Quando cheguei em casa, tomei outro banho e fui direto para o quarto. Deitado na cama, não conseguia mais dormir. Os momentos quentes do dia não saiam de minha cabeça. Mal conseguia acreditar que, depois de tanto desejar Pedro, com dezenas de punhetas a ele dedicadas, finalmente tinha rolado algo entre a gente. E o fim de noite quase romântico no carro, onde ficamos nos beijando escondidos, como namorados, foi tão bom quanto perturbador. Foi tão bom. Repetiríamos? Como ficaria nossa relação de amigos agora? Em meio a esse conflito de emoções de adolescente, que envolvia lembranças, incertezas e tesão que fazia minha rôla explodir dentro da boxer amarela, até iniciei uma lenta punheta, mas não queria gozar. Logo, o cansaço do dia agitado me faria pegar no sono.
Nos dias seguintes, nos falamos pouco, por mensagens de texto. Era período de férias no curso e provavelmente não nos encontraríamos por lá. Numa sexta-feira, me chamou para ir com ele à praia da Barra no dia seguinte. Eu topei, mas odeio acordar cedo e perdi a hora. Acordei sem entender nada, com ele gargalhando, enquanto tentava arrancar minha cueca, depois de ter arrancado meu lençol.
- Pedro? O que é isso?
- Sua mãe disse que você estava dormindo e deixou eu vim aqui te chamar. Levanta aí, Bela Adormecida.
Levantei meio sem graça, surpreso e impressionado. Como podia ser tão bonito e ter aquele sorriso largo já tão cedo? Até hoje não sei. Minha vontade era puxá-lo para a cama, para dormir ali comigo. Mas corri para tomar banho, trocar de roupa, colocar um punhado de coisas dentro da mochila. Escolhi uma bermuda, um sungão preto, uma camiseta, um par de havaianas e fui. Eles já me esperava no carro, com a camiseta pendurada no ombro, pegando sol, a bermuda caída, com a sunga aparecendo e tomando sol no peito, com aqueles pelos que começavam a transpirar.
No caminho, o mesmo clima leve de sempre. Zoeiras, piadas, conversas sobre o curso, futebol e amenidades. Na praia, conversamos, tomamos banho e jogamos altinha com um grupo de garotos de comunidade. Eles sentaram ao nosso lado ligaram uma daquelas caixas de som portáteis, que só tocava funk proibidão de putaria. Tinha uns dois bem interessantes, de uns 19 ou 20 anos. Um moreno, de cabelo descolorido, e outro quase negro, que estava loiro. Um autêntico pote de Toddy desses que se proliferam no carnaval carioca.
De repente, começaram a dançar e eu me esforçava para não fitá-los muito. Mas, de repente, Pedro se animou e foi junto. Aí, não teve jeito. Eu não tinha olhos para mais nada. Se tem algo mais sensual que um macho gostoso dançando funk de sunga, eu ainda não vivi para descobrir. Uma velha máxima ensina que a dança é uma manifestação vertical de um desejo horizontal. Pelo menos quanto ao funk, não poderia estar mais correta. As sarradas no ar, todo o gestual de sexo envolvido nas danças e as letras cheias de testosterona atiçam a minha imaginação.
Pedro sacou isso sem que eu precisasse dizer nada. Essa sintonia era foda. Ele ajeitava a pica dentro da sunga, a abaixava como se fosse acertá-la, mas queria era mostrar o bronzeado. Quando acabou, foi ao quiosque e me chamou para pegar uma água de coco.
- Vai tomar no cu - respondi, enquanto ele saia rindo, sabendo que eu estava de pau duro por causa do seu showzinho quase privê e não poderia levantar. Depois, voltou, visivelmente excitado com a situação.
Há horas eu já não tinha cabeça para mais nada. Estar ao lado de Pedro me deixava desconcertado. Eu não conseguia mais agir com a naturalidade de sempre, mas também não deveria forçar contato em público, deixando que as coisas acontecessem naturalmente. Ele era o oposto de mim. Enquanto eu ficava tenso por qualquer bobagem, ele parecia permanentemente relaxado e despreocupado com o que pudesse acontecer.
Horas depois, voltamos da praia. Passamos primeiro pela casa dele, que decidiu fazer cera por lá. Estávamos sós no quarto, onde ele foi deixar as coisas e saiu para o banheiro. De repente, sinto um cheiro de maconha no ar, mas não ligo. E ele me surpreende, me abraçando por trás, de sunga, enquanto eu olhava pela janela. Exalou a fumaça e falou:
- Você acha que eu não vi como você ficou quando me viu dançando, safado? Te trouxe aqui para dar o que você quer.
Dessa vez, eu me permiti ser dirigido. Fiquei arrepiado com ele esfregando a barba por fazer no meu pescoço e no meu trapézio. Senti os pelos de seu abdome e do peito nas minhas costas, e relaxei com ele falando putaria no meu ouvido.
- Tava com saudade do seu macho, neh? Pode deixar que hoje a gente tem tempo para tudo. Você vai sair daqui com o meu cheiro grudado em você - disse, esfregando a piroca, dentro da sunga, na minha bunda, me acordando do transe e passando o baseado para a minha mão. Eram muitas novidades para tão pouco tempo. Dei uma tragada, tossi com a fumaça e ele ficou rindo Me virou de frente e eu o abracei, num abraço lento e demorado, como uma criança em busca de refúgio.
Pedro respeitou e me acolheu em seu peito. Ficamos assim por uns cinco minutos, até que ele me trouxe para a cama. Ali, ele disse que nunca tinha feito nada com homens até então, mas que de tanto brincar com o assunto, há tempos tinha vontade de experimentar e que estava curtindo o que estava acontecendo entre a gente.
- Sempre quis ter um amigo assim para curtir tudo de boa, sem frescuras. Teu jeitinho de moleque tímido, que quer, mas tem medo, me instiga ainda mais.
Começamos a nos beijar e o clima voltou a ficar quente. Voltei a fazer tudo o que curtia: esfreguei o rosto nos pelos do peito dele, mordi os braços, senti o cheiro gostoso das axilas daquele macho, lambi boa parte do corpo salgado pela água do mar, como se fosse um tempero especial, apreciando um fetiche por vez.
Depois ele deitou sobre mim e ficou sarrando a rôla por cima das sungas, até que elas ficassem totalmente babadas. Nossos paus não tinham mais para onde crescer, quando ele sentou sobre o meu peito, prendendo minha cabeça entre suas pernas peludas. Me acabei ali. Ficou esfregando minha cara por cima da sunga, me colocou para a parte onde estava a cabeça de rôla, já toda babada.
Fui descendo a sunga devagarinho e cheirando os pentelhos, lambendo até o pauzão pular para fora. Mamava o sacão gostoso, com os ovos suspensos, enquanto a pica repousava ereta no meu rosto, de onde ele tirou para se masturbar. Eu me esmerava para lamber o saco, chupar os ovos, um de cada vez, e depois para tentar colocá-lo inteiro na boca.
Pedro me fez partir para a pica. Ficou esfregando a baba dela nos meus lábios e a pele do prepúcio no meu nariz.
- Olha só o que eu tenho aqui para você, viadinho. Vai ser meu namoradinho e vai levar muita pica hoje.
Estremeci, vendo aquela marca de sungão. Continuei mamando. Lambi o pau todinho, de lado, por baixo, e o engoli, massageando seu saco. Puta merda, muito tesão. Fico de pau durão aqui só de lembrar.
- Isso. Só a cabecinha. Agora ele todo. Mostra que você gosta de pau. Dá beijinho dele. Isso. De baixo para cima...lambe a babinha dele.
Eu queria morar entre as pernas do meu parça. Tava muito gostoso. Eu nem pegava mais no meu pau, para não gozar. Mas ele queria mais. Me colocou de bruços, baixou minha cueca, deixando minha bunda de fora. Começou a apertar, a morder, colocou um travesseiro embaixo de mim e começou a procurar o meu cuzinho.
- Caralho, moleque! Cuzinho rosinha e lisinho, tá de sacanagem? - e começou a me linguar. O arrepio voltou. Nunca tinha sentido nada parecido, quando ele começou a brincar com os dedos e sentiu que era apertadinho.
- Vai devagar, cara. Eu nunca fiz isso.
- Sério? Guardou isso aqui para mim?
- Guardei - disse entre os dentes, encabulado.
Ele foi se deitando sobre mim, me colocando de bruços e esfregando o pau, nu em pelo, em minha bunda, lisinha. Me pedia para empiná-la e ficava falando todo tipo de putaria no meu ouvido, me fazendo gozar espiritualmente uma meia dúzia de vezes.
- Sente minha pica babada na porta do teu cuzinho. Quer pica nele, quer?
- Quero.
- Então fala mais alto.
- Quero!
- Não estou ouvindo.
- QUERO!
- Quer o que?
- Quero você, caralho!
- Quer meu caralho onde?
- No meu cuzinho. Vem ser meu macho.
- Vou tirar seu cabacinho e você vai voltar aqui sempre para a gente foder gostoso - e me beijou.
Ele colocou os braços por baixo dos meus pela axila, me segurando pelo peito, e foi empurrando a piroca devagarinho. Sentir o peso dele sobre mim e aquele rolão desaparecendo dentro do meu cuzinho era muito gostoso. O pau começou rasgando. Reclamei um pouco.
- Relaxa que facilita, porque vai entrar de qualquer jeito. Melhor você curtir. Se entrega pro seu home.
Relaxei quando começou a esfregar a barba no meu pescoço e me entreguei. Em pouco tempo, senti aquele pau todo dentro de mim, o saco pendurado na minha bunda e os pentelhos roçando nela.
Ficou um tempo parado, até que começou a meter devagar e foi acelerando o ritmo. Tudo isso, na pele, mesmo. No auge do tesão, nem cogitei que houvesse outra maneira de se fazer sexo.
- Não ficava aceitando as minhas brincadeiras, manjando a minha rôla no banheiro? Me vendo dançar de pau duro? Sabia que ia terminar assim, com a minha rôla dentro de você. Que ia perder o cabacinho pro seu brother aqui.
Pedro parecia uma britadeira em cima de mim. Eu só ouvia o ploft, pfloft, do saco batendo.
- Esfrega teus pelos em mim, vai.
- Assim? - indagava, roçando os pentelhos na bunda, os pelos nas minhas costas.
De repente, ele se ajeita na cama e fica como se estivesse fazendo flexão. E eu aproveito o braço livre para enfiar a cara novamente nas axilas dele.
- Gosta do meu cheiro mesmo, neh? Fica aí então, sentindo cheiro de macho e tomando pau no cu. Isso. Toma.
- Caralho, vou gozar - eu disse. E senti o leite vindo, sem nem precisar pegar no pau.
- Goza, goza com meu pau no teu cuzinho. Isso...
Gozei um rio de porra, como nunca tinha feito, e limpei com a camiseta. Virei de frango assado e ele continuou. Deitou sobre mim, nos beijamos e ele deu mais algumas bombadas.
- Vou gozar também. Quer leitinho onde, na boca ou no cuzinho?
Pedi novamente na boca, algo que viraria um hábito entre nós. Foram cinco jatos fartos de leite paterno grosso, que caíram bem na ponta da língua. Sorvi quase tudo. Uma parte caiu sobre o saco, que ele me fez lamber, e outra nos dedos, que trouxe até minha boca.
- Leite está caro, não pode desperdiçar.
Continuamos na cama conversando até ele cochilar. Fiquei olhando um pouco, admirando e pensando em tudo o que aconteceu tão rapidamente naqueles dias. Então, fui tomar banho. Quando já estou dentro do box, abrindo o chuveiro, ele entra no banheiro.
- Vou dar um mijão.
Depois que termina, tira a sunga e entra comigo no boxe. A gente começa a se empurrar para ver quem vai tomar banho primeiro. Para afastá-lo, começo a mijar na sua perna. Ele me empurra e eu me acabo de rir. Já molhados, voltamos a nos beijar. Sabíamos que tudo começaria outra vez. Tudo era previsível como um drible de Garrincha. Sabia exatamente o que ele iria fazer, mas não tinha como não cair.