O teatro

Um conto erótico de Flavio Mendes
Categoria: Homossexual
Contém 1150 palavras
Data: 02/02/2019 18:53:14
Última revisão: 07/02/2019 18:23:58

Por ser muito tímido, uma amiga da minha mãe a aconselhou a me matricular numa escola de teatro com a promessa de que a sétima arte é a atividade ideal para espantar a timidez. Mas, comigo não funcionou muito bem de modo que eu tremia mesmo nos ensaios e, quando falava, ninguém me ouvia.

O professor dava dicas e fazia exercícios para que eu pudesse me desenvolver, mas nada conseguia me fazer abandonar a timidez.

Até que em um dia no qual eu estava gaguejando ao recitar um trecho de Hamlet, o professor me interrompeu abruptamente.

— Você não decorou o seu texto em casa?

— Decorei sim, posso falar de cor se eu quiser, mas o meu problema é outro.

— Do que você tem vergonha?

Eu não sabia dizer, mas sentia que era algo muito mais forte que eu.

— Tenho vergonha de mim mesmo.

— Claro — ele disse — mas nós, atores, precisamos nos desprender das nossas vaidades, dos nossos sentimentos, medos e até dos nossos corpos e vestir apenas a personagem a qual representamos. — Ele foi falando e tirando a sua roupa enquanto falava. — Eu não estou aqui — dizia ele totalmente desprendido de si mesmo — nenhum de vocês está aqui. Nós servimos apenas para encarnar quem representamos, portanto o nosso corpo não é nosso nem nós somos dos nossos corpos.

Ele concluiu completamente nu.

Fiquem de pé todos e fiquem aqui apenas aqueles que podem se desvencilhar de si mesmos.

Todos se levantaram e eu permaneci parado em pé como estava desde quando recitava Hamlet.

— Não tenho do que me envergonhar e nenhum de vocês o têm também. Agora provem que não há de quê ter vergonha.

Uma das atrizes mais experiente tirou a roupa revelando seu corpo maduro, mas bastante em forma, ela então foi seguida por outros que em segundos estavam completamente pelados, apenas eu e mais dois ficamos vestidos.

O palco estava em silêncio; eu via os seios e até mesmo a boceta das minhas colegas de teatro que estavam ali totalmente despidas de vergonha. Havia lindas tetas novinhas e bocetas para todos os gostos, raspadas, peludas, aparadas grandes e pequenas. Mas a mais linda de todas era da Ana Paula, toda depilada e com um piercing enfeitando o encontro dos grandes lábios.

Um dos garotos que ainda estava vestido começou a se despir e o outro o acompanhou sobrando apenas eu ainda de roupa.

— Não é surpresa — disse o professor — que apenas tu permaneças ainda vestido. Incapaz de de se despir de si mesmo também se torna incapaz de despir-se das suas roupas.

— Feche os olhos — ele ordenou e eu obedeci — imagine-se no seu banheiro, sozinho, protegido dos nossos olhares. Agora, você consegue.

E eu comecei a me despir da minha camisa e logo depois da bermuda e da cueca. Eu estava nu.

— Agora — prosseguiu o professor — como você decorou seu texto, pode falar em alto e bom som a fala que lhe é atribuída?

E eu comecei a recitar, com os olhos fechados e completamente pelado sem gaguejar e sem tremer. Ao fim todos os meus colegas me aplaudiram e o ensaio continuou com todos os atores pelados.

Quando o ensaio terminou, todos pegaram as suas roupas e se foram, mas o professor me pediu que ficasse um pouco mais, pois havia algo que ele queria tratar comigo.

Quando ficamos a sós, ele se aproximou de mim.

— Viu? Você conseguiu. Agora sim você é um ator.

Eu sorri agradecido e aliviado por ter terminado tudo bem.

— Você tem um talento enorme — ele falou.

— Obrigado.

— Já utilizou?

Só então entendi ao que ele se referia quando mencionou meu ‘talento’.

— Quero dizer: você já teve alguma namorada?

— Não — respondi — nunca namorei nem ‘utilizei’.

— Nunca?

Eu não respondi, mas meu pau foi ficando duro contra a minha vontade. Meu coração acelerou tamanha era a minha timidez.

Ele tocou no meu pau e eu não recuei.

— Alguém já te tocou assim?

Não respondi, mas meu pau crescia na mão do professor. Seu pau também reagiu ao que estava acontecendo.

— Gosta de ser tocado assim?

Não respondi. Mas era evidente que eu estava gostando, pois meu pau estava completamente duro.

Imaginei que meu professor ia querer me dar o cu naquele momento e considerei que não seria algo ruim, pois ele tinha a pele branca e macia quase sem pelos e a sua bunda, a qual eu já havia reparado durante o ensaio, era uma delícia.

Mas ele foi colocando a sua mão por trás de mim acariciando a minha bunda enquanto iniciava uma punheta no meu pau com a outra mão.

Senti seus dedos se aproximarem perigosamente do meu cu.

— Quer pegar no meu pau também? — ele perguntou.

Mais uma vez, permaneci em silêncio, mas ele colocou a minha mão sobre o seu pau completamente duro.

Senti seu membro roliço na minha mão, peguei no seu saco e senti seus ovos e seus pentelhos enquanto seus dedos acariciavam meu cu.

Ele então me virou de costas e permaneceu tocando no meu pau da mesma forma que eu continuei lhe acariciando. Senti seu pau na minha bunda e só então entendi que ele não queria me dar seu cu e sim comer o meu. E me arrepiei todo sem saber como aquilo ia continuar a partir dali.

— Quer me dar esse cu?

Fiquei em silêncio, imaginando o que podia acontecer enquanto seu pau fazia uma pressão enorme no meu rabo.

— Vou botar devagar. E, se doer, eu paro.

Eu respirava profundamente sem tirar a mão do seu saco.

— Quer sentir esse pau dentro de você?

Senti mais uma pressão muito forte e então respondi quase sussurrando que sim.

— Devagar — Falei.

— Abre essa bunda pra mim, vai.

Eu me inclinei para frente e abri a bunda com as duas mãos como ele pediu.

Ele cuspiu no seu pau e o encostou no meu cu aberto pronto para ser fodido. Senti uma pressão aguda no meu buraco virgem e as minhas carnes foram cedendo espaço para seu pau duro que entrava dentro de mim centímetro por centímetro.

Ele forçou mais um pouco e eu senti seu membro ocupando um espaço demasiadamente apertado o que me dava um enorme prazer.

Ele começou a meter profundamente e eu aguentava arduamente cada estocada sua.

Meu cu começou a arder fustigado pelo seu pau incansável. Ele passou a me punhetar com veemência e quase na mesma velocidade com que me fodia. Explodi então em um gozo indescritivelmente prazeroso e ele me encheu com sua porra grossa.

Quando saiu de dentro de mim senti um grande vazio preencher meu cu.

— Tu tens um cu bem apertado, garoto. Uma delícia. Vou querer repetir isso outras vezes. Você vai deixar?

Não respondi. Apenas vesti as minhas roupas e fui para casa.

Depois daquele dia, meu professor me comeu várias vezes ali no teatro e na casa dele. Era uma máquina insaciável. Foi uma delícia senti-lo dentro de mim por tantas vezes.

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