Olá pessoal; me chamo CHARLIE (FICTÍCIO!) sou do Rio De Janeiro, & tenho 31 anos de idade.
Esse é um conto enfatiza MUITO O AMOR; lógico que haverá sexo; mas ele virá bem + lá na frente.
《 CAPÍTULO 1 👉 Fim de um ciclo, começo de outro & novas sensações 》
Essa história se passa em 2005; mas não tem como não voltar ao ano de 2004.
Em 2004 era o 1° ano no ensino médio; eu vinha de um colégio onde eu & alguns amigos, tocavamos o terror dentro & fora da escola; nós pichavamos as paredes, furtavamos pequenas coisas, matavamos aula, arrumávamos brigas, aprontavamos inúmeras coisas; entre uma delas, joguei lá em baixo um armário que ficava numa das salas no 3° andar da escola & quase matei um garoto com uma pedrada na cabeça; essas foram apenas duas das minhas "façanhas" no meu ginásio; mesmo fazendo inúmeras besteiras, eu aos trancos & barrancos terminei o ginásio; ainda nas férias do mês de dezembro de 2003, recebi em minha casa uma carta onde dizia o colégio no qual cursaria ensino médio.
Fui designado ao um colégio que onde eram encaminhados os alunos que já haviam repetido algum ano (eu tinha repetido a quarta série em 1998); esse colégio era um pouquinho pior do que o outro colégio no qual iam aqueles que nunca haviam repetido ano algum; com o passar das férias & o início do ano de 2004, minha expectativa de como seria minha vida no novo colégio só aumentava.
Veio 2004; a ansiedade pelo 1°dia de aula era grande; tudo era novo; eu & meu inseparável amigo Juliano, éramos ansiedade pura; os papo que eu ouvia sobre quem já havia passado pelo colégio no qual iria estudar, eram de que lá a banda tocava diferente; expulsões, suspenções eram bem comuns com alunos indiciplinados; então eu já sabia que tinha que mudar; ou minha jornada no novo colégio seria curta; além disso, eu sabia que deveria mudar por mim mesmo, pois estava ficando + velho & as coisas que fazia estavam ficando pesadas d+, & eu me prejudicaria muito se não mudasse minha conduta.
Mas não teve jeito, a instinto de fazer merda estava encrostado em mim; & logo no 1° dia de aula, pichei um quadro & fui pego no flagra pelo inspetor; resultado; antes de sair, o inspetor que me flagrou pichando o quadro, estava me esperando na saída com uma advertencia na mão, & disse que eu só entraria na escola com ela (a advertencia) assinada pelo responsável; cheguei em casa com a advertencia & minha mãe me deu um esporro ÉPICO; & me fez mil ameaças caso minha conduta não mudasse; aos poucos fui mudando minha conduta.
2004 foi um ano INCRÍVEL; o ano foi regado a zuação, farras após o colégio, varias voltas de onibus pelo RJ, farras na casa de amigos ao som dos famosos "VÍDEO TRAXXX" (DVD's com inúmeros clips de hip hop de artistas que estavam no topo na época), sexo com algumas meninas que eu & meus novos amigos conhecíamos, furtos em super mercados; após essa "jornada", eu chegava em casa cansado; então era chegar em casa, tomar banho, comer, inventar uma desculpa p/minha mãe por ter chegado tarde em casa, ver futebol (na época era transmitida a EUROCOPA DE 2004, em Portugal), eu via os jogos & depois dormia a tarde toda; acordava a noite jantava & depois dormia novamente p/seguir minha "jornada" do dia seguinte; era FODA, ERA BOM D+.
O tempo foi passando & logo minha conduta melhorou um pouco, mas eu ainda vacilava; mas me policiava p/não ser pego; aprontava dentro & fora da escola; mas no fim, aos trancos & barrancos passei de ano.
Nessa época (& um pouco antes!), eu estava super apaixonado por uma menina da minha rua, ela se chamava Tainá; Tainá & eu nos dávamos bem; embora eu amasse ela; sua vó não ia com a minha cara & isso atrapalhava nossa relação; mas mesmo assim, namoramos (eram idas & vindas); sempre sua vó saia, eu & Tainá dávamos uma rapidinha onde desse; no sofá, na cama dela (ou da avó dela!) & até no quintal chegamos a transar numa noite em que sua vó estava na igreja.
Mas o desgaste se tornou grande d+, sua avó implodia a relação entre eu & Tainá; até que teve um dia em que, Tainá me chamou em sua casa; ficamos, transamos; & ela disse que não dava + p/ficarmos juntos, pois sua avó não queria + (no fundo a avó dela sabia que eu & Tainá transavamos); Tainá me deu um intenso beijo & disse que era melhor eu ir embora; & me disse que logo eu acharia uma garota que eu seria feliz (MAL SABE TAINÁ, O QUANTO ELA ESTAVA CERTA); eu sofri muito, afinal eu amava (na verdade, achava que amava) Tainá, & ela morava enfrente a minha casa; a tortura durou meses & meses; ver Tainá todos os dias & saber que tinha acabado tudo, foi difícil de aceitar; sofri, sofri muito; mas superei; passaram as férias & veio 2005; & ansiedade pelo 2° ano do ensino médio era grande.
Após muita ansiedade & espectativa; chegou o tão esperado 1° dia de aula no 2° ano do ensino médio.
Me lembro que acordei ansioso naquele verão de 2005; era o 1° dia de aula, & assim como qualquer adolescente, eu tinha as espectativas comuns nessa idade; queria saber se algum amigo ficaria na mesma sala que eu, se as garotas da minha sala eram bonitas, se os garotos da minha sala seriam marrentos, se a garota que eu gostava no ano letivo anterior estava namorando & etc....
Acordei ansioso pelo o que me esperava naquele ano letivo; me lembro que estava num dia nublado; acordei elétrico, fiz as coisas bem rápido, saí & encontrei meu inseparável amigo Juliano, fomos p/o ponto, pegamos o onibus & em uns 20, 25 minutos chegamos ao colégio.
Por termos chegado faltando um bom tempo p/tocar o sinal de entrada, ficamos + uns 15, 20 minutos na frente da escola (mas do outro lado da rua); até que aconteceu algo que até hoje mudou a minha; olhando p/a esquina, ví duas meninas vindo do outro lado da rua; uma era baixinha branquinha & gordinha; já a outra; me chamou d+ a atenção; ela estava com um sobretudo preto, era linda, ela era alta (tipo modelo), tinha cabelos negros caheados até a cintura & vinha de braços cruzados; foi AMOR A PRIMEIRA VISTA; NUNCA TINHA SENTIDO AQUILO ANTES (nem com Tainá, que eu jurei amar); eu a segui com os olhos, afinal, estava do outro lado da rua.
A calçada estava cheia de alunos, logo acabei perdendo a menina do sobretudo preto de visita; mas a minha curiosidade ainda era grande, então e
do nada deixei Juliano falando sozinho & atravessei a rua; caçei a menina do sobretudo preto no meio daquele monte de alunos, mas não a achei; me lembro que fiquei ali na calçada da escola caçando a menina que tanto me encantou; mas não a ví +.
Ainda na calçada raciocinei & cheguei a conclusão de que como foi tudo muito rápido, ela deveria estar por perto; mas me perguntei: "onde?", "Será que ela subiu p/sala?", "será que ela de fato sumiu & nunca + a veria?" Então logo foi posto num vidro o nome, o andar & o n° das salas de cada aluno; logo se formou um amontoado de alunos p/ver suas salas, se havia amigos em suas turmas, os andares & etc....
E eu só pensava na menina que me encantou a primeira vista; eu estava aéreo pensando nisso, até que Juliano me trouxe de volta a terra & disse: "Charlie, esquece essa porra, vamos ver a nossa sala & andar; daqui a pouco o sinal toca & não p/entrar na sala atrasado; vamos porra!" Eu pensei: "Deve ser um devaneio da minha cabeça, vou esquecer essa garota, nem sei quem é; nunca + vou ver ela.
Após isso minha atenção se voltou a saber a sala, andar & n° da minha turma; & durante a procura pelo meu nome; eu achei minha sala, n° & andar; mas me deparei com um nome diferente & disse: "JULIANO; OLHA ESSA PORRA AQUI QUE ESTÁ NA NOSSA SALA; OLHA O NOME DA FILHA PUTA; CASSIANA; AH VAI TOMAR NO CÚ! QUE NOME RIDÍCULO!" Juliano & eu caímos na gargalhada; mas mesmo assim; a garota do sobretudo preto não saia da minha cabeça; era como se eu a conhecesse de algum lugar mas não soubesse de onde; então deixei p/lá (ou melhor, tentei deixar p/lá); até que veio o estalo na minha cabeça: "não tem colégio nenhum aqui perto; ela estava de mochila & tinha a minha faixa de idade; ela só pode estar estudando aqui".
Logo o sinal de entrada bateu às 7:45 da manhã, & eu esqueci que Juliano estava ali (Juliano & eu caímos na mesma sala, assim como no 1° ano, em 2004) & subi correndo p/ver se aquela menina do sobretudo preto estava em alguma sala.
Subi as escadas feito um desesperado & olhei por todas as salas, mas não a ví; confesso que a tristeza bateu; logo me liguei que os corredores estavam ficando vazios, pois todos já estavam se encaminhando p/ suas salas; & eu tinha que ir p/minha; fui correndo p/minha sala & aí veio o MELHOR SUSTO QUE EU PODERIA TER.
CONTINUA.