A última vez a gente nunca esquece

Um conto erótico de Lino2
Categoria: Homossexual
Contém 855 palavras
Data: 26/03/2019 14:58:12

A última vez a gente nunca esquece

Na verdade eu fui àquele cinema entre 25 e 30 vezes. Na primeira, num dia de semana, no meio da tarde, entrei por curiosidade. Eu gosto de filme pornô e tinha saído do trabalho (eu trabalhei de madrugada e voltei no fim da manhã). Lá era um lugar legal, geralmente tinha pouca gente (às vezes tinha não mais do que 10, espalhados pelo cinema, que era grande), e sempre muito escuro. Na chegada precisava esperar alguns minutos pra se acostumar com o escuro e só depois procurar uma poltrona. Nessa primeira vez, eu estava sentado na última fila e depois de umas 3 cadeiras vi que tinha um cara. Numa cena do filme que deixou o cinema menos escuro, eu vi que ele já tinha tirado o pau pra fora. Daí a pouco um carinha, parecia bem novo, talvez uns 20 anos, se sentou do lado e conversaram alguma coisa. Quando olhei de novo o rapaz já estava masturbando o cara bem devagar. Eu gostei do que vi. Me fez sentir vivendo um momento de sacanagem, que eu sempre gostei de ver. Mais alguns minutos e o cara estava recebendo uma chupada maravilhosa, que durou um bom tempo e deu pra perceber que ele gozou tudo na boca do rapaz. A sensação que tive ao ver aquilo é indescritível: arrepio e um certo tremor de tanto tesão. Nesse dia fui pra casa fascinado com o que vi e pensei na cena por vários dias.

Passaram alguns meses e me veio uma vontade forte de voltar ao cinema. Eu queria ver aquilo de novo. Eu sempre ia naqueles dias que a "coisa está a mil". Nas duas vezes seguintes, não aconteceu nada demais, não vi nada, mas descobri duas coisas: que as pessoas, mais velhos ou mais novos, respeitavam a todos e ficavam cada um na sua, e que era uma delícia tirar o pau pra fora e ficar vendo filme pornô, no cinema, com algumas olhadas, numa sacanagem gostosa. O ambiente bem escuro garantia o sigilo. É como se eu tivesse duas vidas. Excitante demais!

Até que um dia, tive minha primeira vez no cinema. Era um sábado à tarde, pouquíssima gente, eu estava em uma das filas da frente, filme gostoso de se ver, bermuda no joelho e o pau na mão, bem duro e cheio de tesão. Sem se preocupar com nada, somente curtindo. E então um carinha, claramente gay, se sentou do meu lado, sorriu e disse "eu precisava sentar aqui pra ver 'ele' de perto". Mais alguns minutos e ganhei um boquete sensacional e gozei muito na boca daquele carinha. Foi uma delícia o boquete e o momento de sacanagem.

As outras vezes seguintes, às vezes acontecia algo gostoso, outras nem tanto, mas sempre era gostoso estar ali.

Até que um dia, pela primeira vez, eu vi uma travesti no cinema. Eu havia acabado de chegar e estava esperando aquele tempo de passar a escuridão total e me dei conta que estava do lado de uma travesti. Baixinha, pernas grossas, corpo escultural. Ela estava com um rapaz. Eu nunca havia pensado em algo com travesti até um dia em que, voltando pra casa de madrugada, ao parar num sinaleiro, vi uma travesti lindíssima e fiquei imaginando como seria. Bom, me sentei na última fila. Mais alguns minutos e veio o casal pra se sentar na mesma fila e teriam que passar por mim. Se sentaram há algumas cadeiras à minha direita, nas últimas cadeiras da fila. E então começou a coisa mais gostosa que vi ao vivo e acabei participando. Ela desceu o short e a calcinha até os pés, pôs o pau pra fora (não era pequeno) e o rapaz (devia ter uns 18 anos, acho), caiu de boca, deliciosamente. Ela sentia muito prazer e ficava sorrindo pra mim. Me chamou pra me sentar do lado dela. Eu fui. Já havia tomado a decisão que não iria ficar me privando de viver tudo aquilo. Ela ainda ganhando uma chupada, abriu meu ziper, tirou meu pau pra fora e começou a brincar com ele, passando a mão nas minhas pernas, pelos testículos e quando sentiu que meu pau estava duro, começou a me masturbar bem devagar. Ela sabia o que fazia. E então o que digo ser colossal aconteceu: o carinha tirou uma camisinha do bolso, ela ficou de quatro ali mesmo na cadeira e, enquanto o cara a comia com força, ela me chupava deliciosamente, com maestria. Percebi que quem procura, acha. Eu estava vivendo algo impensável e brutalmente gostoso. Ainda me lembro bem de ve-la gemer bem gostoso, enquanto chupava meu pau. Quando o companheiro dela gozou, eu fui junto e gozei muito na boca dela. A gostosa ainda ficou alguns minutos lambendo e beijando meu pau. Vi que alguns caras, desfarçndo ou não, estavam numa distância que dava pra perceber tudo. Depois conversei com a travesti, que se mostrou ser bem legal e educada. A fantasia não era a do "namoradinho", mas sim dela. Kelly, era seu nome, tinha 22 anos.

Foi minha última vez naquele cinema. E foi colossal realmente.

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Comentários

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Delícia de relato, relendo hoje com muito prazer e tesão ! Mantenho a nota e " cobro " mais relatos rsrsrsrs (fantasiasocial@bol.com.br)

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Saudações. Obrigado por leem. Foi a última vez no cinema pq eu mudei de cidade em seguida e quando voltei o cinema havia fechado. Moro no interior de Minas. Isso foi em 2006. Abraço

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Gostei do relato, passa a sensação de algo bem real e honesto em que desnuda sentimentos vividos. Mas porque a última vez ? nota dez e adicionado aos favoritos.

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Gostei da tua narrativa clara e elegante sobre um cinemão. E por que foi a última vez? Por que não voltou mais já que gostava e achava e dava prazeres? Onde fica esse cinema? Em que época foi isso?

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