Como em todos os dias de aula, fui para a Universidade, mas já predestinado a sair bem mais cedo para encontrar-me com ele. Não pensei em nada além dessa segunda parte do encontro. Já saí de casa todo limpinho e cheiroso. Rsrsrs.
Chegando na Universidade, entreguei alguns trabalhos que tinham aquele dia como prazo e falei com o Thiago que precisaria sair, e que ele se garantisse na representação da dupla. Rsrsrs. Como sempre, ele ficou questionando para onde eu iria e com quem, e ameaçando não me representar quando fosse necessário por falta de confiança da minha parte em não dizer nada a ele. Rsrsrs.
Saí da Universidade rumo a casa dele. Chegando lá, mandei mensagem que já estava na calçada, ele prontamente abriu o portão e eu entrei...
- Oi Paulo, pensei que não vinha mais. (e sorriu lindamente)
- Pois é, Marcos, tive uns compromissos na Universidade. Mas eu vim. (retribui o sorriso)
- Vamos, suba, meu quarto é lá em cima. Vamos conversar um pouco.
- Sim, vamos.
O quarto dele era simplesmente enorme. Uma suíte com banheiro grande, cama gigante, uma TV de led e um ar-condicionado que esfriava muito o local.
Ele sentou na cama, tirou os óculos (pela manhã ele não estava de óculos). Botou na mesinha de cabeceira, deitou e pediu para que eu me deitasse ao lado dele. Eu todo errado, tímido, vermelho de vergonha, tirei meu tênis e me deitei...
- Poxa, Paulo! Tira essa calça, fique à vontade homem... (e sorriu ainda mais lindamente).
- É que eu não sabia que podia. Rsrsrs
- Não só pode, como deve. Eu mesmo vou tirar para te dar coragem.
Ele ficou de cueca, e enquanto eu tirava as minhas roupas, ele me olhava com ar de riso. Logo depois, ele me pediu para deitar ao lado dele e assim eu fiz. Quando fui surpreendido com um beijão daqueles... Era incrível como ele conseguia superar a cada beijo. Um jeito que jamais outra pessoa me beijou. Uma suavidade ao me tocar com os lábios, mas com a força que causava fogo entre nossos corpos...
- Cara, não precisa ficar tenso. Estamos fazendo algo legal. Se não quiser, não tem problema. (falou ele, ao perceber que eu estava gelado de tensão).
- Lembra que hoje é um dia e tanto para meu coração. Rsrsrs.
- Vou fazer do dia do seu primeiro encontro o melhor da sua vida.
- Lembra que meu coração é de pedra, rapaz! Rsrsrs
- O meu é diamante bruto, não se preocupa que aqui vai ser só diversão.
- É, né?! Rsrsrs
Tínhamos conversado pela manhã o quanto era difícil amar. Eu com meu medo de me entregar e ele com as dores de amores que tiveram um final triste. Esse assunto ficou entre nós como algo engraçado.
Depois de conversas bobas, o clima foi esquentando...
Ele contornava meu rosto como se tivesse desenhando meus traços. Apontava meu nariz, seguia os traços dos olhos, sobrancelhas, descia nas bochechas e por fim a boca, onde terminava encostando sua boca e dava outro beijão daqueles. Nossa, tinha horas que eu perdia a respiração. Como pode uma pessoa beijar tão bem?! Era algo incrível.
Depois de muitas caricias e beijos, as coisas foram de fato esquentando. Ele tirou a cueca dele, e depois a minha. Ficamos por muito tempo abraçados, nos beijando, sem saber onde um começava e o outro terminava, completamente entregues um ao outro...
- Nossa, pra quem não namora, é sabe fazer tudo muito direitinho.
- Você que conduz muito bem. Rsrs.
- Estou louco por mais beijos.
- Eu também quero seus beijos.
Depois do sexo, cada um foi ao banheiro e se recompôs e voltou. Ficamos deitados, um ao lado do outro. Ele sobre meu peito e amparado em meu braço. Seus carinhos eram algo mágico. Ficamos conversando sobre nossas vidas. Nos conhecendo ainda mais...
- Meu ursinho gostoso.
- Gostoso é você, meninão.
- Dá aqui mais beijos...
Dessa vez, o clima foi ainda mais picante. Ele conduzia tudo, mas me deixava a vontade para escolher seja lá uma posição ou uma pausa para beijar. Sua forma de conduzir o sexo fazia com que a gente, já na primeira noite sentisse uma sintonia fantástica. Não era só sexo, era troca de energia. Simplesmente mágico. Tanto nessa vez, como na primeira, chegamos a gozar praticamente na mesma hora.
Após o mesmo processo, de ir ao banheiro um, depois o outro, ficar juntinho, trocando carinho e beijos, percebi que já estava muito tarde. Falei, com muita tristeza que já estava na hora de voltar pra casa. Ele pediu para que eu dormisse aquela noite com ele (no outro dia se iniciava um feriadão), mas eu tinha uma viagem logo cedo. Beijamos, muiiiiito, e vesti minha roupa. Fomos andando pela casa e trocando carinho. Até chegar a porta da sala, onde ele fez igual pela manhã. Me deu um baita beijo demorado...
- Desse jeito eu não vou embora nunca. Rsrsrs.
- A intensão era essa, droga, você descobriu meu plano. (e sorriu)
- Dessa vez é pra valer, xauuu.
- Não suma...
Fui para meu carro, e voltei pra minha casa. Saí daquela casa vendo estrelas. Nem me liguei que já passava da meia noite. Cheguei em casa, guardei o carro e saí de ponta de pé para meu quarto... Quando peguei o celular, tinha lá tantas mensagens que eu fui dormir sorrindo, feito um bobo.
Até Já!
paulocaell@gmail.com
