MAIS UM EPISÓDIO DE A VIDA QUE NÃO ESCOLHI. A HISTÓRIA ESTÁ CHEGANDO NO FINAL, AINDA FALTAM DOIS EPISÓDIOS, MAS QUERO AGRADECER TODOS VOCÊS QUE ACOMPANHARAM, OUTRAS HISTÓRIAS VÃO VIR:
Sílvio fez a cirurgia e se recuperava, para o alívio de sua família, sem qualquer sequela do acidente. No dia seguinte, o pequeno acordou animado, Isabella abraçou o filho e chorou copiosamente, ele ficou assustado com a reação da mãe. Samuel precisou assistir tudo de longe, afinal, o jovem continuava preso no corpo de Jonathan.
- Ei, pequeno. Você assustou todos nós. – falou Samuel passando a mão na cabeça de Sílvio.
- Eu nem senti nada, quer dizer, agora a minha barriga está doendo. – revelou o pequeno.
- Precisa ter cuidado, não quer deixar o Samuel, triste, né? – perguntou o Irmão.
- Tá bom, eu prometo.
No saguão do hospital, Alfredo, o homem que havia atropelado Sílvio, aguardava por respostas. Ele abordou Isabella, a mãe de Samuel, saiu para comprar um café. Eles acabaram sentando na cantina do hospital para conversar, Isabella, agradeceu de coração pela ajuda, e se desculpou por causa do transtorno.
- Quero retribuir, se eu soubesse que o garotinho estava na rua, eu nunca. – confessou Alfredo parecendo chateado.
- Tudo bem, ele está bem. A culpa é minha, eu não cuidei do meu filho. – interveio Isabella.
- Eu fiz um cheque, eu sei que não é muito, mas vai ajudar na recuperação, por favor, aceite. – pediu Alfredo entregando o cheque para Isabella.
- Eu poderia dizer que não, mas vou aceitar, como um empréstimo. – assegurou a mãe de Samuel.
Jonathan chegou em casa exausto, só que encontrou uma ingrata surpresa, pois, João o esperava. O pai de Samuel trouxe vários presentes, incluindo, ingressos para o Parque. Jonathan agradeceu e se despediu de João, afinal, ele não queria se aproximar do homem. O jovem entrou na casa, e deitou no sofá, Jonathan começou a pensar no amigo.
- Samuel. – disse Jonathan. – Eu nunca te percebi, quantas vezes devo ter passado por você. Os dias que me senti sozinho, você poderia ter ficado ao meu lado. – pegando uma foto que tirou com Samuel. – Engraçado como as coisas mudam, né? Eu acho que te amo.
Já Samuel chegou com Wal, a madrasta de Jonathan subiu para dormir. O jovem foi para a cozinha, ainda arrasado com o acidente de Sílvio. Na cozinha, ele encontrou um presente que ganhou de Jonathan. Ele riu e lembrou dos momentos doces ao lado do amigo. Samuel nunca se imaginou apaixonado por Jonathan, mas aquele sentimento crescia a cada momento.
- Ah, Jonathan. Jon Jon. – rindo e ficando vermelho. – Jonael ou Sathan, acho que prefiro o primeiro, Jonael. – suspirando e sentando na cadeira enquanto admirava o presente. – Como será que vai ser quando voltamos para os nossos corpos? Ele vai continuar gostando de mim?
- Bom dia, filho. – falou Gláucio assustando o jovem.
- Não fiz nada! – gritou Samuel ficando de pé.
- Fez sim, a Wal me contou que você ajudou o seu amigo, o Samuel, né? – perguntou Gláucio colocando a mala em cima da mesa.
- Er, claro, papai.
- Papai? Não me chama assim desde, acho que o dia do acidente. – comentou Gláucio ligando a televisão da cozinha.
O jornal anunciou algo triste, três homossexuais que foram assassinados. O entrevistado falou sobre os casos que acontecem em São Paulo, principalmente, que algumas vítimas não denunciam os agressores. Gláucio pareceu interessado na matéria, e acompanhou sem tirar os olhos da televisão. Samuel começou a preparar um chá de camomila do outro lado da cozinha. Segundo os dados, em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por homofobia.
- Merecem. Se foram mortos estavam aprontando alguma coisa. – comentou Gláucio.
- Pai, pelo amor de Deus. São pessoas. – interveio Samuel quase deixando a xícara cair.
- Estou certo meu filho. Dou graças a Deus que você não escolheu esse caminho. – ele continuou. – Agora, deixa eu descansar. Até depois. – saindo da cozinha.
- Puta merda. – disse Samuel tomando o chá.
Lorena e Lana saíram juntas para fazer compras, enquanto escolhiam roupas, as duas foram cortejadas por um grupo de rapazes, as duas ficaram sem reação. Elas seguiram caminho, mas um dos garotos acabou puxando o braço de Lorena, e a chamando de fácil. Em um único golpe, Lana, o derrubou no chão. Todos que passaram na rua viram a situação e alguns riram.
- Você é louca, tinha que ser preta! – exclamou o jovem.
- O quê? – perguntou Lorena olhando para Lana.
- Isso mesmo, todo negro é violento. – continuo o rapaz se levantando.
- Mesmo? – perguntou Lorena entregando as compras para Lana. – E nós brancas, será que sabemos bater? – gritando igual um samurai e dando um chute nos testículos do garoto.
- AAAAAHHH!!!! – gritando e ficando de joelhos no chão.
- E toma mais essa por me pegar a força! – gritou Lorena chutando o rosto do babaca que cruzou seu caminho.
- Lorena. – interveio Lana sentindo pena do rapaz.
- E agora, seu babaca? Vai dizer que bati como uma garota? – jogando os cabelos para o lado.
- Des, des, desculpa. – pediu o jovem deitado no chão.
- E vocês dois? – perguntou Lorena para os outros rapazes e fazendo uma posição de luta. – Vão encarar?
Os covardes correm e deixam o amigo sozinho com Lana e Lorena. As duas seguem caminho para um shopping da cidade. Ainda impressionada, Lana, perguntou desde quando Lorena sabia lutar. Segundo a morena, seu pai sempre ficou preocupado por causa do assédio, então, a matriculou em vários cursos de defesa pessoal.
- Sabe qual o programa dos homens? – questionou Lorena enquanto escolhia uma calcinha.
- Qual, mestre Jedi? – quis saber Lana.
- Eles não aguentam a dor. No meu treinamento, o professor nos fazia levar pauladas nas canelas, eu não recomendo, elas ficam horríveis, mas isso nos ajudava a suportar a dor, por exemplo. – ela disse soltando as sacolas e torcendo o braço de Lana.
- Para menina, sua louca. – pediu Lana ficando de joelhos no chão.
- Você ainda não aprender a controlar toda a sua dor. – ajudando Lana a levantar. – As minhas perninhas são lindas e sem marcas, mas isso não quer dizer que eu sofri na vida, sabe.
- Olha, Lorena, você sobe no meu conceito a cada dia. Por que você era tão babaca comigo e com o Samuel?
- Amiga, sempre tive uma noção errada de vocês, igual como você tinha de mim. Infelizmente, na vida, a gente erra, graças a Deus, aprendi com os meus erros. – explicou Lorena se emocionando.
- Que lindo, nem parece aquela víbora que me atazanava a vida. – brincou Lana.
João aproveitou uma folga do crime e seguiu para o Parque de Diversão, ele queria saber sobre as câmeras e rotas de fuga do lugar. Com um caderninho nas mãos, o pai de Samuel, circulou pelo complexo e anotou as principais coisas. Depois, o mal caráter encontrou o grupo que seria responsável pelo sequestro de Jonathan. Se alguma coisa saísse fora do plano, a quadrilha poderia ser presa.
- A gente traz o moleque para o galpão e contamos com a gentileza do pai dele. – explicou João desenhando o plano para os outros bandidos.
- E se ele descobrir quem somos? – perguntou um dos marginais.
- Ele só conhece a mim, por isso, vocês vão ser essenciais para o plano.
- E o teu filho? O Samuel já viu alguns de nós. – questionou outro.
- Vamos sequestrar só o Jonathan. Fora que o Samuel viu vocês tempos atrás, ele nem deve lembrar mais dessas caras feias. – garantiu João entregando um papel para cada um. – Nesse documento tem todo o plano. Estudem.
Samuel e Jonathan se encontraram naquela tarde, já que a mãe não estava em casa, e Suellen, precisaria de babás. Eles colocaram a garota para assistir televisão, e foram conversar no quarto, quer dizer, se pegar. Os hormônios juvenis estavam a mil. Samuel explorava cada parte do corpo de Jonathan, que no caso, era o seu próprio, mas ele não via daquela maneira.
- Acho que a gente pode, sabe, fazer aquilo. – sugeriu Jonathan ofegante.
- Eu, não sei, nunca falamos sobre isso. – disse Samuel meio indeciso.
- Acho que precisamos conversar mais, né? Eu sou ativo. – soltou Jonathan.
- O quê? – perguntou Samuel ficando vermelho. – Eu não estava falando nesse sentido. – quase gritando, de uma forma bem exagerada.
- Desculpa, desculpa. Eu entendi mal. – falou Jonathan percebendo a burrada em que se meteu.
- Eu sou virgem, ok! – confessou Samuel levantando da cama e indo até a janela.
- Você é virgem? – perguntou Jonathan levantando. – Isso não é um problema, Samuca. É perfeitamente normal. – garantiu o jovem.
- Você fala isso por que já deve ter transado com vários caras.
- Ei, também não é assim. Não precisa ficar com medo. – falou Jonathan abraçando Samuel.
- E tem mais uma coisa. – lembrou Samuel virando e olhando para Jonathan. - Teu pai, ele viu um noticiário sobre gays que morreram e foi conivente.
- Sério? Isso não é bom.
- Precisamos ter cuidado, já pensou ele te expulsa de casa? Onde você vai morar? Eu não posso deixar nada acontecer contigo.
- Oxi, coisa linda. – brincou Jonathan pegando no rosto de Samuel. – Tão preocupado. Eu gosto disso.
- Jonathan, o assunto é sério.
- Calma, Samuel, a gente pode esperar, logo, eu completo 18 anos, vou ser dono da minha vida. E já me acostumei com a pobreza, digo, com uma vida mais difícil. Posso trabalhar, oras.
- Para você tudo é simples, né? – indagou Samuel ficando aborrecido.
- Ei, Samuel, não fica assim, sério. Eu te amo. – soltou Jonathan ficando vermelho.
- Nossa. Foi a primeira vez que alguém falou isso. – abraçando Jonathan e o beijando.
Oliver não conseguia controlar seus impulsos sexuais, mesmo com o medicamento e acompanhamento psicológico, o jovem continuava a fazer sexo loucamente. Só naquela semana, ele ficou com 15 pessoas diferentes, em algumas situações, nem usava preservativo. Enquanto fumava maconha, Oliver, assistiu novamente o vídeo de Samuel e Jonathan.
- De quem é esse vídeo? – perguntou Will, um rapaz que Oliver acabará de transar.
- Do meu namorado. – comentou Oliver.
- Bonitinho, e quem é o balofo que ele está beijando? – indagou o rapaz.
- O meu namorado é o Samuel, o cara balofo. Fora daqui, seu ridículo, preconceituoso. – pediu Oliver agindo de uma forma violenta.
- Calma, não tenho culpa se ele tá te chifrando. – falou Will pegando suas roupas e saindo.
- Ele é meu, apenas meu. Vou beijar muito essa boca. – disse Oliver beijando uma foto de Samuel. – Agirei em breve.
Antonella não conseguiu dormir direito nos últimos dias, depois que Sílvio reagiu a cirurgia, ela correu para a casa de Henrique. Ela dormiu algumas horas, e acordou com alguém batendo na porta. Antonella vestiu uma camiseta velha do namorado e atendeu a pessoa. Em choque, a tia de Samuel, encontrou uma moça linda que procurava por Henrique.
- Você é a tia dele? – perguntou a jovem. – Eu não quero ser rude, é que o Rick sumiu.
- Como você se chama? – questionou Antonella.
- Sou a Margot. E a senhora?
- Sou Antonella. Nossa, Margot, um nome peculiar para alguém tão jovem, né?
- É o nome da minha avó, mas e o Rick, ele saiu?
- Então, Margot, o Henrique está na faculdade, e eu sou a namorada dele. – explicou Antonella sem paciência, enquanto olhava para a expressão confusa de Margot.
- Nossa, desculpe, Dona Antonella. Eu não sabia, a última vez que vi o Rick, ele era solteiro.
- Não se preocupe, estou cuidando bem dele. – garantiu Antonella.
- Bem, preciso ir. Foi um prazer. Boa tarde. – desejou a moça.
- Ok, até. – Antonella não esperou muito para entrar.
- Amiga. – falou a moça mandando um áudio. – Adivinha o babado, o Rick, amigo do Jonathan, está namorando uma idosa. – entrando no elevador.
- Filha da... – soltou Antonella se segurando para não sair e gritar com a garota.
O grande dia de visitar o Parque chegou, Samuel e Jonathan, estavam esperando essa oportunidade há seis meses. Durante esse tempo, os dois passaram por situações que nunca imaginaram, mas com o apoio e companheirismo conseguiram ultrapassar todos os obstáculos. Por coincidência, os dois encontraram os amigos, a única que sabia o real motivo do nervosismo dos amigos para entrar era Lana.
- Sabe, como a gente já vai trocar, que tal nos despedimos dos nossos corpos? – perguntou Samuel. – Vou sentir saudade de ser 'padrãonzinho topzera'. – brincou o garoto pegando no rosto de Jonathan.
- E eu também vou. Foi uma honra passar tudo isso ao seu lado. – afirmou Jonathan.
- E aí, meninos? – disse Lana se aproximando. – A galera tá olhando, não dá para disfarçar, ou podemos, tipo, anunciar o novo casal?
- Lana, hoje é dia de diversão! – gritou Samuel e Jonathan juntos.
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Todo dia, em um filme
Em um livro ou um drama, eu sinto amor
Hmm, eu aprendo sobre o amor
Meu coração contínua batendo como se fosse minha própria história
Faz meu coração pular e se encher de esperança
Hmm, eu quero tanto saber como é
Ooh, talvez, algum dia
Pode acontecer comigo também
Quando será? Quem será?
Eu quero saber como ele pode ser tão doce como açúcar
Eu quero saber como é se sentir voando pelo céu
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor? Como é sentir amor?
Eu quero saber como ele te faz sorrir o dia todo
Eu quero saber como o mundo todo fica tão bonito
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor? Será que ele virá para mim algum dia?
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Samuel e Jonathan queriam aproveitar os últimos instantes em corpos diferentes, aquele dia era muito importante para a dupla. De longe, a misteriosa mulher observava os dois, ela também esperava que tudo desse certo. Em um dos brinquedos, um tipo de montanha-russa, a fila estava grande, mas, mesmo assim, o grupo esperou.
- O que você tanto ouve? – perguntou Lana para Samuel.
- É uma banda coreana, Twice, o Samuel que me mostrou. – comentou Samuel.
- Ah, é verdade, você escuta música para passar o medo de altura. – lembrou Lana passando a mão no ombro de Samuel.
- E ainda está usando o meu celular, toma cuidado, viu. – pediu Jonathan.
- Ele está seguro, no meu cofrinho. – brincou Samuel mostrando onde estava o celular e rindo.
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Só de imaginar tudo isso
Só de pensar sobre isso, meu coração parece explodir
Hmm, é uma sensação tão boa
Se um dia for real
E o amor vier pra mim, eu devo até chorar
Hmm, eu quero muito saber como é sentir amor
Ooh, talvez, algum dia
Pode acontecer comigo também
Quando será? Quem será?
Eu quero saber como ele pode ser tão doce como açúcar
Eu quero saber como é se sentir voando pelo céu
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor? Como é sentir amor
Eu quero saber como ele te faz sorrir o dia todo
Eu quero saber como o mundo todo fica tão bonito
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor? Será que ele virá para mim algum dia?
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Antonella foi trabalhar preocupada naquele fim de semana, por causa do acidente de Sílvio, a tia de Samuel, precisou dobrar os serviços. Ela só não constava com Henrique, o jovem percebeu a agonia da namorada e apareceu para ajudar. Ele preferiu deixar uma tarde de diversão com os amigos para pegar no pesado.
- Você não existe, Rick. – ela disse de uma forma irônica.
- Olha, Antonella, eu não sei que merda a Margot te falou, mas eu te amo, e mesmo que você não acredite, eu, vou continuar te amando. – declarou o jovem.
- Nunca pensei em me apaixonar por um adolescente. – garantiu Antonella.
- Ei, faço aniversário em agosto, falta pouco. – lembrou Henrique beijando Antonella.
- Estamos no local de trabalho. – avisou Antonella se afastando.
- Sim, senhora. Vamos trabalhar.
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Onde no mundo você está agora?
Quando será que vamos poder nos encontrar de verdade?
Quando e como será que nosso relacionamento vai começar?
Não sei exatamente agora, mas, de alguma forma, eu posso sentir
Que vai ser muito bom
Melhor do que em qualquer filme ou drama
O maior amor vai chegar, meu instinto está sempre certo
Vamos lá, se mostre, eu estou pronta!
(Fico imaginando onde você está) eu vou te encontrar
(Fico imaginando onde você está) estou morrendo de vontade de te ver
Não posso aguentar mais
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Isabella estava dedicada a ficar com Sílvio, no fim de semana, a mãe de Samuel, levou Suellen para fazer companhia ao irmão. Alfredo, o homem que atropelou o pequeno, apareceu de surpresa, ele levou alguns doces e café para Isabella. Eles conversaram durante muito tempo, tanto, que os irmãos de Samuel dormiram.
- Nossa, está tarde. – disse Isabella olhando para o relógio.
- Verdade. Nem vi o tempo passar.
- Sua esposa deve estar preocupada. – salientou Isabella ficando em pé.
- Sem esposa, digo, eu não sou casado. – Alfredo respondeu ficando de pé e quase beijando Isabella. – Desculpa, me perdoe, por favor.
- Tudo bem.
- Amanhã vou ter folga do trabalho, então, posso vir visitar vocês, claro, se você quiser.
- Acho que não tem problema. – garantiu Isabella abraçando Alfredo.
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Como ele pode ser tão doce como açúcar?
Como é se sentir voando pelo céu?
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor? Como é sentir amor
Como ele te faz sorrir o dia todo?
Como o mundo todo fica tão bonito?
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor? Será que ele virá para mim algum dia?
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- Está preparado? – perguntou Samuel olhando para Jonathan.
- Estou. – disse Jonathan beijando Samuel.
- Beleza. – falou Lana atrapalhando o beijo. – Desculpa, meninos. Nossa que fogo. O 'Ciência Maluca' vai abrir daqui a pouco.
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Eu quero saber
Eu quero saber (o que é o amor?)
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor?
Eu quero saber, eu quero saber o que é o amor
Eu quero saber
Eu quero saber
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor?
Eu quero saber
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Samuel e Jonathan estavam de frente ao brinquedo que mudou suas vidas. A fila andou rápida, e o coração dos jovens acelerava a cada passo. O momento de esperança foi destroçado por uma grande explosão, as pessoas correram desesperadas, Samuel, acabou separado de Jonathan, mas conseguiu ver quando um homem chegou e colocou um pano no rosto do amigo.
- Samuel!!! – gritou Jonathan sendo arrastado pelas pessoas. – Não! Não!
- Ei, não! – protestou Jonathan tentando se soltar, mas acabou desmaiando.
- Vamos lá, garotão, espero que o seu pai pague pelo resgate. – disse o bandido levando Samuel, no corpo de Jonathan.
- Samuel!!!!! – gritou mais uma vez Jonathan chorando ao ver o amor de sua vida sendo levado.
- Samuel? – perguntou Lana que estava machucada.
- Lana! – gritou Samuel ajudando a amiga. – Calma, vai ficar tudo bem.
- Eu te avisei. – falou a mulher olhando para Jonathan e sumindo.