Havia pouco mais de seis semanas que eu estava naquela cidade bem ao norte do país. Fui buscar minha namorada para viajarmos para o Planalto Central. A gente havia combinado aquilo fazia mais de mês. Ela era minha namorada já fazia uns bons meses.
Vou apresentá-la: mulata (eu acho que no país não há negros, ou quase nenhum, pois todos ou quase todos foram miscigenados com brancos e indígenas) de cor, cabelos baixos em tranças africanas bem apertadas (foi a irmã que fez), magra, perto de um metro e setenta, sotaque nordestino (claro, nasceu e se criou ali mesmo), vive em uma colina alta que chamam de “morro”. É bem bonita, muito bondosa, alegre, inteligente, companheira de verdade, pronta pro que for necessário. Me ajudou a conhecer a cidade (eu morava no sudeste do país), passei a viver em uma casa de aluguel não muito longe da sua. A casa tem mais três moradores: um rapaz forte, mulato, muito simpático, um tal “Pantera”, toca em um grupo musical (que vai acabar sendo muito famoso no país e no mundo alguns anos mais tarde, cantando “O Olodum taí, o Olodum chegou!”) e me leva pra assistir o ensaio do grupo, coisa rara, pois o pessoal não admite brancos nos ensaios, mas por eu ser um “irmão, namorando uma de nossas garotas”, como disseram, amigo de um dos músicos da banda, fui admitido nos ensaios (só nos ensaios). Bem, na casa também mora uma mulher, gorda, simpática mesmo, com uma criança sempre adoentada..., cada um de nós ocupa seu espaço e ninguém se atrapalha.
Saí com minha namorada várias vezes pela cidade à procura de emprego, pois ela não queria mais viajar naquele instante, pediu pra aguardar um tempo, mas... ela vale o sacrifício. Passeamos pela cidade e nada de emprego. Era um lugar bonito, tinha a Lapa, a Praça Sete, a Fonte Nova onde ficava o estádio de futebol mais famoso do estado. Conheci a feira, o Mercado Modelo, a Baixa do Sapateiro, tanta coisa!
Um dia, eu estava em casa, os outros moradores estavam fora e demorariam a chegar: o rapaz estava ensaiando e só voltaria à noite; a mulher tinha ido ao hospital com a criança e demoraria bastante por lá igualmente. Escutei batidas na porta, que estava aberta. Ergui a cabeça (estava lendo um livro, deitado de bruços no sofá) e vi minha princesa de ébano na entrada, sorridente, dentes lindos, sorriso lindo, mulher muito bonita, me encantava com sua beleza. Ela entrou, nos beijamos. Ela tinha um cheiro de manhã, de criança, de banho, de frescor... a gente ficou se encarando, enlaçados.
– Você é muito bonito, encantador, sabia?
– Também acho você muito bonita...
– Não entendo como você foi gostar de mim assim, magrela, feia, preta... Fiquei rindo daquelas bobagens. Ela olhava espantada pra mim – Estou falando sério, você é tão bonito, alvinho, pele limpinha, eu sou escura, neguinha...
A gente já tinha tido aquela conversa várias vezes. A cor da pele de alguém nunca me importou, o que mais importava pra mim era o caráter, não a cor de pele, o tipo de cabelo, a quantia de dinheiro de alguém no banco, os bens que possuía, o nome da família, nada daquilo importava... calei-a com um beijo bem forte. Ela ficava maravilhada com meu jeito, dizia:
– Assim não vale! Você sempre me pega desprevenida... eu estava falando a sério mesmo... – mais um beijo. – Ai, amor, você nem me deixa falar... – ficou rindo... – Você é beijoqueiro!
Era mesmo. Gostava de beijar aquela mulata deliciosa. Como falei: magra, mas não esquelética, de jeito nenhum, pernas bonitas, longas, nádegas bonitas, seios pequenos.
– Você me ama mesmo, tem certeza, não é? – eu disse que sim, mais beijos, boca, pescoço, braços... – eu vim aqui pra dar a você um presente. Hoje é seu aniversário, pensa que eu esqueci?
Realmente! Levantou-se, foi à porta e fechou-a.
– Pantera está no ensaio, né? Ah, aquele só volta bem mais tarde, acho que hoje vai dormir fora, tá com uns rolos lá no morro, vai acabar sendo pai logo... – foi à janela e fechou também; foi a cada cômodo da casa (quatro) e voltou satisfeita. Só havia mesmo a porta da frente, a dos fundos e duas janelas a serem fechadas. Pegou-me pela mão e me levou ao quarto, dizendo que ali era mais tranquilo, não teria ninguém ouvindo nossa conversa. Sentamos na cama, sobre as pernas dobradas pra trás – Dalva também não chega tão cedo, o filho está no hospital, coitadinho... Você tem certeza de que quer mesmo continuar comigo? A gente vai mesmo continuar namorando, né (eu realmente não entendia por que ela ainda tinha aquelas dúvidas)? Eu não sei o que você viu em mim, mas eu sei o que vi em você, meu gato lindo. Eu disse que trouxe um presente pra você hoje, não foi? Pois bem. Feche os olhos.
Eu fingi fechar, colocando as mãos com os dedos abertos sobre os olhos, ela riu, com os braços dobrados, pegando a blusa como se fosse... “Assim não vale, tem de fechar de verdade!”, disse, rindo bastante. Fechei bem os olhos. “Ainda não, espere, viu, espere... tá quase lá… ainda não… bem… Pronto, pode abrir”. O que vi foi uma deusa na minha frente. Seios empinados, livres da blusa, que estava na sua mão direita. A saia descansava sobre a cama. Ela sorria, um tanto envergonhada. Estava só com um xorte curto, bem curto mesmo, de malha, negro, cobrindo o pouco daquele corpo delicioso! Me aproximei dela, abracei-a com carinho, beijei aquela delícia de garota/mulher que se oferecia daquele jeito pleno na minha cama pela primeira vez. Sim, era a primeira vez que eu a via sem blusa, antes apenas adivinhava a beleza daquele corpo coberto pelas roupas que usava, agora via o quanto tinha a admirar naquela mulher, que tinha aceitado ser minha companheira. Beijei-a com muito fogo, o pinto já duro feito uma vara. Ela se entregava às carícias, solta em meus braços, beijei seus seios gostosos. “Você vai ser carinhoso comigo, não vaaaai? Minhas amigas dizem que a primeira vez é a mais importante, mas pode ser um pouco desagradável...”, claro que eu seria carinhoso, seria a primeira vez dela! Apenas continuei a beijar todo o corpo de ébano de minha namorada. Mamei seus seios firmes, ela gemia baixinho.
– Eu quero me dar toda a você. Pode aproveitar de mim como quiser, fazer tudo o que desejar. Sou o seu presente. Feliz aniversário, meu lindo! – Que presente!
Fui deitando-a na cama, enchendo todo o corpo de beijos, de carícias. Tirei minha blusa, ela olhava, sorridente. “Você é muito gato, que físico lindo, nossa, olha esse corpo, caramba, você é demais, tenho um tesão danado por você, viu, mas nunca fiz isso na vida, você me ajuda, me ensina o que fazer?”; retirei seu xorte. Ela usava uma tanga vermelha, pequena, rendadinha, nossa, era de levar qualquer marmanjo a ter um tesão forte, que mulher gostosa! Retirei também a tanga, ela ficou sem jeito, procurou encobrir a xoxota, mas logo desistiu, sorriu, meio envergonhada, peguei seus braços e abri, ela ficou estendida na cama, nua, magnífica na sua beleza exótica dos ancestrais africanos! Voltei a acariciá-la, ela sorria, permitia as carícias, procurava retribuir, apertando meu corpo contra o seu. “Estou ficando louquinha de vontade!”, eu continuava mamando seus seios, deslizava a boca, beijava o umbigo, ela suspirava, eu descia a boca em direção às suas pernas, que mantinha juntas, quase se cruzando, com jeito beijei sua xana, ela soltou um suspiro fundo, coloquei a boca ali e comecei a passar a língua sobre o centro daquela flor de feijão, devagar, abrindo levemente suas pernas, aos poucos, levando a língua a penetrá-la, mais fundo, mais um pouco... até encontrar o hímen. Continuei a lamber o clitóris, abrindo os grandes lábios com carinho, ela gemendo baixinho... “Minhas amigas dizem que só mulher safada deixa o homem fazer tudo com ela..., mas eu quero ser sua... pode fazer tudo... eu deixo...”. Coloquei uma mão sobre sua boceta e fui penetrando-a com os dedos, com calma, suavidade, ao mesmo tempo voltei a sugar seus seios, mordiscar seu pescoço, beijei sua boca perfumada, os dedos descobrindo tudo na xana que começava a ficar molhada, ela gemendo baixinho... “Ai, gatinho, está gostoooso, esses dedinhos estão me arrepiando todinha... sssssssssssssssss...”. Eu beijava sua boca, mamava seus peitos gostosos, “Meus peitos são pequenos, eu queria ter maiores...”, mas eu garanti que daquele tamanho estava excelente...
– Mas assim parece que tenho peito de criança...
– Acredite, você tem o corpo do jeito que eu amo, não precisa mudar nada, está tudo no tamanho certo.
– Você fala isso pra me alegrar, né não? – olhei com calma em seus olhos.
– Precisa mudar nada em você, assim está muito bom! Você é linda!
Ela abraçou-me com força e me beijou com volúpia e paixão. “Amo você, meu gato, você é tudo pra mim!”
Enquanto isto, meus dedos percorriam o interior daquele corpo bonito, quente, que se entregava sem medo. Ela chegou a ter um orgasmo com meus dedos, não muito forte, mas como ela nunca tinha gozado na vida, aquilo foi novidade pra ela. Fui na cozinha e preparei algum lanche rapidamente. Pode parecer que eu devia ter continuado com as carícias, mas preferi aguardar um pouco. Ela tinha acabado de perder o hímen, mas não havia percebido até o momento! Surgi no quarto com dois sanduíches de queijo, presunto, ovos, tomate, alface, suco de manga, dois pedaços de bolo com chantilly, guardanapos em uma caixa. Não deixei-a erguer-se, primeiro ia limpar suas pernas, que ela ainda não tinha notado, espantada e satisfeita com tudo, apenas aguardando... além de tudo, o sangramento havia sido mínimo, devido sua constituição física, possivelmente... só quando viu o guardanapo avermelhado um pouco perguntou o que tinha ocorrido e expliquei com paciência e ela admirou-se bastante. “Puxa, pensei que seria..., sei lá..., minhas amigas diziam tantas coisas, que seria desagradável... eu nem percebi! Só senti que estava gostoso, queria mais, mas você não me comeu ainda, não é?” Eu sorria, ela era bem ingênua, embora já tivesse vinte anos. Trouxe comigo também uma pomada que aumentava o prazer onde era aplicada, importante naquele momento. Onde eu fui arranjar aquilo naquela hora? Oras, eu vivia com outras pessoas ali e Pantera possuía muitas coisas curiosas entre seus pertences e pensei que ele não iria incomodar-se de colaborar conosco naquele momento. Depois de aplicar um pouco em minha deusa, voltamos às carícias, mamei mais um pouco os seios gostosos. Retirei minha roupa e ela ficou olhando com admiração.
– Puxa, não imaginava que você fosse tão... grande e grosso! Ai, eu estou com tanta vontade! Puxa! Isso tudo pra mim? Ai, meu deus! Que maravilha!
Primeiro, penetrei-a mais uma vez com os dedos, o que ela gostou muito, foi se assanhando aos poucos, gemendo baixinho, enquanto os dedos entravam e saíam de seu corpo, devagar, devagar, mais rápido um pouco, mais, mais, bem rápido, mais ainda, ela gemendo mais alto, se entregando toda, pedindo pra meter mais, “Ui, meu docinho, como está gostoso, ui, você está me enlouquecendo, ai, que calor que estou sentindo! Ôxe, que coisa, eu... eu... ai... aaaaaaaaaaaaaaai... vôte.... eu... aaaaaaa...!”, mas não deixei que gozasse daquela vez, retirei os dedos rapidamente e deixei-a na vontade, ainda não... fui pra cima, abri suas pernas com jeito, encaixei a ponta do pau e fui entrando naquela boceta já bem lubrificada, pronta pra me receber com prazer, fui entrando, ela olhando a pica sumindo dentro do seu corpo, até não sobrar parte alguma do lado de fora. Iniciei então o vaivém com jeito, entrando e saindo com calma, entrando e saindo, ela dizendo que estava sentindo coisas que não sabia explicar, “...ai, meu anjo, nunca senti isso na vida, você está me fazendo sentir tanta coisa boa, eu... eu... aaaaaaaaaaai, eu vou... uuuuuuuui, o que é isso? Aaaaaaaaaa!” e minha deusa africana teve seu primeiro orgasmo de verdade na vida!
Depois de nos alimentarmos, voltei a fazer carinho na minha princesa. Mas ela também queria retribuir e veio pra cima de mim, desinibida.
– Deixa eu ver esse rapaz aqui de perto, foi ele que me fez delirar daquele jeito? Nossa, você me deixou tão fraquinha! Vôte, se a primeira vez é tão boa assim, porque tem tanta mulher com medo? Oxente, isso é bom demais! – Pegou meu pinto e ficou fazendo carinho. Ensinei a fazer mais do que apenas segurar. Logo, ela estava com ele na boca iniciando um boquete, aprendia com rapidez, a danada, sugando com vontade a rola, dizendo que era muito bom, parecia um picolé, sugava com voracidade, lambia a cabeça, descia a língua até as bolas, beijava a glande e gemia baixinho “Isso tudo dentro de mim... não dá pra acreditar! É bom demais! Acaba que o presente quem está ganhando sou eu... nunca pensei que fosse tão bom desse jeito! Meu Deus, é bom demais, você me deixa louca, ai, que coisa gostosa!”
Coloquei-a na beirada da cama, de bruços, com as pernas pra fora, abertas, fui penetrando com calma, ela gemia, soluçava, pedia pra enfiar mais fundo, começava a se soltar mais, segurei-a pelos braços puxados pra trás e fui penetrando-a com vontade, ela se sacudindo na cama, eu entrando e saindo, ela gemendo, dizendo que aquilo era o paraíso, “Você me deixa louca, assim, ai, vai, continua, estou amando isso, como é bom!”, foi preciso colocar uma almofada na boca pra não gemer ou gritar alto demais, as casas por ali eram feitas sem muita privacidade e não eram à prova de som, mas nem assim deixei de meter a vara na minha deusa de ébano.
Pra não correr o risco de feri-la, preferi, daquela primeira vez, retirar o cacete depois dela ter gozado várias vezes. Pedi pra ela fazer outro boquete gostoso, me masturbar e só então enchi o corpo dela de porra quente, o que também deixou-a admirada, pois nunca tinha visto aquilo igualmente. Tudo para ela era novidade; ficou maravilhada com tudo e cansada, adormeceu rapidamente.