POR DOIS MUNDOS - primeira parte

Um conto erótico de Luxuria de Pã
Categoria: Homossexual
Contém 939 palavras
Data: 25/02/2019 22:06:29

(AVISO: ESSA É A PRIMEIRA PARTE DA HISTORIA E POR ISSO O EROTISMO É BEM LIMITADO, AGRADEÇO A COMPREENSÃO)

Olá, me chamo Renan, tenho 23 anos e venho aqui hoje contar um pouco como descobri, ou melhor, como expandi a minha sexualidade.

Tenho 1,74 de altura, pele branca (mas não muito) e faço o clássico perfil dos centros urbanos: topete, barba por fazer, óculos de grau e roupas despojadas. Minha história começa em uma noite de sexta, após o trabalho, sai para beber com meus colegas como já era tradição, entretanto, naquela noite todos tiveram que largar a bebida um pouco mais cedo por motivos pessoais de cada um, então um após outro amigo se levantando para ir pra casa eu logo me vi só a mesa, o que pra mim não era problema, tampouco motivo pra me fazer ir embora também.Continuei ali por mais uns 20 minutos, até que levantei e resolvi procurar algo mais animado.

Saindo do bar, já por volta das 22h, fui rumo a uma balada que parecia estar muito boa, e estava mesmo, música boa tocando, bebida por um preço adequado, e o mais importante, lotado de mulheres, uma mais linda do que a outra, além de muitos homossexuais, o que pra mim significava mais mulheres pra mim.

O tempo foi passando e entre um beijo e outro, entre uma cerveja e um shot de tequila acabei ficando um pouco bêbado e resolvi deixar a pegação de lado e so me divertir. Foi nessa hora, enquanto dançava que esbarrei de costas com alguém que mais tarde mudaria minha vida por completo.

Eu virei pra pedir desculpas e ela virou ao mesmo tempo, nossos olhares se cruzaram e eu jamais poderia imaginar que alguém tão linda era real:

- Me desculpe, não vi você ai. Ela falava gritando um pouco devido ao volume do som.

- Não ! Tudo bem, eu também não vi você ai. Eu respondia um pouco sem jeito.

Seu nome era Stella, tinha 23 anos também. Tinha 1,56m, longos cabelos ruivos e a pele branca como a neve, todas as suas feições eram bem pequenos e delicados, com exceção de seus seios enormes que eram apertados por um micro vestido verde com glitter. Convidei-a para sentar no bar e conversar um pouco, ela não merecia uma conversinha de pé de ouvido, não, naquele momento eu havia esquecido o mundo todo ao meu redor. Ela falava bastante enquanto bebíamos, mas eu não prestava atenção em nada, estava hipnotizado por ela.

Após alguns minutos de conversa nós nos beijamos, e como nos beijamos, a língua dela de encontro com a minha, foi uma sensação única, parecia que tudo o que eu sentia naquele momento por ela era recíproco, foi amor a primeira vista. A noite chegou ao fim e nos despedimos, com o numero um do outro com a promessa de nos encontrarmos de novo.

No dia seguinte eu estava contando a todos que havia conhecido o amor da minha vida, e que nos encontrariamos de novo a noite. Eu não conseguia esconder a empolgação.

A noite caiu e la fui eu ao encontro de Stella. Marcamos no barzinho que eu costumo freqüentar após o trabalho. Ela continuava tão linda quanto eu lembrava. Comemos, bebemos e conforme a noite avançava, íamos ficando cada vez mais íntimos, até que não teve mais como segurar e resolvemos ir a um motel, nossa, eu tava tão empolgado que o já estava com medo de gozar rápido ou de broxar.

Chegamos no quarto do motel e eu já fui logo agarrando ela, tirei meus óculos e fui beijando todo o corpo dela, arranhando o pescoço dela com a minha barba, ela gemia tão gostoso que a cada suspiro meu pau, já completamente duro pulsava dentro das calças. Mas nessa hora que eu percebi algo diferente, que me fez frear o ritmo frenético. Eu senti um toque nas coxas, como se algo estivesse me espetando, larguei ela um pouco e fui pegar o meu óculos:

- O que foi ? Algo de errado ? – Perguntou ela

- Só um minuto. – Respondi enquanto punha os óculos

Ao botar os óculos eu pude entender o que me tocou, havia um volume por baixo da roupa dela. Eu fiquei sem ação, sem saber o que fazer, e ela, ou melhor, ele percebeu que eu estava em choque:

- VOCÊ É TRAVESTI ??? – Perguntei ainda em choque

- Não ! Eu sou drag ! Contei isso a você na balada ! – Ela/ele respondia com um a voz um pouco exaltada.

Naquela hora eu lembrei que não havia prestado atenção a conversa da balada. Eu sentei a cama com as mãos na cabeça sem saber o que fazer, apesar de não ter nenhum tipo de preconceito eu sabia que não era gay ! Ele então, percebendo meu dilema começou a pegar suas coisas dizendo que iria embora, pude perceber que lagrimas escorriam de seus olhos, foi então que num movimento totalmente inconsciente eu o segurei pelo pulso e falei:

- Não...não vai... fica

- Mas você não me quer mais ! Só me queria por achar que eu era mulher ! – Ele respondia já chorando muito.

Eu não respondi, ou melhor, não respondi com palavras eu o puxei com tudo e o beijei, não sabia o que estava fazendo, mas fiz dei um beijo longo e apaixonado e fui correspondido. O beijo foi bem longo e deu tempo para eu me acalmar também:

- É verdade...eu me apaixonei por você pensando que você era uma mulher...Agora eu quero que você vá até aquele banheiro e tire tudo: Maquiagem, cabelo...A roupa.

- Tem certeza disso ? – Ela questionava. Eu apenas sinalizei que sim com a cabeça.

CONTINUA

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Comentários

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Êêêê, começando muito bem, hein! Gostei muito - e olha que esse lance com travesti, drags, trans etc não me atrai muito (sexualmente, quero dizer). Continua, porque está bem legal!!!

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