabia muito bem os primeiros socorros.

Santo havia seguido o plano engendrado pelo detetive. Fingira esganar a médica na frente de alguns policiais, dizendo tratar-se de mais um clone. Levou o cadáver para o necrotério, sob olhares reprovadores de alguns, e ligou para a casa funerária. Pediu três caixões e requisitou os serviços de preparadores para enterros à casa. Estes disseram chegar em meia hora.

O mulato havia localizado o endereço da casa funerária. Aguardava num trecho menos movimentado de uma rua que levava em direção à sede da PF. Assaltou o carro onde vinha dois funcionários. Botou-os pra dormir aplicando-lhes sedativos. Os sujeitos não entendiam pra que o cara queria um carro fúnebre. Percival enganchou o carro funerário atrás do veículo que alugara e seguiu em direção ao prédio da Polícia. Desengatou os dois veículos numa rua perto e levou o carro alugado para trás do edifício-sede, estacionando-o na entrada que usara com a sósia para chegar ao necrotério. Voltou a pé para o carro fúnebre. Finalmente, estacionou-o na frente do prédio. Vestia um uniforme da empresa funerária e estava disfarçado, com peruca e barbas e bigodes postiços. Procurou por Santo. Indicaram-lhe o caminho até o necrotério, onde os cadáveres esperavam para serem preparados para o enterro. Ele pediu ajuda a alguns agentes para transportar os caixões para dentro do prédio. O próprio Santo apareceu e se voluntariou para ajudá-lo. Os agentes suspiraram aliviados. Não lhes interessava fazer essa tarefa fúnebre. Ninguém da PF sabia ainda que a morena havia sido baleada. Santo ocultou-lhes esse detalhe. Quando se viram a sós, o detetive perguntou:

- Cadê a doutora?

- Fingiu bem e está deitada lá no mármore frio do necrotério, junto com o casal. Como faremos para levá-los de lá?

Pouco depois, a médica era colocada, fragilizada de fome e com hematomas no rosto e braços, dentro do carro alugado que estava estacionado na parte de trás do prédio. Enquanto Santo a carregava nos braços, o mulato levava o cadáver de Lázaro e o depositava no banco de trás do veículo. Percival fez o mesmo com o corpo da madre superiora. Juntos, carregaram os funcionários desacordados que estavam acondicionados no porta-malas do veículo alugado. Colocaram um e outro dentro de cada caixão. Ficou um vazio. O mulato disse:

- Levemos esses dois caixões lá pra fora, antes que os caras que trabalham na funerária acordem.

Carregaram juntos um caixão de cada vez e acomodaram dentro do carro fúnebre. Quando voltaram para o necrotério, onde restava um único caixão, o agente perguntou:

- E agora? O que fazemos com esse caixão que sobrou vazio?

- Entra nele - disse o detetive - pois vamos fingir que te dominei e te sequestrei dentro do carro fúnebre.

- Caralho! Sacanagem, negrão. Se é assim, me dá uma pancada com algo que me faça sangrar. Por trás. Dê com força, para que eu desmaie, ok?

- Como queira.

Pouco depois, o mulato disfarçado de funcionário da funerária voltava à frente do prédio procurando o agente:

- Cadê aquele cara que estava me ajudando a carregar os defuntos?

- Ué, não estava com você?

- Disse que ia dar uma cagadinha e não mais voltou.

Dois agentes que aguardavam na frente do edifício, perto do carro funerário, riram a valer. Depois, um deles se compadeceu:

- Faltam quantos caixões para trazer pra cá?

- Apenas um. Mas não dá pra eu carrega-lo sozinho.

- Vamos lá busca-lo. Eu te ajudo.

Pouco depois, depositavam o último caixão com o agente dentro no carro funerário. O mulato disfarçado agradeceu e fez a manobra. Logo, desaparecia numa esquina. Parou o carro fúnebre lá, despiu-se do macacão da funerária e deixou a porta do carro aberta com os três féretros dentro. Arrodeou andando pela outra rua e saiu detrás do prédio da Polícia Federal. Em seguida, estava a caminho da casa de Cassandra, em Olinda. A médica, sentada ao seu lado, falou com voz débil:

- Deu tudo certo?

- Quase. Tua filha atirou na morena Cassandra, sem querer. Não podemos deixa-la morrer. O que foram esses machucões?

- A própria morena que agora está baleada me torturou. Mas não se preocupe: vou salvá-la. Porém, para isso, precisarei da tua porra. Ainda tem o composto?

- Peguei um, antes de sair de casa. Está acondicionado em uma embalagem resfriada, dentro do porta-luvas. Vai precisar de mais?

- Não... Um único... me basta...

Quando chegaram em Olinda, a agente descansava. Estava sedada pela clone da médica. A senhora tratou de pedir urgente a peia do mulato para mamar nela. Ele aplicou-se do líquido esverdeado e logo a alimentava de sêmen. A moça ficou excitada quando viu a mãe mamando no caralho de Percival. Passava a língua nos lábios enquanto a coroa o chupava. O mulato gozou por três vezes na boca dela mas ainda ficou de caralho duro. A mocinha perguntou:

- Ainda aguenta uma comigo, amor?

- Até duas. Acho que exagerei na dose.

- Ainda bem. Eu estava muito fraca. Mas vão para outro local. Preciso cuidar da agente Cassandra. - Pediu a senhora que ainda estava com aparência de uma coroa.

- A filha perguntou:

- Vai cuidar dela, mãe? Ela não tentou te torturar e te matar?

- Estava fazendo o trabalho dela. Não lhe tenho raiva, filha. Você também não deveria ter.

A mocinha não disse nada, pegando o mulato pela mão e o levando para o quarto. Mas Percival notou ódio nos olhos dela. Era a primeira vez que o mulato via isso na moça que parecia diferente da outra clone, a assassina. Mesmo assim, o rapaz precisava aliviar o tesão e foi com ela.

Dessa vez a mocinha fez sexo de forma diferente. Não foi suave. Parecia estar copiando a maneira de ser da morena. Transava de forma sadomasoquista, como a policial federal. Mordeu o peito do mulato, lhe arranhou as costas com as unhas, machucou o caralho dele quando o chupou, pediu que ele metesse sem pena em seu cuzinho. Percival estanhava aquele comportamento, mas estava com muito tesão para parar a foda e reclamar. Gozou duas vezes no cuzinho dela. Ela urrou de prazer. Sua maneira de demonstrar o orgasmo, no entanto, era idêntica à da morena Cassandra.

FIM DA DÉCIMA SÉTIMA PARTE

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Comentários

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E mais um emocionante e tesudo capítulo da novela policial porno-erótica chega ao final, nos deixando ansiosos pelo próximo.

E outro 10.

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