Este conto é uma história verídica e os nomes aqui inseridos serão pseudônimos afim de esconder a real identidade dos envolvidos. Inicialmente será feita uma breve (pelo menos espero que seja breve) introdução das pessoas e do cenário, para posteriormente começar os diálogos mais expositivos e a introdução da história em si. As palavras-chave/assuntos fazem referencia a tudo o que vai acontecer durante esta história e suas continuações, então se não tiver algo aqui, esperem os próximos capítulos.
Como é o primeiro conto que escrevo e público, dês de já agradeço feedbacks positivos e construtivos.
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO A VIZINHANÇA
Meu nome é Matheus, esta história se passou há alguns anos atrás quando eu tinha apenas 16 anos. Sou branco (muito branco mesmo), cabelos e olhos castanhos, tenho 1.77m de altura e um corpo normal, não sou gordo, porém não possuo um abdômen trincado nem de perto. Moro com meus pais em Brasília/DF em um condomínio fechado e nos enquadramos no que pode-se identificar como classe média alta (mesmo assim estamos longe de ser ricos).
Tudo começou quando me mudei para Brasília em Janeiro de 2012, estava vindo do Rio de Janeiro, como podem imaginar, uma grande mudança. Encontrar amigos foi mais fácil do que imaginei, pois mesmo tímido e introspectivo, tive a sorte de ter como vizinhas as irmãs Amanda e Larissa.
Amanda era a mais velha, tínhamos a mesma idade e nossos gostos, hobbies e manias eram exatamente as mesmas, quase irmãos de outra mãe. Amanda possuía um cabelo longo (até a cintura) e castanho, uma pele de cor parda e olhos pretos, 1.49m de altura (sim, ela era MUITO baixinha, puxou a mãe) e tinha um corpo invejado por muitas. Já naquela idade ela era a típica adolescente com físico de mulher, apesar da sua baixa estatura, sua postura era perfeita, seios médios e firmes, bunda média e firme, cintura fininha e coxas bem simétricas ao seu corpo, seus gestos eram delicados e sua voz fina, o que não combinava nem um pouco com seu vocabulário repleto de gírias e palavrões. Ela era perfeitamente proporcional em todas as suas curvas, o que obviamente me fez com ela iniciar uma amizade já voltada para segundas intensões.
Larissa era um caso um pouco diferente, 1 ano mais nova que Amanda e completamente desinibida, comunicativa e espontânea. Tudo o que eu e Amanda tínhamos de tímidos foi imediatamente compensado por ela, que fez a "ponte da amizade" iniciando as conversas e muitas vezes impedindo que o silêncio e o constrangimento reinasse no grupinho recém formado. Larissa apesar de ser mais nova possuía 1.66m de altura e assim como sua irmã era linda e com um corpo bem desenvolto para sua idade, porém dotada de uma beleza um pouco diferente. Enquanto Amanda magra era completamente proporcional, Larissa era o que podemos chamar de "cavalona", não era magra mas também não era gorda (o que caia muito bem com seu corpo, se fosse magrinha, provavelmente seria muito estranha), suas coxas eram grandes, sua bunda era grande e seus seios também, seus cabelos eram pretos e longos, seus olhos também pretos emitiam uma vibração mais sapeca, até quem sabe, maliciosa. Sua pele era quase tão branca quanto a minha e ela usava óculos, que diga-se de passagem, em conjunto com seu corpo a faziam lembrar uma secretária de filme pornô. Se tivesse que comparar apenas o corpo, poderíamos dizer que o corpo de Larissa é proporcional ao da Juliana Paes (mas diferente de rosto e um pouco mais baixa), podendo se passar por uma mulher de 20 anos fácil fácil.
Ambas vivam com a mãe e com o padrasto de Amanda, Larissa era irmã de Amanda apenas por parte de pai e sua mãe já era falecida, as duas eram tão ligadas e o pai delas tinha tão pouco tempo que eles decidiram mante-las juntas, assim, ocasionalmente uma, ou as duas iam visita-lo, porém elas moravam na casa de Amanda, com ele ajudando mensalmente com o que podia. A casa de Amanda era grande, possuía 03 quartos mais uma suíte, uma sala de estar bem espaçosa, uma piscina e um pequeno salão de festas onde ocasionalmente rolavam alguns churrascos.
Nossa história realmente começa em uma sexta-feira de Maio de 2012, momento em que após 05 meses estudando na mesma escola e passando todos os finais de semana juntos, estávamos tão ligados quanto se poderia estar. Era uma noite fria, como normalmente são as noites de Brasília e estávamos reunidos na casa delas, os pais de Amanda haviam ido viajar por cerca de 03 dias para visitar parentes em Goiânia e como de costume, ficaram sozinhas (Elas ficavam sozinhas em casa por pequenas viagens dês de que tinham 13 anos, pois as vezes eles ficavam um dia a mais e não queriam que elas perdessem aula). Larissa acabou dormindo no meio do filme (estávamos reprisando todos os filmes de Harry Potter e Larissa era mais dos filmes de comédia), o filme acabou e eu e Amanda começamos a conversar sobre coisas aleatórias, havíamos criado uma boa intimidade, o assunto estava fluindo legal e eu resolvo perguntar:
-Amanda, o que acha de fazermos um pequeno jogo de perguntas?
Com um certo interesse na voz ela responde:
-Como funciona? - Ao que quase de imediato respondi:
-É simples, cada um faz uma pergunta, pode ser sobre qualquer assunto e o outro é obrigado a responder a verdade. Não tem essa de "pagar prenda" se a pessoa mentir, estamos só nós dois aqui e você sabe que podemos falar tudo um para o outro, tem que ter confiança. Só tem uma regra, você não pode me devolver a mesma pergunta que eu lhe fiz, se fizer isso, é obrigada a fazer mais uma pergunta. O jogo só acaba quando um não quiser responder de jeito nenhum a pergunta do outro, o que é melhor do que mentir.
Agora realmente interessada e super atenta ela fala:
- Tá, gostei dessa porra, vamos sentar no salão de festas que a Larissa está desmaiada no sofá aqui do lado, se ela acordar com nossa conversa ou risada vai ficar mal humorada pelo resto da noite.
Nos levantamos e fomos para a peça dos fundos da casa, era pequena porém bem aconchegante, ideal para um churrasco de até 8 pessoas. Ao lado da grande mesa haviam dois sofás, um de frente para o outro e um tapete de "pelinhos" no chão, falei para sentarmos no tapete com a desculpa de que era melhor ela logo aceitou, mal sabia que na verdade minha vontade era ir sondando ela até rolar a chance para uma pergunta indecente, oportunidade em que ela seria obrigada a responder me olhando nos olhos, a poucos centímetros de mim.
-Você deu a ideia, você começa - Comenta Amanda.
-Ok, vamos lá, primeira pergunta: Qual a maior vergonha que você se lembra de ter passado?
-Caralho, já começou assim? - Eu apenas levanto os braços, após alguns momentos pensando, ela responde:
-Acredito que foi na escola, a 1 ano e meio atrás, estávamos brincando de verdade e consequência na educação física e a desgraçada da Larissa pediu para um ex-colega me dar um chupão na região do peito, eu pedi para que fosse perto das alças do sutiã para ninguém ver, o filho da puta, só de sacanagem, quando estava chegando bem perto, virou e me deu um chupão no pescoço. Fiquei sem poder sair de casa por 1 mês, não pude nem ir para a casa do meu pai por que a Larissa comentou que ele morava lá perto.
-Vish, pelo menos deu sorte da sua mãe não aparecer na escola para tirar satisfação com o cara. - Comento.
-Deus me livre, teria morrido de vergonha no ato, nunca mais pisava lá - Disse ela dando risada - Então, é minha vez, é verdade que você transou com a Sara na primeira semana de aula?
Sara era uma colega nossa, não era a garota mais linda do mundo, porém era uma moreninha muito simpática e provou-se ser boa no "vamos ver". Apesar de eu realmente não querer responder com medo de arruinar tudo, sabia que não tinha por que esconder, afinal, se ela estava perguntando assim é porque já sabia a resposta e queria detalhes, se eu mentisse, minhas chances de conseguir o tão almejado beijo estariam acabadas, de forma que respondi da melhor maneira que consegui imaginar no momento, ou seja, a verdade.
-Sim, foi na época em que eu estava tentando me enturmar com o grupinho dela, mas foi por causa de uma aposta muito idiota - Disse eu com voz de quem estava tentando não se aprofundar no assunto, sem perceber que joguei algo no ar que obviamente não escaparia sem maiores questionamentos.
-Pode ir se explicando, eu dei uma resposta bem detalhada - Exigiu Amanda, momento em que passei da completa verdade para a semi-verdade.
-Ela estava se queixando de que não poderia ir no Show da Selena Gomez que "teria" em Brasília no inicio de fevereiro, eu estava escutando a conversa e comentei "ela não vai fazer show aqui em Brasilia, o Show vai ser apenas em RJ e SP", ai ela começou a rir da minha cara dizendo "Esses cariocas acham que tudo gira em torno do Rio, é claro que vai ter show aqui em BSB também", eu falei que não teria e ela falou que queria apostar, para se achar na frente da Roberta e do Lucas (outros colegas). Eu falei, apenas por que tinha certeza que iria ganhar, que se tivesse Show em Brasília eu pagava o ingresso dela na pista que ela escolhesse, ai ela falou "e se você ganhar eu que te dou o valor do ingresso" ai o Lucas comentou "Se tu tem tanta certeza aposta outra coisa, até por que se tu perder tu não vai ter dinheiro para pagar o Matheus e vamos todos rir da sua cara", ai ela falou "então eu aumento a aposta, se eu estiver errada transo com o Matheus no banheiro masculino da ala infantil durante a educação física", antes que ela pudesse se quer se retratar falei "fechado". Na hora do intervalo o lucas pegou seu celular e conferiu, viu que seria apenas no RJ e SP e foi isso.
Na verdade foi muito mais do que isso, nós transamos no final de 3 aulas de educação física seguidas, porém acho que por ter sido tão fácil e pela personalidade explosiva dela (que era muito mimada e queria tudo na mão) perdi o interesse rápido e depois da terceira transa, disse que queria ficar apenas na amizade, nem preciso dizer que fui quase "expulso" do grupinho, o que me aproximou mais das garotas. O banheiro da ala infantil não é utilizado nem pelas crianças por que é muito longe, toda escola tem um lugar onde rola a pegação, na minha era lá. Todo mundo sabia, até os professores sabiam, porém em escolas particulares é mais fácil fingir que nada acontece para não se incomodar com os pais dos alunos.
-Caralho, eu nunca teria ido até o final, dar por uma aposta, uma aposta... Foda-se o que os amiguinhos dizem... Sua vez.
Observei que ela realmente tinha ficado interessada em assuntos de sexo, quando perguntei:
-Até hoje você não me contou, com quantos caras você já transou?
-Como assim "com quantos caras" ? Eu nunca transei com ninguém, sou virgem seu abestado, já fiz um oral porém nunca passei disso. Minha vez. - Disse ela rapidamente para evitar perguntas, emendando a sua: -Você sente tesão pela minha irmã?
Essa pergunta realmente me pegou de surpresa. Honestamente a resposta era sim, as duas eram lindas em sua própria beleza e duvido que alguém não se sentisse atraído por alguma delas, mas uma coisa me impedia de responder esta pergunta com sinceridade: eu estava completamente apaixonado por Amanda. Eu já havia tido 03 experiencias sexuais e ficado com algumas outras colegas, porém trocaria todas apenas por uma noite com Amanda. Larissa já havia ficado com vários caras e tido até mais experiencias sexuais do que eu, como ela mesmo contou diversas vezes, acho que a "pureza" de Amanda me encantava mais do que todo o resto, ela não era fácil de conquistar, não ficava com qualquer um.
-Eu acho a Larissa muito bonita, é difícil não achar, mas não acho que combinaríamos. - Uma resposta absurdamente diplomática, ao meu ver, perfeita para o momento.
-Hmm... sua vez
Resolvi tentar uma abordagem direta, acho que o momento permitia e se ficássemos de muita lenga lenga a brincadeira se tornaria cansativa.
-Amanda, você sente tesão por mim? - Se até este momento ela estava meio "nervosa" em responder as questões, ao final da pergunta foi até cômico observar sua expressão, a expressão de completa surpresa.
-Não podemos fazer perguntas sobre nós 2 - Disse ela.
-Podemos sim, a única regra é que não podemos devolver a mesma pergunta. - Comentei.
-Não sei responder direito a esta pergunta. Não sei se a palavra certa é tesão, porém me sinto atraída por você principalmente por termos tanto em comum.
O que aconteceu em seguida na minha cabeça pareceu se desdobrar lentamente até o último segundo. Quando ela parou de falar, quase que imediatamente, eu simplesmente fui em sua direção até encostar a ponta do meu nariz no seu nariz. Mantivemos contato visual sem nem piscar, como se fechar o olho fosse fazer o momento desaparecer. Nós nos encaramos por cerca de 4 segundos, o que pareceu ser uma eternidade, até, finalmente, nos beijarmos.
Enquanto aproveitava cada segundo dos seus lábios quentes e macios fui aos poucos indo mais em sua direção, forçando-a a aos poucos se deitar no tapete macio, momento em que minhas mãos tocaram seus braços e deslizaram para sua cintura. Começamos a nos tocar como se cada parte do nosso corpo precisasse estar ligada, já estava de pau duro por baixo do fino calção de piajama e com certeza ela conseguia sentir meu mastro pressionando seu ventre, pois se remexia devagar tentando "encaixa-lo". Comecei a beijar seu pescoço, seu peito e fui direto para a barriga, enquanto ela iniciava a remoção da sua regata cinza. Beijei o lado de seu umbigo e comecei a subir, a cena se desenvolvia naturalmente, como se estivéssemos ambos coordenados em fazer algo acontecer, sem pensar em nada além de aproveitar o momento ao máximo.
-Me deixa tirar o sutiã para facilitar a sua vida - Comentou Amanda.
Assim seguimos, fui subindo lentamente beijando seu corpo e escutando sua respiração ofegante, até o momento em que segurei seu seio esquerdo, beijei o meio do seu peito e encostei minha língua levemente em seu seio direito.
Me levantei para tirar minha camiseta, quando no meio do processo sou brutalmente interrompido. Amanda tenta se levantar e me acerta sem querer uma joelhada violenta no membro, pronto soldado, descansar!
Deslizo, quase que caindo de lado e gemendo de dor, o cotovelo esquerdo preso na camiseta, a mão direta apoiada no chão.
-Mas que merda foi essa? - Perguntei enquanto me ajeitava e massageava meu soldado ferido.
Amanda então responde sussurrando:
-Você não escutou esse barulho? A Larissa levantou e está ajeitando as cobertas, pega qualquer louça que ver pela frente e vai lá para a cozinha fingir que vai lavar que vou me arrumar e já já vou lá.
Eu não havia escutado nada, porém não quis contestar, o clima havia morrido e não sei se chegaríamos a nos beijar novamente sem as condições estarem perfeitas para isso, demorei quase 03 meses para fazer o primeiro movimento e não queria estragar tudo sendo um idiota, então garrei dois copos de Refrigerante que havíamos deixado ali mais cedo e segui em direção a cozinha. Amanda estava certa, Larissa estava voltando do seu quarto e as cobertas não estavam mais na sala.
-Onde vocês estavam? - Pergunta Larissa com voz de falso ciume.
-O filme acabou e não queríamos acordar você, ai fomos lá para atrás jogar conversa fora, ela já está vindo.
A cena foi engraçada de se lembrar. Amanda chegou com uma cara de pau de quem não quer nada (o que me surpreendeu devido a uma timidez que quase sempre a acompanha - exceto quando estamos sozinhos, aparentemente), eu estava com uma cara super culpada imaginando como o que aconteceu se desenrolaria, ao mesmo tempo em que fazia expressão de decepção por não ter conseguido minha noite de sexo. Porém seus pais ainda ficariam fora até domingo a noite, todo dia é um novo dia!
Continua...
Obrigado aos que acompanharam até aqui, como mencionei no inicio do conto é a primeira vez que escrevo para o site e compreendo que meu conto ficou um pouco longo, era uma versão mais introdutória para as próximas histórias que vão se desenrolar, porém eu quando estou buscando histórias aqui não gosto muito daquelas em que no segundo parágrafo já tem alguém falando "me come", então procurei descrever com detalhes tudo o que me lembro. Aceito críticas construtivas e logo logo postarei a continuação, quem sabe amanhã já!
OBS: Conforme já havia mencionado antes, nem tudo o que está nas palavras-chave está no texto, fiz isso por que são assuntos que vão aparecer na sequência, então achei melhor colocar dês do primeiro para aqueles que buscam por assunto acompanharem dês do primeiro.