As vezes as pessoas têm dúvidas se é possível ter uma amizade verdadeira e ainda assim ter sexo envolvido. Durante um bom tempo, nada cogitava com Murilo, meu melhor amigo, apesar de o considerar muito bonito e as vezes sentir forte tesão nele. Mas sempre achei nada haver estragar nossa amizade. Além do problema da sexualidade em si, não era so por isso. Estávamos muito confortáveis em nossos papéis. Ele hetero convicto e eu gay igualmente convicto. Sabíamos um do outro e respeitamos um ao outro. Sobre a sexualidade de Murilo, e por que afirmo com veemência que ele é um hetero convicto, se dá a uma característica muito forte nele e que vou desenvolver ao longo do conto: sua vaidade.
Murilo sempre foi um pegador. Brincávamos que, se mulher era, Murilo pegava. E essa brincadeira tinha muita verdade, isso por que Murilo, sendo o rapaz bonito que ele era, não parecia ser muito exigente com relação a estética de suas parceiras. Eram feias ou bonitas, magras ou gordas, velhas ou novas. Murilo as pegava, as exibia e as satisfazia da mesma maneira. Durante muito tempo, pensei apenas que Murilo fosse um homem de mente aberta e desapegado a esses padrões estéticos. Uma nobreza de espírito pouco comum em nossos tempos de instagran. Mas então, outras questões foram aparecendo até eu conseguir formular minha teoria a respeito dele e, logo depois, o experimento que concluiria minha avaliação.
Ocorreram algumas vezes, mais constantes do que poderia se chamar de mera brincadeira. Mas às vezes Murilo gostava de flertar comigo. Me mandava fotos da academia, do abdômen trincado. Quando voltávamos de uma praia, fazia questão de me mostrar a marca da sunga. As vezes , quando estava muito animado e queria fazer farra, já se aproveitou de um momento em que eu estava agachado para me carcar pelas costas ou fazer movimentos que simulasse que eu estava praticando sexo oral nele. Tudo na brincadeira, tínhamos intimidade para isso e ele sempre respeitou os dias em que meu humor não estava para brincadeiras. As vezes ele me dizia que se fosse gay me pegava, e ficava perguntando se eu ja bati uma pra ele. Essa pergunta eu nunca respondi, nem que não , nem que sim. Ocorria que quando eu entrava na pilha e resolvia brincar, dizendo que o pegaria de jeito, que faria ele esquecer de mulher, ou mandando ele tirar a roupa, ele logo ficava sem graça e mudava de assunto.
Teve um período em que ele namorou uma menina chamada Jessica. De longe a namorada dele de que mais gostei e acabou virando uma de minhas melhores amigas. Era uma menina linda, gordinha, com uma energia e um carisma sem igual. O namoro durou cerca de um ano, porém acabou e deixou Murilo arrasado po um bom tempo.
O motivo, infelizmente tenho de dizer, foi por causa dela. Como grande parte das pessoas, Jessica era insegura com o corpo, e Murilo sendo bonito e assediado como era, acabava deixando ela muito mais insegura. Na maior parte das vezes reprimia o ciúme, mas nem sempre conseguia.
Uma vez que ela desabafou comigo, e eu tive de tomar o partido dele. Pois eu sabia que ele de tudo fazia para fazer ela se sentir amada e desejada. Era óbvio que ele gostava do assédio que recebia, mas sempre a respeitou e na medida do possível evitava. E posso por a mão no fogo por ele, pois nunca a traiu. Porém, não adiantou. Murillo ficou muito mal, bebeu e foi até minha casa desabafar. Acabou falando muita merda, que ele com certeza não falaria se não fosse o álcool
“fala sério, o que eu tinha na cabeça perdendo meu tempo com ela. É gorda, chata. Cara, tu sabe quantas vezes a Mônica me deu mole? Ela uma vez quis até dar pra mim na academia mesmo. E eu sempre recusei, mandei ela parar, bloqueei ela em tudo que podia. Sabe, eu devia era ter comido ela mesmo. Pelo menos seria acusado com razão.”
Mônica era realmente uma mulher de parar o trânsito, que Murilo saia de vez em quando antes de namorar a Jessica. Antes de entrar na conversa, eu dei a ele água e alguma comida, e fiquei ali escutando até ele se acalmar e a bebedeira passar.
“Qual o meu problema cara? Um bando de mulher gostosa me dando mole, e eu aqui chorando pela gorda.” e me encarou. “fala alguma coisa”
“permissão para ser sincero” pedi.
“ihh” ele sabia que quando eu pedia isso, era porque iria vir bomba. Eu ri de sua postura. Não esperei pela sua resposta e comecei.
“Vamos do princípio. Com sinceridade, o fato de ela ser gorda já te incomodou alguma vez?”
Murilo não precisou pensar muito para responder. Apenas assumiu, constrangido pelo vexame que tava pagando. “claro que nao, cara”
“eu sei que não. Mas admita, você gostava das outras estarem dando em cima de você”
Ele ia titubear, mas sabia pela minha cara que eu já conhecia a resposta.
“ ta, tudo bem. Gosto, mas eu nunca…”
“eu sei”. O interrompi. “sei que vc nunca traiu. Sequer pensou nisso. Cara, eu te conheço. Tu é bonito pra caralho e gosta quando as pessoas reconhecem isso. Gosta de se sentir desejado e tal. Vc não sentiu tesão pela Mônica nem pensou em transar com ela. Mas te agradava saber que uma mulher daquelas tava disposta a qualquer coisa por vc.”
Ele não respondeu, só deu um sorriso cansado, concordando.
“sobre a Jessica, bem vc sabe e eu sei que vc ama ela. Não estaria chorando dessa forma se não fosse. Mas ela sempre foi insegura com relação a esse namoro. Achava difícil acreditar que ela, sendo gordinha, dava tesão em vc vendo mulheres muito mais saradas que ela caindo em.cima de vc, era óbvio essa reação.”.
“mas eu fiz o possível para afastar…”
“ Eu sei. Nao to te culpando. Só to te esclarecendo. Eu sei que o que te atrai não é o corpo das suas parceiras. Tu gosta mesmo é o tesão que elas sentem estando contigo”.
Ele me encarou perplexo.
“Ah cara, admite. A Jéssica é linda. Mas vc pegou cada tribufu antes dela que ou vc tava pagando penitência, ou só podia ser isso. Agora admite para o amiguinho aqui. Vc caga é anda se a mulher que ta com vc é feia ou bonita. Tu gosta mesmo é de se exibir para ela. Gosta de como elas te olham pelado e tal.”
“Eu sou tão fútil assim?”
“Eu não falei fútil. Estou sendo sincero, não estou te julgando. Até por que, nao vejo nada demais. Fala sério cara, até pra mim vc gosta de se exibir. Fica me atiçando doido pra que eu queira te ver pelado e tal.”
Ele tentou sorrir de escárnio, mas soou falso. Ele já estava ficando vermelho.
Eu levantei e o abracei por trás, beijando o topo de sua cabeça. “relaxa cara. Tu é gato pra caralho. Seu único defeito e reconhecer isso e gostar disso.”
Rimos juntos e eu o soltei.
“Vc falou isso pra Jéssica?”
“Ta doido? Você acha mesmo que ela ficaria mais à vontade sabendo desse seu lado?”
“Provável que não “ admitiu e depois me deu um sorriso cansado. “ Cara, tu me conhece mesmo. Se tu fosse mulher ou eu gostasse de homem, seríamos um casal foda”
De início, achei que fosse mais uma de suas brincadeiras, mas então vi a sinceridade em seus olhos. Eu apenas sorri e concordei. Afinal, era mesmo verdade.
…
Depois de Jéssica, Murilo não mais namorou. Preferiu a vida de solteiro, e a aproveitou bastante. Nossa amizade, mais forte que nunca. Conversávamos sobre tudo, até nossas aventuras. Murilo, a cada dia, ficava menos desconfortável em ouvir minhas histórias. Sobre a mania de querer me atiçar, bem, essa continuava. E eu… bem, eu aproveitava. Já que era pra farrear, vamos farrear. E eu não era de ferro em ter um homem daqueles querendo tirar a roupa perto de mim sem arriscar uma olhadinha, ou às vezes uma pegadinha. Um dia dei uma bela apertada na bunda dele, elogiando o fato de estar bem durinha. Agora Murilo ria, não ficava mais desconfortável como antes. Nesse dia, ele mandou eu pegar no pau dele, pra ver o que era realmente duro. Se ele não tirasse a tempo, eu pegaria mesmo.
O instagran dele era uma delícia de se ver. A cada ano ele estava mais gostoso. Moreno de praia, pernas e bundas carnudas. Malhava pesado, mas nao ficava volumoso. O que eu preferia. Gostava de sua cintura fina, pois contrastava com os ombros largos e as coxas grossas. E agora havia aderido a moda da barba rala, por fazer, dando ao rosto um ar másculo. Eu sempre curtia as fotos dele, e ele aa minhas.
“Caramba Fabio, ta ficando gostoso. Ai se eu te pego.kkkk” comentou uma vez em uma foto minha. De fato eu não estava de se jogar fora. Acho que a convivência com Murilo me fez herdar parte de sua vaidade. Era comum me olhar no espelho e gostar do que via. E isso se refletia a minha volta. Estava cada vez mais fácil arrumar companhia. Sair, ficar, beijar, transar. Nunca namorei por falta de vontade. Embora não faltassem propostas.
Em um dado momento, comecei a me.interessar por fotografia. Mais como um hobby mesmo. Estava no último período de Química na faculdade e estudava em uma ótima empresa de petróleo que já anunciou me contratar tão logo pegasse o diploma. E eu adorava a área. Mas sempre gostei de manter uma atividade paralela e mais lúdica. Murilo cursava fisioterapia e também amava o que fazia. E como hobby ele, logicamente, adorava posar para as minhas fotos. Com o tempo, ele começou a cogitar a possibilidade de trabalhar como modelo. Eu apoiei, pois sabia que ele se daria bem. Seu maior medo era sair da fisioterapia, que estava indo bem, para se arriscar. Eu o acalmei, dizendo que não precisava ser tão drástico.
“Relaxa. Começa devagar e vê o que rola. Você ainda tá se formando. Você pode fazer um book e começar uns testes. Se a coisa desenrolar, ai vc vai fundo. E mesmo assim, conclui a faculdade e trabalha por conta própria como fisioterapeuta. Afinal tu adora isso também”.
Então tivemos uma idéia. Naquela semana, teria um feriado prolongado, começando na sexta. O pai de Murilo havia me convidado para o sitio da familia. Como não teríamos aula na quinta, pensamos em ir logo de manhã e não a noite com o restante dos familiares dele. O sítio seria o local perfeito para fazer um bom book para ele.
Na quinta, bem cedo, pegamos o carro e fomos só nós dois, aproveitamos e pegamos a chave com o caseiro e demos uma breve arrumada np lugar. La para umas 11hs o sol já iluminava bem o lugar, eu preparei minha câmera e Murilo, muito animado, foi mostrando as roupas que ele separou. Ele ja estava cheio de ideias, então começamos por um look mais esportivo, que combinava com seu físico e também era favorecido pelo tempo bom que fazia. Fomos para o quintal, onde havia um campo de grama. Murilo vestia short branco e blusa, e levou a bola.
Me posicionei onde a luz favorecia e comecei. Primeiro, pedi que ele se aquecesse naturalmente, fizesse umas embaixadas, desse uns chutes a gol, e fui pegando os momentos naturalmente, estudando meu modelo.
Como esperado, ele começou a suar, deixando a pele brilhante à luz. Pedi que ele tirasse a camisa e então começar a posar. Em pé, com a bola ao lado do corpo, sentado com aa pernas cruzadas. Deitado de barriga pra cima, fazendo abdominais. Um pouco de cada. Enchi a garrafa de água dele e pedi que ele tirasse bebendo. Um pouco de água escorreu pela boca e desceu pelo peito, Ficou ótima. Mostrei o início das fotos. Ele adorou.
“Então, essas aqui ficam boas para um look esportivo, mas acho que o seu forte é a sensualidade. Acho que devemos explorar isso” sugeri.
“doido pra me ver pelado, né?”
Dei um soco de leve em seu ombro. “ me respeita que eu sou profissional”. Mas a verdade era que sim.
Pedi que Murilo bebesse mais água e deixasse entornar mais. O líquido molhou o short branco e o deixou maio transparente, a cueca vermelha ficou mais evidente. Tirei boas fotos.
Então pedi que ele se deitasse de barriga pra cima. Uma mão apoiando a cabeça e outra dentro do short, como que massageando o próprio pau. Depois, pedi que levantasse um pouco o short, como quem espia o próprio órgão. Tirei algumas fotos, dele olhando a própria mala e outras fazendo isso mas olhando para câmera, sorrindo.
“com licença” puxei seu short no limite, para que seus pelos pubianos aparecem, sem revelar o pênis. Mais fotos. Ele deitou de bruços, um pouco do cofre se revelando. Terei mais. Aquela altura eu já estava excitado. Quando mostrei o resultado pra ele, ele ficou um bom tempo admirando cada foto, em êxtase. Naquela altura, estava claro que também estava de pau duro. Nenhum dos dois teve vergonha em esconder isso.
Levei ele ao chuveiro no quintal e tiramos outras. Sem eu ter de pedir, ele tirou o short, flagrei cada momento dele se despindo, naturalmente, sem apelo erótico. Ele fez uma carinha de quem é pego no flagra tão engraçada, que tive de registrar, ele ali, pelado, com as mãos cobrindo as vergonhas e aquela cara de garoto maroto. Murilo saia naturalmente nas fotos, sem forçar. Sexy sem precisar se esforçar.
Tiramos fotos de costas. Ele apoiado na parede, como quem está cansado depois de um dia longo de treinos. Nenhuma foto pornográfica. O pau nunca aparecia.
Mostrei as fotos, fiquei do lado dele. Meu coração quase saindo pela boca e lutando para manter o tom profissional. Murilo estava desavergonhadamente excitado. Teve uma hora que ele mexeu no meu pau e sorriu triunfante.
“sabia que você tinha tesão em.mim”
“vc é pagável” tive de admitir, ainda mantendo o ar indiferente. Estava uma coisa muito legal. Nao queria perder aquele momento me entregando a vontade de chupar ele todo. O prazer daquele momento eu queria segurar ao máximo
Murilo fazia questão de estar bem perto de mim, na hora de ver as fotos. Seu corpo nu encostando no meu. Seu pau rígido batendo em.minha coxa. Avaliamos que o trabalho estava indo muito bem e resolvemos apimentar mais. Fomos para o quarto principal da casa, pegamos umas cobertas brancas e espalhamos pela cama. E ali, fizemos um belo ensaio nu. Usamos o efeito das cobertas para cobrir apenas partes estratégicas de seu corpo. Fotos deitado, de bruços, sentado. Murilo esbanjava sensualidade. Ele levantou, pegou um travesseiro e tirou fotos apenas cobrindo as partes. Andou pelo quarto. Tirou foto em frente ao espelho, no portal de entrada do quarto. No banheiro da suite. Foquei principalmente no seu nu de costas. As costas largas definidas e a cintura fina realçam a bunda maravilhosa que murilo tinha. Foram as melhores fotos. Naquele momento, eu não tinha mais vergonha em mostrar que o estava secando mesmo. Entre uma foto e outra eu parava para admirar seu corpo, declaradamente. Trocamos olhares de cumplicidade. O olhar de Murilo transbordava desejo. Ele estava ali, aberto a mim, querendo ser visto. E isso o excitava demais. Em uma vez que ele veio ver as fotos, aproveitei para alisar seu peito, sentindo sua pele, passando os dedos entre os gomos de sua barriga, acariciando os mamilos. Ele gemeu, fez menção de me beijar, mas parou. Eu tão pouco o incentivei. Aquela linha tênue, parecendo uma corda prestes a se romper, era ao mesmo tempo agoniante e incrivelmente prazerosa. Os dois ali, lutando contra a vontade de agarrar um ao outro, pois sabíamos que quando começássemos, logo terminaria. Pois o tesão era demais.
Pedi que ele ficasse de quatro na cama. Alisei sua bunda, a abri em um momento, e admirei o rego virgem. Tirei uma foto. Ele não se importou. Continuava me fitando, aproveitando do prazer que meu desejo provocava nele. Tirei mais umas fotos. Depois, tirei os tênis e deitei na cama com ele, mostrei as fotos deitado a seu lado.
“ficaram ótimas. Vc é muito bom”
“o modelo ajudou muito”
Ele se virou pra mim e me deu um beijo tímido nos lábios.
Eu retribui e logo nos beijamos mais intensamente. Passei a mão no aeu corpo, apertando cada parte. Ele foi tirando minha roupas e eu ajudei, até estarmos os dois nus. Ele subiu em cima de mim, sentando em cima da minha barriga. Ficou me olhando cheio de desejo. Tinha que confessar que entendia como era bom aquilo. Estar ali , sendo desejado, eu também o fitava, cobiçando aquele corpo. Me ergui para ficar sentado, ponto ele no meu colo, com as pernas entrelaçadas por meu corpo. Nossos paus se tocando, nos beijamos mais.
“gostoso” disse pra ele.
“todo seu, brother. Esse corpo é todo seu”
Nos abraçamos com força, rocando pele na pele com intensidade. Rolamos pela cama, beijando e acariciando cada parte um do outro.
Me coloquei por cima dele, e fiquei admirando ele ali, de pernas abertas, pau duro, sorrindo de forma marota sabendo que era cobiçado. Meu pau latejava. Ficamos assim um tempo, um olhando o outro, desejando o outro. Nosso prazer estava em saber o prazer que estava causando no outro. Então ele pegou meu pau levou até a entrada do cu dele.
“você vai ser o primeiro e único, amigão. Mete essa pica” Não resisti e fui com tudo.
“desculpa, desculpa” pedi, pois pensei que o tivesse machucado.
“relaxa, bro. Tá gostoso” embora seu rosto tenha se contorcido. “mete essa pica, garoto. Vc merece” e me olhou nos olhos, muito sério “ caralho, nunca senti tanto tesão na vida”.
Como previ, não durou muito. Não tinha como segurar mais. Algumas fodidas e eu gozei. Ouvir meu rugido foi o que faltou para Murilo também gozar farto. Cai em cima dele, e ali fiquei, cansado, arfando. Ele acariciando minha cabeça. E eu chupando seu peito, beijando seu pescoço.
Quando finalmente criei forças, levantei e o ajudei a se levantar. Fomos para o quintal e nos lavamos no chuveirão. Dali, caímos na piscinas não falamos mais nada, nos beijamos de novo. Lá, dei para meu amigo pela primeira vez. Ele me imprensou contra a parede da piscina me comeu de forma tão intensa, tão gostosa.
“admite” sussurrou no meu ouvido “ninguém nunca te comeu tão bem assim”
“admito” gemi.
“ nunca transei com ninguem que me desse tanto tesão também.”
Ate a familia dele chegar, devemos ter nos pego umas outra tantas vezes. Estávamos com os nervos à flor da pele. Qualquer motivo, qualquer olhar, qualquer toque religava nosso tesão. Exploramos cada parte do corpo um do outro. Chupei seu cu, seu pai, pés e pescoço. Fazia questão de falar para ele o quanto o achava gostoso, o quanto ele me dava prazer. E ele, cada vez mais movido, se empenhava para ser um.amante exemplar. Deu e comeu sem perder a masculinidade, era passivo sem perder a pegada, submisso sem perder o controle da situação. Naquele feriadão infelizmente não pudemos nós pegar mais, mas oportunidades não faltaram. Murilo continuou sendo meu melhor amigo. Ele, continuou saindo com.mulheres e eu com outros caras. Ele, até onde sei, nunca sentiu atração por nenhum outro homem. Foi inclusive o que ele me confessou sem entender, pois não sabia como explicar o tesão que sentia em.mim, se não sentia absolutamente nada por qualquer outro garoto.
O convenci a não tentar entender. Até porque, eu mesmo não entendia. So deixava rolar. Quando podíamos, nos entregamos a nós mesmo, a nosso jogo de olhares e flertes. Nossa fogueira das vaidades.