Fetiche no condomínio

Um conto erótico de Aventureiro
Categoria: Homossexual
Contém 1959 palavras
Data: 30/03/2019 02:03:04
Assuntos: Homossexual, Gay, Sexo gay

Vocês já realizaram uma fantasia bem louca?

Eu já.

E vou contar pra vocês como.

Tudo começou assim que eu me mudei pra um condomínio fechado. Eu sempre tinha morado em casa de bairro, sem muito contato com meus vizinhos. Quando meu pai foi promovido e a grana aumentou, nós nos mudamos da nossa casa simples de subúrbio para um condomínio fechado num bairro mais seleto.

Eu, com meus dezoito anos recém completados era uma tempestade de hormônios. Por ainda ser muito jovem e ter que focar na faculdade de direito que eu tinha acabado de entrar, não tinha muito tempo para flertar.

E tamanha euforia eu senti quando adentrei os portões do condomínio pela primeira vez e saber que poderia encontrar alguém no conforto do meu lar.

Imaginei a mim mesmo transando com meus vizinhos, pais de família, garotos bi-curiosos, talvez mais de um, talvez uma gangue de rapazes. Todos ao mesmo tempo.

Quando fizemos a mudança notei um segurança que era um dos homens mais tesudos que eu já vi.

Sabe aquele tipo de cara que transpira sexo? Alto, musculoso, moreno e um furo profundo debaixo do beiço...

Caralho. Que homem.

Quando o motorista do Uber subiu com uma das malas, demorei de propósito pra flertar com o segurança, mas ele me ignorou e eu logo percebi que não tinha muita chance.

Merda.

Algumas semanas se passaram e minha alegria começava a murchar com a realidade. Do contrário das minhas expectativas eu não transava toda madrugada com um vizinho gato diferente. Homens gostosos tinham pra todo lado (inclusive meu vizinho de porta que era uma delícia, um macho gordinho de barba). Mas nenhum parecia me dar muita condição. Depois dos estudos, à noite, eu fantasiava com o vizinho ou o segurança, mas parecia que nada se concretizaria tão cedo.

Até que num domingo o interfone tocou.

Era uma encomenda de um livro que eu tinha comprado online, por ser mais barato. Revirando os olhos, já que o lado ruim de morar em condomínio é ter que sempre andar vestido decentemente e andar algumas boas quadras a fim de pegar qualquer coisa que você peça pelo correio, vesti uma roupa para buscar o pacote.

O sol do começo da manhã me incomodava e eu sentia a pele umedecer de suor. Me encaminhei até a cabine do porteiro, que ficava bem próxima a entrada do conjunto. E tamanha foi minha surpresa quando da janela do cubículo me aparece o porteiro.

Mais novo que o comum, uma cara de safado, pele dourada e um ar de menino travesso que me deixou louco.

“Essa é a encomenda que chegou pro senhor”, ele agiu profissional.

Sorri sem ter medo de parecer estranho e estendi o braço pra pegar o pacote.

“Vou precisar que o senhor assine o documento, por favor.” Ele parecia tão habituado a falar daquele jeito, a tanta gente ignorar o quanto ele era uma delícia. Mas eu tinha notado e eu não podia ignorar.

Encostei na mão dele mais tempo de que precisava quando peguei a caneta e de propósito encostei novamente quando devolvi. Senti que ele tinha entendido o recado conforme eu o encarava e também senti o desconforto dele. Mas do contrário do segurança a timidez do porteiro me instigava e não me desmotivava. Mesmo que não desse em nada, era divertido brincar com ele.

“Obrigado, senhor.”

“Nada”, respondi ficando o olhar no zíper da calça dele.

O uniforme de porteiro consistia numa camisa de gola polo e mangas curtas e uma calça de um material que marcava, principalmente o volume entre as pernas. E que volume.

Passei a semana pensando nele e em como poderia forçar uma interação. A cabine era alta e tinha até uma escada para se chegar até lá. Fora que a janela era revestida e distante, então não dava pra vê-lo do lado de fora.

O condomínio era cheio não só de olhos, como câmeras e não pegaria bem eu ir até a cabine do porteiro quando bem entendesse. Minha família tinha acabado de se mudar e tudo o que eu menos queria era causar qualquer constrangimento ou complicar o porteiro gostoso de alguma maneira. Foi então que decidi pedir um livro aleatório online e três dias úteis nunca passaram tão devagar. A secretária atendeu o interfone e me avisou e eu logo corri em direção da portaria, serelepe e sorridente.

Mas a alegria durou pouco ao ver que eu não tinha calculado direito o dia em que o turno do gatinho coincidiria com a entrega e um senhor da terceira idade demorou alguns bons minutos até descer a escada e me entregar o pacote envolto em papel pardo.

Furioso comigo mesmo, me lamentei por ser tão estúpido e me perguntei se aquilo não era castigo por ser tão tarado.

A frustração me fez esquecer do assunto por algum tempo e me conformei as minhas fantasias e vídeos na internet.

Em uma madrugada o interfone tocou. Era bem tarde, quase quatro da manhã e meu pai levantou furioso. Eu estava na sala, tinha pegado no sono assistindo um filme qualquer, mas acordei com o barulho da chamada. Meu pai explicou que o porteiro tinha ligado porque o alarme do carro do meu pai tinha disparado o barulho estava incomodando quem morava mais próximo a garagem. Ele estendeu as chaves pra mim e pediu que eu fosse desligar. Vesti somente uma camisa extra grande de algodão que terminava no meio das minhas cochas, mas pouco importava, já que aquela altura da madrugada não haveria ninguém.

Desci até a garagem e desliguei o barulho incômodo.

Bocejando, retornei o caminho.

“Senhor...”

Uma voz brotou na escuridão.

“... Peço desculpas pelo incômodo.”

Meu coração disparou assim que reconheci o som daquela voz. Eu mal podia acreditar e todo o sono que eu sentia sumiu em questão de segundos. O gostoso estava ali e não havia ninguém por perto pra nós atrapalhar. Era a ocasião perfeita e eu não iria desperdiçar aquela chance.

“Imagina... Você não incomoda...”

O porteiro gatinho se esquivou um pouco, como percebendo o perigo. Desajeitado, fez menção para voltar ao seu posto.

“Mas me diz uma coisa...”, eu não me daria por vencido.

Ele parou e deu meia volta, o rosto sério, obediente.

“Você bebe?”

“Senhor, me desculpe, mas eu não posso...”

“Vou fingir que não ouvi isso e ir lá em casa pegar umas cervejas pra gente. Quer dizer, pra mim.”

“Senhor, eu...”

“Posso te esperar aqui mesmo?”

“Não senhor, não...”

“É melhor do que eu ir até a portaria. Aqui na garagem é mais seguro, né?”

E ele parou por um instante, percebendo que não tinha escapatória.

Corri para o meu andar e peguei as duas garrafas de cerveja do meu pai com toda velocidade e em tempo recorde estava de volta ao estacionamento. Duvidei que ele ainda estivesse lá, mas para minha surpresa lá ele estava, com ar de angustiado.

“Eu tenho que voltar, senhor...”

“Relaxa! Pega, a sua cerveja. Essa, é a minha. Toma rapidinho, que ninguém vai saber.”

Ele não pegou a cerveja e eu fingi não notar abrindo a minha e tomando um gole generoso.

“Eu vou voltar pra portaria”, ele falou estendendo a garrafa que eu tinha dado pra ele.

Fingi decepção e o encarei nos olhos. Ele desviou o olhar.

“Você vai me fazer essa desfeita?” me aproximei bem perto e peguei sua mão. “Eu não acredito.” Pus a mão dele de volta na garrafa e dessa vez ele a segurou.

“Relaxa, vai. Ninguém vai saber. Bebe, só pra relaxar.”

Ele pareceu me ignorar e eu fingi naturalidade bebendo mais ainda da minha cerveja.

Um momento de silêncio constrangedor se seguiu, então eu comecei a ser mais agressivo.

“Você gosta de boquete?”, eu comecei a sugar o gargalo da garrafa devagar, como se fosse um picolé.

“Senhor, eu não...”

Então eu peguei no membro dele. Comecei a acariciar. Ele tentou me afastar, mas eu sei que se ele realmente não quisesse me afastaria com mais força. Persisti alisando mais ainda.

“Para, alguém pode chegar.”

Ignorei e abri o zíper. Ele deu um pulo pra trás, mas minha boca já tinha abocanhado o pau dele.

Rapidamente senti o membro dele crescer na minha língua.

Chupei as bolas dele. Beijei a área pubiana, que tinha uns pelinhos curtos, recém aparados. Passei a língua no pau e voltei a engolir. Cuspia. Chupava e ele continuava imóvel.

“Caralho...”

Tudo era escuro, mas eu podia perceber que ele inclinava a cabeça, em êxtase. Finalmente aquela delícia era minha, aquela noite eu teria ele dentro de mim.

Eu mesmo comecei a ficar excitado e meu coração disparava.

“Assim... Ah! Assim... Isso...”

Os grunhidos eram graves, voz gostosa de macho sendo saciado. Me flagrei sorrindo de satisfação quando pegava um pouco de ar. E então voltava a lambuzar a rola dele de saliva e a minha missão ali era fazer da minha boca o ápice de prazer que ele jamais tinha sentido antes.

Quando eu o masturbava sentia a rola dura, pulsando, como se fosse explodir. Já tinham se passado alguns minutos ali e eu não economizava na chupada. Na escuridão da garagem não dava pra enxergar muita coisa, mas o meu tato sentia um caralho grosso e grande, que entrava na minha boca e empurrava minha garganta.

Ouvi ele falar alguma coisa e olhar pros lados, receoso. Sei que tinha que ser rápido e aproveitar o tesão do momento (principalmente aquele pau duro feito uma rocha) e levantei da minha posição de cócoras. Senti que ele se esquivou, mas num segundo me livrei da cueca e suspendi meu camisão. Empinei minha bunda e dancei no caralho dele.

Ele não segurou na minha cintura, talvez pelo nervosismo, então eu conduzi os movimentos, rebolando e me concentrando ao máximo em provocá-lo.

Até que senti um jato de cuspe escorrer pela entrada da minha bunda e sem cerimônia ele começar a me foder.

A lubrificação não foi suficiente, mas eu me concentrei em relaxar e logo ele estava bombando meu cuzinho com raiva. Eu queria gemer, mas sei que isso o assustaria, então mordi o lábio inferior, aproveitando aquele momento único de prazer.

Ele me comia com força, e ao mesmo tempo com pressa, quando um aluno tenta terminar o exame antes que o horário acabe ou coisa assim. Era excitante esse jeito dele de garoto safado, que não resiste a uma putaria.

Como ele não podia dar tapas, senti as unhas dele se fincando na minha bunda, como um gato que perfura um móvel. Ele era muito bruto, muito macho e eu naquele momento era todo dele. Ficamos nisso por um tempo até que ele fez um movimento brusco, me pegou pelo pulso, sinalizando pra que eu voltasse a minha posição inicial, de cócoras.

Meu cuzinho ainda latejava quando senti a brisa da madrugada ventilar meu rabo e eu todo escancarado feito uma cadela no cio levei leite na cara.

Ele grunhiu mais uma vez, um som de animal selvagem chegando ao orgasmo. Eu não gozei, mas estava tão excitado quanto ele. Meu corpo todo pulsava de tesão.

Pegando a cueca do chão me vesti e abaixei a camisa extra grande. Ele parecia constrangido e o animal selvagem que há momentos antes tinha me comido agora voltara a ser o porteiro novinho, acanhado.

Senti vontade de beijar a boquinha dele, mas sei que mesmo se minha cara não estivesse toda suja de porra ele jamais permitiria tanto.

“Interfona pra mim quando quiser de novo...” virei para ele enquanto cada um seguia seu rumo.

Ele assentiu com a cabeça ajeitando as calças e foi embora o caminho até a portaria de cabeça baixa, tímido.

No banho eu me limpei e quando fui dormir eu sabia que por trás de um garoto acanhado existe uma fera.

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Comentários

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Tesão de conto. E sem contar que vc armou uma situação cheia de dificultades para o desenrolo e conseguiu conduzi-la de forma crível, sem forçações. Muito bom!

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DELÍCIA DE LEITURA. PRATO FEITO, UM PORTEIRO TÍMIDO E UM CONDÔMINO SAFADO.

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