Eu me olhava no espelho e quase não me reconhecia. Meus lábios estavam bem rosas com o batom que Larissa passou em mim, minhas bochechas vermelhas com o blush e os olhos bem contornados de preto com o delineador.
Dessa vez, eu tinha uma peruca.
Loira, bem comprida, os cabelos chegavam até a metade das costas, pareciam naturais. Minha amiga devia ter pago uma fortuna naquilo.
- Se acha parecido com uma mulher ? - Larissa falava enquanto me maquiava.
- Acho que sim... - Eu estava sentado numa cadeira de frente a penteadeira de Luana vendo minha transformação acontecer - Não imaginei que pudesse ficar tão feminino!
- Milagres da maquiagem - Lari riu - Um pozinho aqui, uma pintadinha ali, uma peruca... E pronto! Temos uma nova amiguinha!
A porta do quatro rangeu e escutei Luana entrar, ela se aproximou de mim e eu vi que agora já estava mais arrumada. Eram quase duas horas da tarde naquele domingo e as duas esperavam os tais "amigos" que iriam receber. Eu já suava frio imaginando qual tipo de humilhação iria passar.
Minha amiga estava usando as havaianas que comprei pra ela, mas tinha trocado a camisola por uma blusinha rosa com finos riscos verticais pretos que deixava sua barriga a mostra. Um shorts jeans curtíssimo, deixando a polpa de sua bunda pronta pra ser apertada e já estava toda maquiada, sexy como sempre.
Ela mordiscava uma maçã enquanto olhava Lari me produzir.
- Amiga! Você deveria ser maquiadora profissional! Tá fazendo um milagre com o Fefê!
Minha ex terminava os últimos detalhes e meu rosto se tornava cada vez mais feminino. Até um pouco sexy, posso dizer. Já havia pintado minhas unhas do pé e da mão de vermelho e como não tinha muitos pêlos pelo corpo eu realmente começava a perder minha identidade de homem e me entregava ao lado fêmea.
Larissa pegou seu celular, bateu algumas fotos minhas e logo começou a gravar um vídeo.
- Isso é o que fazemos com escravinhos otários! Transformamos em menininha! Vira nossa nova amiga, larga a vida fracassada de menino e se entrega de vez pra nós como uma cadelinha!
Luana se abaixou e deu um beijo longo no meu rosto deixando uma marca de seu batom roxo. Olhou pra câmera e passou a mão pelos meus cabelos loiros.
- Com certeza vários de vocês queriam muito estar no lugar desse aqui. Liberando seu lado feminino, se sentindo uma garota e entregue aos nossos desejos... Bom, continuem a nos adorar, mandar dinheiro e presentes e quem sabe um dia terão a honra!
Larissa encerrou o video e foi se arrumar. Eu ainda me olhava no espelho incrédulo com minha transformação. Estava nu, exceto por uma calcinha de renda vermelha que usava sobre meu cinto de castidade. Luana parou ao meu lado e deu um ligeiro aperto no meu mamilo.
- Fica de pé, quero vestir você!
Me levantei e observei enquanto ela ia até seu guarda-roupas e escolhia algumas peças pra colocar em mim. Luana pegou o que precisava e me deu um sutiã de renda vermelho que fazia par com a calcinha, quando coloquei me vestiu uma camisola roxa bem clara com estampa de unicórnio, bem soltinha e feminina, ia até um pouco acima do joelho. Me calçou um par de chinelos também roxos e colocou umas pulseirinhas coloridas no meu braço, um anel no meu dedo e uma gargantilha preta pra dar o toque final.
- Prontinha!
Minha amiga sorria vitoriosa e sádica. Era evidente o prazer que ela sentia com aquela situação humilhante que causava em mim. Luana tinha nascido mesmo pra isso, impor suas vontades, humilhar, dominar. E eu exatamente o contrário, apenas servia pra obedecer e deixar que fizessem o que quiserem comigo, me sentia totalmente realizado em meus desejos sendo usado daquela forma.
- Uau! - Larissa ficou encantada com o que via - Isso que é uma transformação! Mudou pra caramba Fefê! Você tá uma gatinha!
Eu fiquei envergonhado e dei um sorrisinho sem jeito. Minha ex estava se trocando na minha frente, com os seios à mostra, apenas de calcinha e eu travestido de menina. Que moral eu tinha naquela situação? O mais incrível é que já nem estava sentindo tesão pelos peitos dela, meu lado fêmea parecia querer tomar conta de mim.
- Inclusive, andei pensando - Luana andava em círculos ao meu redor - Não dá mais pra te chamar de Fefê né? Lembra um pouco seu antigo nome masculino, como era mesmo? - Ela parou na minha frente irônica.
- Fer... - eu tinha dificuldades pra falar meu próprio nome, parecia que era algo que não fazia mais parte de mim - ...Fernando...
Luana apertou meu pescoço com força, me impedindo de respirar, pelo seu olhar cruel tive medo que ela me sufocasse ali até desmaiar. Não conhecia os limites da sua crueldade.
- Nunca mais repita esse nome na minha presença! Daqui pra frente você é a Yasmin! Uma menina delicada, obediente, que não serve pra nada além de ser a minha cachorrinha e fazer tudo que eu ordenar!
Ela soltou meu pescoço quando já estava ficando roxo sem ar. Dei uma longa respirada recuperando o fôlego.
- Entendido minha dona! Eu sou sua cachorrinha, Yasmin é meu nome agora!
- Isso que quero ouvir! Hoje você ainda vai ser transformado de verdade em menina, depois que acontecer, nunca mais vai nem querer voltar a ser menino haha!
Fiquei com medo daquilo, já imaginado o que poderia acontecer, mas pra quem havia chegado tão longe, nada mais importava. Apenas proporcionar prazer as minhas duas Rainhas.
DIMMMM DOOMMMM!!!
O som da campainha soou pela casa. Larissa já terminava de colocar um vestido preto bem decotado e sem nadinha por baixo e calçava suas sandálias, as mesmas da balada.
- Eu atendo amiga! - Minha ex ficou de pé, deu uma ajeitada no cabelo e saiu às pressas pra ir abrir o portão.
- Você Yasmin, vem comigo...
Segui Luana até a sala e ela me ordenou que ficasse de quatro e se sentou sobre minhas costas como se eu fosse um banquinho.
- Hoje você vai se tornar mulher, é um grande dia pra você e pra nós! Seja bem comportada e só fale com você quando alguém falar primeiro, faça tudo que eu e a Lari mandar e principalmente o que os meninos mandarem! Eles são seus donos também Yasmin! Nunca irrrite eles ou desobeça, ok?
- Sim, majestade!
Bem na hora, Larissa passou pela porta e junto com ela entrou um moreno musculoso, cabelo bem cortado e... Nossa! Era ele mesmo! O policial que havia nos parado na blitz. Luana ligou mesmo no telefone dele e óbvio que aquele cara não recusaria um convite dela.
Ele passou pela porta já cheio de graça com a minha ex, fazia ela dar risada com alguma piadinha e já acariciava o pescoço dela. Quis ficar com raiva, porém não sentia nada a não ser vergonha e submissão. Fora que um homem daquele tamanho me quebraria em dois se eu brigasse com ele.
O sujeito se assustou quando notou a cena no centro da sala. Minha amiga sentada em minhas costas.
- Mas o que temos aqui? Não vai me dizer que é aquele mesmo viadinho?!
Olhei pra ele de baixo pra cima e vi que estava bem a vontade, de bermuda de moletom, um tênis preto e uma regata preta que dava ênfase em seus fortes bíceps que a minha ex estava passando a mão naquele momento, carinhosamente, sentindo os músculos do moreno.
- Na verdade aquele viadinho que você conheceu já é passado... - Luana se levantou e foi cumprimentá-lo com um selinho demorado na boca - Eu te apresento, Yasmin!
Eu continuava de quatro sem ousar olhar nos olhos daquele macho. Me sentindo uma menininha assustada. Completamente humilhado e despido de qualquer vestígio de masculinidade. De joelhos vestido como uma adolescente, enquanto aquele macho aproveitava de duas gostosas.
- Vem aqui Yasmin, não fica assustada querida! - Lari me chamava - O Paulão não morde não...
O policial se divertia com aquela situação, levantou o vestido da minha ex e deu um forte tapa na bunda dela, que soltou um gemido suave. A mesma bunda que eu há muito tempo já tinha comido. Ele estava me provocando.
- Não tá ouvindo sua dona não, o cadela! Ela mandou tu vir aqui!
A voz dele era grossa e me causava arrepios. Tentando manter a calma fiquei de joelhos primeiro e me levantei devagar.
Os olhos do moreno brilharam de tesão quando fiquei de pé, ele parecia me comer com os olhos olhando daquela maneira pra mim.
- Anda Yasmin! - Luana estava perto deles próxima a porta - Vem cumprimentar o Paulão... Daqui a pouco o Léo chega também, vai ficar toda sem graça assim?
Estava criando coragem e me aproximando quando o Paulão voltou a alisar minha ex, me deixando novamente com raiva. Meteu suas mãos fortes por baixo do vestido de Lari e acariciava sua bucetinha bem na minha frente. Larissa nada fazia a não ser gemer e se entregar a ele. Gemia cada vez mais alto e delirava com os toques do Paulo em sua buceta, fechando os olhos e mordendo os lábios.
Meu resto de masculinidade parecia voltar a tona e a fúria tomava conta. Como podia deixar aquele cara que conheceram noite passada meter os dedos na buceta da minha ex? Respirei fundo e mantive a calma, não poderia fazer nada naquela situação, sou apenas uma escravo e...
Não deu pra aguentar!
Vendo que eu estava ficando furioso o maldito do policial tirou os dedos da buceta dela e abaixou o vestido de Larissa fazendo seus seios pularem pra fora.
- Que buceta gostosa! - ele lambia os dedos na minha frente - Como tu desperdiçava isso com aquele viadão ali?
Eu comecei a ficar vermelho enquanto ele passava agora as mãos sobre os peitos dela e me segurei até o momento em que ele pegou o rosto da minha ex com forca e deu um forte beijo, Larissa se soltava toda com ele como se fosse uma puta beijando seu cliente.
Perdi a noção e fui pra cima dele.
Tentei dar uma soco no rosto dele, mas nem o alcançava de tão alto que era. Paulão afastou Lari e imobilizou minhas duas mãos com apenas um movimento rápido.
- Não acredito que tu fez isso mesmo seu boiola! Você tá fudido agora!
Fiquei em choque pois sabia que agora poderia apanharia igual um condenado. Via a fúria no rosto dele e senti o peso da sua mão quando tomei um forte tapa no rosto que me fez cair no chão.
- Tá perdendo o juízo sua bicha! Atrapalhando meu beijo! Aquilo não é mulher pra você não!
Eu estava caído no chão e ele se aproximava de mim, olhei pra Luana como quem pede socorro e só vi o sorriso cruel dela estampado no rosto.
- Falei pra não desobedecer...
Paulão me levantou do chão como se eu fosse uma pena e fechou sua mão. Fechei os olhos e me preparei pra ser surrado como uma cachorra desobediente, ia começar com um soco bem dado no rosto, porém a mão dele parou a centímetros de mim.
- Hahahaha! Se cagou todo não foi putinha? Pois é, eu deveria te ensinar boas maneiras! Mas, pancadaria não vai levar a nada, suas donas aí já te batem o suficiente.
Ele deu um tapinha leve no meu rosto e me segurava ainda com força.
- E não quero estragar esse seu rostinho todo delicado...
De repente, num movimento inesperado ele me deu um beijo de língua. Não um beijo qualquer, um bem longo, eu tentei me controlar e falhei. Meu pau começou a ficar durinho dentro do cinto e percebi que não adiantava negar. Estava me excitando com aquela situação. Retribuí o beijo e fiquei alguns minutos deliciosos sentindo o gosto da boca daquele macho alfa, entregue como uma putinha tentando agradar o dono pra não ser surrada (o que era de fato a situação).
Paulão finalmente parou de me beijar, continuando a me apertar o pescoço.
- Você no fundo gosta mesmo de ser mulherzinha! Não precisa ter vergonha não...
Ele abaixou a bermuda e sem cueca por baixo seu pau preto bem grosso e cabeçudo saltou pra fora. A cabeça era rosada e enorme, devia dar umas cinco vezes o tamanho da minha, nunca tinha visto algo assim.
Ele me forçou a ajoelhar na frente daquela piroca preta e deixou seu pau a centímetros da minha boca. Luana e Larissa já estavam envolta dele como uma platéia que espera o show começar.
- Vem aqui gostosa! - Paulão puxou Luana pela cintura e deu um beijo na boca dela - Você também, safada! - foi a vez da minha ex-namorada beijar ele na minha frente.
Com as duas se revezando beijando a boca dele, o moreno se sentia um rei com suas escravas.
- Seu viadinho, depois de hoje tu nunca mais vai querer fazer nada com mulher! Nem vai ousar levantar a mão pra um homem de verdade!
Ele encostou a piroca grossa nos meus lábios, que pra minha surpresa e vergonha salivavam de vontade de chupar aquela tora.
- Abre a boca vagabunda! Hoje vou te fazer mulher....
Continua...