Este conto é uma versão do conto 61, dedicado a todos leitores que percebem o Julio como submisso na relação com Pat e Beto e discordam deste posicionamento, torcendo para que ele tome as rédeas da situação, imponto uma relação igualitária com o Beto e não ficando mais numa posição de obediência diante da Pat.
Caso você tenha a fantasia de ver sua mulher rebolando na pica do amigo, e você participa como pode, colocando ela pra chupar enquanto o amigo mete a vara, e gosta de ouvir ela dizer que está gemendo no pau do outro macho, e no final ela ainda toma gozada na boca, e você entende que não há relação desigual quando todos estão sentindo prazer, ou mesmo que se você gosta do estilo submisso enquanto o macho abusa da sua gata, não continue a leitura. Vá direto pra outra versão do conto 61.
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Levantei com cuidado pra não acordar a Fabi e saí do quarto fechando a porta sem fazer barulho. Percebi logo um som de gemidos da Pat. Andei um pouco no corredor e percebi que vinham do meu quarto. A porta estava um pouco aberta e o corredor estava escuro, então olhei no vão da porta e vi somente parte do corpo dos dois. O Beto estava por cima dela, transando na posição papai mamãe.
Senti um misto de tesão e ciúmes, como sempre sentia, mas desta vez me senti também passado pra trás, não pelos dois estarem transando, e sim pelo motivo, a vingança da Pat. Sei que transar com a Lorena no carro não foi certo, mas a Pat poderia ser mais compreensível com a minha situação, afinal eu sempre fui compreensível com as fantasias dela, sem contar as loucuras.
Enquanto isso eu continuava ouvindo os gemidos da Pat e os sussurros do Beto, e minha mente estava embaralhada, afinal eu mal havia acordado e a adrenalina já estava a mil. Passei pelo corredor sem que os dois me vissem e fui para a varanda, respirar um ar fresco enquanto pensava melhor.
Eu não queria acabar com as aventuras que estava experimentando nos últimos meses, mas não podia deixar que uma situação como esta se repetisse, ou que se agravasse ainda mais. Transar na minha cama às escondidas era humilhante, e definitivamente não estava no rol de fantasias que eu podia aceitar. Respirei fundo e voltei pro quarto. Abri a porta devagar, e os dois olharam pra mim. Da mesma forma que no motel, fiquei na porta esperando a reação deles, e Pat falou esticando o braço:
--“vem cá, amor”.
Diferente do motel, quando os dois foram transar na área da piscina por puro tesão, e eu fui fazer parte daquela brincadeira numa boa, desta vez o motivo da transa era me dar o troco por algo que eu não merecia e não poderia concordar. Fiquei parado na porta e perguntei:
-“tá satisfeita com seu joguinho?”
Beto sentiu que eu não estava gostando e saiu de cima dela devagar, e sentou na ponta da cama. Pat respondeu:
--“ahh, Julio, não tô acreditando. Você transa com a Lorena sem me falar nada, e eu não posso fazer o mesmo com o Beto? Quem começou o joguinho?”
Beto foi levantando da cama e falou:
>”vou lá pro outro quarto pra vocês conversarem”.
Antes que ele saísse, falei:
-“achei que você não ia topar isso”.
>”conversa com ela, depois a gente conversa ok?”
-“tranquilo, vai lá”, e voltei os olhos pra Pat.
Ficamos olhando um pro outro, desviando os olhares também, pensando no que falar, até que comecei:
-“cara, o que você quer mais de mim?”
Ela olhou pra mim sem responder e continuei:
-“até hoje eu tenho me adaptado às suas fantasias, algumas delas eu nem faria se fosse só a minha vontade, já fui na padaria e te deixei com o Beto e Fabi, a pedido seu, vocês já transaram comigo dormindo e eu levei na boa, e você tá com uma intimidade com ele que as vezes me deixa até com medo de vocês perderem a noção do limite, eu to levando tudo numa boa, deixando você a vontade por mais que as vezes eu estava morrendo de ciúmes, e quando acontece uma transa de 2 minutos com a Lorena, que vocês duas deixaram ela explodindo de tesão a ponto de querer me dar no caminho pra casa, você não leva nada em consideração, estressa na frente deles e ainda planeja uma transa escondida? Fala pra mim, cara, o que você quer mais de mim?”.
--“amor, senta aqui”.
Fechei a porta, abri a janela pra dar claridade e sentei do lado dela.
--“na hora que você contou que tinha transado com ela, o que você queria que eu fizesse?”
-“sei lá, que tal me dar a chance de explicar?”
--“agora deixa eu falar, Julio. Eu já tinha percebido pelo jeito de olhar que ela gostou de você desde a tarde, por isso eu pedi pra você nem parar na rua pra conversar com ela, lembra? Eu sei que ela que se jogou pra cima de você, mas na hora que você falou eu fiquei com raiva, me senti enganada, e você me conhece. Mas depois eu acalmei e nem briguei mais com você”.
-“mesmo assim veio aqui pra se vingar, trouxe até o colchão da sala pra transar na minha cama”.
--“você acha que eu tava me vingando, amor? quantas vezes eu já transei com o Beto aqui na sua casa e na sua cama? Eu falei te provocando que ia dar pra ele escondida, e você nem reclamou, então eu acabei ficando com vontade. Se eu quisesse me vingar ia dar pra ele no carro dele”.
-“tudo bem, Pat, olha só, você me desculpa pela transa com a Lorena, não durou nem 2 minutos, eu sabia que não devia mas na hora não sei por que deixei acontecer, e acho que você já teve seu momento de vingança, já transou com o Beto escondido também, e eu acho que já deu. Essas aventuras são muito boas até a hora que começam a dar problema, então vamos dar um tempinho nisso e repensar se a gente tem maturidade pra continuar com elas tá?”
--“agora você tá sendo radical, mas se você quer assim tá ótimo. Se um dia você quiser continuar, você me pergunta se eu quero, e seu eu quiser a gente continua. Vou tomar um banho e dormir, tá?”
-“tá bom, vai lá”.
Fui pro quarto e encontrei o Beto acordado, Ele sentou na cama e eu falei:
-“pô, vocês são foda, não perdem uma oportunidade hein”.
--“quando ela falou que ia transar comigo escondida eu achei que você tinha aceitado de boa”.
-“eu pensei que ela ia planejar alguma coisa pra outro dia, pensei até naquele lance da sua casa. Ela que te chamou?”
>”foi, ela me acordou, e quando a gente passou por você eu arrastei meu pé na sua perna pra te acordar. Você se mexeu, eu achei que você tivesse acordado”.
-“eu acordei mas dormi, não me liguei que eram vocês. Tudo bem, a gente conversa outra hora”.
>”beleza”, e se deitou pra dormir.
Pat chegou depois e colocou o travesseiro no meu colchão e dormimos juntos. Com certeza ela demorou pra dormir, e eu também. Tomei uma decisão difícil, pois o tesão me dizia pra curtir aquela madrugada com os dois, mas por outro lado eu não podia deixar a Pat dar passos em falso neste mundo liberal sem levar em conta as consequências, que poderiam ser ainda piores no futuro. Eu errei, ela errou e aquilo tinha que acabar ali. Se iríamos voltar com as aventuras mais a frente, teríamos que combinar melhor pra evitar problemas pra nós dois.
Pela manhã acordei com a Fabi indo pro banheiro da suite. Ela levantou antes de todos, claro, dormiu a noite toda. Quando voltou, de camisola e calcinha, eu fiquei olhando ela de baixo pra cima, admirando aquele volume na calcinha dela. Quando ela viu que eu estava acordado, riu pra mim, sem se importar com a minha visão privilegiada. Como dizem hoje em dia, a gente quer quietar o facho, mas o diabo atenta.
Depois levantei também e fui no banheiro social, fiz minha higiene pessoal, e quando saí do banheiro Beto e Fabi estavam na cozinha. Fui lá e Beto sorriu pra mim com aquele olhar de quem estava me devendo. Fabi já estava sabendo que alguma coisa aconteceu, mas não sabia o que. Enquanto eu mostrei pra ela onde estavam os ingredientes do café e coloquei a água pra ferver, expliquei o que aconteceu.
Fabi continuava com aquela camisola semitransparente, e quando ela baixava o ombro, dependendo de onde eu estava, quase via os seios dela, e era difícil não olhar pros seios, pras pernas... Uma hora Beto percebeu e riu pra mim. Fabi não tinha percebido, e eu não tinha o que falar, só falei rindo:
--“você é foda, Beto, eu todo fudido aqui e você rindo”.
Beto se levantou e veio me dar um abraço e um beijo na minha cabeça:
>”você tá no meu coração, você sabe né irmão?”
-“você também, desculpa aí se exagerei contigo”.
Continuamos conversando e Pat chegou com o short e blusinha que ela tinha ido dormir. Sentou no meu colo e me deu um beijo de bom dia, e voltamos ao assunto inicial. Ela passou a versão dela sem erotizar, e no final das contas ficou tudo bem explicado pra todos. No meio dessa conversa toda o Beto falou:
>”olha, eu vou revelar uma coisa que a Fabi falou comigo ontem, tá amor?”
>>”para, Beto, tá todo mundo sério e você brincando”.
--“ahh, fala, eu quero saber”.
>”depois que você falou que ia transar comigo sozinha, a Fabi me falou que queria transar com o Julio sozinha também. No final das contas nós dois ficamos a ver navios”, e riu.
--“é, Beto, você é um caso perdido mesmo”, e riu também.
Eu adorei a revelação, claro. Se Pat e Beto tinham muitas oportunidades, as poucas que eu tinha com a Fabi, contava com um carinho especial da parte dela, e como não ia rolar nada entre nós dois dessa vez, falei:
-“fica a vontade com a Fabi, Beto. Eu e Patrícia vamos comprar pão pra nós, tudo bem, amor?”
--“hum rum”, e ainda sentada no meu colo, se virou pra mim sorrindo e me deu um beijo e falou: “vou tomar uma xícara de café e trocar de roupa”, e levantou do meu colo.
Beto e Fabi nem esperaram, começaram a se beijar ali na cozinha e ele levantou a camisola dela, mostrando a calcinha, depois terminou de tirar por cima deixando-a com os seios de fora, e foram pro sofá, com o Beto dando um tapa na bunda dela e rindo pra mim e Pat. Quando eles saíram da cozinha eu e Pat ficamos olhando um pro outro e acabamos sorrindo. Ela tomou o café e foi pro meu quarto trocar de roupa. Eu só precisava pegar uma camisa e colocar o chinelo, então fiquei na sala em pé vendo os dois se pegando no chese. Beto desceu no corpo da Fabi pra tirar a calcinha dela e chupar a buceta, e enquanto ele ia puxando a calcinha pra baixo e revelando aquela buceta carnuda, eu dei uma secada no grelo dela, e quando olhei pra ela, ela tava olhando pra mim com cara de tesão, como se quisesse que eu estivesse ali. Fiquei imóvel, só dei um sorriso pra ela. Quando a Pat saiu do quarto eu entrei e fui pegar uma camisa, e quando voltei pra sala, a Pat estava sentada no sofá de dois lugares vendo o Beto, que já estava pelado, dando a pica pra Fabi chupar. Parei do lado dela, em pé, e ficamos assistindo a cena por uns instantes, e fomos pra padaria cheios de tesão, nos segurando pra não tirarmos nossas roupas e nos juntarmos aos dois.
Na ida e volta da padaria nenhum dos dois queria entrar no assunto de sexo liberal, não queríamos dar os braços a torcer, e nos limitamos a falar que os dois não tinham tempo ruim etc. Quando chegamos eles estavam deitados, abraçados. Beto já tinha gozado e acho que a Fabi também. Ela foi ao banheiro e ele colocou o short e veio pra cozinha ficar comigo e Pat. Aproveitamos a ausência da Fabi pra dizer que a gente ia conversar e nos entender. Beto pediu desculpas a mim e a Pat, e recusamos, claro, pois ele não tinha do que se desculpar. Tudo que foi feito, errado ou não, exagerado ou não, foi só pelo sexo, e do lado dele, também sempre incentivou minhas transas com a Fabi, então eu não tinha do que reclamar.
Logo depois do café os dois foram embora, e eu e Pat já caímos no sofá também e fizemos amor gostoso como sempre, mas sem tocar nos assuntos das fantasias do mundo liberal. Tivemos um dia de casal normal, e a tarde eu a levei pra casa.
Na terça feira estive na pelada como sempre, e Beto perguntou se a gente tinha se acertado, eu disse que sim, resolvemos dar um tempo pra gente entender melhor as nossas fantasias, e disse que nós dois tínhamos vontade de voltar às aventuras, mas que respeitaríamos mais os limites de cada um. Beto concordou comigo, mas eu sabia que era só por educação. No fundo ele discordava. Ele nunca titubeou ao seguir cegamente as fantasias da Fabi e da Pat, e nunca se arrependeu. Sentimentos como ciúmes, competitividade, machismo e outros nesse sentido não entravam na sua equação do prazer. Se lá na frente, ao voar tão alto, ele tomaria um tombo maior, eu não sei. Eu era mais racional, e preferi não correr tal risco.
Algumas semanas depois voltamos a nos aproximar de Beto e Fabi, dando a entender que gostaríamos de voltar a viver aquelas aventuras, mas só nos saímos a partir daí quando estávamos os quatro juntos, assim todos curtiam. Não vou narrar as transas aqui pois não são muito diferentes das que vocês já leram.
A Lorena, claro, não fez mais parte das nossas vidas. Foi uma aventura gostosa, que rendeu problemas mas nos fez repensar nosso relacionamento. Além da nossa amizade colorida com Beto e Fabi, com o passar dos anos fomos fazendo novas amizades no meio liberal, e ocorreram algumas aventuras que poderei narrar mais a frente, sempre comigo e Pat curtindo juntos outros casais.
Agradeço a todos que leram nosso conto até aqui, e até a próxima!