Cap 50 - Jessica Albuquerque

Um conto erótico de R Pitta
Categoria: Homossexual
Contém 1940 palavras
Data: 05/01/2019 03:52:15

“ei amor eu tô contigo independente do caô” - 1Kilo

O que eu sou? Passei 18 anos da minha vida ficando com homens e agora aparece um pigmeu vermelho que faz minha mente girar em 360 deixando-me sem rumo, sem chão e as vezes de perna bamba. Que particularmente essa parte é uma delícia. Nunca imaginei que perderia minha virgindade com uma mulher. E que mulher. Comecei a lembrar do seu toque, seu corpo quente no meu, seu sabor. Preferi parar com as lembranças que me causavam um certo frenesi em meu ventre e focar no meu primo, onde parecia ser um espelho desse atual momento da minha vida, pois cada palavra de Alex era um reflexo dos meus sentimentos. O medo, a aflição, insegurança transpasada a cada palavra dita era tudo o que havia dentro de mim. Na nossa família nunca houve um homossexual, pelo menos não assumido. O famoso “na minha família não existe isso”. É, é difícil pensar nisso.

Meus pais sempre se importaram muito com as aparências. Meu tinha um grande poder perante os outros em seu império e isso o deixava muito satisfeito. Minha mãe não ficava para trás, uma socialite Esnobe com seu currículo em medicina. Os dois sempre viviam me levando ou indo sozinho para festas importantes nas quais as pessoas mais úteis iam para mostrar seus poderes roupas novas alianças com pedras preciosas ou até mesmo formar alianças financeiras para crescer mais e mais em seus trabalhos e na vida não de uma maneira muito boa E construtiva. Infelizmente acabei me tornando tão fútil quanto eles por conta da convivência, gostaria de ter sido diferente e acho que depois de Melissa posso me tornar diferente posso me tornar uma pessoa melhor não para ela não só para meus pais mas para mim também. Sabe aquele dia ou outro eu iria ter que me assumir, pois está com Melissa me fazia sentir melhor do que sou. Para confortar meu primo resolvi me assumir. O HB 20 preto foi estacionado na frente de uma Sorveteria, Alexandre me olhou.

- Essa é a primeira vez que eu conto pra alguém da minha família não sendo meu irmão.

- Fico feliz com a confiança.

- Espero que a confiança não seja desperdiçada.

Lucas saiu do carro. Ale destrancou a porta dele e pôs um pé para fora. Foi naquele momento que eu percebi que era hora certa de falar alguma coisa

- Eu... Eu também sou... Eu fiquei com... Eu não fico mais com homens. – Aquelas A palavra de arranharam ao sair da minha garganta. Nunca pensei que seria tão difícil se eu sumir. Isso porque estava assumindo para outro gay, imagina se assumir 1 família preconceituosa.

- Você não fica mais com homens?

Ele me olhou com uma cara de surpresa tão grande como se ele também não ficasse mais com mulheres. Somente concordei com a cabeça. Ele me puxou para um abraço bem forte. Foi naquele momento que eu me senti tão bem tão viva E o pensamento que nada poderia atrapalhar a minha vida e minha felicidade. Eu estava feliz com medo E não é errado Independente do que os outros acharem Até mesmo a ele de socialite que meus pais frequentavam. Incrível com a mente humana é pequena e relançam há diversas coisas. Falam que Deus é contra a homossexualidade, Mas me parece aceitável Bater nos filhos trair a mulher E traficar por conta de dinheiro.

Peguei o celular no meu bolso, busquei na galeria uma Foto da minha garota e o mostrei.

- Essa aqui é o maior motivo do meu sorriso e das minhas dores de cabeça.

- Muito linda. A quanto tempo?

- Não sei ao certo, mas não tem muito tempo.

Lucas começou nos gritar. Disse para irmos entrando antes que a criança tivesse um treco pela Hipoglicemia em seu sangue. Foi minha vez que explicar para os irmãos sobre minha vida que capotou de um dia para o outro. Um estava todo sujo de sorvete na boca e nas mãos e o mais novo comendo o seu sorvete de colherzinha, ficamos lá por pelo menos 2 horas antes de voltarmos para a casa onde estávamos hospedados.

Nos dias seguintes fiquei próxima de Alexandre, fazendo me sentir mais a vontade com minhas próprias escolhas e com uma puta saudade de minha garota. Nos falamos apenas por mensagens e alguns áudios bastantes raros. Cada hora passada se tornou uma eternidade por culpa dos pequenos flashs dos momentos que tive ao lado dela.

O réveillon chegou sem mudar minha rotina de pensamentos em meio as luzes brilhantes e barulhentas que explodiam no céu nublado da primeira noite do ano. Minha família resolveu beber tudo que que não beberam o ano anterior inteiro, meu pai já estava sem camisa dançando funk com os sobrinhos na beira da piscina enquanto um tio meu piscava o farol do carro e buzinava deixando bastante parecido com uma rave e não um baile funk. Minha prima mais velha abrindo a 5 garrafa de vodka da noite e batizando os refrigerantes alheios, veio em minha direção.

- Quero beber até esquecer que não tenho filhos.

- Você não tem, Naomi.

- Já está dando certo.

- Cala a bora e enche meu copo logo.

- Que copo? Abre a boca.

Sentei no banco de madeira atrás de mim, levantei a cabeça. Nem deu tempo de abrir a boca e ela jogou o liquido que desceu fervendo minha garganta inteira. Naomi balançou minha cabeça em todas as direções possíveis e impossíveis fazendo minha mente rodar. Já tinha bebido algumas latinhas de cerveja. Subiu uma tela azul de erro na hora. Nessa hora minha mãe chegou perto de nos duas.

- Já esta muito tarde e o som está alto demais. Os vizinhos podem reclamar do barulho.

- Ah, por favor, mãe, é ano novo. Se reclamar manda enfiar o dedo no cu e rasgar.

- Jéssica, cadê o respeito? – Minha mãe gritou comigo.

- Eita, prima. Mal passou o natal, onde está o espirito natalino?

- Está bom, Naomi, manda enfiar a bengala doce no cu e rasgar. -Minha prima caiu na risada, contudo levei um tapa no braço da minha genitora. – Mãe, meu telefone ate e que conta, mas não estou ligando para a opinião deles. Vamos aproveitar nossa festa?

- É isso mesmo, vamos logo pra lá

Fui erguida pelo braço e puxada para rebolar a raba com o resto da parentada. Com tanto álcool na mente já estava bastante solta e meu lado fechado se foi. Estava sendo maravilhoso aproveitar meus familiares assim. Tinha tempo que não via alegria de meus pais.

O sol já tinha aparecido e o som não parava, todavia estava bastante enjoada e encostei na cerca da piscina.

- Está bem, Jessica? – Alexandre veio ate mim.

- Estou enjoada.

- É gravidez.

- Quando dedo e língua engravidarem você me avisa. Cara, quantidade de cerveja que bebi hoje já devo ter bebido umas três piscinas olímpicas.

- Deixa de exagero, morena. Vem tomar banho, te acompanho.

- Bebeu um pouco e já ficou hetero, senhor Alexandre?

- Deixa de ser idiota, garota. Me segue logo.

Com sacrifício fui ate o banheiro. Chegando lá sentei do lado do vaso, levantei a tampa e vomitei. Tenho certeza que depois de hoje vou precisar de um fígado novo. Ale ria da minha situação. No momento que consegui parar de colocar tudo que tinha no meu estomago pra fora olhei para ele.

- Verdadeira decadência humana pôs bebida e o senhor rindo?

- Não mandei você beber as três piscinas olímpicas, Cesar Cielo. – Disse Segurando-me pelos braços e me deixando em pé com um puxão.

- Ai, caralho. Devagar. – Encostada na pia ele tirou minha blusa. Estava sem força para reagir. -O que está fazendo?

- Tirando sua roupa antes de te tacar embaixo do chuveiro.

Fui puxada para o box antes de responder qualquer coisa. A água gelada nas minhas costas me fez começar a tremer de frio. Após o me enrolei na toalha e fui cambaleando pelo corredor ate o quarto onde minhas roupas estavam. Me troquei e deitei na cama. Acho que na posição que deitei deve ter pressionado o meu modo hibernar. Dormi na hora, sem saber como. Acabei sonhando com quem já estava na minha mente.

Ela estava deitada na minha cama de blusa e calcinha. Estava linda.

- Oi, Jessy. – Sorriu para mim.

- Oi, Mel. – Retribui com meu melhor sorriso.

- Estava com saudade de você.

- Eu também estava com muita saudade.

- Então vem matar saudade da sua pequena. – Melissa abriu sutilmente suas pernas e começou a se tocar com ardor. – Antes que a excitação me mate primeiro.

Meu corpo esquentou por inteiro e aquele calor me deixou mais excitada ainda. O tesão em mim era nítido. Cada passo que eu dava em direção a cama ela aumentava o ritmo dos seus dedos e abria mais suas pernas. Apoiei um joelho na cama e quando ia me debruçar sobre seu corpo fui impedida. Mel parou meu corpo colocando seu pé entre meus seios e me empurrou para trás.

- Antes de saciar essa sede vou deixar com mais vontade.

Tão fofa e ao mesmo tempo tão safada. Sua calcinha foi tirada com rapidez e jogada para mim. Conseguia sentir o quão molhada Melissa estava pelo jeito que a fina calcinha de renda se encontrava. Seu gemido ecoava no quarto e em meus ouvidos. Aquela garota mordia os lábios e rebolava no próprio dedo.

- Amo suas provocações, mas preciso te chupar.

- Quer mesmo?

- Tudo o que mais quero.

- Me faça gozar, Jessica!

O jeito que meu nome era pronunciado pela boquinha dela me derretia toda. Não esperei mais um minuto para poder provar seu gosto. Joelhei na beira da cama e comecei a chupar seu sexo molhado aproveitando cada gota, cada centímetro quente e suculento. Senti sua mão passando pelo meu cabelo ate chegar na nuca e puxar mais para ela, deixando meu rosto ainda mais colado em sua buceta.

- Vai... Isso. – Dizia entre gemidos e leves gritos.

Deixei um rastro vermelho da minha unha em suas pernas ate sua virilha. Lentamente meti dois dedos na deliciosa mulher em minha boca. Ao penetra-la seu gemido soou mais alto, o que me fez molhar mais ainda só de ouvir sendo um combustível pro meu corpo. Precisava sentir seu gozo na minha boca, nos meus dedos, nos meus seios... Retirei meus dedos e ordenei.

- Melissa, senta na minha boca. - Com honra ela acatou minha ordem e veio por cima de mim que já estava deitada onde ela estava antes. – De Frente não, de costas. Quero um 69 bem gostoso.

Uma mordida nos lábios vi que a ideia agradou bastante a ela. Virou e foi sentando e rebolando me deixando delirar ainda mais. Minha língua já se encontrava fora da boca a espera se sua buceta molhada.

- Jessica, acorda que já são duas horas da tarde. – Minha mãe segurava minha perna e sacudia tentando me acordar fazendo a ressaca voltar com tudo junto com uma enorme raiva por me acordar de um sonho tão maravilhoso.

- Caraca, mãe. Me deixa dormir.

- Levanta que todo mundo está lá na varanda preparando o churrasco.

Ela abriu a cortina fazendo o sol penetrar no quarto sem piedade e saiu de lá como nada tivesse acontecido. Mãe sendo mãe. Peguei meu telefone vi que tinha duas chamadas não atendidas da minha garota.

“Ela me ligou e eu aqui sonhando com ela.”

=+=++++++

Ola, amores. Essa foi rapida para compensar toda minha demora. kkk

Era pra ter comentado no cap anterior. Conversando por email com uma leitora, ela me pediu para deixar a letra ou o nome da musica que me ajudou a escrever o capitulo em cada conto. Então fiz. Rs

Obg por tudo, amore e um Feliz ano novo a todos.

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Comentários

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Bom dia, amore. Com dificuldade mas uma hora vai sair a continuação kkkk

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Kdddddd a continuação jeovaaaa!?

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😻meu Deus no melhor do sonho aiaiiiiii feliz ano novo e feliz aniversario garota te gosto mtao saudade anjo de luz

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