O jogo até que foi bom, mas meu mau humor demorou a passar. Senti como se cada tempo tivesse três horas de duração. Ao final, ficou aquele clima de zoeira, descontração e tiração de sarro com o time que perdeu - o meu, no caso. Ficamos do lado de fora do vestiário conversando, enquanto uma galera tomava banho ali dentro e voltava para a churrasqueira, do outro lado do clube. Fominhas que somos, continuamos batendo bola no campo, enquanto todos iam embora, até sermos os últimos a entrar.
Eu achava Pedro um tesão em qualquer circunstância. Mas, de sunga e suado, com o suor espalhado sobre aqueles pelos lisos do peito, era sacanagem. Minha vontade era de voar em cima dele ali mesmo, para fodermos na grama. Ser racional é cansativo. É preciso muito autocontrole para não ceder aos instintos, onde moram os desejos mais profundos.
Finalmente o último garoto saiu do vestiário e fui para lá tomar meu banho. Os chuveiros ficavam no fundo, isolados por um paredão. Pedro veio logo atrás. Apagou as luzes da entrada do vestiário, encostou a porta e veio. Me encontrou de costas, abrindo o chuveiro. Grudou em mim e disse no ouvido:
- Aqui é o lugar ideal para terminarmos o que começamos lá fora. Deixa só eu tomar um banho primeiro.
Eu o encostei na parede com força, com a água caindo, e ficamos sarrando os corpos, um no outro. Não sei como, mas me enchi de coragem para dizer:
- Não, eu quero você exatamente assim -o abracei, e comecei a passar o rosto no ombro e no pescoço dele.
- Safado. Então você gosta de um homem suado, com cheiro de macho? Vem cá, então - disse, rindo.
Levantou o braço e colocou meu rosto dentro de suas axilas e apertava o braço, enquanto colocava minha outra mão sobre a sua rola.
Acho que ali eu só não gostaria de morrer porque não acho que o céu me ofereceria algo melhor que aquilo. Adorava aquele cheiro agridoce masculino e as duas rolas pulsavam em sintonia, se esfregando, sobre as cuecas, a cada fungada.
- Adoro o teu cheiro, cara. Me dá muito tesão - disse, e repeti o processo na outra axila, enquanto me olhava perplexo.
Lambi o peito, suguei os mamilos, enquanto ele enfiava minha mão dentro de sua sunga e comecei a punhetá-lo, devagarinho. Que delícia! Tava muito gostoso pegar naquele pau. Sentir aquela cabeça maior que o corpo da pica e as veias na minha mão. Fui abaixando para ver aquela rola de perto. Tirei para fora e fiquei olhando o pau durão, babado. Comecei a dar umas lambidas de lado, a afundar o rosto nos pentelhos, a cheirar e lamber o saco, enquanto ele se desesperava:
- Caralho, que delícia. Mama logo, seu puto - dizia, batendo a rôla no meu rosto.
Eu chupava devagar. Depois de esperar tanto por aquele momento, eu não tinha mais urgência e fiquei curtindo. Comecei a passar a língua na cabeça, lambia o freio, as curvas da glande e mordia a base. E só ouvia gemidos e palavrões intercalados.
- Ah! Caralho! Puta que pariu, que boca gostosa! Mama a cabeça. O pau inteiro. Isso, vai. Engole. Ah! Sabia que você gostava de rôla. Agora, vai ter sempre essa para você. Lambe o saco. Isso. Limpa aqui a babinha dela com a língua, filho da puta!
Eu sorvia cada gota. Com ele, eu estava determinado a experimentar tudo o que fosse possível. Mesmo que fosse para depois não fazer mais, se não gostasse. Devo ter ficado uns 15 minutos ali. Ora mamando, ora com ele fodendo a minha boca. Adorei a sensação de engolir a piroca quase toda e ficar sentindo os pentelhos no nariz, alisando o saco dele, enquanto tocava uma punheta feroz.
Eu ficaria ali o tempo que fosse necessário. Mas senti aquele pau babando mais, engrossando, e Pedro com a respiração cada vez mais ofegante.
- Caralho! Eu vou gozar, eu vou gozar! - disse.
E daí? Não era para isso que a gente estava ali? Continuei e, na hora H, ele tirou o pau da minha boca, mas eu o puxei e o chupei novamente. Queria sentir o gosto dele. Aquela cara de moleque inocente, que se transformava em homem safado, acabava comigo. Puta merda! Experimentar o leite foi a pior coisa que eu poderia ter feito. Achei simplesmente delicioso e, com certeza, iria querer aquilo mais vezes.
Gozei com o pau dele já quase mole em minha boca. Depois, tomamos banho e fomos para o carro. Moramos perto um do outro e ele me daria uma carona. Saímos rindo, mas em silêncio. Não era um clima pesado, era mais uma atmosfera de cumplicidade entre dois amigos que tinham aprontado juntos.
Dentro do carro, voltei a ficar com uma pulga atrás da orelha, sem saber como ficaria nossa relação, e sem ter feito tudo o que queria. Depois de respondermos algumas mensagens nos celulares e de guardarmos as coisas que tínhamos levado, antes da partida, perguntei:
- Cara, posso fazer uma coisa?
Pedro franziu o cenho, sem imaginar muitas coisas que poderiam ser mais íntimas ou comprometedoras depois do que tinha acontecido no vestiário. Então, eu me aproximei e o beijei. Ele estranhou, mas aos poucos foi correspondendo. Já era noite. Deitamos os bancos e ficamos um tempão ali nos beijando. Até perdemos a hora, mas deu tudo certo quando cheguei em casa. Foda eram as lembranças e a saudade. Eu estava começando a ficar com medo de estar apaixonado.