O reflexo mostra uma testa larga, pele oleosa o que deixa marcas vermelhas na face redonda. A última um pouco acima da sobrancelha, apertada agora há pouco. Chato!! Ter a cara de uma menina de 16, mesmo com mais de 20.
Bonitos são os cílios, longos e curvados, quase a única coisa que se destaca no rosto rosado. Eles e os lábios carnudos. O nariz é mais curvado do que deveria, o queixo mais volumoso. Sobrariam os olhos, mas eles não tem muito destaque, são castanho escuros – nada que dê muito destaque.
Pior é o que vem abaixo: os seios mesmo gordos e redondos parecem caídos, amparados naquela barriga horrível que teima em existir, eles até podiam passar por bonitinhos, ainda mais na sua idade. Mas o conjunto todo... Triste!!
E já foi pior, ela lembra. Chegou a pesar 80, conseguiu perder 15, mas nem durou uma semana engordou mais de 20. Agora pelo menos está abaixo dos 77. O problema nem é o peso e sim o tamanho. Se fosse pelo menos uns 15 ou 20 centímetros mais alta não pareceria tão gorda.
É o que imagina, girando e empinando a bunda grande e branca. Seu melhor são as coxas, chamativas e redondas. Se pudesse andar sempre assim, com certeza os homens a olhariam com outros olhos. Admira a bucetinha escondida no meio das carnes. Faz questão de tratar bem, ainda que os lábios sejam maiores do que gostaria.
Como sempre o resultado final é frustrante.
“Que ódio desse espelho!!”. Ela pensa.
Fecha a porta do guarda-roupa e se veste. Vem a mente o corpo da Gabi, a melhor amiga desde que entrou pra faculdade. Magra, alta, longos cabelos castanhos lisos – o único defeito são as pernas finas e o bumbum pequeno. Mas nem isso tira a atenção dos homens, o rosto é lindo: pele lisa, olhos azuis, lábios finos e uns dentes mais brancos que a blusa que Manuela acaba de colocar.
Gabi faz a alegria da rapaziada na faculdade, até professor já deu em cima da garota. Até garotas já deram em cima dela. Mas da Manoela nada, mesmo sendo tão amigas, ninguém lhe dá muita bola.
Nunca transou.
Seu primeiro beijo foi aos 12, com um garoto gordinho da rua onde morava. Numa noite quando voltava da casa da vizinha ele apareceu do nada. Ela quase deu um grito, mas viu que ele parecia mais assustado do que ela, um olhar estranho. Sem dizer uma palavra ele caiu em cima, quase a jogou no chão e colou a boca grande na dela, ficaram assim uns segundos até que o gordinho enfiou a língua boca adentro... Só língua com língua, pareceu uma eternidade, até que ela ouviu uma gritaria.
O garoto descolou e Manu teve tempo de lhe ver nos olhos um misto de alívio e vergonha – sumiu sem deixar rastro, foi na direção de onde se ouvia a algazarra.
Manu se sentiu usada, coisa esquisita, ficou com a impressão de que foi estuprada, mas era apenas um beijo... Só não foi como imaginava.
Nem mesmo quando arranjou um namorado as coisas pareceram melhorar. Foi no ano do vestibular. Miguel era um colega do Santo Agostinho e os dois estudavam juntos pra prova do Enem no final do ano. Rolou um clima, mas não passou de uns amassos. Ela tinha impressão de que ele sentia vergonha dela: nunca queria ficar de mãos dadas na escola, sair pra ir ao cinema.
No máximo ele gostava de lhe apertar os peitos e morder o pescoço. Mas não passava disso. Uma ou outra vez um beijo quente – as línguas soltas nas bocas grudadas.
Porém, uma vez no quarto dela, Manu sentiu a ereção do namorado, curiosa deixou a mão na perna dele como quem não quer nada. Enquanto as línguas se lambiam num beijo barulhento, mas não foi a mão e sim o braço que sentiu o volume comprido e quente. Manu alisou, explorou como pode, o quanto pode.
Se ele pedisse ela dava... Tirava. Nunca viu um pênis, um pau como eles chamam, a não ser numas fotos que as amigas lhe mostraram. O problema foi a mãe: talvez desconfiada, talvez porque precisasse. Bateu na porta justo quando Miguel colocava amostra o seio juvenil de Manuela.
- Querida você me ajuda a fazer o café?
- Mãeee!!! Tô indo...
Manu ainda teve tempo de um olhar desapontado para a calça do namorado. Mais parecia uma cobra o que ele guardava na cintura. Apesar de quase, a coisa não rolou, pouco tempo depois Miguel começou a faltar aos encontros, a não ir mais na casa dela. Até que uma amiga avisou.
- Ele está com outra.
- Outra?... Magra?
- Linda.
...
A vida continuou, Manu entrou pra a faculdade de Veterinária onde encontrou a Gabi, linda bela solta, sempre com um namorado e vários interessados. Um ano depois a amiga começou um namoro firme com o Evandro.
Evandro estudava engenharia civil, um ano mais velho, cabelo pretos, lisos e um corpo de tirar o folego. Tinha vários amigos, Gabi até que tentou ver se arranjava algum pra namorar a Manu, mas não deu muito certo.
Manu ficou na mão, aliás na mão ela já estava há muito tempo e em todos os sentidos. Pouco antes de conhecer Gabi, ficou sabendo por acaso numa conversa de bar sobre uns sites pornográficos, desconhecia. Acho aquilo um misto de nojeira e curiosidade.
Ainda que longe do ideal pelo menos ela se aliviava vendo lindos jovens com as suas ferramentas empinadas, ainda descostumada achava a maior graça nas hastes de todas as raças. Alguns cumpridos, grossos, cabeçudos, muitos inclinados. O mais estranho era a fixação no tamanho, sempre alguém se orgulhando dos centímetros a mais.
Se assustou vendo os primeiros, mas foi se acostumando, surpreendendo com os diferentes tipos e cores. Invejando as modelos, algumas da sua idade. Muitas vezes se surpreendia com as cenas, não sabia como elas aguentavam, dois três às vezes cinco ou seis ao mesmo tempo.
Sua tara foi aumentando, ainda que contida pra não dar na cara seja em casa, seja com as amigas, principalmente a Gabi. Bateu umas, muitas pensando no Evandro sonhando com a tal vara do rapaz. Sempre discreta, como outras nunca comentava, ainda mais com a amiga. Uma vez ou outra teve a impressão que Vando, era o apelido do namorado, lhe deitava olhares mais que amistosos. Ainda mais com aquele apelido, sonhou com ele num motel, lhe roubando uma calcinha.
...
Foi nas férias, pra sua surpresa Gabi convidou para ir a Trancoso.
- Mas, mas eu vou de vela?
- Que que tem?
- Ah, mais o Vando não vai gostar.
- Já falei com ele.
- E ele aceitou?
Gabi não falava muito da sua relação com o namorado, reclamava, dizia que ele era um egocentrico. Mas falava muito pouco da sua intimidade, só uma vez quando disse que o rapaz era um insaciável.
- Disse que se continuar assim que arranje outra.
- E ele?
Gabi deu de ombros e desconversou.
...
Linda as praias de Trancoso, linda a casa que eles alugaram, muita gente jovem, muita festa nos barzinhos e nas praias. A música mais tocada era o hit do momento ‘Jenifer’, mais uma daquelas músicas chiclete de ocasião, ainda assim um ritmo gostoso de ouvir, dançar. Ainda mais depois que soube que a figura central do clip da música era uma gordinha, gostosona e meio sapeca.
Manu ficou encantada, não sabia, foi uma das poucas vezes que se sentiu gratificada de ser como era, mas também ficou meio sem jeito afinal alguém comparou que como eles eram 3, ela seria a Jenifer e a Gabi seria a namorada ciumenta e traída. O pior é que o Vando adorava a música e gostava de ouvir alto, sempre fazendo brincadeiras e dando indiretas na namorada:
- Olha que te troco por outra, enh? Uma do Tinder, gostosinha, fofinha…
- Troca é!! Faz pra você ver.
E aí Vando cantava numa voz pra lá de afinada:
“O nome dela é JENIFER, não é minha namorada…, mas ela faz umas paradas...”
- Não vem com essa seu… tarado…
“…que eu não faço com vocêeeee… Eu conheci ela no Tinder!!!”
- E precisa ser no Tinder? Precisa?
- Claro que não!
- Pois é, a Manu taí… Pega ela…
Gabi fazia cara feia para o namorado e abria um sorriso cúmplice na direção da amiga, piscando um olho. Fingia dar uns tapas no rosto do rapaz.
- Se ela quiser… fazer umas paradas…
Era a vez do Vando encarar Manu, mas ali o olhar era mais quente. Pelo menos foi o que sentiu a garota fofa… Desviou o olhar pra não chamar a atenção da amiga e mudou o rumo da conversa, nisso Manu era jeitosa.
Foram assim os primeiros dias em Trancoso.
Cuidadosa Manu sempre dava um jeito de deixar o casal a sós. Saia para caminhadas longas, ficava fora mais tempo do que precisava. Mas com o passar dos dias foi percebendo que a relação entre os namorados vivia seus altos e baixos. O rapaz parecia mais afogueado e Gabi mais raivosa do que de costume.
Se no começo ela ouvia no meio da noite barulhos surdos, gemidos abafados. Na última noite acordou assustada com o bater forte de uma porta. No silêncio deu pra ouvir a voz aguda da amiga.
- Chega Vando, pára. Tá me cansando essa… toda noite… Não… não vou… não vou chamar… Deixa disso… é minha amiga… pára, chega. Dorme aí na sala.
A briga era deles, mas Manu teve a impressão que ela fazia parte da discussão. Nasceu um arrependimento de ter vindo com eles, de vela ela agora passou a ser motivo de discussão.
Virou pro lado buscando o sono, mas algo lhe dizia que Vando a queria. Sentiu uma comichão, afinal saber que um homem, gato lindo, mesmo namorado da amiga, tinha vontades com ela… Sonhou que era a Jenifer dançando com o músico e ao mesmo tempo com o Vando. Que era o amigo, mas também era o cantor das calcinhas dos motéis. O sonho seguiu seu curso Manu terminou num motel transando com os três… Foi difícil sair da cama.
Levantou e ainda descabelada foi ao banheiro. Se ajeitou e foi a cozinha beber água, tomou um susto ao encontrar a amiga com a cara inchada e também descabelada como ela.
- Que foi amiga?
- Bom dia.
Responde Gabi fungando.
- Brigaram?
Gabi balança a cabeça num sorriso meio sem graça, cansada.
- Coisas de namorado… Tarado…
- Ele quis alguma coisa com você? Te perturbou?
Gabi lhe dá uma encarada com os olhos faiscando e ao mesmo tempo um brilho de alguém que sabe alguma coisa que ela, Manu, não fazia ideia.
- Hoje eu vou a Porto Seguro, lembra, quero comprar umas saias, uns vestidos com uma costureira que conheço por lá.
- Tá certo, quer que eu vá amiga?
- Prefiro não, prefiro ir sozinha. Se não se importa.
- Tá bom, se prefere, eu… eu… Eu fico com o Evandro, sozinha?
Gabi ajeita como pode a cabeleira despenteada, limpa os olhos e abre um sorriso social.
- Cê vai gostar, vai ser bom pra você.
Manu faz cara de quem não entende, fica de boca aberta enquanto Gabi levanta e sai em direção ao banheiro. Manu pensa:
“Bom pra mim! Com esse sujeito meio tarado?”
Manu fala alto o ‘meio tarado’ justo quando Vando entra cozinha afora, usando só o calção do pijama e arrastando seus chinelos pesados. Manu fica num misto de acanhada e assustada – sempre ouviu falar que os homens tem uma ereção matinal, nunca viu uma, até agora.
Engole em seco de olhos arregalados. Sem saber se desvia o olhar ou se aproveita e encara aquele gato com o pinto duro, e que pinto. Ainda assim superesquisito.
- Bom dia Manu! Sabe da Gabi?
- Tá… tá no banheiro.
Evandro fica de costas enchendo um copo de água até o topo.
- Ela disse que ia sair, ia a Porto, não é?
- Foi o que me falou… agora.
- Você não vai?
- Não.
A porta do banheiro abre e logo a seguir se ouve o fechar forte da porta de um quarto.
- Hoje ela tá azeda de doer.
Fala Evandro girando e saindo no seu jeito sonolento arrastando os chinelos pretos, Manu ainda lhe vê uma elevação no meio das pernas, ainda que menor do que quando ele chegou. Ela respira aliviada e ainda assustada. Volta a memória do sonho onde ela, os Vandos e o tal músico tem uma transa louca num motel.
Manu tenta imaginar o que fazer, se aproveita e sai de casa e fica fora até tarde, até a amiga voltar da cidade ou se apronta e vai com a outra para Porto. Pra sua surpresa ao retornar ao quarto, encontra Gabi já pronta preparada para sair.
- Eu vou, mas não preocupa, volto no final da tarde.
- Gabi, mas e o Vando e eu… a gente aqui?
- Não deixa ele abusar… mas aproveita.
- Menina que isso… acha que eu, que eu daria em cima do namorado das outras?
- Você não…
Gabi dá um beijo na bochecha e sai apressada antes que Manu pudesse retrucar. A gordinha entra pro quarto decidida a se aprontar e fugir dali. Se preciso for ficar perambulando longe noutras paragens. Tudo vai parecendo mais estranho, ainda mais com as falas da Gabi. Afinal o que ela quer?
Mas quando ela sai dá te cara com Vando num camisa toda florida, penteado e perfumando, lindo de morrer ainda mais com a barba por fazer, vestia um calção justo, mas sem a tal ereção.
- Saindo?
- É é… eu vou as compras.
- A essa hora? Não deve ter nada aberto. Vem toma um café comigo depois… depois você vai. Detesto tomar café sozinho.
Vando caminha na direção da cozinha, no seu jeito sonolento arrastando seus chinelos como se elas pensassem quilos. Manu fica sem graça, sem jeito e acompanha o belo moço até a mesa do café.
- Você faz o café e eu ponho a mesa, pode ser?
Manu aceita, começa a prestar atenção no que faz ouvindo os barulhos que o rapaz produz ao arrumar a mesa. Vai se acalmando, aclimatando, mas é então que toma um susto ao ouvir a música alta, que o rapaz coloca pra tocar. Justamente aquela, a tal música.
“Jenifer, eu encontrei ela no Tinder… ela faz umas paradas...”
Manu fica nervosa, vermelha, trêmula. De costas enxugando uns talheres.
- Adoro essa música. Pus porque eu vi que você também gosta. Não gosta?
Encabulada a gordinha fofa balança um sim, sem virar o rosto.
- Acho lindo aquela gordinha dançando. Escolheram a dedo aquela moça.
- É, ela ficou perfeita… no papel.
- Adoro quando ela dança. Já te vi dançando… cê dança do mesmo jeito.
- Que isso Vando eu… eu, eu não levo jeito.
Manu fala abrindo um sorriso sem jeito e corando, ainda sem coragem de olhar na cara do moço, o namorado da melhor amiga.
- Dança deixa eu ver.
- Aí! Não Vando, essa hora num dá, que isso!
Vando chega por trás ela percebe quando ele encosta e a segura pelo quadril. Mexe a cintura de um jeito que ela só viu homem fazer com outras, nenhum fez com ela. Libidinoso, lascivo e sensual. Manu fecha os olhos e move no ritmo, um pouco menos erótico do que Vando gostaria.
- Solta vai, dança, dança como ela. Cê gosta, cê quer, não quer?
- Vando, não! A Gabi, a Gabi não vai gostar.
- Esquece a Gabi, dança pra mim deixa eu ver.
Manu ri de olhos fechados e se deixa levar pelo ritmo que se repete sem parar. Aquilo se mistura com as memórias do motel, do sexo grupal que ela sonhou com 3 homens incluindo esse Vando às suas costas.
Ela gira, vira, abre os olhos brilhantes e dança fazendo os trejeitos da garota no tal clip. Dança em volta de Evandro, o Vando namorado da melhor amiga. E aos poucos vai notando uma elevação no meio do calção apertado do rapaz. Uma protuberância que ele não faz questão de esconder, ainda mais que desabotoa a camisa florida e se senta junto a mesa do café admirando o rebolar da moça grande, gorda.
- Fofa, cê tá uma delícia.
Manu para sem graça da fala do moreno. Não sabe se olha a protuberância no meio das pernas do rapaz ou se desvia a conversa...
- O café tá pronto, quer?
- Prefiro… uma chupada.
- Que isso Vando. Eu sou mulher direita, eu, eu e a Gabi…
- Te acho uma gata e ela sabe, não te falou? Cê acha que ela saiu porque?
- Va… Vando, mas mas…
- Ele tá durinho te esperando louco pra saber o gosto da sua boca.
Ela nunca ouviu coisa mais ridícula, deu até vontade de soltar uma gargalhada. Mas ao contrário: a situação, a dança, a música, o sonho… tudo faz ela ficar com os bicos durinhos destacados no maiô verde musgo que ela usa. Sem falar da umidade no meio das pernas.
- Prova, vem… só tá a gente aqui.
Vando abre as pernas e coloca os braços abertos em cima da mesa do café. Faz questão de destacar o peitoral trabalhado, malhado, queimado. Manu saliva, sua – mas caminha e quando vê sua mão alisa o rosto moreno. Um misto de culpa, surpresa e tesão. Uma vontade louca de experimentar, provar… tantas falaram, fizeram…
Manu ajoelha com o coração batendo como um tambor, não tem coragem de olhar na cara do moreno. O membro se destaca ainda mais dobrado dentro do calção apertado.
- Tira vai… deixa ele te ver.
Vando fala com uma voz arrastada, sensual de um pilantra experiente. Manu fica cada vez mais enfeitiçada. Ela puxa e sem jeito o livra do calção. É a primeira vez que vê um assim, ao vivo, moreno jambo duro balançante, com a ponta estilosa e brilhante. Manu passa sem perceber a língua no meio dos lábios, mas Vando entende.
- Vem dá uma lambida, prova. Não tem nada melhor pela manhã do que um boquete. Pergunta pra Gabriela.
Manu acha nojenta a palavra boquete, mas cai de boca, engole até onde consegue o cacete quente do namorado, da outra. Vando solta um gemido longo de olhos fechados, agarrando os cabelos longos da gordinha ajoelhada. Manu lambe, cospe, chupa percebe uma gosma doce brilhante saindo por cima da glande.
- Engole tudo meu bem. Enfia até a garganta.
Vando empurra a cabeça da garota, Manu abre mais ainda a boca, escancara e o membro escuro bate primeiro de encontro o céu da boca e depois desce esfolando até chegar na garganta, ela sente por um momento que vai ficar sem ar, desfalecer. Vando solta e Manu respira aliviada e assustada vendo sua saliva comprida cobrindo a haste e subindo de volta até sua língua. Num relance lembra das modelos da Tushy ou da Blacked.
Manu arfa, aliviada e safada. É a primeira vez que encara os olhos devassos do moreno gostoso sentado a sua frente.
- Tá gostando não tá?
- Adorando.
Manu fala segurando e apertando o fala o grosso do moço. A saliva escorre pelos lados da boca.
- Bate uma pra mim. Toma do meu leite antes do café. Gabi adora.
- Cê me acha uma puta?
- Acho… uma puta gostosa pra caralho.
Manu ri orgulhosa, ansiosa. Sente os bicos dos peitos ainda mais duros e uma pulsação no meio das pernas.
- Não conta pra Gabi, por favor não conta.
- Esquece a Gabi e me deixa gozar na sua cara. Já gozaram.
- Ninguém.
Ela fala envergonhada.
- Então… bate e chupa. Tô a fim de você, faz tempo.
Vando olha pro o teto e Manu de volta ao trabalho no mastro lambuzado, aquilo faz um barulho molhado.
- Aperta mais meu bem. Assim como mais força, agita. Brinca com as minhas bolas.
Ela consente e depois desce gulosa a engolir o pau grosso, mais jeitosa deixa ele entrar o máximo, boca adentro, usa a língua como pode, Volta e lambe a ponta, só na ponta, morde. E é então que percebe uma tensão nas pernas do moreno pouco antes dele lhe untar o rosto com a gala viscosa. Manu nunca viu tanta porra cuspida sem parar. O leite quente molha as bochechas salientes, o nariz feio a e boca carnuda, escorre dentro da boca. Ela sente um gosto estranho e quente.
- Engole.
Ela obedece, acha esquisito, um gosto diferente. Nunca antes, só nos vídeos.
Vando faz um carinho no seu rosto, limpa o creme que respingou no cabelo. Ela vê nele um rosto aliviado, satisfeito.
- Gostou do meu leite?
- Ela faz um sim, sem saber se diz a verdade.
Abre um sorriso com gosto do sêmen do namorado da amiga.
Manu ergue e Vando a busca num beijo intenso. Um beijo como há muito tempo não fazia, aliás melhor do que qualquer outro beijo apesar dos cheiros e da gosma translúcida. Manu volta a lembrar do sonho, das modelos dos sites e gosta...
Ela ainda segura o mastro, meio caído, quando pede. Numa voz de súplica.
- Olha Vando a gente não pode contar… por favor nunca pra Gabi.
- Esquece a Gabi. Ela só volta mais tarde.
- A gente não pode, não pode fazer mais… se fosse comigo eu não ia gostar.
- Mas você quer?
Ele pergunta numa voz mais baixa, rouca. Ajeitando os cabelos dela. A fofinha encara o olhar fuzilante do moreno e seu olhar diz mais do que ela gostaria, ousaria.
- Tá vendo, aproveita e faz o que nunca fez. Ou fez?
Manu balança um não com os olhos vidrados.
- Gabi falou que você ainda é… é?
- Sou…
A voz quase não sai, Manu arfa.
- Eu tiro se você quiser, descabaço sem doer, sou bom nisso.
Convencido ela pensa, Manu odeia, a tal palavra. Mas não consegue se controlar vai ficando com o rosto ainda mais sofrido, doido, louca por uma transa.
- Cê gosta de mim?
- Te acho uma gata.
Ela ri corando e ficando sem jeito.
- Agora traz o café. Depois… tem tempo.
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