Oi pessoal? Pelos comentários, parece que estão se divertindo com as frescurites do Rodolfo Francisco e desejo que se divirtam ainda mais, com a segunda parte do conto. Sei que vocês adoram ver o bicho pegar, mas se tiverem um pouquinho de paciência, prometo caprichar nos detalhes da nossa primeira safadeza, digo dá nossa primeira “TRANSA”.
Até mais!
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- Não seria mais prudente, nos vestirmos adequadamente para visitar tais locias, antes de nos aventurarmos por aí, com nossos trajes, primo? Tenho verdadeiro horror de matagais e ou ambiente semelhantes, pavor de selvagerias e sou muito alérgico a picadas de quaisquer insetos e fobias gravíssima quando o assunto são reptéis.
- Cruizcredo! Num intindi nada, que esse minino falô.
Comentou papai, com muita sinceridade e simplicidade, antes do fresco do meu primo, ser por mim arrastado até o quintal, dando faniquitos, atrás de faniquitos, mas como eu não era louco a ponto de desobedecer as ordens do meu pai, aí dele, se ele me deixasse na mão e mesmo muito contrariado e falando merda sem parar, o convenci a me acompanhar e o levei pro lugar mais deserto da região, cheio de más intenções, como pouco depois que lá chegamos, não precisei gastar uma gota de saliva sequer, para nos enfiarmos atrás da primeira moita que por lá encontramos e fazermos a primeira das muitas safadezas fizemos, antes do fresco ir embora.
Antes do bicho começar a pegar atrás da moita do matagal que nos enfiamos, no caminho mesmo com muito tesão no meu primo ele continuou vomitando merda, atrás de merda e me deixou tão irado, que quase desisti dele mais uma vez.
- Meu Deus, Jorjão! Aquilo lá é um vaca? Não corremos risco, desses animais selvagens destruírem essas cerquinhas de arames farpados tão frágeis e correrem atrás da gente ou até mesmo nos fazerem mal?
- Já vi que a coisa contigo é bem pior do que eu imaginava, viu Rodolfo Francisco! Você por acaso nunca viu uma vaca na sua frente, priminho?
- Lógico que não! Moro na civilização, não neste fim de mundo cheio de matagais, insetos e aninais selvagens prontos a atacar.
- Meu “QUEEEERIIIIDO” , vacas não são animais selvagens e a séculos as frágeis cerquinhas de arames farpados são suficientes para mantê-las sossegadas em seus ambientes. Não seria sua “importante” presença que mudaria tal fato. Fique sabendo também que quem faz mal aos animais, somos nós os humanos e não o contrario, viu “PRIIIMIIINHO”?
- É impressão minha, ou você está um pouco irritado comigo, JorJão? Aliás, posso chamá-lo de Jorge? Acho apelidos de péssimo tom!
Antes de responder tais perguntas, pensei:
“ Será que esse cara vai dar conta de me comer? Mas tudo bem, se não der! Assim que ele me virar o traseiro dele, aproveito pra lhe chutar sua bunda com muito gosto. O cínico acha que eu estou “UM POUCO” irritado com ele, se não fosse pelo meu tesão, dessa vez eu ia manda-lo catar coquinhos numa plantação de jacas, pra ele deixar de ser besta. Dai-me paciência, Meu Deus! Dai-me paciência!”
- Quêêêê iiiisoooooo Rodolfo Francisco! Imagina se eu ficaria um pouco irritado contigo, priminho? De jeito nenhum. É só impressão mesmo, viu? E em relação ao meu nome, se você, quer tanto colori-lo, pode me chamar do que você desejar, viu?
- Que ótimo, Jorge! Mas me diga uma coisa, quais os cursos de línguas que você faz? No momento ou aprendendo Italiano. Você acredita que temos uma Vinícola na Toscana, e até hoje não a conheço? O pior de tudo é que mês passado meu cabelereiro, me disse que alguns dos fios dos meu cabelos estão com pontas duplas e me aconselhou a passar uma temporada na Itália, porque segundo ele algumas regiões italianas, tem um clima ideal para os cabelos.
Aquela conversa foi demais pra mim. Eu nem sabia o que era vinícola e esse papo fresco de cabelo, quase me fez vomitar até as tripas. Se eu não mudasse o rumo daquela bosta de conversa pro que realmente me interessava, ou eu plantava-lhe a mão no pé do ouvido, ou sairia correndo e me internaria no primeiro hospício que encontrasse pela minha frente.
- Primo, o papo está muito agradável, mas gostaria de lhe fazer algumas perguntas, digamos que mais picantes. Posso?
- Está se referindo ao tema, sexo, Jorge?
- Sim! Porquê, também não acha esse tema de bom tom, Rodolfo Francisco?
- Não! Imagina se uma pessoa estudada, moderna e culta como eu, me incomodaria com um assunto tão importante como esses? Nunca tive problemas em trocar informações com outros homens a respeito de sexo.
- Então posso lhe fazer as perguntas que eu quiser, primo?
- Se você não se incomodar em me responder algumas também, sou todo ouvidos.
- Então vamos a primeira pergunta. Porque você disse que não se importa de falar sobre sexo, com homens. Não gosta de falar, sobre o assunto com mulheres?
- Claro que não falo sobre sexo com mulheres. Isso sim seria de péssimo tom, primo. Você teria coragem pra tanto? Onde é que estão seus bons modos, Jorge?
- Meus bons modos vão muito bem, obrigado. Mas não falo com garotas sobre tal assunto, simplesmente porque tanto quanto você, só gosto de garotos.
Com o rosto mais vermelho que pimentão maduro, ele me respondeu todo nervosinho e depois de cruzar as mãos em cima do cacete:
- Que indelicadeza é essa, Jorge? Não acha que está passando dos limites com seu atrevimento? Como é que você pode afirmar um absurdo desses? Estou ofendidíssimo com seu comportamento, sabia?
Diante desse afrescalhamento gigante, não pensei duas vezes, liguei o botão do foda-se no automático, virei de costas, abaixei a bermuda com cueca e tudo, exibi meu bundão pra ele e respondi:
- E agora? O que me diz? Ainda acha que estou sendo atrevido ou indelicado? Vai continuar negando que gosta de fazer safadeza com machos? Pode alisar meu rabo se quiser. Vem logo! Passa a mão nele, primo! Aposto que você está doidinho pra fazer isso! Deixa essa frescura de lado, e vem ser feliz, “mermão”.
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Boa leitura!