FAMÍLIA KEMAL - O INÍCIO DO FIM DA PREFEITA E DO VIGÁRIO - PARTE 65

Um conto erótico de lubebutt
Categoria: Homossexual
Contém 914 palavras
Data: 01/03/2019 22:54:26

Dias se passaram em Incestina da Serra, sem grandes novidades até as vésperas da mais uma das famosas festas organizadas pelo vigário do município.

A quermesse que Padre Bento estava organizando estava a um dia de acontecer quando ele recebeu uma visita mais do que inesperada na igreja logo depois que terminou de ouvir as confissões daquele dia.

- Boa tarde, Padre Bento! Como vai? O senhor pode me dar alguns minutos do seu “precioso” tempo?

Bastante contrariado com a visita, o vigário tentou se desfazer dela na mesma hora, mas não conseguiu.

- Dona Leiloca dos Prazeres! Seria um enorme prazer recebê-la se eu não tivesse tão atarefado com os preparativos da minha quermesse. Quem sabe se a senhora marcar uma hora com o coroinha, para o mês que vem, eu não possa recebê-la? Passar bem, minha senhora!

- ESPERE PADRE BENTO ! Garanto que o assunto que me trás aqui, além de muito importante, mais do interesse de toda população da cidade, é do seu interesse. Se eu fosse o vigário, não daria mais nem um passo e nem me daria as costas, o que está prestes a fazer.

- E quem é que me garante isso, minha filha? Não tenho tempo a perder com assuntos ligados a sua alcova, portanto até mais ver.

- NÂO vai falar comigo, nem se o assunto que me traz aqui, for sobre a nossa queridíssima Prefeita? Sua maior inimiga, no momento? E se eu lhe disser que o que eu trouxe pro senhor, irá deixar a vagabunda da Henriqueta completamente em suas mão? Ainda assim o padre não vai “PODER”, me dar atenção por uns parcos minutos?

Claro que além de muito curioso, a chance de acabar com Prefeita, o fez reconsiderar e atender a prostituta na mesma hora.

- Já que a senhora está insistindo tanto, vou lhe ceder alguns minutos, certo? Vamos nos sentar, por favor!

Nesse mesmo momento o Delegado Rui estava chefiando uma enorme diligencia que se dirigia na surdina ao Morro do Come Bala, morro a muito tempo dominado por Juca Bala Perdida, depois que recebeu um telefonema de um dos seus informantes, indicando a localização exata tanto do bandido, quanto do seu comparsa Boca de lata, naquele dia.

Pouco tempo depois que os bandidos foram tocaiados e de muitos tiros trocarem com os policiais, sem munição eles se entregaram, foram presos e levados para a delegacia da cidade.

Voltando à igreja, Leiloca e Padre Bento conversavam:

- Pronto, minha senhora. Sou todo ouvidos. A que devo a “hooooonra” de sua visita?

Com um gravador nas mãos e com a fita cassete que era uma das cópias da gravação do suborno de Henriqueta à Omar Kemal, feita poucos dias antes em seu puteiro, Leiloca perguntou ao Padre:

- O senhor sabe o que é isso, reverendo? O senhor pode me dizer o que acha, que tenho nas mãos Padre?

- Que palhaçada é essa? Foi pra responder suas idiotices, que me tirou dos meus afazeres, minha cara senhora? Não me ofenda, minha filha. Qualquer imbecil, sabe que isso que você está segurando é um gravador e dos bem caros, ainda por cima.

- Aí é que o senhor se engana, Padre Bento. O que está carrego não é um gravador caro, mas sim uma verdadeira bomba travestida de gravador. E se o senhor fizer um acordo comigo, não só terá o prazer de detoná-la amanhã durante a quermesse, como depois de detoná-la ficará livre para sempre da nossa Excelentíssima, Ilustríssima e BURRÍSSIMA Prefeita, Sra. Henriqueta Kemal. O senhor e toda cidade também, é claro.

- Será que isso ai, é uma bomba mesmo? Porque devo confiar na senhora se também somos inimigos?

Simplesmente porque se não dermos uma trégua em nossas arengas, em breve Henriqueta vai nos esmagar como mosquitos e também porque por mais que eu o odeie, reverendo, eu nunca fui um perigo pro senhor como Henriqueta agora o é.

- Tem razão Leiloca, aquela ordinária está com a faca e o queijo na mão e não vai demorar pra ela se voltar contra nós. Se essa gravação for mesmo uma prova incontestável contra aquela ordinária, unirei minhas forças as suas, faremos um acordo e acabaremos com ela amanhã mesmo, durante a festa. Palavra de Bento Constantino Inácio de Albernar.”

E depois que o sacerdote ouviu a gravação, lógico que ele se juntou a cafetina e juntos eles bolaram um plano que destruiria, melhor dizendo que exterminou Henriqueta, a “Prefeita Porreta”, diante de toda Incestina da Serra.

O que o reverendo não podia nem de longe imaginar é que exatamente como ele e Leiloca colocaram a batata da Prefeita pra assar, Juca Bala perdida e Boca de Lata também colocariam a dele pra tostar, poucas horas depois.

De volta a delegacia, O delegado Rui começou a tomar o depoimento dos meliantes que depois de muito pressionados, não só confessaram muito mais do que ele imaginava, como no dia seguinte, pouco antes do início da quermesse, também entregaram Padre Bento, numa linda bandeja de prata.

- Essa acusação é muito grave. Vocês podem provar que foi o Padre Bento que planejou e mandou vocês matarem o detetive Ari?

- “Tá ligado na parada do delega Boca de Lata? O mané quê que nós disimbolamo as parada pra ele, brother? Qualé delega? Essa parada de prova é o mano que tem que disimbolá, “véi”. Mandá seus chegado traze as gravação dos gancho que o Bentão bateu pros mano aqui, mandano a real, que o chegado aí acha as prova de boa, tá ligado, véi”?

CONTINUA ...

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